Edição nº 1 - Ditadura Parte I - O Golpe Militar

Day 3,202, 18:28 Published in Brazil Brazil by Munganga



Após algumas semanas traduzindo artigos do eRepublik Wiki, tomei a decisão de criar este jornal para publicar os mais interessantes, começando por "Golpe e Revolução". Espero que gostem!



Ditadura Parte I - O Golpe Militar



“Verdadeiramente, a Tirania não se originou de nenhum outro governo senão da democracia, seguindo-se à liberdade extrema, penso eu, uma extrema e cruel servidão. ” (A República, Platão, 480 A.C./A.E.C.)

Já conheceu alguém que cobiça derrubar o presidente, o governo e o Congresso? Deseja ignorar a Constituição e escravizar uma nação inteira sob seu punho? Quer decidir tudo sozinho? Para o bem ou para o mal, desde o dia 2,654 isso tudo é possível.

No eRepublik, os Ditadores emergem de Unidades Militares, e apenas um legítimo líder militar terá poder e força suficientes para, em uma só tacada, assumir o governo de uma nação inteira.

A Fase de Preparação


Será o comandante de uma unidade militar quem poderá tentar um golpe no país onde estiver estiver localizada a unidade. Os seguintes requerimentos terão de ser atendidos para se dar início a um golpe militar:

1,000,000 ou mais de moedas na conta da unidade militar (o valor inicial).
O país ter ao menos uma região restante.
A capital atual não estar sob ataque.
O país não possuir um ditador no governo.
Não ter havido uma revolução bem-sucedida nos últimos 10 dias.

Se todas as condições forem cumpridas, 1,000,000 serão deduzidos da conta da Unidade Militar e um “período de apoio” começará. Esse período durará 3 horas, durante o qual outras unidades militares poderão apoiar o golpe. A decisão de apoiar estará nas mãos dos comandantes, sendo livre a ação de apoiar. Se a unidade militar não der seu suporte ao golpe militar, ela estará automaticamente preparada para lutar pelo atual governo e pela democracia.

A Campanha pelo Golpe Militar


Após as 3 horas do período de apoio, a campanha pelo golpe será iniciada na capital do país. Teremos então dois lados:

O lado atacante: São os apoiadores do golpe militar. Todos os membros das unidades militares que deram seu suporte ao golpe durante o período de apoio.
O lado defensor:São os apoiadores do atual governo e da democracia. Todos os civis com cidadania do país, e os membros das unidades militares que não deram seu suporte ao golpe durante o período de apoio.

Para lutar em uma campanha pelo golpe, os jogadores terão de estar localizado na capital do país e ser parte de um dos lados mencionados. Mudanças de localização, de cidadania ou de unidade militar poderão ser feitas durante uma campanha pelo golpe militar. Em outras palavras, jogadores estarão livres para deixar ou se juntar as unidades militares que eles quiserem, ou livres para mudar suas cidadanias, podendo dessa forma lutar do lado que eles desejarem.

As campanhas por golpes militares funcionarão da mesma forma que as campanhas normais: 94 pontos serão requeridos para uma vitória. A única diferença grande aqui, como mencionado acima, será que nem todo mundo pode lutar nesta campanha.

Dependendo do resultado, o Ditador poderá assumir ou nada realmente poderá mudar. Se o golpe militar falhar, o Presidente e o Congresso continuarão cumprindo com seus deveres normalmente. Se, contudo, o golpe militar for um sucesso, as coisas deverão mudar significativamente.

A vida sob uma Ditadura


Os Ditadores possuirão praticamente todo o poder de um país. Eles poderão passar qualquer lei. Existem apenas duas leis que os Ditadores não poderão iniciar: uma lei mudando a mensagem dos novos cidadãos e uma lei para a retirada do Presidente.

De toda forma, o Ditador poderá iniciar qualquer outra lei e ele ou ela será o único a votar essas leis. 24 horas serão ainda requeridas para adotar uma lei. Este prazo de 24 horas será mantido para assegurar um equilibro no jogo, e para evitar a quebra de mecânicas do jogo, como a lei sobre pacto de proteção mútua.

O Presidente e os Membros do Congresso não perderão suas posições oficialmente, no entanto, eles estarão sem qualquer poder enquanto o Ditador governar o país. Os Congressistas e o Presidente não poderão propor ou votar leis, ou mesmo emitir cidadanias. O Presidente também perderá seu controle sobre guerras, campanhas etc. Resumindo, as funções e as posições deles são meramente ilustrativas.

Novas eleições serão realizadas normalmente, mas nenhum prêmio em ouro será concedido aos eleitos para o Congresso ou para a Presidência.


Cidadania

Um Ditador terá direito a 50% da quantidade original de passes de cidadania aos quais o Congresso Nacional tem direito durante seu mandato. Essa quantidade é assegurada ao Ditador, ainda que o congresso gaste a maior parte ou todos os passes que lhe são assegurados. As cidadanias concedíveis serão reiniciadas após as eleições para o Congresso.

Organização

Se a campanha pelo golpe terminar em favor dos atacantes e o Ditador tomar o poder, a posse de todas as organizações nacionais serão transferidas para o Ditador. O Ditador poderá obter o acesso a essas organizações nacionais enviando uma lista, para o Suporte do Jogo, com as organizações que desejará ter acesso. Note que as organizações adquiridas por unidades militares, em um Torneio de Unidade Militar, continuarão sendo propriedade das unidades militares. Assim como os mandatos dos Presidentes, essas propriedades serão intocáveis para o Ditador.

Conquistas


Os Ditadores vitoriosos poderão receber duas conquistas:


Verdadeiro Ditador
Requisito: 30 dias consecutivos no poder.
Prêmio: 50 ouros.


Ditador Estagiário
Requisito: 10 dias consecutivos no poder.
Prêmio: 5 ouros.


E os Cidadãos?

Além do prazer de entregar todo o poder ao admirável líder? Bem, lutando em um campanha pelo golpe militar, os cidadãos receberão 10% a mais de pontos para avançar na patente (Rank). O mesmo valerá para aqueles que lutarem pela revolução, mas isso fica para o próximo capítulo.


Fonte



PRÓXIMO CAPÍTULO: Ditadura Parte II - A Revolução




Então, gostou? Comente! Diga se encontrou algum erro na tradução ou entre as informações. Se não gostou da formatação. De toda maneira, uma boa semana para todos.