Saudosismo, Revolucionismo e IndependĂȘncia da Realidade

Day 3,043, 11:24 Published in Portugal Portugal by Jules deMalt


É muito fácil para nós enquanto cidadãos dizer que o eRepublik vai acabar. Pode ser. Talvez daqui a 6 meses, talvez daqui a 6 anos. A falta de actividade e a desistência diz-nos isso. Não tanto a desistência de quem entra (que sempre aconteceu) mas a desistência de quem fica.

É bastante normal occorrerem mortes culturais e ideológicas mas fazem todas partes de um ciclo. A diferença é que actualmente ninguém está disposto a avançar para um ciclo novo, talvez porque já não valha a pena.

Eu acho que vale. Eu acho que vale a pena largarmos a perigosa ideia do saudosismo e criarmos um novo plano e uma nova era para o país. Vale a pena aprender com o passado sem nos perdermos nele e descobrir que todos os momentos de maior actividade aconteceram quando ousamos ter um pensamento out-of-the-box.

Este novo ciclo pode servir como pausa para reflexão e descoberta de como podemos usar, abusar ou largar das mecânicas do jogo, impondo e criando (por vezes brutalmente) a nossa própria visão sobre a realidade.
Mais do que lições de história, precisamos de ter a atitude verdadeiramente revolucionária de mudar o sistema para nos servirmos dele em vez dele se servir de nós.
O passado é totalitário, feito de valores absolutos, por isso ao impôr valores com base numa tradição particular o saudosista é, no meu ber, um fascista defensor do regime da História.

Embora exista radicalismo em várias correntes de opinião, mais do que crédito, torna-se necessário expôr essa opinião (algumas vezes fundamentada em experiências ou realidades de outros países) mesmo que não faça sentido no contexto nacional, porque mesmo que no seu todo não faça sentido, alguma parte pode ser aproveitada para tornar concreto o inconcreto.

Se há poucas mãos para um governo, forme-se um governo menor.
Na prática precisamos apenas de um Presidente, de um Ministro da Defesa (MoD), de um Ministro das Finanças (MoF), um Ministro da Educação (MoE) e de um Ministro dos Assuntos Externos (MoFA).
As melhores formas de governo são aquelas que fazem tudo por nós ou não fazem nada por nós. É parvoíce haver meio termo.
É justificável haver 11 membros num governo quando há tão pouco pra fazer? Com um governo deste tamanho podia ter sido feito duas equipas descentralizadas com qualidade que apenas se preocupassem com tarefas governativas.
Com o aparecimento de Unidades Militares (MU) e principalmente das Feeds, muitas das tarefas sociais foram tomadas por essas pseudo-comunas. Não há razão aparente para manter o salário mínimo nos 5PTE. Desça-se para 1PTE e estabeleça-se um centro de comando alargado para/entre comandantes e governo com a atribuição de subsídios para os jogadores, o que leva à próxima proposta...

Guardar dinheiro é giro, mas não nos esqueçamos para que serve
aka. Orçamento para quê?
Há muito sítio onde é importante investir, não só nos empréstimos para Centros de Treino. Seria bom estabelecer um patamar mínimo de dinheiro/stock e redistribuir o restante a trabalhadores/produtores.
- Doação de armas em artigos do governo
- Fundos de Investimento
- Subsídio monetário semanal para MUs
- Doação integral dos endorses de artigos governamentais aos membros do governo (o drama, o horror)

Porque é que o Congresso não tem uma Org?
Ou melhor, porque é que todo o dinheiro actualmente nas contas da nação não se encontra lá? Já que se insiste que o governo preste contas quando vai ao WC, ao menos não o sujeitem a uma segunda votação para tirar dinheiro das contas do estado. É essencial a meu ver ter dinheiro sempre disponível numa conta à parte do governo.
Com uma Org própria o representante pode escrever os relatórios/novidades que quiser, servindo como um compêndio histórico em vez de artigos dispersos e perdidos entre os vários Representantes mensais.
Tal como se pode depositar seguramente o Gold de congressistas mais generosos que por razões ideológicas ou de suspeição não o fazem ao governo.
Com um fundo de maneio próprio o Congresso pode também subsidiar (sem retorno) iniciativas sociais dos cidadãos.



Dei aqui algumas ideias práticas para descentralizar o governo, permitir a formação de equipas mais pequenas e a aposta nas iniciativas cidadãs. Para mim é imperativo combater a inactividade e passividade não com mais formas de trabalhar, mas com formas inteligentes de trabalhar.
Nem todo o esforço começa e acaba no governo, sendo preciso o trabalho e esforço de todos os cidadãos para contribuir para uma melhor experiência. Reformulando e dando espaço de manobra às instituições para alternativas de poder é o primeiro passo para criar um país activo.