[Mafalda #33] Dos princípios básicos da economia e porque o eBrasil afunda
Dennys Asimov
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Dennys Asimov
Comments
o/
V+S!
Concordo em gênero, número e grau!
Dennys, será uma honra tê-lo conosco no Partido Anarquista Brasileiro!
Engraçado, mas vc sugeriu que os trabalhadores nos países capitalistas recebem capital e não salário como pagamento por seu trabalho....
O que rolou é que teve promoção de gold E de upgrade de empresa, o que fez uma enxurrada de oferta. Jajá os ademires colocam o BOT de compra pra trabalhar mais pesado e isso se acerta.
P.S: Não existe capitalismo no eRepublik. A oferta quem QUALQUER um dos tipos de armas supera em muito a demanda. Ocorre que o próprio jogo compra por um determinado valor. O trabalho deles, então, é estimular a montagem de empresas cada vez mais caras, por isso o BOT compra com melhores preços as melhores armas, fazendo com que o jogador gaste gold para dar upgrade nas fábricas.
A pura verdade é que o sistema e-econômico simplesmente faliu! O tamanho do "mercado" é inexpressivo, e não existe nenhuma "China" a ser incorporada para fazê-lo voltar a vida. Nenhuma lei econômica pode ser aplicada, nem em hipótese neste jogo.
Sem as constantes intervenções do Plato, o jogo já teria acabado.
Vou dar uma carona na rL e na volta conversamos. Abrs!
Teria acabado mesmo. No começo, haviam mais produtos que podiam ser comprados do mercado (gifts, moving tickets, houses, hospital, defenses), bem como os respectivos insumos (diamonds, oil, wood). Só que, e aí eu não sei de onde os ademires tiraram isso, entendeu-se que uma variedade de produtos a serem consumidos, gerava uma complexidade que afastava o 2-clicker casual.
Daí porque resumiu-se o mercado a pao e armas. Só que armas aumentam o seu dano independente da quantidade que vc tem, já a comida faz uma equivalência em relação à quantidade (1 food Q5 = sei lá quantas Q1). Por isso, não é jogo investir em comida num contexto que todo mundo consegue ser autossuficiente em Q1 e a Q7, por exemplo, não tem vantagem nenhuma.
Por causa disso, na prática todo mundo investe em fábrica de armas. Se todos os jogadores produzem a mesma coisa acaba havendo uma superoferta. E aí, a solução arranjada pelos ademires não foi voltar tudo como era antes ou criar novos produtos, foi simplesmente comprar essa superprodução diretamente.
Olá voltei.
@Greywacke, substitua por "pois o seu trabalho não permite acumular o excedente para abrir uma empresa", ok?
@Splash, achei excelente a sua explanação acima. Creio que a criação de novos produtos "compráveis" é uma das vias para diminuir a superprodução.
Mas não abro mão do meu argumento principal: o achatamento do salário, provocado indiretamente pelas milícias, levou o mercado de trabalho para baixo e hoje ninguém sobrevive, ou tem qualquer perspectiva de jogo (principalmente os novatos), com o que se consegue por conta própria, trabalhando.
A meu ver, o modelo miliciano foi simplesmente uma resposta à economia quebrada do jogo. Faz tempo que salário não é suficiente para alguém sobreviver... na época que o salário estava a 300BRL era igual.
Ao menos as milícias conseguem sobreviver e armar seus jogadores. Elevar o salário mínimo seria impedir isso, tentando modificar à força o mercado, que se auto-regula seguindo as vontades do Plato e do bot. Implicaria também em uma perda dramática no poder militar do país: convenhamos, quem ganha batalhas hoje em dia são as milícias. O FDC também faz sua parte muito bem, mas o resto do Exército... bem, ajuda, mas não tanto quanto poderia. O poder militar dos civís é simplesmente uma ajuda extra, pois é errático e não confiável. No final, esse é um jogo militar.
Esses dias saiu um artigo gringo muito bom, falando sobre a 'economia social'. Basicamente, apresenta a teoria que ninguém aqui joga 'pra ficar rico': Todos jogamos para ficarmos 'mais importantes socialmente', seja virando uma batalha importante, seja ajudando novatos com armas, etc.
http://www.erepublik.com/en/article/the-social-economy-of-erepbulik-2195274/1/20
(off topic: coloca tuas tags img dentro das tags url, daí a gente pode clicar na imagem e ler a versão maior e não distorcida)
^
porra, bela idéia!
o artigo esta muito bom!
mas concordo com a galera: a mecanica do jogo está quebrada e impulsionar o mercado dificilmente traria retorno
o processo do PS também foi bem legal.. os caras tão com lenha pra queimar, e torço para logo mais comecem a infiltrarem-se mais no governo
Boa dica @nW0lf! Farei deste modo daqui para a frente. E aquele artigo gringo é bom. Mas ele tem um link para outro excelente também, do eldenmann, sobre investimento e retorno do investimento das Q7:
http://www.erepublik.com/en/article/finally-company-upgrades--2194846/1/20
Pois é, infelizmente a teoria não acompanha a prática @yanCurtis. Não que ela esteja incorreta, não. Apenas ferraram tanto o jogo que só uma nova versão mesmo.
Mafalda, acho interessante, mas quem produz BRLs? Não sei, esse deveria ser o maior comprador, quanto a auto suficiência, pode ser bem usada.
A versão econômica em todo mundo é decadente, mas acredito que o ideal do jogo é o conjunto, podíamos nos juntar para formar uma cooperativa nacional a fim de que todos tenham dano máximo com fábrica de rocts.
O país será mais forte com apoio de todos, mas quem está disposto a ajudar os outros? Não percebemos que ajudando os outros nos ajudamos também.
super ^.~
Concordo em muitos aspectos!
Sempre defendi um salario minimo forte e uma desoneração fiscal, junto com um arroxo nos gastos do EB!
Votado!
Saudades dos meus tempos de empresário rico na v1
O ME está falido (Capitão Óbvio), e os ademirs ao invés de o melhorar, criam um bot pra segurar a superoferta (seguindo o que o Splash falou, não estava sabendo disso até agora).
O ER é um jogo totalmente voltado pro militar, gente gastando com treinos e etceteras, e de quebra eles arrumam um jeito de fazer com que empresários comprem gold para investir em suas empresas, mesmo com falta de demanda.
🙂
Concordo com o artigo e já tinha feito postagens nesse sentido. Vi alguns dos argumentos e apesar de terem lógica a lógica invertida também é verdadeira. O fato de subir os salários e desistimular as doações impulsionará um aumento de demanda tando de produtos finais como de armas. A lógica do jogo nesse momento é apenas de guerra, não há incentivo à produção nem ao investimento e apenas incentivo ao treinamento. Se existe falta de equilíbrio do jogo o que devem fazer é alterar a estrutura do mesmo e não comprar produtos finais. Para o jogo (e quem lucra com ele) será mais interessante aumentar os custos de produção e tornar compensatório a criação de indústria por parte do jogador médio. Nesse momento o jogo é dominado em todas as vertentes por meia dúzia e não há estímulo para os outros jogadores em continuar no mesmo. Nesse momento para mim o jogo é entrar, produzir, treinar recolher recompensa. Lutar 25 batalhas e deixar acumular energia pra voltar no dia seguinte. Alterem a estrutura de preços, aumentem o custo de produção e consequentemente os preços. Estimulem o investimento. Criem 2 ou 3 alternativas para quem não quer investir em indústria. Esse sim é o caminho.... o jog assim tá um marasmo e a redução do salário mínimo foi mais um tiro no pé.... ainda por cima o eBrasil até é um dos países que não é muito rico....