Quando tudo era mato...

Day 5,916, 08:48 Published in Brazil Brazil by Arruda Botelho

Saudações aos ecidadãos,

Depois de muito tempo, resolvi retornar ao jogo para ver como andavam as coisas, e chocando zero pessoas, percebi que muito pouco mudou.

Não, esse não era meu nome na origem dos tempos, aquela conta simplesmente desapareceu em algum surto psicótico do Plato. Aliás, ele nem existia naquele momento para gerar o caos, isso ficava por conta de um grupo bem desorganizado e tendencioso do leste europeu.

Algumas pessoas ainda são remanescentes daqueles vindouros dia cento e poucos, no nascedouro desse jogo. A maioria já partiu, afinal já se foram muitos anos (mais exatemente quase 13) e justamente por pouca coisa mudar, as pessoas acabaram deixando de lado essa experiência inovadora do momento.

Tudo para descobrir que tudo muda, na RL ou aqui. Impérios ruíram, heróis tombaram, países nasceram e recursos foram adicionados. Ahhh Plato, seu @#*@# de araque, sempre seguindo uma lógica tão linear quanto um berimbau, em um mundo aonde o Japão produz metal e gado e o Brasil não. Coerência sempre foi um entrave no desenvolvimento desse jogo.

O banho de sangue das batalhas mundiais cessaram também, ideologicamente bacana, mas para o desenrolar do jogo um tédio igual filme iraniano. A economia é uma bagunça, cresce igual fermento, porém produz bolos salgados. Em um cenário quase comunista, custa mais caro pagar o trabalhador do que construir a própria indústria, que aliás qualquer um pode ter. Não sei quem ficaria mais desesperado com esse cenário, Marx ou Friedman.

Fico no aguardo das novidades revolucionárias do Plato para tentar motivar os poucos não zumbis a se manterem ativos nessa balsa sem remo, com certeza será algo tão revolucionário quanto uma freira rezando.

Uma coisa é certa, Plato é especialista em ofender e irritar todas as culturas e países presentes. Nisso ele não faz a menor distinção.

Excelsior!