Kush - Como jogar o jogo e cidadanias
Kush
Aos desavisados de plantão, contextualização inicial:
* Se você já conhece o fórum, acompanha os tópicos, e lê jornais in game, saberá que até há pouco vivenciamos um impasse: um brasileiro RL saiu do eBrasil e recebeu cidadania portuguesa. Nesse interim nossas regras de concessão de cidadanias foram alteradas, e uma das cláusulas menciona sobre brasileiros RL também serem obrigados a passar pelo crivo da Comissão, esta, constituída por quatro congressistas, eleitos pelos pares (demais membros do Congresso), e com mandato vigente de um mês.
Essa regra foi criada, pois conhecemo-nos uns aos outros, e sabemos que alguns brasileiros são problemáticos e têm potencial ofensivo à nossa pátria. Dessa forma, a Comissão teria o poder de levantar o histórico do brasileiro RL e negar a cidadania no jogo.
Pois bem:
O ilustre Greywacke (http://www.erepublik.com/en/citizen/profile/5182023) afirma que essa análise sobre Cs para brasileiros natos é uma seleção de “quem é meu amigo, e quem não é meu amigo”. Em partes isso é bem verdade! Oras, quando crianças, lembram-se quando brincávamos com outras crianças e sempre tinha algum que não brincava do jeito que era para ser? Pois bem, no Erepublik ocorre o mesmo: alguns gostam de brincar como os demais, outros não.
Greywacke em http://www.erepublik.com/en/article/2190377/1/20
Aqueles que não gostam acabam se isolando, ou sendo isolados. Alguns deles procuram outros que gostem de brincar do jeito deles, e formam novos amiguinhos, brincando entre si, com suas próprias regras. Aliás, anarquia também é um modo de jogo e, portanto, configura-se como regra, e assim diferenciamos quem segue esta ou aquela corrente. Aqui esses grupos formados têm nome. Partidos e milícias, cada qual jogando seu próprio jogo, com a galerinha que se mistura.
O isolamento
A panela, que tantos falam acaba sendo o grupo de maior força, ainda que esse grupo seja miscigenação de pequenos grupos (partidos e milícias). Diz-se que o Brasil é controlado pela panela, e também não deixa de ser verdade, se ela for considerada essa miscigenação que constitui a maioria.
Falar em maioria, que maioria estamos falando? Meu conceito de maioria apresenta-se por demonstração de força, organização, boas ideias e implementação das mesmas, boa atividade, participação em debates e decisões. Pra mim, e para a minha maioria o conceito é esse, ou próximo a esse. Não importa se o Brasil tem dez mil jogadores, se apenas cem destes se organizam, debatem, e praticam política, esses cem são a maioria, e dentre eles as votações imperam como legítimas, inclusive para os dez mil além.
Não obstante, lembrem-se: estamos em um jogo, ponto. E deste ponto formamos paralelos dentro do campo de possibilidades. Ou seja, presidência do congresso, comissão de cidadanias, e regras atinentes a essas organizações não fazem parte da engine do Erepublik, porém fazem parte do nosso modo de jogar ele. Considerando isso, o fórum tem sido o maior campo de batalha entre os grupos que se misturam e os que não, e a verdade implícita, ao meu ver, é a seguinte: os excluídos anseiam pela aceitação. Pregam pela alteridade, pela igualdade de direitos e forças, entretanto esquecem, no momento da reivindicação que eles próprios escolheram por não seguir a brincadeira como os demais.
É tudo roleplay
De um lado dizem: nós jogamos Erepublik do nosso jeito, e não seguimos as regras que vocês criaram, aceitem-nos como somos!
De outro, a réplica: também jogamos Erepublik do nosso jeito, aceitamos vocês na brincadeira se aceitarem as regras dela. Do contrário, brinquem entre vocês, não atrapalharemos.
E a tréplica: mas nós atrapalharemos! Me provoque pra ver.
Instaurada a queda de braço
E então destaco o segundo grande campo de batalha: o território brasileiro. A bandeira que cada um carrega consigo no profile, onde diz “cidadania”. Nada mais é do que o campinho de futebol, o playground, a quadra de basquete, que os grupos disputam para controlar. E aqui não há de se falar em outra coisa senão a força bruta; aos moldes do jogo, ela evidencia-se pela rebeldia, ataques pessoais, e afins.
Concedi a cidadania, ai como sou rebelde!
Quando um grupo disciplina uma regra, e a expõe para cumprimento, os excluídos veem a oportunidade de atrapalhar o jogo, de se firmar e impor, diante do descumprimento. Deixam de atentar ao seguinte: regras mudam, regras podem ser alteradas, basta articulação, organização, manifestação em decisões. Entretanto não o fazem dessa maneira, pois se o fizessem deixariam de ser os excluídos. Por isso creio: existe o desejo de ser aceito e incluído; sabe-se como fazê-lo, tem os meios para tal, mas não o faz porque o desejo de manter-se à marginalidade, entregue à rebeldia, picuinhas e ataques é um tanto maior que o outro.
Os grupos não precisam concordar uns com os outros, desde que respeitadas premissas básicas (que pra mim denominam-se por esforço, dedicação, competência, trabalho, debates, organização, e demais princípios já citados), todavia a verdade é que tudo isso dá trabalho e toma tempo, e se fica difícil, poucos querem.
Saiba mais:
http://www.erepublik.com/en/article/2191028/1/20
http://www.erepublik.com/en/article/2190997/1/20
http://www.erepublik.com/en/article/2190377/1/20
Comments
agora o esperma tomou um ar de seriedade.
Olha eu no print! (sempre quis escrever isso...)
Acho que o Tushia-Braga pegou no ponto: tem sempre alguém que vai desrespeitar uma regra, antes aceita por todos, quando lhe for conveniente.
Não se trata de decidir se a regra é correta ou discriminatória (esta segunda é minha opinião), se essa regra vai ser descumprida pela conveniência de alguém.
Mas não importa que sejam só 100 ou 10.000 que trabalhem, debatam e decidam, basta um para quebrar esse combinado da "maioria", panela ou caldeirão.... É com isso que temos de aprender a lidar e não ficar tendo chilique cada vez que acontece, porque vai acontecer.
Execelente artigo.
treize top '-'
Ótimo! Só diz tudo...
Ótimo. Tu devias escrever mais.
Votado, bom artigo.
o/
Sensato e honesto.
Gostei
Kush
parabéns.
Food and weapons.
Vote + S.
http://www.erepublik.com/es/article/nacimiento-del-peri-oacute-dico-earriba-2191441/1/20
A comissão estava fazendo um excelente trabalho, votação foi para o congresso todo já tirando um pouco a autonomia da mesma, mesmo assim foi ampla maioria contra a aprovação e ai vem um zé mané e faz isso... esse país e estas pessoas me dão nojo.
CS para quem é brasileiro de verdade só :3
Escreveu muito bem. Parabéns pelo artigo, e a situação é bem essa dai mesmo.
Boa manolo
Bela exposição de pontos e argumentos.
não sei o que é atinente 🙁
Muito bom! Parabéns!
+V
+V + S
muito bom ponto
excelente artigo. parabens.
Votado!
V+
O Thunder é um risco ao eBrasil...
Votado o/
Quando o Mace Dilan ficou sem poder retornar ao Brasil depois das merdas que fez aqui ninguém reclamou...
Eu sou contra liberar CS pro cara só pq é brasileiro. Tem sim de ser analisado.
Muito bom o artigo.
Realmente acho que todas as cidadanias devem ser analisadas, mesmo sendo brasileiro nato.
Nesse jogo tanto faz qual é sua cidadania real. Cada jogador pode ser o que quiser e por isso temos que separar esse costume de apadrinhar alguém só porque ele é brasileiro de verdade.
Votado.
Você brilhou! kkkkkkk
Parabéns pelo artigo, é bem isso ai.
Artigo muito bom. V+
Discordo. Se uma regra é descumprida é porque ela não tem adequação social. Não é uma questão de rebeldia, mas de criar algo que não atende os interesses do povo. Negar cidadania para uma brasileiro RL é esquizofrenia!
ótimo artigo, V+S
Estranho... Big Gil, lider dos Trolls, no partido Thunder, dos CAT.
"Para que o mal triunfe basta que os bons não façam nada."
Isso seria atitude de uma pessoa boa, com indole, incorruptivel e com principios, ou de uma pessoa má, maquiavelica, fofoqueira, bitolada, e que acredita que o fim justifica os meios?
A pensar...
+V +S
Greywacke mestre!
Só por que alguém tem poder não significa que ele manda.
THUNDER, THUNDER, THUNDER CATMAXXX!
Ótimo artigo!
Votado, meu amigo. Excelente artigo. Faz jus à sua capacidade. 😃
v
http://www.erepublik.com/pt/article/cyberbullying-in-ept-2192441/1/20
ACFernandes
As regras sao mutáveis, bastava abrir debate nesta gestão...ou na próxima... Pois quem ta lá foi pelo voto da população ativa..
Muito bem mesmo!
Tu devias escrever mais. [2]
V+S
http://www.erepublik.com/en/article/texou-vs-big-gil-2192625/1/20
BIG GIL, uma ameaça a segurança Nacional!
ACFernandes, nem Jesus agradou a todos.
Regras/Leis nascem da necessidade de um povo ver a ORDEM ser seguida e evitar anarquismos.
votado
v