[MdE] Votação: Folclore no eRepublik

Day 3,203, 13:40 Published in Brazil Brazil by Ministerio da Educacao



eBrasil, 27 de Agosto de 2016, dia 3201 do Novo Mundo


Saudações caros eBrasileiros,

Hoje o Ministério da Educação vem tornar pública a votação do nosso concurso de agosto, o "Folclore no eRepublik". Houve mais inscrições do que a competição do mês anterior, Concurso de Férias, já que desta vez foram enviadas mais histórias para a competição.


Foram enviadas 7 histórias de folclore para a competição. E serão dados 3 prêmios. A votação deverá definir quem serão os vencedores do concurso.

Vale lembrar que todos os competidores autorizaram ter seus nomes divulgados durante a etapa de votação.
As histórias seguirão a ordem em que foram enviadas.


HISTORIA 1

A Porca dos Sete leitões

Na minha cidade, onde fui criado, uma das lendas é da Porca dos Sete Leitões. Ela corre atrás de homem casado que fica andando pela rua até muito tarde da noite. A porca teria surgido quando uma mulher abortou sete filhos e os enterrou sem serem batizados. Hoje, conforme a lenda, eles saem atrás dela andando pelas ruas da cidade.

Autor: Sr.Lacerda


HISTORIA 2

O homem do chapéu branco

No início do século XX, mais precisamente no ano de 1907, ocorreu um fato que mudou de vez a vida da cidade de Itacoatiara, no Amazonas. Era noite de baile na Gafieira Elite, a casa de dança mais frequentada da cidade e portanto todos esperavam a semana inteira por esta noite.

Fernanda, filha do prefeito, era uma das "estrelas" da festa, uma linda morena de 19 anos, solteira, que inspirava os mais profundos suspiros dos homens mais importantes da região. Era sem dúvidas, a mulher mais cobiçada da cidade, pois além de sua beleza e a confortável situação financeira de seu pai, Fernanda era também exímia dançarina de salão. Ser seu par era considerado uma enorme honra e feito na cidade.

E esta noite estava sendo mais uma noite comum para ela, com pretendentes disputando qualquer minuto de sua atenção, para se exibirem na esperança de que ela os escolhessem. Tão normal era isso que ela nem percebeu quando adentrou o salão um rapaz alto, vestido num belo terno branco com suaves riscas de giz cinza, elegantemente completado com um chapéu que lhe dava um ar misterioso. Aliás foi pelo modo que ele usava esse chapéu que fez Fernanda finalmente notar-lhe.

Tinha uma certa malandragem naquele rapaz desconhecido que lhe atraía. Passou então a fitá-lo disfarçadamente, e passou a reparar no seu modo de dançar. A segurança com que ele pegava a cintura da companheira, como a sustentava com força quando ela se jogava em seus braços, a delicadeza dos movimentos com a perna... Definitivamente ela desejava dançar com ele.

Ele também a percebeu, e no intervalo de uma música pra outra, lançou-se em direção a ela. Fernanda ficou tensa, suas bochechas começaram a ruborizar-se, mas ela não poderia demonstrar aquela fraqueza, afinal a mulher mais desejada da cidade não poderia ser conquistada tão fácil por um forasteiro... Decidiu então que negaria qualquer pedido de dança que ele o fizesse, porém ao chegar perto dela, ele simplesmente a ignorou e convidou uma mulher que estava ao seu lado.

Esta atitude deixou Fernanda completamente irritada, e foi então que ela puxou o primeiro idiota sem graça que tentava se exibir pra ela e começou a dançar próximo ao homem do chapéu branco. Achando que o enciumara, Fernanda acabou por dar um tiro que saiu pela culatra, pois mal sabia que estava na verdade fazendo exatamente tudo o que o homem do chapeu branco queria.

Após terminar a dança, como ela previa (e ele também), ele a puxou pelo braço sem pedir pra dançar, abraçou-lhe a cintura e ambos começaram uma das performances mais maravilhosas que aquela gafieira já teve. Todos os olhavam dançando, e eles o faziam com tamanha sintonia que parecia ensaiado, mas como Fernanda sabia que não era ensaiado, pensou que talvez finalmente tivesse encontrado o homem de sua vida.

Dançaram não apenas uma ou duas músicas. Dançaram o suficiente para todos os homens do recinto saber que perderam mais uma chance de cortejar a linda filha do prefeito. Todos voltaram aos seus mundos e Fernanda e o homem de branco pouco a pouco sairam de foco. O homem de branco lhe ofereceu uma bebida e ela aceitou. Foram para o balcão, ele pegou duas cervejas e deu uma pra ela. Fernanda não conseguia tirar os olhos do rapaz, embora não conseguisse ver seu rosto direito, por causa do chapéu.

Tudo isso contribuia pra aumentar sua curiosidade, ela tinha que descobrir mais sobre o rapaz misterioso por quem já estava quase apaixonada sem sequer conhecer. Ele a convidou para dar uma volta após a festa, para se conhecerem melhor. Fernanda sabia que sendo filha do prefeito não seria fácil sair despercebida, mas a vontade era maior que o medo, e ela aceitou.

Combinaram que ela sairia primeiro quando tivesse oportunidade, alegando estar passando mal e ele a seguiria e a encontraria um pouco mais a frente, longe dos olhares curiosos. Foram caminhando e conversando, e tudo que o homem falava lhe parecia maravilhoso, a ponto de Fernanda sequer se lembrar de perguntar o nome dele.

Quando perceberam, estavam sozinhos, às margens do Rio Amazonas. Se beijaram apaixonadamente e aquele beijo para Fernanda parecia a coisa mais maravilhosa que experimentara em toda sua vida. Era como se a dominasse por inteira e tirasse sua consciência. Aquele beijo foi também a última coisa que se lembra naquela noite...

Quando acordou ela estava sozinha, deitada ao pé de uma árvore e percebeu que o homem de branco havia sumido. Procurou por ele e achou suas roupas na beira do rio, pensou que ele poderia estar tomando banho em algum lugar próximo. Esperou por ele por mais uma hora, sem sucesso, até que decidiu voltar para casa.

Foi quando lhe ocorreu uma estranha imagem na cabeça, como se fosse uma lembrança de um homem se transformando em peixe, mais precisamente em um boto cor de rosa, e entrando no rio. Essa imagem era tão absurda que parecia até sonho, mas ao mesmo tempo era forte demais, como se fosse real.

Coincidentemente (ou não), Fernanda inexplicavelmente descobriu 3 meses após esse episódio, que estava grávida. Os mais antigos das cidades ribeirinhas do Rio Amazonas afirmam que Fernanda não foi o único caso parecido que aconteceu na mesma época. Até hoje em dia pessoas afirmam ter engravidado do boto cor de rosa, o sedutor do Rio Amazonas.

Autor: BetoSong


HISTORIA 3

A Lenda do Caboclo D'água

Há muito tempo atras quando meu avô ainda era vivo, eu adorava ouvir suas historias sobre o rio São Francisco. Morávamos em uma cidadezinha as margens do rio, no interior das Minas Gerais, e na época do inverno, a noite, era um período de muitas chuvas, então quando ele ia nos visitar a noite, sempre gostava de contar historias pra nos fazer dormir, quando a luz ia embora as 22 horas, pois naquela época, a luz era a motor.

Conta meu avo que num dia de festa da cidade, já de madrugada, apareceu um rapaz muito garboso, vestido de linho branco, com chapéu panamá. Dançou a noite toda encantando todas as garotas da festa.

No final da noite, uma foi escolhida e foi com ele ate a beira do rio, entrando dentro d'água e sumindo, nunca mais sendo vista. Dizem que o homem é o caboclo d'água, que surge do rio e desaparece levando suas vitimas, para sempre, para o fundo do rio. Ninguém nunca conseguiu pegar o homem, o dito caboclo d'água.

Autor: edrauddrahcir


HISTORIA 4

Há quinze ou vinte anos atrás, fiquei sozinho em casa com minha irmã mais velha. Eu ainda era bem pequeno, meus pais tinham saído para uma festa, e ficamos assistindo televisão até a madrugada.

Então, enquanto assistíamos TV na sala, algumas telhas da casa começaram a se mexer, como se um animal andasse sobre o telhado. Nada anormal até ai. Como morávamos em uma cidade pequena, do interior, em uma casa com quintal e rodeada por terrenos baldios, gatos namorando no telhado era algo comum.

No entanto, o barulho continuou aumentando, e em segundos, dezenas de telhas estavam sendo remexidas, sem qualquer barulho de animal. Desesperada, talvez pensando em um assalto, minha irmã me puxou da sala, e corremos para a cozinha, mas até ali ainda era algo normal.

Um dos nossos vizinhos tinha começado uma criação caseira de galinhas d’angola, não fazia muito tempo, e as galinhas já haviam criado alguma confusão na vizinhança, subindo em telhados e quebrando telhas. Assim, chegando na cozinha, o barulho diminuiu, até que finalmente cessou e tudo parecia voltar ao normal, mas logo tudo recomeçou.

Agora, a porta e a janela da cozinha também começaram a bater, como se tentassem invadir a casa, e por serem de madeira, não foi possível ver o que havia do outro lado. Algumas telhas também caíam e quebravam, e o barulho no telhado havia voltado com volume máximo.

Eu corri com uma cadeira para pôr na porta, talvez tentando impedir alguém de entrar, mas minha irmã me arrastou para o quarto, aos prantos, mas após alguns instantes trancados no quarto, o barulho simplesmente acabou.

Depois de um tempo, ainda em alerta, fomos para a cozinha, colocamos panelas na frente da porta da cozinha e da porta da sala, e voltamos para o quarto, até nossos pais finalmente voltarem.

Autor: Munganga


HISTORIA 5

Existe um bairro na cidade onde moro que chama-se Cruz das Armas, um bairro antigo, onde reside cerca de 25 mil habitantes. Existe um mistério sobre o nome do bairro, uns dizem que é por causa das guerras entre as capitanias da Paraíba e Pernambuco, dizem que em frente ao cemitério que tem no bairro as duas capitanias cruzaram as armas em uma grande e sangrenta batalha, já outros falam que é por causa de alguns espíritos que eram vistos por soldados.

Aquele bairro onde existe esse cemitério, primeiro teve o nome de Cruz das Almas e depois passou a ser Cruz das Armas. Uma história que um dia foi real e hoje carregamos essas histórias ou lendas, vividas ou não, mas que até hoje é um mistério para os moradores daquele bairro. Ainda existem pessoas que dizem ver espíritos nas imediações do cemitério.

Autor: magdom


HISTORIA 6

Titulo: A lenda da Mandioca ou Macaxeira
Obs: ( para alegrar o povo que gosta de mandioca kk )

Existem muitas histórias, lendas e mitos na região onde eu moro que é no Amazonas. Vou selecionar algumas que meus avós e tios sempre contavam quando eu era criança e que eu usava nos trabalhos na epoca de escola.

Na minha região há muitas tribos indígenas e tem as lendas deles. Uma delas conta que a filha de um cacique ficou grávida e quando o cacique soube ficou muito triste, pois seu maior sonho era que a filha se casasse com um forte e ilustre guerreiro. Sabe né, pro indígena não importa a beleza e sim a força para poder suprir as necessidade da tribo.

A moça era virgem mas como engravida virgem?? A noite o cacique sonhou que um homem branco aparecia a sua frente e dizia para que ele não ficasse triste, pois sua filha não o havia enganado e que ela continuava sendo pura.(não sei não, acho que esse homem branco traçou a moça kkk só acho lol). A partir deste dia, o cacique voltou a ser alegre e a tratar bem sua filha.

E se passaram os dias e a índia deu a luz a uma linda menina de pele muito branca e delicada, que recebeu o nome de Mani .Mani era uma criança muito inteligente e alegre, sendo muito querida por todos da tribo. Uma cunhã linda, comia pouco e pouco bebia.

E Mani foi crescendo e se tornou bonita e esperta e um dia ela não acordou cedo como de costume. Sua mãe foi acordá-la e a encontrou morta. A índia desesperada resolveu enterrá-la dentro da maloca (casa dos índios). Todos os dias as lagrimas de sua mãe regava a cova de Mani.

Um dia, quando a mãe de Mani foi ver a maloca, percebeu que uma bela planta havia nascido naquele local. Era uma planta totalmente diferente das demais e desconhecida de todos os índios da floresta.

A mãe de Mani começou a cuidar desta plantinha com todo carinho, a plantinha desconhecida crescia depressa, poucas luas se passaram e ela estava alta, com um caule forte que até fazia a terra rachar ao redor. A índia imaginou que sua filha estava voltando à vida e, cheia de esperanças, começou a cavar a terra encontrando umas raízes grossas e morenas, quase da cor dos curumins (nome que dão aos indiozinhos), mas, sob a casquinha marrom, lá estava a polpa branquinha, quase da cor de Mani.

Essa raiz veio a tornar-se o alimento principal de todas as tribos indígenas. Em sua homenagem deram o nome de MANDIOCA, que quer dizer Casa de Mani.

Autor: fabiofulampeiro


HISTORIA 7

Vim trazer outra lenda local, essa é mais curtinha e aconteceu em 2002. Dizem as más línguas que nesse ano, no seu comecinho, um pescador tinha ido pescar no meio do rio Solimões, e ali, por volta de meio dia, um sol dos infernos, porque é assim aqui onde eu moro, é tão quente aqui que quando a gente passa pelo pé de coco escuta um borbulhado, isso é o som da água de coco fervendo de tão quente que é kkk...

Voltando a historia nesse momento o pescador pega com seu caniço (vara de pesca feita de bambum) um Bodo (Peixe feio p/ caramba kk tipico da região) e ele olha pro peixe e o peixe olha pra ele e fica um silencio repentino e num susto parece que o peixe fica possuído e começa a falar com o pescador e falando que nesse ano iria passar 5 meses sem chuva e que os rios iriam secar.

Rapaz dizem que o pescador se borro todo, e logo jogou o peixe pra longe e ligou seu rabetinha (barco a motor) e voltou para as margens para tomar umas pingas de tão nervoso kkk...
Bom só sei né que o maldito do bodo tava certo e não é que ficou vários meses sem chover e os rios quase secaram.

Autor: fabiofulampeiro



Deixem nos comentários o voto de vocês, informando qual a história mais interessante. Os votos serão aceitos até o dia 31 de agosto.

O Ministério da Educação deseja boa sorte aos participantes.



Não deixem de deixar sua sugestão, comentário ou crítica nos comentários abaixo.O Ministério da Educação agradece a leitura e deseja a todos do governo um ótimo trabalho!