ARTIGO FINAL de Candidatura - ItsMeYoshi para Presidente!

Day 684, 20:51 Published in Brazil Brazil by H00LIG2NS


A campanha Presidencial já chegou basicamente ao fim. Já publiquei minha equipe, meu programa, divulguei quais são minhas idéias e qual é o projeto do nosso time para Outubro.


Se você ainda não viu qual é nossa equipe, clique aqui

Se você ainda não viu nosso programa de governo, clique aqui


Neste artigo final, gostaria de responder uma simples pergunta – por que votar em mim?

Meu projeto, desde o primeiro momento, foi focado em criar as estruturas que o Brasil precisa, e desenvolver as ferramentas necessárias para implementá-las. Houve uma palavra que meu querido colega Polonksy utilizou ao comentar meu programa: renovação. Essa palavra me incomodou no início, mas ele estava certo: estou propondo renovação. Não no sentido de “girar 180 graus”, mas no sentido de “subir um degrau”, ir além do que temos.


O Brasil está preso no mesmo paradigma há muito tempo, tempo demais: estamos sempre procurando por alguém pra “salvar a pátria”. Procurando por uma ou algumas pessoas que, devido à sua grande experiência e tempo de jogo, possam resolver todos nossos problemas. Algumas vezes elas conseguem, mas adivinha só – os problemas voltam logo depois.


Durante minha campanha, tentei mostrar como uma nova estrutura pode facilitar o andamento do governo, e torná-lo mais eficiente mesmo sem “sobrecarregar” ninguém – é preciso ter uma equipe de tamanho adequado, com responsabilidades bem definidas, e que seja bem coordenada. Propus também várias ferramentas, muitas delas simples, que podem ajudar com isso – orçamento governamental, horários de atendimento, estado-maior, conselhos ministeriais, etc.


Gostaria de fazer uma analogia que achei muito boa para explicar essa situação: o eBrasil, atualmente, é um pequeno avião monomotor.



Ele funciona, ele voa, ele pode fazer viagens, pode até dar a volta ao mundo se fizer uma rota que permita reabastecer constantemente. Se o avião monomotor tiver um bom piloto, um piloto extremamente experiente e confiável, ele consegue ir mais longe com o mesmo combustível, consegue fazer manobras extraordinárias, é mais seguro de voar. Mas mesmo assim, sempre teremos as limitações de qualquer avião monomotor: é impossível voar muito alto porque não é pressurizado, sempre haverá uma distância máxima que se pode voar sem reabastecer, e o avião nunca será muito seguro, exatamente porque ele não tem muita estrutura de suporte.

Agora vamos pensar num Boeing, um 747.



É um avião que consegue fazer muito mais que o monomotor, mesmo tendo um piloto com a mesma capacidade. Isso porque o 747 tem uma enorme tecnologia de suporte, ele é pressurizado, tem piloto automático, gigantescos tanques de gasolina, etc. A própria estrutura do 747 é muito superior à do monomotor. Em alguns casos, o monomotor pode até conseguir fazer parecido com o 747, se o seu piloto for um gênio, um ás da aviação. Mas em 99% dos casos, isso não é o que acontece.


Veja bem, em ambos os casos, é indispensável que haja um piloto competente, claro. O 747, mesmo com toda sua tecnologia de suporte, não pode voar por si só: precisa de alguém para dar instruções, resolver problemas, assumir o controle quando há problemas no equipamento, e pilotar durante situações críticas (aterrissagem e decolagem, por exemplo). Em geral, no entanto, a máquina do 747 consegue deixar o avião no ar com menos dependência de um “ás da aviação”, como no caso de um monomotor.


No caso de uma tempestade, ou simplesmente nuvens perigosas, quem tem mais chances de sobreviver? O monomotor poderá passar sem nenhum dano apenas se o seu piloto for realmente fantástico. Um 747, no entanto, consegue passar pela tempestade sem problemas se tiver um piloto minimamente competente, não precisa de um “Barão Vermelho” para sobreviver. Perceberam a relação com as “crises” recentes do eBrasil? Só conseguimos sobreviver às tempestades quando temos um “ás da aviação” pilotando.


Será que não cansamos de ser um avião monomotor? Quando é que vamos desenhar e implementar a tecnologia, as ferramentas e a estrutura necessárias para que sejamos um 747? Enquanto formos um monomotor, até pode ser que a gente tenha um “ás da aviação” pilotando o avião, mas jamais conseguiremos cruzar o oceano, ou voar acima das nuvens – para isso, é preciso ser um 747.


Ok, a analogia é essa. Meu concorrente nesta eleição é extremamente experiente e confiável: ele é um “ás da aviação”. Tenho todo o respeito por ele e nenhuma dúvida que fará um bom governo. Mas eu quero que o Brasil seja um 747. Para isso, não bastará apenas pilotar o avião – será necessário implementar novas tecnologias e construir uma nova estrutura em cima do monomotor, sem deixar que ele caia durante o processo.


Obrigado pelo apoio de todos que acreditam nesta causa, agradecimento especial aos partidos que resolveram participar dessa candidatura: Partido Militar, Partido Nacional Democrata, Partido Igualdade e Liberdade, Coletivo Brasileiro, Partido dos Parvos e Partido da Frente Republicana.


Votem com consciência, e boa sorte para o Marco Polo, tenho certeza que outubro será um bom mês para o Brasil.