[WIn] Análise Sobre a Discórdia na América Latina (Caso Mexicano)

Day 1,141, 16:09 Published in Brazil South Korea by Isseei


PS: Esse é um dos maiores wall-texts escritos (quase 12 páginas no Word), recomendado fortemente ler por partes/tópicos de tempo em tempo. Definitivamente não colocarei imagens nesse artigo para não prolongar ainda mais a extensão do artigo (ou seria para prolongar o sofrimento dos leitores?).
Esse artigo é um teste de resistência e atenção, desde já parabenizo aos que conseguirem ler integralmente o artigo. Só os fortes sobreviverão a este artigo!! 😛

Nota: De tão grande que é esse artigo que não me atentei corretamente nas correções ortográficas, se houver algum erro me avisem...

Leia também: Análise sobre a PANAM

Resumo:
A América Latina atualmente se encontra quase totalmente retalhada por potências estrangeiras e nativas. As fronteiras políticas nas Américas estão irreconhecíveis e as maiores vítimas certamente são as nações mais fracas, menos populosas e mais vulneráveis.
O eBrasil adquiriu um muito papel importante para esboçar esse cenário não tão belo para os americanos...

A Gênese da Discordia?
Parte da atual situação encontra raízes ainda durante o período em que a Aliança Latino Americana (ALA) estava ativa. A proposta da aliança era justamente fornecer proteção as nações latinas contra supostas invasões estrangeiras.

Durante um breve período a aliança atingiu os objetivos a que se propunha, mas como todos já devem saber, a aliança naufragou, pois as responsabilidades delegadas às duas principais potências da aliança (eBrasil e eArgentina) eram demasiadas e muito além do que estavam dispostas a administrar.

Mesmo após a saída da ALA o eBrasil se dispôs a ajudar aos países latinos, ainda que de forma menos freqüente e menos ativa. Claro que o compromisso firmado (diplomaticamente e militarmente) com as outras nações latinas ficou comprometida em favor da aliança Phoenix, ao qual o eBrasil estava integrada naquela época. Nem por isso, a população brasileira deixou de respeitar e quando possível, de prestar ajuda aos nossos vizinhos, assim como estes o faziam por reciprocidade conosco. A ideologia fraterna de ajudar outros países latinos ainda perdurava...

A verdade é que passamos a ignorar e a nos afastar de países altamente instáveis politicamente (tomados por TOvers e governos populistas), pois não era mais o nosso dever nos intrometermos com questões internas destes países. Estreitamos ainda mais os laços com os países mais estáveis das Américas e a partir destes, fortalecemos o intercâmbio nas relações defensivas e econômicas.

Reviravolta na Diplomacia
No entanto, ao que parece o eBrasil resolveu tomar um novo rumo em sua relações externas.
Ao mesmo tempo em que o eBrasil se ausentava dos conflitos entre as nações latinas, com a eArgentina e eChile invadindo respectivamente eBolívia e ePeru, também pudemos visualizar um aumento da agressividade nas relações externas.

Essa agressividade talvez tenha sido incitada pela posição de marginalidade dentro da Phoenix, ao qual o eBrasil estava inserido (quase que como um membro de segunda categoria), muitas vezes sem voz e sem poder. Ao ignorar as nossas potencialidades, estava claro que era necessária a adoção de uma postura mais firme e enérgica. O abandono da Phoenix foi uma dessas conseqüências.

A inserção de um governo mais pragmático e avesso a ideologia de fraternidade latina, contribuiu para que as relações diplomáticas com outras nações do continente se deteriorassem rapidamente. As exceções foram com a eArgentina, eChile, eParaguai e eUruguai, as nações do Cone Sul, ao qual o governo tem concentrado as suas atenções.

O que percebemos é que o governo brasileiro tem apoiado as nações mais fortes das Américas (eArgentina, eChile e eEUA), talvez com o intuito de fortalecê-las para a formação de uma coalizão no continente, que mais tarde poderia a se formalizar em uma aliança continental. Essa, aliás, foi à premissa para a formação da PANAM.

O interesse de um maior protagonismo dentro de uma nova aliança seduziu as autoridades brasileiras em detrimento da antiga amizade dos povos latinos.
Mas o fato que se intui das atitudes do governo é que como um jogo de estratégia ao qual estamos inseridos, o que conta no final é apenas estarmos do lado vencedor, ou ao menos, do lado predominante.


Apenas um Jogo ou uma Rede Social?
Sim, estamos em um jogo e como tal, o aliado de hoje não significa necessariamente que este não se tornará nosso rival no futuro. Por outro lado, o eRepublik se caracteriza também por ser uma espécie de rede social, onde podemos traçar novas amizades e relações sociais.

Então, se considerarmos o eRepublik essencialmente como um jogo de estratégia, pode se considerar que não estamos errados ao abandonarmos os nossos ex-aliados e a nos aliar a ex-inimigos. É um jogo, onde trapaças, traições e blefes são constantes e quase vitais para se manter vitorioso.

Entretanto para uma rede social isso seria considerado realmente um ato de traição, além de ser um tanto antiético e oportunista ao praticamente vendermos nossos ex-aliados aos nossos “novos” aliados. As amizades em uma rede social são essenciais para construir uma sociedade, assim como na vida real, também devemos respeitar regras sociais e morais.

Na verdade ambos os aspectos fazem parte do jogo, se não houvesse uma destas características não poderíamos identificar o eRepublik como estamos. Cabe apenas ao usuário/jogador ter o bom-senso de dosar essas características.

Resumo: Caso Mexicano
O fato a que este artigo se refere é relacionado aos últimos eventos ocasionados nas discussões nos comentários dos artigos oficiais do governo entre brasileiros, peruanos e mexicanos. Estes dois últimos acusam os brasileiros de não prestar assistência quando as nações destes mais necessitavam, como a invasão do eMéxico pelos eEUA ou com a invasão chilena ao ePeru.

As populações destes respectivos países têm razões em sentir rancor e mágoas contra o governo ou contra a própria população brasileira. Não deve ser nada agradável ter sua nação no eRepublik ser totalmente ocupada por uma força estrangeira. Além de ser um desrespeito a soberania de uma nação, uma ocupação causa em um desgaste nas forças remanescentes e colabora para um desinteresse no jogo cada vez maior, que por sua vez, enfraquece ainda mais os jogadores nativos.

Como opinião própria, me desagrada em muito ver toda a América Latina desta maneira tão dividida e cheia de conflitos (Lutei em favor dos mexicanos contra a invasão americana). Mas também não me agradava os moldes da ALA, em que apesar da aparente união, só havia intrigas e conflitos de interesses. Considero que tudo isso é apenas uma grande conseqüência por não termos progredido com a ALA, a oportunidade foi dada a todas as nações Latinas, mas não soubemos aproveitá-la da forma mais adequada.


A Única Opção? O Tríplice Acordo e a Formação da PANAM
Depois que o eBrasil deixou a Phoenix, alguns apresentaram a possibilidade de re-fundarmos a ALA. Não sejamos tolos em acreditar que o governo repetiria o mesmo erro. Até porque a ALA não seria forte suficiente para se auto-sustentar ou fazer frente à EDEN.
Não havia escolha, para o eBrasil naquele momento, o país se encontrava fragilizado e vulnerável, pois a Phoenix não daria maior respaldo e cobertura ao nosso país depois de a termos abandonado. E a BIA ainda estava com os outros membros ligados a Phoenix...

O tríplice acordo eEspanha-eEUA-eBrasil, resolvia parcialmente o problema das três nações. O acordo firmado entre essas nações acabaria com a guerra hispano-brasileira, que já estava causando uma grande deterioração na economia em ambas as economias. Os eEUA entravam como mediador desse conflito e ao mesmo tempo firmava uma aliança nos bastidores com o eBrasil, formando a PANAM, o que no médio-prazo garantiria aos brasileiros uma proteção contra as forças da EDEN.

A eEspanha com um front a menos e com uma garantia de paz oficial, poderia concentrar as suas forças contra os franceses e ainda por cima realizar um acordo (ou seria uma invasão?) com a eVenezuela, sem o menor interferência (intencional?)brasileira.
[**E os espanhóis se fazem de mocinhos para os mexicanos, quando estes já tentaram invadi-lo no passado e nada fizeram agora para impedir a invasão dos eEUA, quando na verdade eram cúmplices do pacto e pouco fizeram para ajudá-los. E ainda fazem um “acordo” com os venezuelanos para tomar posse de seus recursos com o pretexto de combater as intenções do eBrasil e os TOvers na eColômbia]

Os eEUA como bônus, ao firmar uma aliança com o eBrasil e garantir a sua pacificação e proteção, teve concedido o aval para invadir e conquistar o eMexico. Assim como por sua vez, o eBrasil invadiu e conquistou a ex-aliada americana (que naquele momento estava sob ocupação húngara), a eÁfrica do Sul.

Os eEUA ainda querem que a eIndonésia se integre a PANAM, ainda que esta não esteja tão interessada e que esteja forçando a sua ex-aliada, eAustrália a um acordo aviltante com sua arqui-rival.
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Coloco a seguir duas interpretações, um do pensamento “brasileiro” e outro do pensamento “mexicano”. Apesar de estar mais inclinado com uma das interpretações me esforcei para compreender os dois lados da moeda. De algum modo, os dois lados não deixam de ter alguma razão...
As duas interpretações não refletem necessariamente a opinião deste editor, sendo que foi mais baseada nos comentários do informativo da ABAI , apesar de ainda ter alguma análise mais aprofundado sobre os sentimentos de cada parte...
Bem, se já possui uma opinião própria sobre o tema, acho um tanto inútil ler a interpretação contrária, apesar de que pode esclarecer alguns pontos e argumentos.
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INTERPRETAÇÃO 01: Negando Ajuda aos Mexicanos – Interpretando as Ações do Governo Brasileiro
O que um Típico Brasileiro Pensaria Sobre a Situação? Segundo consta na mídia nacional...
Os argumentos dados pelas autoridades brasileiras é que estávamos impossibilitados de prestar ajuda aos mexicanos, por não termos um fluxo de caixa suficiente (já afetado pelas guerras hispano-brasileiras) para cobrir os custos para conter uma invasão contra os mexicanos, quanto para a invasão da eÁfrica do Sul, que naquele momento era a nossa prioridade.

As atenções tanto do governo quanto da população estavam concentradas contra uma retaliação aos TOvers húngaros na eÁfrica do Sul e possessão dos recursos deste país. Ainda assim, não podemos negar que houve uma substancial ajuda de alguns brasileiros, que não concordavam com a aliança com os eEUA, aos mexicanos.

O presidente Sulejmani ainda alega que os mexicanos começaram a “traição” aos brasileiros, ao apoiar os espanhóis nos conflitos contra o eBrasil. É certo que nem todos os mexicanos lutaram contra nós, ainda assim é um tanto inadmissível que o próprio presidente mexicano tenha entrado na luta contra nós, mesmo que não fosse uma atitude oficial do estado mexicano, os atos de um presidente apenas refletem o caráter de um governo ou até mesmo da posição da sua população, uma vez que este representa os anseios e desejos de seu povo.

Esse é o agradecimento que os mexicanos dão ao povo brasileiro após o governo brasileiro ajudar em favor dos mexicanos nas inúmeras invasões ao território mexicano.

Considerando o estilo de nacionalista e agressivo de governar de Sulejmani, não devemos pensar que este tenha perdoado as ações mexicanas tão facilmente. Logo, deve-se considerar que a aliança com os eEUA, como foi dito, além de ser uma das poucas opções ao eBrasil naquele momento, também foi uma forma de retaliação ao governo mexicano. [**Se os mexicanos tanto querem proteção, porque não o pedem agora aos espanhóis aos quais tanto ajudaram?]

Se os mexicanos esperavam e contavam quase que exclusivamente com a ajuda brasileira em um eventual ataque yanke, estes erraram grosseiramente e ao menos deveriam ser mais cuidadosos e prudentes para evitar mal-entendidos com uma de suas principais aliadas. Não está certo se isso mudaria o cenário final, mas ao menos não daria “motivos” reais para o governo brasileiro negar alguma ajuda aos mesmos.

O eMéxico minimamente deveriam fortalecer a sua população, se se esforçassem para tornar o jogo mais atrativo aos internautas, utilizando e explorando o próprio sentimento anti-americano (a exemplo de que fazem os poloneses contra os alemães). Deste modo é inevitável que ocorressem alguns baby-booms. O eMéxico se tornou muito dependente da proteção alheia, deveria ao menos saber que nem sempre se pode contar com a proteção externa e que nem todos os países vem com bons olhos essa extrema dependência.

Pois se tornou mais freqüente o eBrasil ajudar constantemente o eMéxico do que o contrário. Uma MPP não deve se tornar uma via de mão única, pois não há vantagem alguma em conceder proteção a um país tão dependente. [**Se quiserem proteção ao menos paguem por isso...]

Ao se proteger outros países, os recursos e pessoais empregados são desviados da nação original o que, por conseguinte, torna a nação em questão mais vulnerável. A atual situação não nos permite tal deleite. Pois não se pode mais contar com a ajuda européia como antes.

Porém, como hipótese, o que ocorreria se a PANAM não fosse formada e se a aliança com os eEUA não fosse concretizada? Certamente que estaríamos ainda em conflito com os espanhóis, que ao invés de invadir a eVenezuela, estariam agora em nossos territórios. Provavelmente nem teríamos chegado a invadir a eÁfrica do Sul, uma vez que estaríamos ocupados com os mouros.

Sem muita ajuda da Phoenix, que agora se desintegra, e com a EDEN em nosso quintal, teríamos alguma chance de prestar qualquer ajuda aos mexicanos contra todo o poder dos eEUA? No final estaríamos mais pobres, com a economia em frangalhos, com regiões originais ocupadas e sem recursos. Será que os mexicanos esperavam que fôssemos ao buraco junto com eles?

“A própria ALA demonstrou que estados falidos, sem futuro ou instáveis são apenas um fardo econômico e militar, um peso morto para o povo brasileiro carregar. Porque devemos sacrificar os contribuintes, já não tão satisfeitos com os encargos e impostos, com conflitos entre nações tão pouco significativas?”

Se formos pensar racionalmente a atitude tomada pelo nosso governo foi a mais acertada.



INTERPRETAÇÃO 02: Interpretando o Pensamento e Visão Mexicana
“Breve” Nota do Editor sobre a questão:
“Como foi dito antes, não deve ser nada agradável ter sua nação no eRepublik reduzida a cinzas. Por isso é compreensível que os mexicanos estejam tão irados com a negativa do eBrasil em prestar ajuda, ainda que o sucesso dessa missão fosse um tanto incerta.

A expectativa que eles nutriam, considerando o histórico e a amizade do eMéxico com o eBrasil, era bastante esperada e até sentiam que isso era um verdadeiro compromisso de um país com o outro. A ajuda que prestamos a eles, assim como nos foram prestados por eles causava essa sensação.

O fato é que tal expectativa era tanta com o eBrasil que eles negligenciaram as relações com outras inúmeras nações. Aliás, com todo o poder do eBrasil, como a ajuda contra os espanhóis no passado, comprova isso. Não era necessário firmar mais MPP’s quando a segurança estava praticamente assegurada.

A decepção foi grande ao perceberem que o eBrasil praticamente ignorou aos seus apelos de ajuda. Não compreendiam o que estava errado, aliás, nada fizeram contra o eBrasil, não?
O eBrasil era sua principal fonte de integridade territorial e agora...

A quem mais poderiam confiar a sua segurança? Os eEUA apesar de ainda estar ligado a EDEN, não era considerado um inimigo prioritário para a Phoenix [a própria recusa mexicana em integrar a Phoenix, pelo temor justamente aos eEUA, ainda reverberava na memória da aliança], já a EDEN, ainda nutria um certo ressentimento por esta ter se aliado informalmente ao eBrasil e ter combatido a ocupação espanhola. Não havia muitos aliados poderosos para contar com alguma ajuda. A derrota era dada como certa...”
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Continuando...
E o que um Mexicano Pensaria... Com as informações Dadas pela mídia mexicana...

A culpa desta derrota e ocupação não poderia ser outra senão dos brasileiros. Se houvesse qualquer ação se opondo a invasão dos eEUA por parte dos brasileiros, estes não se arriscariam a uma vitória incerta... E em pensar que os mexicanos praticamente deram seu sangue para ajudar os brasileiros em ocasiões anteriores...

Não houve erros no governo mexicano, muito menos quaisquer negligências da população ou dos congressistas que apenas contavam com a tradicional assistência brasileira... [**O bode expiatório perfeito?]

Qual o motivo de os eEUA atacarem os mexicanos tão repentinamente? Apesar dos americanos constantemente ameaçarem uma invasão, esta ameaças nunca se concretizavam, pois estes sempre tinham gosto em provocar e blefar. Qual seria o motivo de justamente agora os eEUA resolverem atacar o eMéxico...

Teorias conspiratórias a parte, só pode ser por que o eBrasil de um escudo protetor se tornou um traidor e está apoiando os americanos para uma invasão nos territórios mexicanos. Tanto o eBrasil , quanto os eEUA estão realizando guerras covardes contra nações praticamente indefesas , apenas para tomar posse de seus recursos naturais.

Será que os brasileiros não observam que apesar de ser um jogo, também há jogadores que se ressentem por essa inversão de valores? Qual o princípio deste jogo senão ser um ambiente socialmente atrativo? Onde foi parar a amizade que tanto pregavam aos quatro ventos, se esvaíra tão repentinamente? Se os mexicanos erraram, não seria o mais acertado os brasileiros buscarem uma reconciliação pacificamente, evidenciando a postura que causara tal desentendimento, ao invés de fazer uma retaliação? Seria o mínimo que estes devem aos mexicanos...

Quanto a ALA, durante a sua vigência nunca houve potência alguma que se atrevesse a invadir o continente latino americano sem sair ao menos com o seu ego ferido. A ALA apesar dos conflitos internos era perfeitamente funcional. O que causou a sua queda simplesmente foram às atitudes egoístas da eArgentina e eBrasil que não souberam lidar com as suas próprias responsabilidades...É essa atitude egoísta que assim como a ALA, também está afundando a Phoenix e que também afundará a PANAM. Sem um pensamento de grupo, não haverá aliança que resista...

Se houve mexicanos que combateram do lado espanhol nas batalhas entre este e o eBrasil, estes o fizeram apenas por sua própria conta, sem qualquer ligação oficial com o governo mexicano. Mesmo o presidente tem o seu direito de agir como um jogador normal e durante tal período este não se encontrava dentro de seu ofício como representante do país. Muito menos o governo mexicano ou o presidente estavam a incentivar a população para combater em favor dos espanhóis. Até porque a conflito em questão não colocava em risco direto os territórios originais brasileiros...

Se não fossem realmente ajudar os mexicanos, ao menos os brasileiros deveriam deixar clara a sua posição em relação ao conflito e não deixar as autoridades e a população mexicanas na expectativa e esperanças de uma ajuda que nunca viria... Ao menos os mexicanos poderiam se preparar melhor para o embate e até a encontrar uma alternativa ao MPP com o eBrasil. Aliás, qual o motivo de fazerem os mexicanos assinarem uma MPP inútil, gastando o dinheiro do contribuinte mexicano, se os brasileiros não tinham qualquer intenção de prestar qualquer assistência? Se a amizade não existe mais, um pouco de respeito não custa nada...

A única ressalva é que muitos brasileiros tiveram a decência de não lutar a favor dos americanos no conflito. Pois até então o governo brasileiro não explicara de forma convincente o motivo da MPP com os eEUA, que se dava de forma obscura nos bastidores e sem o consentimento da população brasileira...

Se apenas houvesse uma tentativa do eBrasil em ajudar o eMéxico, antes de anunciar seu argumento derrotista que seria inútil combater os eEUA... Além disso, se esse argumento fosse realmente válido, porque o eBrasil prestou ajuda aos alemães, aos russos e etc, quando estava mais do que claro que estes países seriam apagados do mapa?

É de se estranhar no final que a moral e ética do governo brasileiro tenha se degradado tanto, a outrora diplomacia quase pacifista e conciliadora deu lugar a uma diplomacia do “Big Stick”.
Só porque conseguiram um pouco mais de influência e poder o eBrasil tenta exibir sua musculatura.[** preferencialmente contra nações fracas e indefesas. ]
No final os brasileiros estão se igualando os TOvers húngaros, polacos e espanhóis ao qual tanto combateram... Os interesses pessoais são maiores que a amizade?

Qual o motivo de pregarem na mídia a lealdade a nações como Sérvia, Turquia, Macedônia, Estônia, Iran e Montenegro? Conseguirão cumprir com essa lealdade assim como o fizeram com o eMéxico? As alianças firmadas pelo eBrasil só são por conveniência, para depois serem descartadas...

Qual foi o preço que os brasileiros “venderam” os mexicanos? É tão difícil assim ao governo brasileiro admitir que “vendeu” o eMéxico, ou estarão apenas tentando convencer a si mesmos de que nada fizeram de errado? Se a atitude do governo brasileiro é tratar o eRepublik apenas como um jogo de estratégia não é errado admitir que traíram um ex-aliado, apesar de que isso pode causar um certo constrangimento interno e quem sabe, um peso na consciência... Sejam mais claros com as suas próprias atitudes...

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Nota Final
As “interpretações” dadas certamente contêm algumas observações minhas. Mas assim como cada parte tem alguma razão, estas também erraram em outros pontos...

Primeiro de tudo é um tanto deprimente ver a discussão que se sucedeu no informativo da ABAI.
Os mexicanos tem as suas razões em estar descontentes com o eBrasil, mas nem por isso se deve trollar a mídia do governo brasileiro. Por acaso os brasileiros deveriam começar a tirar sarro da atual situação mexicana? Afinal não somos como os húngaros...

Se estes esperam convencer a opinião pública brasileira com os seus argumentos, certamente não estão conseguindo o que se espera. Muitos mexicanos se descontrolam e estão levando a manobra do eBrasil pelo lado pessoal.

Começar com uma generalização desprovida de bom-senso contra todos os brasileiros, nos ofendendo e descriminando de forma generalista, traz apenas mais violência à discussão. Essa verborragia é um tanto improdutiva e não trará o eMéxico de volta a ativa. Assim como dificilmente convencerá o povo ou mesmo o governo brasileiro de seus erros. Lembre-se que nem todos foram favoráveis a invasão dos americanos, começarem a trollar a nossa mídia está apenas convencendo a nossa população do contrário.

Esse é um jogo e se o governo brasileiro errou que se discuta em foro privado. Respeitem ao menos a população brasileira.

Quanto ao governo brasileiro, este certamente deixou a desejar no quesito de prestação de contas à população. Apesar de ser simpático ao presidente e a maioria dos ministros. A desinformação da população com relação às atitudes governamentais deixou muita gente sem ação.

O espírito combativo do presidente Sulejmani certamente só traz mais lenha á fogueira ao incitar o ânimo dos trollers mexicanos e é totalmente improdutivo [Aliás, dois presidentes trollando, ninguém merece...].
O presidente também deveria parar de levar qualquer discussão com alguma opinião contrária a sua pelo lado pessoal. Ameaçar invadir o eMéxico chega a ser risível, só por causa de alguns trollers cuja opinião não representa a totalidade do povo mexicano (não seja generalista também)...[**Não se ofenda Sulejmani! 😛]

Seja se levamos o eRepublik pelo lado emocinal de uma rede social, seja se levamos o eRepublik pelo lado pragmático e racional de um jogo de estratégia, não devemos nos esquecer de respeitar todas as partes. Afinal não queremos uma rede social sem amigos, muito menos um jogo sem oponentes...

Ao povo mexicano minha solidariedade e espero que consigam reconquistar a sua soberania novamente!!!

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