[Análise] O que é ser um Militar? FAP/MUs

Day 1,683, 06:47 Published in Portugal Brazil by Toboco

Por favor, ajude um jornalista a ser feliz VOTE neste artigo e ASSINE este jornal.

Dear foreign friends, Please help a journalist to be happy VOTE in this article and SUBSCRIBE this newspaper. Its only a minute.

_____________________________________________________________________________________________________
E quando ele se põe em marcha, a sua esquerda vai a coragem, à sua direita a disciplina. Seu nome é SACRIFÍCIO. Isso, em resumo, é ser um militar!

Muitos dos últimos artigos vêm comentando e analisando a situação das Forças Armadas Portuguesas (FAP) e das Military Units (MUs) existentes em Portugal, bem como a ação de alguns jogadores em determinadas batalhas. Baseado, principalmente, no artigo de Mikhail que fala da hipocrisia do ultranacionalismo[/url] e das sempre relevantes informações trazidas pelo jornal The Clow de Bitorino. Isso me levou a escrever de novo a respeito de algo simples, mas que poucos parecem entender. O que é ser um militar?



No Brasil já exerci todas as funções governamentais e legislativas possíveis, ou quase todas. Quero trazer a Portugal um tema que já foi abordado por mim há anos atrás, mas que nunca está desatualizado. Acho que foi na transição da V1, não lembro direito. Mas as Forças Armadas Brasileiras (época que não existiam as MUs) sofriam com “soldados” dispersos e, obviamente, com a falta de organização e disciplina. Além disso, o Brasil vivia mal das pernas (estávamos quase sem dinheiro, por motivos que não vem ao caso lembrar).

Era necessário rever o conceito de patriotismo e, principalmente, do que é ser um militar. Ser militar é fazer sacrifícios, é ter coragem e disciplina e respeitar as ordens. Se você pretende ser um militar deve ter em mente isso. Caso contrário, vá fazer política, ter carreira jornalística ou então ser um empresário de sucesso. Ou, ainda, vá jogar Fazendinha ou qualquer outro jogo que não necessite de cooperação.

Enfrentávamos fronts difíceis com Peru (na época colônia da Polônia) e Espanha. Não tínhamos dinheiro para pagar adequadamente qualquer soldado que seja. Trabalhavam em troco de comida e armas. E mesmo assim, alguns sabidões teimavam em lutar contra as ordens ou então em nem lutar e – o que era pior – ficar com o pouco de recurso que mandávamos. Eu era MoFa e ajudava no Exército na época e, obviamente, participava das decisões secretas do Quartel General (QG).

As decisões de QG são, muitas vezes, secretas. Quase todas elas. Elas se baseiam em estratégia e não é adequado que “se abra” isso a toda a nação, para que a “ação surpresa” tenha efeito. Nem sempre dão certo, obviamente, mas procura-se fazer o que é melhor ao país e a Aliança. O QG muitas vezes é muito questionado – e faz parte do show – mas é preciso, se fores um soldado RESPEITAR AS ORDENS e muitas vezes, as ordens podem ser lutar por outro aliado e, em alguns casos, até lutar pelo inimigo. Faz parte da estratégia.



Tínhamos quase 300 soldados na FAB, mas eram poucas dezenas que cumpriam as ordens. Faltava, em resumo, disciplina. Tomamos uma decisão, na época radical e difícil, expulsar todos os que não cumpriam ordens. Na época muitos FMs (patentes mais altas) foram expulsos do exército. Muitos jogadores cuja produção era alta – havia também força de produção – também saíram. Foi um Deus nos acuda, uma chuva de críticas e abordagens, mas era necessário retomar a disciplina, para retomarmos o RESPEITO. Claro que em curtíssimo prazo os danos caíram significativamente e os críticos de plantão caíram em cima da gente. Mas a médio e longo prazo conseguimos produzir o efeito necessário. Os danos passaram a ser meticulosamente organizados e sistemáticos. Houve uma chuva de pedidos para ingressar no Exército, pois ele dava ORGULHO À NAÇÃO e, com a reforma, pudemos ajudar mais os soldados, inclusive com planos de patente militar, o país e os aliados.

Pensa que isso foi fácil? Quantas vezes muitos de nós soldados não tivemos o que comer, com o que lutar. Mas estávamos ai. Estávamos no sacrifício, fazendo a nossa parte....pela nossa PÁTRIA.




Veja o vídeo motivacional aqui

FAP....MUs...CIVIS

Quem faz parte das FAP e das MUs, no meu ver, devem ter consciência de que...devem ter DISCIPLINA e fazer SACRIFÍCIOS.

As FAP tem uma inteligência, que, em tese é subordinada ao Presidente. Ela tem – ou deveria ter – suas regras. Sei que passa por um momento delicado e de transição – que é a separação por divisões, entre outros. Sei também que houve um enxugamento extremamente necessário. Sei ainda que muitos criticam, mas poucos se dispõem a ajudar na hora do “pega pra capar”. As FAP são e devem ser o orgulho nacional pois nos momentos em que talvez muitos não acreditam, elas tem que estar presente.



Entendendo minhas limitações e minha disponibilidades optei por uma MU que condizia com minha realidade atual. Fui convidado e aceito, mas ela tem suas regras próprias. Temos que ter disciplina – cada um com cada regra de MU. As unidades militares, via de regra, não fazem parte do Exército – podem e devem ajudar o país, na minha visão particular. É, portanto, uma forma de qualquer cidadão escolher algo que talvez seja mais flexível as suas ambições.

O que muitos países, principalmente de pequeno porte, tem criado são as Forças Civis. Elas servem para aqueles jogadores que não são aceitos ou não querem participar das MUs e para aqueles que não querem se submeter ao sacrifício e a disciplina do Exército regular, mas que necessitam de melhoramento. São subordinados ao Governo, mas sem muitas regras. Servem, basicamente, para melhorar as patentes militares, para ter uma “missão in game”, para ganhar bônus (barras) e são, eventualmente, convocadas, sem muito compromisso, para ajudar o exército nos combates prioritários. São importantes também porque um dia esse jogador poderá querer fazer parte do exército ou de uma MU.

No Brasil, na época de reestruturação, criamos a ESCOLA MILITAR. Parece piada, mas o que ensinávamos era basicamente, DISCIPLINA, RESPEITO, SACRIFÍCIO e PATRIOTISMO. Algumas aulas teóricas e, depois, aula prática, com participação em batalhas em horários pré determinados e publicação de danos de soldados. Aliás esse é outro ponto importante. Os soldados gostam de ver sua atuação e seus danos publicados. Isso ajuda na manutenção do soldado e, principalmente, do jogador no jogo.