O CONGRESSO, O EXECUTIVO, AS MUs E OS DITADORES

Day 2,775, 13:13 Published in Brazil Portugal by iTHOR

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Não tenho como ficar alheio aos últimos acontecimentos internos no eBrasil. Após um longo período de estabilidade interna, ou pelo menos de aparente estabilidade interna , parece que teremos um novo episódio de guerra declarada.

Com a implantação da Ditadura pelos administradores do jogo, era de se esperar que, além dos perigos de um ataque externo (tentativa de TO) também poderíamos passar por acontecimentos que prejudicassem a estabilidade interna.

Sempre tivemos um ambiente político bastante tenso no Brasil, com rivalidades históricas e muitas vezes pessoais sendo levadas para o Congresso ou para o relacionamento entre Congresso e Executivo.

Também não é de ontem que as cidadanias se tornaram focos de brigas internas, ou alguém já esqueceu da tentativa de TO no ODIN, das cidadanias para portugueses concedidas pelo Thunder e das vendas de cidadanias por parte de congressistas?

Mas vamos lá, como é sabido por todos, desde a implantação da Ditadura, nossa estabilidade interna mantida pelas Mus e parcialmente pelos partidos políticos proporcionou o golpe de estado (Ditadura) ingame para assegurar o Brasil perante um ataque externo.

O CP eleito vem se tornando Ditador e o Congresso, mesmo não tendo nenhum poder ingame continuou sendo eleito e cumprindo (ou quase) seu papel de legislador e fiscalizador do executivo offgame, com regras estabelecidas no fórum ErepublikBR.

Essa é uma discussão antiga e vejo alguns players mudarem de opinião de acordo com a conveniência, algumas vezes favoráveis e outras vezes desfavoráveis ao respeito das regras de convívio social offgame (influenciando as atividades ingame).

Pois bem, com toda essa polêmica referente a CS do jogador COMKAR (paquistanês), parece que os ânimos se acirraram a tal ponto entre Congresso off-game e Executivo que o CP eleito e atual Ditador Vigonçalves resolveu a partir de ontem ignorar qualquer demanda tomada pelo Congresso e assumiu apenas sua posição de CP eleito e Ditador ingame, com amplo apoio das Mus, principalmente a CAT HUE e a FC (as duas mais fortes do País).

Bem, vou a minha opinião sobre os fatos:

Creio que o Congresso (e por consequência os partidos políticos), muitas vezes influenciado por mudanças da própria administração do jogo (votos em lista, inclusão da Ditadura, etc), foi perdendo cada vez mais espaço nas decisões políticas de um País.

Os partidos brasileiros em particular (e por consequência o Congresso), demoraram a perceber que hoje o maior poder de influência e das decisões no jogo passa diretamente pelo poder militar interno dos países, liderados pelas MUs.

Com isso vemos listas de congressistas e líderes políticos sem qualquer influência e nem conhecimento do módulo militar, algo completamente irreal para os dias atuais.

Vejam bem, a adição da Ditadura tira o poder ingame dos Congressistas e, no convívio do “congresso de mentira” do fórum, poucos Congressistas têm capacidade de dialogar com propriedade sobre os principais problemas, pois não têm conhecimento e muito menos poder no módulo militar, principal módulo que movimento o jogo, os países e as suas relações diplomáticas (desde MPPs até cidadanias).

Isso provoca um constante atrito com o Executivo, que normalmente é formado por players que vivenciam e conhecem mais sobre a atual mecânica militar do jogo. Somado as antigas rivalidades pessoais ainda existentes em nossa comunidade, esses atritos se tornaram uma bomba relógio que aparentemente acaba de explodir, tendo como ponto culminante a CS do jogador paquistanês e a consequente negativa do CP/Ditador em ouvir o Congresso a partir de agora.

Quanto ao executivo, em especial o atual Governo Vigon, entendo que ele esteja cercado de jogadores experientes no módulo militar, que a dificuldade em lidar com o Congresso tem sido grande desde o primeiro dia dos seus 3 mandatos consecutivos, o próprio causador da briga, a CS do jogador paquistanês é ridícula, pois o Congresso não deveria negá-la, porém considero extremamente GRAVE a atitude tomada recentemente.

Ignorar o Congresso e as Leis e regras de convívio determinadas pela comunidade offgame é abrir um precedente que pode tornar o País o mesmo caos de um passado não tão distante. Essa atitude me surpreendeu, principalmente se tratando do Vigon, player que sempre defendeu a manutenção e o respeito às regras de convívio estabelecidas no fórum, especialmente durante a crise interna que vivenciamos em 2012-2013.

Acredito que este governo, apoiado pelas maiores Mus do eBR e detentor do domínio do dano militar do mesmo, não vai ignorar as demandas da comunidade e não vai desrespeitar a maior parte das regras estabelecidas pela comunidade.
Até porque hoje as MUs que dão sustentação ao governo têm um bom convívio entre si.

Mas e os próximos governos? Quem garante que o poder ditatorial de um CP não vai subir a cabeça e, sem congresso para fiscalizar e fazer cumprir a legislação, ele ignore com seu grupo os interesses da comunidade sem ter que prestar contas a ninguém?

Quem garante que, caso ocorra uma mudança diplomática significativa ou uma simples briga de whatsapp, as MUs brasileiras entrem em atrito novamente (sim, já ocorreu algumas vezes e não faz tanto tempo assim) e voltemos ao caos, com descumprimento do respeito ao fórum, as Leis, as regras de bom convívio social, baseado PRINCIPALMENTE NUMA ATITUDE TOMADA PELO ATUAL GOVERNO, num momento de estabilidade militar do País?

Considero a atual medida do governo o primeiro passo para nossa comunidade voltar a auto-destruição.

Vocês vão dizer que se alguém pirar o cabeção como ditador vai poder fazer isso igual, mesmo sem o precedente atual.

Mas aí eu digo:

Por que abrimos esse precedente? Não seria o atual governo executivo, formado por jogadores experientes e com histórico de bons ofícios ao País o primeiro a ter que zelar pela manutenção na democracia do mesmo?

Senhores, precisamos manter o ambiente democrático, precisamos ter o Congresso ativo, manter a estabilidade política e lutar contra outras nações, não entre nós mesmos.

Senhores Congressistas, não há mais como ignorar o módulo militar no jogo, todos os jogadores precisam conhecer minimamente o mesmo e atuarem nele. Os partidos políticos precisam esquecer o ranço político e preparar melhor os seus partidários para o trabalho no congresso e também para o executivo.

Destruirmos a democracia no Brasil e iniciar uma guerra interna é o que pode acontecer de pior na nossa comunidade. Não podemos cometer os mesmos erros do passado.

Peço que reflitam e comentem.

Sds,

AngelluS.




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