O Caso Kampec-Sparrow

Day 3,524, 11:34 Published in Brazil Norway by Ashavard
clique na imagem para ouvir a música¹







Neste dia 3524, tomo a liberdade de dirigir-me a vocês hoje por um motivo relevante aos interesses políticos nacionais dentro do atual contexto de crise em que estamos inseridos.

Aos que acompanharam as discussões dos últimos dias, tomaram conhecimento dos acontecimentos envolvendo uma proposta feita pelo Comandante da Unidade Militar “Piratas”, Jack Sparrow, exigindo a aniquilação de outro membro da comunidade brasileira.

Em resposta, este jornal, após reflexão, decidiu oferecer a todos vocês uma visão acerca dos problemas que a aceitação de uma proposta tão vil acarretaria para o eBrasil, como podem conferir aqui.

O leitor perceberá que nas seções de comentários, o membro Jack Sparrow não apenas deixou clara a ausência de seus valores e de seu respeito a todo o povo brasileiro, como também, diante de acusações de ter sua conta comprada, ofendeu este jornal ao dizer que repetimos apenas instruções supostamente passadas por Darth Claudio, de cuja existência, enquanto novato, tive conhecimento apenas há pouquíssimos dias.

Este jornal rejeita qualquer autopromoção sobre a imagem e a dignidade de outros jogadores. Porém, em sinal de respeito aos nossos leitores e a todos os brasileiros, exercemos nosso direito de resposta, demonstrando que nosso jornal é independente de qualquer partido, comprometido com a verdade, e que nossas acusações são verdadeiras e podem ser provadas. É o que será feito agora.

Muitos de vocês devem saber que “Sparrow” não é um mero sobrenome ou apelido. Sparrow significa, em inglês, pardal. Uma ave originária do Velho Mundo, mas que, há muito tempo, está difundida pelos quatros cantos do globo terrestre, apesar de não ser uma ave migratória.





Mas, um pardal em especial chegou no nosso ePaís há relativamente pouco tempo e veio de uma terra muito distante, uma terra onde falam uma língua quase impronunciável e totalmente incompreensível para nós, brasileiros, e até para o resto dos países que lhe são vizinhos. Uma terra que foi mãe de grandes músicos, reis, escritores e guerreiros: a Hungria!





É dessa terra que vem a conta comprada pelo usuário que hoje se chama Jack Sparrow. Apesar de ele negar essa acusação, provar que estamos certos é algo muito simples, devido ao próprio descuido do pirata. Aos leitores que estão curiosos: com dois cliques podem começar a comprovar o que dizemos. Os registros do antigo usuário húngaro estão mantidos na conta do Jack Sparrow através, principalmente, dos antigos artigos (que não foram deletados) do jornal que agora é denominado NO MEMORIES.





Reparem que na parte superior da imagem há a indicação do nome do jogador e do jornal. Como é possível constatar, os artigos em húngaro escritos pelo proprietário original da conta continuam salvos na página do jornal do comandante pirata Jack Sparrow, tendo como mais recente artigo "Hol volt, hol nem volt... 3 rész", publicado no dia 3028. Isso nos leva à fácil conclusão de que o sr. Sparrow não possui, nas melhores hipóteses, nem 500 dias de atividade na referida conta.



comentários deixados pelo antigo jogador, em um de seus artigos




Para uma conta estrangeira ingressar em território brasileiro, deve haver uma solicitação de cidadania. No caso em questão, na página 359 da lista de concessões de cidadania, temos o seguinte registro, que nos faz ver o envolvimento de membros que compõem o atual governo ditatorial ilegítimo com grupos de contas compradas:





Mas, afinal, de quem a conta foi comprada? Saber apenas que é de um húngaro seria suficiente para ter em mente a falsidade e a desonra das palavras que foram dita contra este jornal e contra qualquer um que tenha opiniões contrárias ao comandante de unidade militar "Piratas".

Felizmente, ao final de cada artigo, o jogador húngaro deixou assinado seu nome:





Resta, então, a tarefa de saber quem foi Kampec, o que conseguimos graças à grande prestatividade de notáveis jogadores da eHungria², como o ex-Presidente húngaro Nalaja, que nos concedeu informações bastante relevantes:





Também contamos com o caro relato do atual Primeiro-Ministro húngaro, Mitsou:





Em síntese, Kampec foi um militar e político húngaro, bastante respeitado por seus compatriotas. Foi ministro da defesa por várias vezes, em especial durante os três governos de Feherlofia Koppany. Também alcançou o posto de presidente da eHungria.

Desempenhou um papel decisivo durante a era do babyboom húngaro em 2009, no qual jogadores novatos ingressam naquele ePaís e, sob a liderança de Kampec, formaram uma armada organizada que guiou à derrota massiva do Império Romeno, que já era uma das grandes potências do jogo e que, constantemente, ameaçava a existência da eHungria e de muitas outras eNações.


avatar original do perfil de Kampec



Além disso, foi responsável pela grande conquista húngara da região ucraniana da Podolia (então fortaleza do Império Romeno) – localidade estratégica na época, devido aos benefícios de que desfrutava. Em julho de 2009, como presidente, Kampec fez parte da expansão húngara, invadindo e mantendo territórios em três continentes (Europa, Ásia e América do Norte).

O generoso também ex-Presidente, montaigne, nos informa, até onde consegue lembrar, que, depois da série de êxitos, Kampec foi retirado do poder militar durante o período de liderança de Shaok (Julho de 2009). Após algum tempo, Kampec alterou seu nick para "Fulig Jimmy" (um personagem pulp fiction húngaro), Já no ano 2015, Kampec havia reduzido significativamente sua participação no eRepublik, o que culminou, por razões pessoais, na venda de seu perfil. O resto do conto já sabemos.

A fim de encerrar a seção de provas deste artigo, enviamos ao leitor a essa entrevista realizada com Kampec, então ocupante do cargo presidencial. Ao abrirem a página, verão que os nomes "Kampec" e "Neked Kampec" estão destacados com hyperlink nos primeiros parágrafos da matéria. Ao clicar nesses hyperlinks, contemplarão que seus próprios olhos que eles lhes redireciona, respectivamente, ao perfil de Jack Sparrow e ao seu jornal NO MEMORIES, eliminando qualquer dúvida a respeito da venda de contas.

Para que fique claro e sem equívocos: não temos a menor antipatia ou objeção contra usuários que compram contas de antigos jogadores, tampouco contra quem investe dinheiro real aqui. O jogo é para todos, e a forma como você decide ingressar nele é seu problema particular. Porém, a partir do momento em que o jogador, por problemas pessoais, decide retirar de todos os demais as possibilidades de interação disponíveis – e, principalmente, sem mérito próprio para fazer isso –, então temos um problema comum (mas sempre in-game) a todos. E, não menos importante, honrem o passado de suas contas. Nelas há esforço alheio de anos.

Nas nossas investigações e nas entrevistas com vários personagens importantes da história da eHungria ainda ativos, soubemos da existência de canais de comunicação nos quais é possível negociar contas de jogadores altamente experientes por mais ou menos 300 dólares americanos. Assim como encontramos muitas outras provas acerca de contas compradas que hoje estão no eBrasil, originárias da eRússia e eSérvia.

O que o Caso Kampec-Sparrow traz a nós não se resume à exposição da mentira e da traição. Ele também nos aponta uma verdade que deve ser tomada junto a todos aqueles que se levantam contra a injustiça no eRepublik. Na entrevista que destacamos aqui como prova, ao ser perguntado sobre o segredo de suas notáveis vitórias, Kampec responde que a razão disso é a disposição do seu povo.

Que os feitos e as palavras do antigo líder húngaro consigam inspirar a restauração dos princípios de união e de companheirismo entre todos no eBrasil, para que, mais uma vez, possamos tornar a ser um grande e respeitado povo entre todas as eNações.








Atenciosamente aos caríssimos leitores,

Ereschkigal.













¹O título original da obra musical é Román népi táncok, composta pelo notório músico húngaro Béla Bartók, nascido em 25 de março de 1881, em Nagyszentmiklós.
²Todas as entrevistas foram divulgadas com a expressa autorização dos respectivos contatados, sem qualquer envolvimento com assuntos políticos internos no eBrasil.