III Guerra Mundial – Parte 1 – Um rolo compressor chamado PEACE

Day 677, 16:32 Published in Brazil Brazil by H00LIG2NS


O pitaco de hoje é o primeiro da saga dedicada à III Guerra Mundial. Depois de mais de 2 meses de hostilidades entre a PEACE GC e as forças da ex-Atlantis (atualmente, Fortis/EDEN), parece que finalmente chegamos ao seu fim.

A Grande Guerra teve início no dia 13 de julho, quando a França atacou a região canadense de Nova Scotia. Terminou no dia 24 de setembro, quando os EUA re-conquistaram da Rússia a região de New Jersey.

Introdução – Explicações e Antecedentes

EUA e Canadá, no seu passado imperialista, haviam atacado vários países, ativando uma série de MPPs (Pactos de Proteção Mútua) em países da PEACE. Vale lembrar que MPPs só são ativados para o país defensor, e isso quando defende uma de suas regiões originais. Uma vez ativados, os MPPs continuam ativos mesmo em um contra-ataque, até que a paz seja aprovada pelos congressos.

Antes dessa grande guerra, a América do Norte era uma região jamais afetada diretamente por guerras mundiais ou invasões externas. Os EUA se consideravam “intocáveis” devido à sua numerosa população, seu grande número de regiões, e seus muitos MPPs.

Já há algum tempo a arrogância norte-americana vinha se expressando através de invasões inconseqüentes em Portugal, México, França e Rússia. A PEACE havia prometido que um dia, faria os estadunidenses pagarem pelos seus inúmeros ataques, e ensinar-lhes uma lição de humildade.

No rastro de seu imperialismo fracassado, os EUA deixaram um enorme número de MPPs ativados nos países que atacaram. No caso do Canadá, o perigo vinha da terra de Baudelaire – os MPPs da fracassada operação “French Toast”, na qual Suécia, Reino Unido, Espanha, EUA e Canadá tentaram esmagar “l’hexagone”, também continuavam ativos.

No início de julho, dois tratados – Indonésia e Japão, Hungria e Reino Unido. Em ambos os casos, previam-se guerras de treinamento que incluíam uma rápida transferência de regiões estratégicas. As regiões dariam aos indos e húngaros fronteiras direta com a América do Norte.

Depois de muitas ameaças de invasão, os EUA e a EDEN já riam do que consideravam “falta de coragem” da PEACE. Finalmente, no dia 13 de julho, o ataque francês a Nova Scotia dá início ao conflito.


Parte 1 – Um rolo compressor chamado PEACE


A vitória em Nova Scotia logo é seguida pelo início da ofensiva Russa, no Alaska. Com estes dois frontes – Rússia x EUA e França x Canadá –, a PEACE contava com todos seus países de importância diretamente envolvidos na guerra. A Rússia e a França se transformaram nos eixos principais do avanço da PEACE exatamente porque contavam com um grande número de MPPs previamente ativados do seu lado (como já expliquei)

Esta primeira etapa foi marcada por um avanço incessante da PEACE, conquistando território após território na América do Norte. Depois de França e Rússia, iniciaram ataques diretos nos EUA também a Indonésia e Portugal. As forças da Fortis/EDEN mostraram-se completamente despreparadas para defender-se de uma ofensiva de tal magnitude – sua desorganização, somada à incapacidade estadunidense de entender mecanismos básicos do módulo de guerra do jogo, garantiram um triunfo quase inimaginável para a PEACE.

Vale aqui abrir um parênteses para explicar um mecanismo fundamental da guerra – a iniciativa. Durante um conflito, só quem tem a iniciativa pode iniciar batalhas. A possibilidade de iniciar batalhas é uma grande vantagem – o atacante pode escolher qual região atacar e em qual horário. Ou seja, quem tem a iniciativa “dá as regras” da guerra, permitindo que as condições lhe beneficiem ao máximo. Existem inúmeros regras e “truques” no módulo de guerra para garantir que se mantenha (ou que se ganhe) a iniciativa. Um deles é pedir para um terceiro país realizar ataques “de bloqueio” contra seu inimigo. Isso porque quando um país é atacado (não importa por quem), ele não poderá atacar ninguém por 24h, a não ser que ele dê retreat nesta batalha, ficando assim bloqueado apenas contra aquele país, mas retomando iniciativa nas outras guerras.

Durante esse primeiro estágio da guerra, os dois fronts principais avançavam consistentemente sobre território norte-americano. A Fortis/EDEN utilizou-se, então, de alguns de seus membros para tentar bloquear a França e a Rússia: Espanha e Suiça atacaram regiões francesas, Noruega e Coréia do Norte atacaram regiões russas.

Front dos EUA:

Com a Rússia bloqueada, a PEACE trouxe mais dois países – Portugal e Indonésia – para atacar regiões estadunidenses, garantindo assim que os EUA também estariam permanentemente bloqueados. Isso deu tempo para a Rússia atacar e destruir a Coréia do Norte, além de tomar uma região fronteiriça da Noruega. Uma vez “liberada”, a Rússia pode novamente concentrar-se nos EUA.

Front do Canadá:

O bloqueio da França era consideravelmente mais sério estrategicamente, porque a PEACE não tinha nenhum outro país que poderia substituir a França no front canadense. Ao contrário dos EUA, o Canadá não havia ativado MPPs de outros além da França. Sendo assim, era necessário impedir que a Espanha e a Suiça bloqueassem a França. O principal problema era a Espanha, que tentou inclusive tomar territórios importantes Franceses (como a Aquitânia). Através da técnica que já mencionei, a França teve que dar retreat em várias de suas regiões pouco importantes, para ficar bloqueada apenas contra a Espanha e poder continuar seus ataques no Canadá.

Foi nesse momento que entrou o Brasil. Para impedir que a Espanha bloqueasse a França, era preciso alguém que pudesse bloquear a Espanha. Por isso, atacamos as canárias, garantindo que a França pudesse continuar sua ofensiva.

Houve, na época, muito mimimi sobre o primeiro ataque às canárias, que “era mas não era” só de bloqueio, já que o governo gastou certa quantidade de gold para ganhar, e depois “desistiu”.
Isso é facilmente explicado: o Brasil tem apenas uma fronteira com a Espanha, e portanto, caso perdêssemos a batalha das canárias, perderíamos também a iniciativa por 24h. Numa situação de múltiplas fronteiras, o país “bloqueador” pode simplesmente atacar outra região antes que a primeira batalha acabe, mantendo assim seu bloqueio. Mas, no caso do Brasil, se não ganhássemos a batalha, teríamos que esperar 24h até poder novamente impedir a Espanha de bloquear a França. Por isso era preferível ganhar as canárias naquela primeira vez, mas não era uma batalha fundamental para a guerra.

Conclusão

A primeira etapa de guerra teve duas características: 1) as batalhas importantes concentraram-se todas na América do Norte; e 2) o avanço da PEACE foi contínuo e inabalável, vencendo absolutamente todas as grandes batalhas

As principais batalhas foram:

-Nova Scotia (França +9 MPPs x Canadá + 12 MPPs) – vencida pela França

-Califórnia (Indonésia sozinha x EUA + 12 MPPs) – vencida pela Indonésia

-Texas (Indonésia sozinha x EUA + 12 MPPs) – vencida pela Indonésia

-Ontário (França +9 MPPs x Canadá + 12 MPPs) – vencida pela França

Ao fim, o Canadá havia desaparecido do mapa, e os EUA haviam perdido quase metade de suas regiões, inclusive algumas de grande importância (Califórnia, Kansas, Texas), seja pelo seu valor econômico, seja pela presença de hospital Q5.

A América do Norte havia se transformado numa colcha de retalhos entre 8 países diferentes.


Fonte: Northern Standard, de Perry


No próximo pitaco, abordarei a segunda etapa desse conflito que mudou a face do planeta. A ofensiva da PEACE passa para a Europa, os EUA se põem de joelhos e a Espanha desaparece.

Dê subscribe e não perca o resto da saga!

Próximo artigo III Guerra Mundial – Parte 2 - Quando tombam os gigantes