Join the new world

A imagem explica pq nunca vi fantasma

Eu começo com a minha história:

O meu pai morreu no começo do ano de 2002. Na época eu tinha 7 anos.
E no mesmo dia em 2004, exatamente 2 anos depois, meu tio (que era irmão do meu pai) morreu.

Esse meu tio morava numa cidade mais rural, na fronteira do Estado do Rio de Janeiro, a uns 60km de onde eu moro. E nessas cidades, apesar de ter velório, o povo tem o costume de velar os mortos na casa do defunto. E eu e a minha família fomos lá pro velório. Nisso eu tinha 9 anos.

Lá na casa desse meu tio eu conheci uns parentes que eu nunca tinha visto antes e fiquei ouvindo conversa de adulto. Eu nem conhecia as outras crianças que estavam lá. Aí eu escutei dizendo que dias antes de o meu pai morrer, ele foi lá na casa desse meu tio e disse o seguinte:

"Benedito, eu vou morrer logo. E eu sei que você tá sofrendo muito aqui na terra (meu tio era todo ferrado de problema de saúde), então passados dois anos que eu morrer, você pode esperar que eu vou vir buscar você".
Dito e feito. Exatos 2 anos depois, meu tio morreu.

E na hora que foi fechar o caixão pra poder deixar o carro da funerária levar pro cemitério, a casa ecoa um barulho porque um quadro com o retrato de alguém, que tava pendurado na parede num outro cômodo, simplesmente cai e se estilhaça no chão.

A minha história é bem curtinha, mas real e medonha.

Em janeiro deste ano, para dar uma localização no tempo e espaço, estava conversando com minha mãe sobre a vizinhança, quando comentei:

- Como seu Moura do bar é mal-educado, hein? Faz uns seis meses que eu passo na porta do bar, dou "bom dia", e ele nunca responde. Será que ele ficou surdo?
- Não, meu filho, ele não está surdo - respondeu minha mãe - só morreu de câncer no pâncreas faz mais ou menos esse tempo.

Aconteceu algo parecido com a minha mãe uns dois anos atrás:
Na esquina de casa tinha uma mercearia, e o dono dessa mercearia vivia para a mercearia: abria às 07:00, não fechava pra almoço e ficava aberto até 22:00 ou 22:30 todos os dias.
O cara não saía, não fazia outra coisa, ficou doente, o coração e o pulmão incharam e ele morreu. No dia do velório, não sei porque, os familiares abriram a mercearia pra fazer alguma coisa e mantiveram as portas abertas no tempo que ficaram lá. E eu e a minha mãe passamos lá na frente nesse horário.
Ela conta que viu ele lá dentro da mercearia, provavelmente dando uma olhada em tudo pela última vez.

Adorei o concurso! Vou contribuir com a minha história.

Na adolescência do meu tio a tecnologia ainda não tinha chegado em nossa cidade, e para a família o dinheiro também não. Era véspera do feriado de 7 de Setembro e meu tio estava empolgado pra ver os desfiles cívicos que costumeiramente ocorrem na Capital. Com a falta de dinheiro, ele fez um plano: Acordar pela madrugada (3/4 horas da manhã) ir andando até a estação de trem (umas 3 horas de caminhada) e ir para o desfile.

Com a empolgação, ele acordou no meio da noite, viu o céu claro e se preparou convicto que estava amanhecendo. E saiu de casa. O problema é que ele percebeu que o tempo ia passando e não amanhecia (provavelmente porque ele acordou e saiu muito antes do que devia). Quase chegando na estação e ele nervoso por não amanhecer, começou a ouvir um choro. Aparentemente uma voz feminina lamentava algo, com muita tristeza. Ele logo pensou que alguém tinha assaltado a moça ou feito coisa pior e correu pra ajudar.

Quando ele encontrou o ponto que o choro se tornava mais alto, não via ninguém.. Só uma arvore, de porte médio. Foi procurando e viu uma mulher.. conforme foi se aproximando e levantando o olhar ele percebeu duas coisas: a mulher estava no chão, mas o choro vinha de cima. Na escuridão que o ambiente tinha, ele se aproximou e conseguiu observar.. acima dos ombros não tinha cabeça. A cabeça da mulher estava pendurada numa corda entre os galhos da arvore. O susto foi tão grande que a pressão caiu, ele desmaiou.

Quando acordou estava com umas pessoas em volta dele. O pessoal da vizinhança foi acordando pela manhã e viu ele desmaiado ali. Socorreram com água e perguntaram o que houve. Ele contou todo o ocorrido. Ninguém demonstrou surpresa. Disseram que pela região era comum aparecer para homens, o espírito de uma mulher que foi enganada pelo companheiro. Contava que há muitos anos atrás uma mulher foi encontrada sem vida, enforcada numa árvore. A suspeita era que estava grávida, e ao contar para o companheiro ele não quis assumir pois escondia que já era casado. Não se sabe se ela deu fim a própria vida ou se o homem fez, só se soube que o espírito dela buscava se comunicar com os homens que passava ali pela madrugada, não se sabe se pedia socorro ou se queria vingança.

V+
Comentarei anoite o7

Comigo algo que não sei se é sobrenatural ou se foi algum erro, mas eu fiquei com muito medo kkkk
Estava no trabalho de boa e nas câmeras de segurança do meu trabalho onde eu tenho acesso normal mostrava alguém na mesma sala que eu, porém naquele horário eu fico sozinho no trabalho, era por volta das 02 hrs da madrugada e eu olhava para a câmera tinha alguém comigo e quando procurava eu não achava ninguém, eu cheguei a pensar que a filmagem não estava ao vivo e era alguma coisa passada. Com isso eu me movimentava para ver se a filmagem apresentava oq eu estava fazendo e para meu maior medo tudo que eu fazia na filmagem mostrava, mas parecia que tinha alguém comigo. Com isso saí daquela sala morrendo de medo e fiquei em outro lugar, no outro dia puxei a filmagem e eu estava sozinho....
Nunca conseguirei explicar, mas apartir desse dia NUNCA MAIS ENTREI NESSA SALA SOZINHO, não acredito mt nessas coisas, mas melhor evitar, até pq sou belo para morrer.

Sei como é. No meu antigo posto de trabalho, que era na secretaria de assistência social de Taubaté, lá funciona num lugar onde antigamente era uma fábrica. E já morreu gente pra caramba naquele lugar nessa época de fábrica. Todo mundo mais antigo na prefeitura, inclusive eu, diz ou que já viu fantasma, ou que já ouviu as coisas, ou já sentiu um mal-estar ou um ar pesado ao entrar em certos lugares lá dentro, principalmente nos andares mais altos (a sorte e que a secretaria de assistência era só no segundo andar).

Na época que eu tava lá, geralmente eu era o último a sair porque entrava mais tarde e saía mais tarde, então era eu que fechava o escritório pra poder ir embora, mas direto tinha assistente social de outras fnções que precisava ficar até mais tarde fazendo relatório ou fechando estatística. Eu sempre gritava "Tem alguém aí ainda ?" Acho que eu morria de susto se alguém respondesse.

Shuaspshuasp te entendo, apesar de eu trabalhar a noite toda, morro de medo de espíritos e essas paradas sinistras

Eu morava em uma república e um dos cara se chamava Corvo. Esse nome pq o cara via e ouvia coisa sem sentido, no obscuro (acho que fazia macumba tb). Um dia eu resolvi não ir embora para minha cidade e fiquei com o corvo na casa. De vez em quando ele aparecia na sala e abria a porta da casa, olhava para a rua e voltava para o quarto. As vezes me perguntava se eu tinha ouvido um som ou alguém o chamando. Dormi naquela fds perturbado.

Provavelmente esse cara escuta as coisas. Isso acontece comigo. Eu não tenho muita mediunidade o suficiente pra ver as coisas (a não ser em sonho) mas eu escuto bastante. Direto acontece aqui em casa de eu perguntar ou pra minha mãe ou pro meu irmão "Cê chamou ?" ou "Cê falou alguma coisa ?" e me disserem que não falaram nada.
Tem alguém me chamando, gritando ou falando comigo, mas não é ninguém nesse plano.

Minha esposa é toda hora perguntando isso tbm… o que eu falei?! E não falei nada.

Aeee obrigado pelo prêmio!

Eu tenho duas histórias bizzaras, uma comigo e uma que meus pais me contam, vou começar com a deles e depois conto a minha.

Quando meus pais ainda eram namorados, no começo da década de 80, ambos ainda eram estudantes no Rio de Janeiro. Um dia meu pai resolveu fazer uma graça e levar minha mãe em um restaurante mais legal, só que ficava bem longe. Na volta, ele pegou uma saída errada na Linha Vermelha e acabou em uma dessas favelas barra pesada. Enquanto procurava o caminho de volta pra Linha Vermelha, o combustível do carro acabou e eles ficaram parados numa rua que estava completamente deserta. Os dois decidiram ficar dentro do carro, com as janelas fechadas enquanto decidiam o que fazer.

Nisso uma pessoa se aproximou do carro, e meus pais - gelados achando que era algum assaltante - tentaram não fazer nenhum movimento brusco. Quando chegou no carro, o rosto da pessoa estava escondido, ela não falou nada, só mostrou pelo vidro um galão, botou no chão na frente do carro e seguiu caminhando na direção contrária. Meus pais sairam do carro e foram ver, era um galão de combustível. Viraram pra tras para agradecer a pessoa e ela simplesmente desapareceu, nenhum sinal, nenhum barulho, nada. Isso numa avenida grande e larga.

Os dois contam exatamente a mesma história com os mesmos detalhes. Minha mãe jura, que Deus mandou algum anjo pra salvar eles.

A segunda história aconteceu comigo.

Eu era recen formado e tinha uma namoradinha que era estudante de medicina. Nossos horários nunca batiam: ela acordava quase 5 da manhã pra ir pra aulas/hospital e saia de la 7-8 da noite, esgotada. Eu trabalhava em horário "normal", mas como eles eram flexiveis, eu tentava adaptar o horário de trabalho de forma que eu conseguisse passar mais tempo com a namoradinha.

Digamos que talvez eu estivesse um pouco apaixonado demais, e digamos que talvez eu estivesse abusando da flexibilidade da empresa: eu as vezes fazia 2-3 horas de almoço só pra poder ir encontra ela, ou as vezes chegava mais de 10 horas da manhã no trabalho. O pessoal fazia vista grossa porque meu rendimento era bom, mas eles sabiam que meus horários malucos era por causa dela e vez ou outra falavam pra eu abrir o olho.

A empresa então começou a passar por dificuldades financeiras, e estava mandando embora uma galera. Como eu tinha uma boa relação com o pessoal da radio peão, eu ficava sabendo os nomes de quem ia rodar antes deles serem informados. Falei pra eles que se um dia eu estivesse no bolo que era pra me avisarem, porque preferia não ter surpresas nem ninguem comentando algo que eu ia saber mais tarde. Disseram pra não me preocupar, porque eu não tava em risco, mas que se um dia acontecesse me falariam.

Certo dia minha namoradinha foi dormir la em casa. Acordou assustada de manhã, com o olho arregalado. Eu, preocupado, perguntei o que aconteceu e ela disse que sonhou que eu tinha sido demitido e que a culpa da minha demissão foi dela. Rimos da situação, mas ela perguntou séria "você não está em risco, e muito menos por minha causa não, né?" Eu falei "claro que não, tá tudo certo". Saímos de casa, ela pra aula eu pro escritório.

Chega o fim do expediente, me chamam na salinha e.. rua. Fui demitido. Perguntei o motivo e eles falaram que não era performance, que estava boa, mas sim porque achavam que era como um "casamento que não estava dando certo".

No caminho de fora meus amigos vieram falar comigo e perguntei porque não me contaram. Todos disseram que não foi comentado com ninguém e aparentemente tinha sido decidido "nas últimas horas" ao contrário das outras demissões que já tinham sido planejadas há dias/semamanas, e que ninguém ficou sabendo até o momento que me chamaram.

Já na rua, liguei pra namorada pra contar o acontecido. Quando atendeu ela disse "você foi demitido, né?" E eu ainda mais confuso "sim, como você sabe?". Ela respondeu "meu sonho foi muto real"

Será que ela teria amizades na empresa e por isso já sabia ? Ou alguma colega (por ciúme da namoradinha) pediu pra demitir vc?

Não tinha. Éramos de areas diferentes (eu tecnologia, ela medicina), regiões geográficas diferentes (ela, numa cidade da região metropolitana, enquanto eu morava e trabalhava no lado oposto da cidade) e idades diferentes (eu 25 e era um dos mais novos da empresa, ela tinha 21/22).

A possiblidade da colega eu acho tão improvavel quanto dela ter amizade e saber por 1) eu me dar bem com todo mundo e 2) a empresa era relativamente bem estruturada pra rolar uma demissão porque alguem pediu

Ahh.. entendi. Foi um presságio

SIM

Quando eu tinha 12 anos meu pai me obrigou a ir em um velório de um amigo dele que eu não conhecia.
Quando chegamos lá, fiquei em um canto esperando a hora de ir embora, aí um homem se aproximou de mim e falou aproveita a vida garoto, seja feliz, por que eu não aproveitei, passou a mão na minha cabeça e foi embora.
Meu pai antes de ir embora me obrigou a me despedir da pessoa morta, quando olhei no caixão me assustei, era o homem que conversava comigo no tempo em que fiquei no canto.
Passei a não conseguir dormir, tinha pavor de ficar sozinho, ia a psicólogo, não apagava a luz de noite...
Anos depois descobri algo incrivel, que mudou minha vida.
Aquele morto féladaputa tinha um irmão gêmeo.

[removed]