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Day 1,259, 12:01 Published in Portugal Portugal by Mighell

Olá.

Estava na dúvida se escrevia este artigo, porque como congressista já dei a minha opinião (‘quotei-a’, vá..) e porque o Julio que não deixa de ser um duro, antecipou-se em alguns pontos no seu artigo com os quais concordo a 103%.

Mas como queria mandar mais umas patacoadas, deixo aqui o que penso sobre o assunto:

1 – Na minha opinião, não concordo com o financiamento do Estado a instituições privadas nos moldes actuais e apenas abriria raras excepções.

1.1 – Em casos de ataque ao nosso território seriam disponibilizadas verbas e bens para os exércitos ajudarem na defesa do país.

1.2 – Em batalhas importantes a nível nacional ou no âmbito das alianças, o exército que mais se destacasse poderia receber um bónus como incentivo para que todos dessem o máximo e seguissem correctamente as ordens.


2 – Ainda assim, caso se decidisse pela continuação do financiamento a estas entidades, não me parece apropriado que caiba ao Congresso o poder para as financiar.

2.1 – Aproximadamente ¾ dos congressistas pertencem a uma das forças militares privadas, o que poderia implicar promiscuidade entre o poder militar e político se fossem eles a ficar com a faca e o queijo na mão neste tipo de decisões.

2.2 – Do Congresso espera-se a aprovação (ou não) de um Orçamento de Estado para o mês em questão, deixando para o governo as medidas a serem tomadas com o dinheiro disponível, pois é para isso que eles são eleitos e julgados.


3 – Tanto para o acumular de stock por parte do governo como para a sanidade das contas, penso que a auto-sustentação dos exércitos privados, excepto nos pontos que referi acima, deveria ser a solução.

3.1 – Depois do que se passou e tendo ou não a mesma equipa governamental na próxima legislatura, deveria ser encontrado por parte de cada força militar e do próprio governo um porta-voz dentro do seu grupo, que não tenha um feitio ou um passado que impossibilite a importante comunicação entre estas entidades.

3.2 – Se algum dos exércitos não tiver capacidade monetária ou em géneros para sustentar um ‘x’ número de soldados, deveria pensar em se reestruturar, perdendo alguns membros, mas não ficando dependente do Estado nem pondo em causa as suas missões.


Em relação ao atrito em questão, ajudava se o VR se retratasse da forma como faltou ao respeito para com o Presidente (que me parece ter tanta ou mais legitimidade que o MOD para se inteirar das acções de uma força que ele ajuda a sustentar) e que este (Nuno Vieira) não agisse de forma radical como se o que sucedeu fosse a opinião geral de todos os Havoc’s.

Adeus