[CPisco v4.0]: Comunicado 2

Day 3,618, 15:58 Published in Portugal Portugal by Governo de ePortugal




"Passei a noite nas estradas entre Nelas, Viseu e Seia. Pude testemunhar o seguinte: não havia bombeiros em aldeias totalmente envoltas em chamas. Não havia rede de telemóvel num raio de centenas de quilómetros. Ninguém conseguia contactar com ninguém, incluindo a polícia e os bombeiros. A polícia dava informações erradas às pessoas, que as poderiam levar à morte.

Os agentes da GNR, com a voz a tremer como crianças assustadas, pediam desculpa por não saberem nada. Completamente desorientados, cortavam estradas onde não era necessário, e permitiam que automobilistas entrassem em vias envoltas pelas chamas. Foi o caos total. O desespero.

A uns 10 quilómetros de Seia, na estrada 231, a polícia deixou-me avançar em direcção a um armazém de pneus a arder à beira da estrada, ao lado de uma bomba de gasolina. Atravessei a massa negra de fumo, entrei num troço de estrada a arder. O asfalto estava em chamas, com vegetação ou outro material combustível incandescente cobrindo toda a faixa de rodagem. Em frente, labaredas colossais erguiam-se no meio do caminho e avançavam na minha direcção, trazidas pelo vento. Se um pneu do carro tivesse rebentado pelo fogo no pavimento, provavelmente não teria conseguido sair dali.

Fiz meia volta, voltei à povoação de Paranhos, onde as pessoas, com as casas, armazéns e carros a arder, esperavam ajuda, em vão. À revelia das indicações que me foram dadas, dirigi-me para Nelas, e consegui chegar a Viseu. Não sei o que aconteceu àquelas pessoas em Paranhos, que ficaram encurraladas entre os vários incêndios. Nos olhos delas, daquela mulher sozinha no seu carro, com os dois cães, daquele homem meio despido, rosto empastado de suor e fuligem, com um balde na mão para tentar salvar a casa e a família, vi total abandono, total impotência, total humilhação.

Como foi possível deixarmos que isto acontecesse outra vez? Como foi possível que, depois de Pedrógão, o país não se tivesse mobilizado, com todos os seus meios, como se se tratasse de uma guerra, de uma verdadeira catástrofe? Talvez por não ter acontecido em Lisboa? Só lá estamos a salvo. Vejam se compreendem: isto não é um fait-divers de Verão. É o fim do mundo."

Paulo Moura - Observador






Isto tudo para dizer que o pessoal não pode esquecer que o eRepublick não passa de um jogo. Um jogo onde alguns jogadores 'investem' dinheiro RL, mas mesmo assim, só e somente um jogo.

Vamos, como comunidade, manter o nível neste jogo. Todos podemos ter, e teremos, maneiras diferentes de jogar mas, nada, repito nada, justifica que os jogadores se insultem ou levantem insinuações uns sobre os outros.

Após um dia de tentativa de golpe de estado, onde o seu promotor foi temporariamente banido por ter, pelo menos, recebido 900kcc do Tesouro Nacional
nada se sabe quanto a quem fez a transferência do mesmo. Se foi o próprio, ou se foi outrém, não se sabe. Uma coisa é certa, foi alguém com conhecimento da pwd da organização, que eu, ingenuamente não alterei aquando da tomada de posse. Não vale a pena andarmos a perguntar quem foi... os admins se o sabem não mo dizem. Fizeram o que lhes competia e recolocaram os 900Kcc na organização. E, no final, isso é que interessa.

Agradecia que os jogadores que participaram na tentativa de golpe não fossem ostracizados. Todos somos poucos para fazer de ePT uma comunidade viva. Não se esqueçam, por exemplo, do Andre3567... ostracizado por participar numa ditadura e, graças a ele e à sua capacidade de organização, ePT tem os bónus que tem! Os 'maus da fita' de hoje podem ser os heróis do amanhã.

Fica esta minha reflexão e este meu apelo.

Pisco Soares