Os Tambores de Guerra se aproximam

Day 883, 16:32 Published in Brazil Brazil by H00LIG2NS



Hoje, naquela que foi a mais difícil decisão desde que iniciei minha presidência, o Brasil atacou Northern Cape, na África do Sul, e as Ilhas Canárias, da Polônia.

Vamos entender então porque fizemos isso.



Ofensiva polonesa - a guerra chega à América Latina



Ontem, a Polônia trocou o território das Ilhas Canárias com a Espanha, e ganhou fronteira com o México. Imediatamente, lançaram uma declaração de guerra contra este pequeno país latino-americano que não possuía nenhum MPP (pacto de proteção mútua). A declaração de guerra precisava de 24h para ser aprovada. O problema é que, para aprovar MPPs com o México, todos os países da Phoenix precisavam, também, de 24h. Ou seja, a guerra da Polônia seria aprovada antes que se pudesse fornecer qualquer tipo de proteção aos mexicanos, e o gigante do leste europeu conquistaria uma fonte de petróleo num piscar os olhos.

Outro enorme risco, é que a região mexicana que seria conquistada pela Polônia tem fronteira com a Colômbia. Isso significa que a Polônia poderia utilizar seu fiel aliado, a Espanha, e seu vassalo Peru para atacar em conjunto a Colômbia, criando assim um caminho direto para os poloneses chegarem até Great Andes, fonte de ferro do Peru. Se a Polônia já é uma super-potência, com fontes de petróleo e ferro em suas mãos eles se transformariam simplesmente num monstro.

Desde ontem, estamos discutindo na Phoenix possíveis maneiras de impedir que isso tudo acontecesse. Deixar a Polônia conquistar uma fonte de petróleo já era ruim, pior ainda seria deixá-la fazer isso sem ativar MPPs durante o processo. Se o plano polonês funcionasse, com a ajuda da Espanha e do Peru, eles ganhariam também uma fonte de ferro sem ativar absolutamente nenhum MPP durante o processo.


A resposta brasileira


Ontem, assim que a Polonia conquistou as ilhas canárias e declarou guerra ao México, enviei o soldado brasileiro Marco Polo para iniciar uma RW (guerra de resistência) nas ilhas canárias. O objetivo dessa operação foi impedir que a Polônia pudesse devolver a região para a Espanha, já que os poloneses precisavam dela apenas para ter fronteira e poder declarar guerra ao México. Isso foi feito o mais rápido possível e sem pensar muito, pois eles poderiam devolver a região a qualquer momento. Realmente, conseguimos fazê-lo no momento exato, pois segundos antes a Espanha atacou Andalucia e o presidente Polones se retirou da batalha.


Com a RW, a Polônia estava presa nas ilhas canárias, e tínhamos tempo para discutir com cuidado a possibilidade de bloqueá-los. Era indispensável bloquear a Polônia por 24h, para que o México assim tivesse tempo de assinar MPPs.


As opções, no entanto, eram muito pequenas. O Brasil não tinha guerra com a Polônia, e para conseguí-la precisaríamos atacar ou o Peru, ou a África do Sul, para ativar seus MPPs e ganhar uma guerra direta com a Polônia através da “reação em cadeia”. Na Europa, não havia nenhuma opção de bloqueio viável contra a Polônia. Tivemos longas reuniões na Phoenix para analisar todas as possibilidades, e no final, a conclusão é que o único bloqueio viável era do Brasil.


Isso significava um risco grande para o Brasil – ativar os MPPs do Peru ou da África do Sul significaria ter algumas das maiores potências do mundo podendo lutar contra nós sem sair de casa. Tentamos, pois, diminuir os riscos ao máximo. O Peru foi logo descartado, porque esse país tem fronteira direta com o Norte, nossa principal região. Ativar os MPPs do Peru significaria que a EDEN poderia ganhar apenas uma batalha, e teria o Norte do Brasil. A África, apesar de ter mais MPPs que o Peru, não tem fronteira com o Norte, e precisa ganhar 3 batalhas antes de chegar lá. Por essa razão, a escolha sensata pareceu ser a África.


Resolvemos conversar com os africanos, e propusemos que, se eles estivessem dispostos a cooperar, e declarar paz para fechar os MPPs, nós estaríamos dispostos a iniciar negociações e cancelar nossos planos de TO, além de intermediar um acordo com a Argentina. Nessa reunião também estavam presentes representantes da Argentina e da Phoenix. Os africanos aparentemente concordaram, e seu presidente enviou paz. Ficamos desconfiados, realmente parecia improvável que aquilo fosse acontecer (foi fácil demais). Sendo assim, tínhamos ainda em nossas mãos a difícil decisão de atacar a África e bloquear a Polônia, ou deixar os poloneses conquistar uma região de petróleo e estabelecer uma base na América Latina.


Ao final, a decisão foi totalmente minha, e assumo total responsabilidade sobre ela. Havia pessoas a favor do plano, outras contra. Eu considerei, no entanto, que os riscos de não bloquear a Polônia eram maiores do que os de bloqueá-los, e por isso ataquei Northern Cape, e logo depois bloqueamos os poloneses nas canárias, dando tempo para o México aprovar seus 7 MPPs.


A ameaça da EDEN


A África do Sul, como vocês podem ver aqui, realmente não tinha nenhuma intenção de declarar paz, e quis apenas nos enganar. Até aí tudo bem, era previsível. Isso significa, portanto, que o Brasil tem 5 MPPs muito poderosos contra nós, e dos quais a EDEN, sem dúvida, tirará proveito. Sinceramente, não vejo problema com isso. O Brasil tem 12 MPPs, estamos assinando mais 2, e já temos outro em negociação. Basicamente todos os países da Phoenix terão seus MPPs para defender o Brasil, e nós defenderemos até o final qualquer tentativa de ataque contra nossa pátria.

O Brasil não é um patinho na lagoa, que qualquer um pode passar por cima. Temos todas as condições de manter grandes reservas financeiras e uma boa rede de MPPs para nossa defesa. Que a EDEN traga seu pior, nós lhe daremos o inferno.


Brasil, a honra até o fim



Estou ciente que esta decisão levantou muita oposição, e muitos estão indignados com o fato de termos nos colocado diretamente na “linha de fogo” da EDEN. Sobre isso, tenho apenas uma coisa a dizer: o Brasil não abandona seus amigos, o Brasil não abandona seus aliados históricos, e nós não nos amedrontamos perante ameaças de invasão. A Polônia pensou que poderia chegar na América Latina e conquistar facilmente uma região de petróleo, e depois traçar seu caminho até sua fonte de ferro. Pensaram que poderiam pegar de surpresa uma pequena nação indefesa, o México, que jamais atacou nem fez mal a ninguém.


Eu digo que não, senhores, por aqui não! Enquanto o Brasil estiver neste mundo, não deixaremos nossos aliados caírem sem fazer tudo em nosso poder para impedi-los. Não deixaremos um antigo amigo, o México, ser atacado covardemente, e não deixaremos a Polônia colocar em perigo toda a América Latina, sem lutar até nossa última gota de sangue.


A Polônia queria facilmente atacar e invadir o México, e depois a Colômbia, um de nossos melhores aliados. Queriam aproveitar a fragilidade de nossos vizinhos para fazerem seu banquete latino-americano. Não, não enquanto o Brasil estiver por aqui!


Foi por estas razões que sim, eu ataquei a África, ativei MPPs da EDEN, e bloqueamos a polônia, garantindo ao México tempo para sua defesa. Se a Polônia quer chegar ao ferro do Peru, terão que fazê-lo, literalmente, por cima do Brasil. Nada menos!


Deixo então uma mensagem à Polônia e à EDEN: vocês queriam o caminho fácil, queriam atacar os frágeis da América Latina, mas não conseguirão. Se querem atacar alguém, que ataquem o Brasil – nós agüentamos!


À população brasileira, tenho apenas uma mensagem – preparem-se para a guerra. Hoje tomei uma decisão dificílima, e só o tempo dirá se foi a correta. O fato é que o Brasil está, agora, no centro da linha de fogo da EDEN. Não será fácil, precisaremos de todo cidadão ao máximo de sua saúde, ao máximo de sua vontade. ASSINEM O JORNAL DO MINISTÉRIO DA DEFESA, e sigam sempre as ordens oficiais! O Brasil está preparado, estamos cada vez organizando mais nosso exército, nossas reservas financeiras estão cada dia melhores, temos cada vez mais aliados.


Estamos prontos, e se estava escrito que seria em terras tupiniquins que a EDEN encontraria sua derrota final, que seja. Estaremos prontos, e triunfaremos!


ItsMeYoshi
Presidente da República