desalinhamentos
John Bokinski
Tenho notado bastante controvérsia nas discussões sobre o recente acordo entre Portugal e a Venezuela, em que alguns dos nossos cidadãos inclusivamente comentam que não voltarão a lutar por Portugal, vejo demissões no governo e confesso que fiquei surpreendido com o nível de discordância de alguns deles e essa surpresa pode passar por formas muito diferentes de viver a nossa comunidade, mas tentarei explicar a minha visão da situação.
Em primeiro lugar, para mim o acordo é apenas isto:
1 – Portugal e a Venezuela acordam cessar a guerra existente entre as duas comunidades, e a Venezuela recuperará as suas regiões todas, exceto duas, que ficarão na posse de Portugal por mais 1 mês.
Depois seguem-se um conjunto de cláusulas de garantia, caso as partes incumpram com o prometido. Em termos económicos a posse de 2 regiões de bónus adicionais e respetivos impostos (que serão poucos) durante 30 dias ou o pagamento de 50k CC que tinha sido exigido como penalidade à Venezuela anteriormente parece-me não ser pior do que propostas anteriores.
O envolvimento da Espanha no processo parece-me desnecessário, até porque o que foi acordado não é mais favorável à Venezuela do que o que já lhes tínhamos proposto. Em resumo, a Venezuela volta a subordinar-se à Espanha por vontade da sua liderança política. É assunto deles, não nosso.
É este NAP diferente do que acordámos com o México há poucas semanas atrás ? Houve igual onda de indignação nessa altura ? não me lembro.
Para quem analisa este acordo e o classifica como bom ou mau, é sempre importante perceber que motivações Portugal tinha nesta negociação, e acho que é aqui que estamos pouco alinhados.
Em primeiro lugar eu tenho a ousadia de achar que a comunidade portuguesa se norteia por princípios diferentes da generalidade das comunidades do eRepublik. O que motiva ePortugal não é ter mais bónus que os outros, é ter mais amigos de confiança. E a amizade é uma coisa difícil de conseguir e que não pode estar apenas dependente de estarmos a lutar por determinado país que somos amigos. Isso chama-se ser aliado.
A amizade é mais profunda e leva muito tempo a atingir e não desaparece por deixarmos de ser aliados. Talvez seja por isso que Portugal tenha mantido uma rede de aliados próximos bastante estável e mesmo aqueles que temporariamente se afastam de nós por questões geo-estratégicas, quando as coisas mudam, voltam a se aproximar.
Na minha visão ePortugal caracteriza-se pelos amigos que tem e não pelos inimigos. Apesar do nosso antagonismo com Espanha, no passado, esse antagonismo sempre foi um antagonismo distante, em que Espanha atacava, e normalmente tinha muito pouco sucesso porque as regras do jogo e os nossos amigos/aliados nos ajudavam. No passado mais recente o antagonismo face a Espanha mudou, primeiro porque Espanha procurou destruir a nossa comunidade, submetendo-nos a um longo período sem congresso, procurando desta forma que a comunidade dispersasse, e depois (o 5 Novembro) atacando Portugal de forma pouco ética.
Mas o ataque espanhol revelou-se um erro tremendo e em conjunto com as alterações geo-estratégicas que ocorreram pouco depois, Portugal foi capaz de recuperar o seu território quando muitos achavam improvável.
Vejo muitas vozes levantarem-se em contestação a este NAP no sentido de que muita gente gastou muitos recursos e tempo para vencer as batalhas e este NAP traí quem tanto investiu e desperdiça esse esforço. Eu não concordo.
Pelo contrário acho que este NAP mostra onde a nossa comunidade se diferencia de outras comunidades inclusive muitas que são nossas amigas. Nós e os nossos aliados vencemos a Venezuela porque tivemos melhor coordenação e maior força. Gastámos recursos, privados e coletivos.
Mas o objetivo desta guerra para nós nunca foi conquistar a Venezuela, foi vencer a guerra, mostrar à Venezuela (e à Sirius) que com os amigos que temos, somos mais fortes do que parecemos. E depois de vencer a guerra sempre dissemos que queremos uma compensação por o ataque ser despropositado e propusemos uma quantia baixa até porque sabíamos que a Venezuela não tinha muito dinheiro. Não tendo a Venezuela aceite pagar os 50k optámos por uma solução alternativa de os nossos cidadãos usufruírem de bónus adicionais por 30 dias como compensação.
Eu acho que este nosso comportamento é congruente, digno e reforça o respeito que a comunidade em geral tem por Portugal. Na minha visão esta é a recompensa que todos os que lutaram por Portugal, ePortugueses e amigos. Compreendo que outros não tenham esta visão.
É óbvio que Portugal poderia nesta fase de aparente fraqueza da Venezuela usar o potencial wipe e perda de congresso para forçar uma negociação mais favorável, e passar a pedir mais do que tínhamos pedido nas nossas negociações iniciais. Mas isso é o que Espanha nos fez, procurou arrogantemente usar a sua posição de força para exigir de nós coisas que nunca poderíamos aceitar. Mas eu não quero ser como os Espanhóis.
Provavelmente eu tenho esta visão desalinhada de outros cidadãos portugueses porque eu não vejo este jogo como um jogo de guerra. Vejo este jogo como uma simulação de sociedades em que a guerra é incentivada pela empresa que desenvolve o jogo (por motivos económicos) mas cuja dinâmica do que acontece no eMundo ainda está nas nossas mãos. E quando tenho uma visão de ePortugal como uma comunidade que procura criar amigos, não vejo essa ação apenas com o objetivo de proteção mútua, vejo também com o objetivo de troca de ideias e de vivência cultural. Procurar “matar” adversários e somar bónus é a motivação de muitas comunidades e é uma motivação incentivada pela Labs, mas na minha visão ePortugal é uma comunidade diferente. E argumentarei pelo direito a essa diferença.
Relação Portugal - Venezuela
Para quem está neste jogo há algum tempo sabe que este ataque da Venezuela não foi a primeira guerra entre os 2 países. A primeira guerra ocorreu provavelmente há 3 anos atrás e fomos nós a atacar.
Eu sou daqueles velhos do restelo que nunca fui favorável à ideia de invadir a Venezuela, tal como não era apoiante de atacar outro target que foi considerado antes da Venezuela, quem estava no governo desse tempo deve lembrar-se (é hoje um dos nossos melhores amigos/aliados). Mas quando começámos a guerra tenho de admitir que foi divertido. O nosso objetivo era apenas conquistar 2 bónus e como o jogo funciona é lógico que só acabámos a guerra com o wipe.
E depois de darmos wipe e vermos que a Venezuela tinha pouco apoio e dificuldade em recuperar qualquer território, esquecemos que só queríamos ter 2 territórios. Nessa altura podíamos ter feito algo diferente e criado uma relação com a Venezuela, lembro-me de ver alguns dos maiores tanques Venezuelanos a pedir cidadania portuguesa para poderem continuar a jogar, mas nessa altura nós estávamos um pouco cegos e convencidos da força da nossa posição.
É verdade que hoje a Venezuela é um fantoche de Espanha, mas não podemos esquecer que nós contribuímos bastante para isso.
Talvez seja por saber a história entre Portugal e a Venezuela e por não ver isto como um jogo de guerra, que não me sinto tão ofendido com o ataque Venezuelano. Talvez seja por me lembrar de como decorreram as negociações com a Venezuela da última vez que me orgulho do comportamento que tivemos perante este NAP. Lembro-me como acabou a nossa invasão, logo se verá como acaba esta guerra.
Não peço que outros tenham a minha visão, mas peço-lhes que não analisem só pela vossa perspetiva, existem outras…
Aos aliados agradeço toda a ajuda dada, hoje é dia de ajudar o Canadá, a Argentina, a Bielorrússia ou França.
Comments
Votado. Subscrevo integralmente.
Jonh concordo contigo de metade para o fim do artigo.
Concordo porque também defendo que devemos ter sempre uma postura diferente e humilde.
Nesse aspecto defendi um pacto e que espanha estivesse junto a ele e entrasse nele, para servir de amostra daquilo que queremos e somos tal e qual como explicas-te no texto.
Agora eu não entendi se percebeste o que a malta está a criticar no pacto.
Acho que ninguém ou quase ninguém é contra o pacto, o mal é que no pacto teremos obrigatoriedade de devolver as regiões TODAS, isto dependendo da interpretação. Mas no mínimo dá aso a confusão e já sabemos que em espanha aproveitam tudo para prejudicar os outros.
Não sei como puderam acreditar num pacto com alíneas antagónicas.
Visto assim À primeira vista, qualquer das decisões tomadas vai quebrar o pacto por a parte que se mexer primeiro.
Nem parece teu... bom comentário!
Mauuuu isso é provocação?
Olha que destroço a tua opinião num instante 😃
Leste a minha mente.
Racionalidade > Populismo
Pensar com a cabeça > Pensar com os tomates
o7
Votado
Votado!
¨...eu não vejo este jogo como um jogo de guerra ¨
Se nao existisse a parte militar (guerra) este jogo , para alem de ser uma tremenda seca ,a esta altura ja nao existia ...
A guerra e as emoçoes da guerra é que manteem o espirito e vontade de jogar , tirem-nos essas emoçoes e o jogo acaba ...
Tira (o que resta) do módulo económico, politico e social e é só mais um jogo de guerra entre muitos outros ...
Mas eu nao disse para tirar o módulo económico, politico e social ..
Eu disse : .. ¨Se nao existisse a parte militar ¨ ....
Yep
Os países que jogam bem a isto entendem que é mais um jogo de estratégia que de guerra, embora a guerra seja um factor fundamental nele. E dentro da estratégia, em ocasiões é melhor dar um passo atrás -quando os objectivos militares foram cumpridos- para poder dar novos passos firmes para a frente depois. Por isso considero o NAP uma jogada inteligente por parte de Portugal.
como ja disse sou contra o NAP , e mais sou contra qualquer NAP onde esteja incluída a Espanha
pouco me importa que esteja em wipe ou com 20 regiões serei sempre qualquer acordo onde entrem os Espanhóis
Buen articulo, espero que sepan entender vuestra posicion desde la otra parte y la respeten con creces he hidalgia tan valorable decision.
Saludos
Apoyado desde Colombia.
Concordo na generalidade mas julgo que tenho uma conclusão diferente visto que tal como dizes, vês um jogo de forma algo diferente da minha por exemplo.
Apesar de concordar que somos uma nação super aliada e com super preocupações para com os nossos aliados (como poucas existem), toda essa preocupação passa a um segundo nível quando Espanha se mexe.
Prova disso é o NAP. Não o NAP em si, mas o que o fez concretizar-se.
Este NAP é aprovado por causa da ameaça de NE Espanhol. Simples quanto isto.
E acho que esse é um dos pontos que causa discórdia no NAP.
Desde o mês passado que são conhecidas as negociações com a Venezuela para se chegar a uma paz. Sempre com o nosso objectivo de obter de alguma forma algum retorno depois do investimento a que nos "obrigaram".
Do que se sabe tais objectivos mantiveram-se neste mandato. Com ainda mais dias de lutas. Ainda mais dias de desgaste. Ainda mais investimento feito.
O que fez realmente cair esses objectivos foi a ameaça de NE Espanhol.
Se o objectivo fosse desde logo ter uma saída como com o México, talvez não houvesse nem um décimo do burburinho que agora existe.
Se juntarmos isto ao baixar de impostos arrecadados por ocupação de regiões (menos impostos e menos regiões) e a libertação obrigatória daqui a 30 dias, deixa um agridoce enorme.
Aonde agora tínhamos a situação mais controlada depois de tanto investir, abrimos mão com um simples acenar de cabeça com a fantasia de impostos coletados (hoje 500cc com tendência para descer conforme perdermos regiões) e a fantasia de benefícios nos 40% extra de bónus armas (em que mesmo assim não compensa ter trabalhadores, excepção q6) nos poucos que ainda se aventuram a perder dinheiro a produzir armas em solo Português
"... aprovado por causa da ameaça de NE Espanhol. ..." x2
Sobretudo com um espanha enfraquecida e com um troll como CP.
Enfim ...
Já havia várias negociações para fazer o NAP antes da Espanha lançar o NE.
"Desde o mês passado que são conhecidas as negociações com a Venezuela para se chegar a uma paz."
Os vuvus não estavam dispostos a assinar qualquer NAP. Assinaram quando a Espanha se juntou. Ganhamos a guerra, ganhamos 2 regiões por um mês, ganhamos 2 naps. Porreiro.
Quais são os frutos que obtens com as 2 regiões por um mês?
@SanosukePT Paz.
sobretudo politicos/militares: demos-lhe um coça e ficamos ali a controlar um pouco, para aprenderem a não tornar a fazer. Em nenhum momento antes (3 semanas) eles admitiam dar essas 2 regiões, nem uma..., só quando Espanha veio meter-se a coisa desempancou.
Paz concordo, mas se era paz que queríamos, já o poderíamos ter obtido a mais tempo, com menos desgaste, menos investimento e com menor expectativa acerca da guerra.
Politica/Militarmente/Financeiramente considero que levamos nós uma tremenda coça.
Desgastamos o escudo.
Investimos o gold do torneio.
Investimos mais de 700kcc
Em termos político ficou provado que basta ameaçarem com a proposta de NE espanhola que nós cedemos.
Volto a perguntar, o que ganhas com 2 regiões?
O bónus de armas? Não chega para teres produtores, muito menos viriam por 30 dias.
Colecta de impostos? Hoje temos 5 ou 6 regiões e vamos obter pouco mais de 500cc. Imagina quando forem só 2 regiões. No total não deveremos ganhar o suficiente para pagar um MPP.
Analisando neste pressupostos (o que não seria possível a uma semana atrás) seria muito melhor chegar lá, dar wipe e vir embora.
Sem acordos sem nada.
Ao menos não retirávamos por causa de uma ameaça.
As propostas de NAP já existiam antes, e não foi por Espanha ter lançado NE que o NAP foi aprovado.
Portugal já tinha aprovado outros NAP's/acordos antes, e não foram avante por recusado do lado Venezuelano, mais propriamente do congresso.
O que levou esta NAP a ser assinado, foi a Venezuela ter aceite, ao contrário dos anteriores, não porque fosse muito diferente, mas por ter a Espanha a rectifica-lo, no entender deles, dando-lhes garantias que seria cumprido. Assim como Portugal teve a Argentina, para o rectificar, afim de ter alguma persuasão caso pensassem em não o cumprir.
Não quero estar a falar se o NAP é o ideal, mas pelos vistos e dito pelo Gov e restantes integrantes da reunião, foi o possível, agora não misturem as coisas, não foi o NE Espanhol que fez o NAP ser aceite por Portugal, apenas despoletou as conversações. 😉))
o k eu vejo e k nos estavamos mais desesperados por assiinar o NAP do que os proprios Vuvus...se bem entendo o que para ai dizem...se assim foi ainda mais M.... se eles nao queriam assinar NAP depois de tanta tentativa Tuga somos nos k nos temos k andar a rebaixar e a meter o rabo entre as pernas a PEDIR para assinarem NAP? é claro k espanha fara de tudo para ajudar ou intrometer se, como neste caso lançou o bluf do NE e fomos a correr pedir novo NAP (ao que aqui dizes).... tinhamos varias maneiras de lidar com isso...NE nosso como resposta assim como NE bluf da argentina neles (exactamente o mesmo jogo deles) em relaçao a VUVU, se nao querem assinar NAP nao assinam nao somos nos k temos correr atras deles e fazer as vontades deles eles pelo contrario tem k saber em k posiçao estao e nao nos que com direito a invadimos o seu territorio e existiam varios tipos de acordos possiveis de se fazer sem a pressao e o medo de espanha ao barulho
não tem nada a ver com isso.
O NAP já estava desde o Governo passado a tentar ser feito, eles nunca quiseram assinar porque nos queriam continuar a desgastar tanto as finanças como o escudo, e Portugal sempre quis parar a guerra, mais contrapartida menos contrapartida, não vou estar novamente a dizer tudo o que já foi falado no outro dia.
A única diferença que houve, foi que aqui e neste mais concretamente, havia países (terceiros) de cada um dos lados a rectificar o NAP, e então pelo que percebo, devido a esse factor, a venezuela lá o aceitou.
O problema de ter que correr-se atrás deles como lhe chamas, é que Portugal não tinha meios para continuar a segurar a frente de batalha, já te tinha dito isso ontem.
Quer queiramos quer não, com o gasto que houve em 1 mês que seja, não se tinha meios nem verbas de continuar assim, muito menos de continuar e poder ao mesmo tempo ajudar aliados que estavam mais necessitados de dano que Portugal neste momento, pois no nosso caso era para segurar colonias, no deles era para se libertarem, algo porque Portugal já passou, e sempre pediu ajuda para sair dessa situação, inclusive abandonou-se a EDEN por se reclamar que não nos ajudavam como deveriam, segundo se dizia.
São coisas totalmente diferentes, colocar a espanha como ameaçador, e colocar a espanha, assim como a argentina, como garante do cumprimento do NAP, e que levasse ambos os lados, principalmente o deles, a rectifica-lo.
Já te disse todos os factores e aquilo que sabia, se achas que ainda assim não estás esclarecido, envia mensagem ao CP ou a um membro do Gov e eles que te expliquem as implicações que tinha se não se avançasse para algo assim, era apenas uma questão de tempo até a situação deteriorar-se e Portugal deixar de ter meios para conseguir segurar as regiões.
Acho que é a 1ª vez que discordo da tua opinião.
Como disse o donnisinnod, este jogo centra-se cada vez mais no módulo militar (se não fosse, o jogo tinha acabado há muito).
Os politicos tomam as suas decisões principais baseados sobre a parte militar do jogo/país, a economia baseia a sua especulação sobre a parte militar (torneios,missões, numeros de bónus)
Devemos ser ambiciosos? Sim.
Devemos respeitar o adversário? Sim.
Devemos esgostar todas as possibilidades que beneficiem o nosso país? Sim.
Devemos ser passivos? Não.
Devemos ter medo do monstro das bolachas? Não.
Devemos querer ser a Madre Teresa ou o Ghandi (com respeito pelas individualidades)? Não.
Falta de ambição num dos nossos melhores momentos militar e na esfera das relações internacionais em conjunto com um dos maiores momentos de fraqueza dos nossos "hermanos".
Todos no eMundo ficaram a saber ... q o tuga deita-se cada vez q espanha ladra ... mesmos se é o ladrar de um chihuahua.
Não sabes quem foi o Ghandi.
Votado. Como sempre uma boa análise, inteligente e imparcial.
É bom termos um comentador ao teu nível! Parabéns.
Votado e apreciado com rigor.
Votodo. Parabens pela clarividencia.
Subscrevo inteiramente.
[removed]
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wow estive errado em tantos niveis
Votado!
John,
Gosto sempre de ler as tuas análises. Já disse antes, e repito, haja mais tempo e vontade para o fazeres mais frequentemente.
Concordo com a tua visão, e reconheço que a amizade é o elemento mais relevante da nossa comunidade perante o cenário diplomático.
No entanto, o NAP não é satisfatório pelo motivo de inclusão de Espanha. Não podes descartar Espanha como uma opção da Venezuela. Pois foi opção de PT que Espanha se mantivesse também. Podias ter recusado negociar com Espanha.
Todo o NE da Venezuela, desde o seu início, cheirou a Espanha, como sabes. E no momento em que pisaste Guyana, MEKland, tornaste-te um alvo. Premeditado ou de ocasião, nunca saberemos.
A negociação deste NAP "cheira mal" exactamente por isto.
O NE lançado a PT de Espanha foi uma provocação, que os nossos políticos não souberam interpretar, nem reagir, refugiando-se imediatamente na saída mais fácil.
Ficar com Venezuela nunca correu verdadeiramente na cabeça dos Portugueses, até porque os principais intervenientes nessa Guerra (leia-se, os que lutaram para vencer) são do tempo que falas, e sabem o que de mal foi feito nessa altura. A "compensação" esperada seria a demonstração de superioridade como falas, MAS perante Espanha. Algo que a classe política não tem capacidade para fazer.
A versão de NAP aqui exposta, que resultou em final, sofreu várias alterações. Imagino o que se pensaria se todos conhecessem os termos e condições propostos pelo "outro" lado na sua íntegra 😉
Eu não tive envolvido nas negociações por isso não sei detalhes, o envolvimenmto de Espanha no acordo não agrada a nenhum de nós, mas não acho que a nossa posição mude por eles estarem envolvidos. As responsabilidades emergentes deste acordo são de Portugal e Venezuela. Se a Venezuela precisa de Espanha para se sentir segura, é insegurança própria.
Tendo a concordar que houve mão Espanhola em tudo isto, não obrigatoriamente do atual governo, mas de outras forças.
Excelente artigo como sempre.
Na generalidade acho que podiamos ter sacado mais valias deste NAP, mas na generalidade concordo contigo.
Agora o importante é ajudar os aliados, pois temos um mês de paz (Maybe) por nossas terras.
😁 tou bebaço na generalidade também xD
Voto, não porque concorde, mas porque respeito a tua opinião.
Abraço
x2
"É este NAP diferente do que acordámos com o México há poucas semanas atrás?"
Completamente. Em diversos pontos, desde logo pela diferença da correlação de forças, do contexto em que ocorreu e do facto de, nessa altura, teres 3 NE's activos.
No geral concordo contigo. Nomeadamente na comparação que fazes com a primeira invasão à Venezuela.
Eu - e frisei-o no congresso inúmeras vezes - não estou contra um NAP com a Venezuela. Estou contra este, em concreto. Não apenas pela inclusão de Espanha, mas também pela forma como, na prática, não temos qualquer tipo de compensação por um ataque de que fomos alvo.
Mas também nunca defendi - e talvez tenha sido dos primeiros a alertar para isso no congresso - que não deveríamos partir para estas negociações com soberba, exigindo tudo e mais alguma coisa à Venezuela. Imitando o que Espanha fez connosco. Por isso mesmo votei para que fosse libertada uma região de modo a permitir que a Venezuela tivesse congresso este mês.
A determinada altura escrevi isto "numa negociação, eu prefiro a honra à sobranceria e arrogância de quem se julga superior porque está em vantagem. Não ser uma Espanha, percebes?" Ainda hoje penso assim.
Votado.
Vocês tem um senso de superioridade moral fantástico. Dá vontade de voltar a ser colônia de Portugal. sqn. kkkk
Nunca deixaram de ser.
O Brasil já teve este senso de superioridade moral antes de se desfragmentarem como comunidade e de aqueles que não tinham este senso se viraram para a Espanha sem se lembrarem dos seus antigos amigos/aliados.
Votado
Não sei o que te dizer mais do que:
Concordo inteiramente
e
Subscrevo. 😉))
Deve ter-se ainda em consideração q, em apenas 2 semanas, saíram do Tesouro 500+500+2764 gold. Destes 2764, cerca de 600 gold diziam respeito a dívidas (de guerra) do mandato anterior. Mesmo assim, parte do esforço de guerra n se encontra aqui contabilizado, devendo-se mto à iniciativa de MUs e privados.
Hoje, restam 936 gold e 189 k pte no Tesouro. O nosso escudo encontra-se mto desgastado. Perante isto, com q trunfos iríamos fazer frente aos taçardos?
P/ além do referido no artigo, c/ o qual concordo, este NAP, n sendo ideal, resolve a questão prática q as nossas finanças colocam.
Votado