[ANÁLISE] Cenário e resultados da eleição a CP

Day 4,308, 15:35 Published in Brazil Brazil by Democratas

No último dia 05, passamos por mais um exercício de cidadania: a eleição a CP, que garantiu vitória ao candidato Nino Stradivarius Victorius II. Parabenizo-o pela eleição e desejo sorte.



Vamos ao que interessa.

FATOS

Nino Stradivarius Victorius II, do NERD, ganhou com uma larga vantagem dos adversários, com 111 votos. A candidatura de Nino teve apoio de 4 partidos: PIB, MPB e PMB. A candidatura teve 70 votos a mais que o do segundo colocado. Teve 56,06% dos votos.

Tuniquiho do Arrebol, do PERSONA, ficou em segundo lugar, com 41 votos, apoiado por dois partidos: ARENA e Trabalhismo Democrático bem atrás da primeira colocação. Teve 20,71% dos votos.

Web Carioca, do Partido Socialista, garantiu o terceiro lugar, com 18 votos. Não teve apoio de outros partidos, portanto, considera-se uma candidatura solo, mas que o garantiu o terceiro lugar. Teve 9,09% dos votos.

X Alma Negra X, Bucaneiros Sem Causa, ficou na quarta colocação com 17 votos e sem apoio de outro partido. Conseguiu 8,59% dos votos.

Daniel G. Summers, do Partido Democrático Brasileiro, ficou em último lugar, com 11 votos e também sem apoio de outros partidos. Teve 5,56% dos votos.



ANÁLISE ELEITORAL:

A larga vitória de Nino Stradivarius Victorius II o garantiu sossego na última eleição. Apoiado por grandes partidos, teve uma eleição tranquila sem entraves, o que demonstra grande apoio da sociedade em sua candidatura, fazendo com que ganhasse de maneira isolada.

No entanto, o segundo colocado, Tuniquinho do Arrebol, do PERSONA, que teve segundo lugar, mesmo apoiado por dois partidos, não teve a mesma sorte e ficou com apenas 41 votos. Logicamente, teve mais votos que outras três candidaturas, mas perde espaço, sobretudo de maneira partidária.

Os três últimos colocados, apesar do baixo número de votos, teve uma eleição esperada, uma vez que não tiveram apoio de outros partidos e se aventuraram em candidaturas solo.



ANÁLISE POLÍTICA

A vantagem obtida pelo primeiro lugar, que demonstra a diferença de votos para o segundo, aponta para um vácuo entre o vitorioso e candidaturas alternativas e ele.

Em tese, aparentemente, falta força política para preencher o vazio que existe entre quem ganha e quem perde. As candidaturas, em geral, não surtiram qualquer efeito na vitória de Nino.

Obviamente, há a variável dos apoios recebido por Nino, que garantiu partidos grandes na aba de apoio. Entretanto, o segundo colocado, ainda é um partido numericamente grande, mas que não, necessariamente, demonstrou maior força política.



Talvez, neste espaço político, falte candidaturas de musculatura, personalidades ou partidos que tenham imã suficiente para atrair um amplo leque de partidos.
Portanto, o que se observa é ausência de candidaturas competitivas e com projetos que aglutinem alianças.