Roleplay Medieval - Episódio 4

Day 1,897, 21:24 Published in Brazil Brazil by Arcusgaldan

Olá! Esse é o episódio 4 do Roleplay Medieval! A maioria já sabe: é grande. Logo, arruma um copo de suco, um sanduíche, senta confortável, bota os pés pra cima e boa leitura! Não se esqueça de ler as notas no final da história. Vamos lá!

No capítulo anterior, Arcus invadiu o acampamento inimigo na calada da noite. Depois de revistar o acampamento inteiro, ele retornou aos seus amigos para reportar a situação.

"Ryan e Tiago ouviram atentamente o relatório do cavaleiro sobre o acampamento inimigo. Depois, pegaram os barris, dois para cada um, e uma tocha apagada. Avançaram sorrateiramente, a tensão palpável entre os membros do grupo.

Arcus arquitetava um plano. Depois de posicionar os barris de óleo, o compartilharia com seus amigos. Antes, porém, quanto mais silêncio, melhor.

Chegaram primeiramente à torre de cerco pronta. Tiago posicionou seus dois barris ali. Um debaixo, entre as rodas, e outro na escada que levava ao topo da torre. Depois, foram até o aríete. Dessa vez, Arcus posicionou seus barris, ambos na proteção externa contra flechas incendiárias.



Então deram a volta, cruzando a ponte de terra sobre a latrina, e chegaram à torre não acabada. Ryan colocou seus barris nas mesmas posições que Tiago colocou na primeira.

Arcus então sinalizou para que os dois entrassem na floresta, junto com ele. Quando se afastaram do acampamento o suficiente, o jovem cavaleiro começou a contar seu plano.

Ele iria levar seu cavalo até aquela posição onde estavam. Depois, voltaria à primeira torre de cerco. Tiago e Ryan esperariam até ele incendiar a torre, e começariam a atirar flechas incendiárias no acampamento, utilizando uma fogueira para acendê-las.

Quando a confusão começasse, o cavaleiro iria começar a queimar os equipamentos de cerco. Quando terminasse, daria a volta pela floresta, encontraria os amigos, e eles então começariam a queimar a floresta ao redor, para que não houvesse muita madeira para refazerem o equipamento.

Era uma floresta pequena e cercada por planícies sem muita vegetação. A floresta inteira iria acabar quimando, de fato, mas o fogo não se alastraria pelos campos.

Então, quando Arcus partiu, Ryan, Tiago e Arcus começaram a correr em direção à primeira torre de cerco, contando com as árvores para escondê-los.

Quando chegaram lá, Ryan e Tiago se esconderam no meio da floresta. Utilizaram pederneiras para acenderem uma fogueira numa pequena clareira, e então preparam as flechas. Arcus acendeu sua tocha na fogueira e foi em direção à torre, ainda escondido.

Chegando lá, encostou a tocha na grama. O fogo se alastrou e encostou no barril de óleo. Arcus correu em direção ao aríete, e um alto barulho e o deslocamento de ar indicavam que a torre às suas costas haviam explodido.

Chegou no aríete, e parou por cerca de dois segundos para recuperar o fôlego. Quando olhou para trás, viu que pontos de luz saasssiam da floresta e atingiam o acampamento, indicando que os dois cavaleiros escondidos haviam começado a atirar.

O cavaleiro repetiu o processo com o aríete e a torre inacabada. Correu e encontrou seu cavalo amarrado na árvore. Desamarrou-o e acelerou em direção a seus amigos.

Chegando lá, Ryan o viu primeiro. Abaixou o arco. Vendo o movimento, Tiago olhou para o lado, viu Arcus e também abaixou seu arco. Ambos pegaram suas tochas, acenderam-nas na fogueira, e começaram a queimar arbustos e galhos secos no chão. Em questão de dois minutos, uma grande área da floresta estava coberta por fogo.

Ambos voltaram correndo, montaram em seus cavalos (Tiago assustou a mula primeiro, para que ela fugisse) e galoparam para longe da pequena floresta em chamas.

Arcus olhou de relance para trás, e viu vários soldados sonolentos fugindo de suas tendas e correndo, deixando todo o equipamento para trás. Com satisfação, o rapaz sorriu.



Chegaram ao Castelo cerca de uma hora depois. Os guardas nos portões os cumprimentaram, e avisou que Lorde Brian estava nas ameias, esperando-os.

Os três, ao chegarem no topo da muralha, olharam para o horizonte e viram um grande borrão vermelho. A floresta ardia completamente, e vários pontos negros abaixo indicavam que os soldados de Lorde Virmond corriam desesperadamente.

O senhor de Einhorn os parabenizou, porém a preocupação era visível em seu rosto. Quando questionado por Ryan, respondeu:

- O mensageiro enviado para contatar o nosso exército não voltou. Ele era esperado para voltar até hoje de tarde. Temo que ele tenha sido morto, provavelmente por foras da lei, que andam matando homens bestialmente. Não temam, porém, pois já estava preparado para esta situação. Mandei um mensageiro até Lorde Epita, da Casa Tanker. Ele retornou há algumas horas. Um exército de cerca de mil homens está marchando em nossa direção nesse exato momento, e irão nos apoiar na batalha que virá.

Creio, porém, que vocês não compraram tempo suficiente. O exército de Epita deve chegar em seis dias, pois são infantaria, e não cavalaria. Lorde Virmond deve conseguir reordenar seu exército e fazer ao menos um aríete em cinco dias. Logo, o senhor dos Tanker terá uma desvantagem de um dia.

O plano ainda é o mesmo, entretanto. Iremos segurar nossas muralhas pelo máximo de tempo possível. Arqueiros nas ameias, a infantaria e cavalaria recuada. Quando e se eles romperem nossas defesas, os arqueiros devem se trancar nas muralhas, e as demais tropas devem recuar até o castelo, e defenderem a muralha de lá. Lorde Epita chegará pelo portão leste, e então irá esmagar as tropas entre a nossa muralha e defensores, e suas tropas."


Gostou? Será que Lorde Virmond será rápido o suficiente para nos atacar antes que Lorde Epita chegue? Vejamos no próximo capítulo do Roleplay Medieval!

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PS: Estou viajando, então a frequência dos roleplays pode diminuir por um tempo. Provavelmente só devo postar outro no dia 16/02, talvez consiga mandar outro antes.