A história do PeNICO (continua no próximo artigo)

Day 1,128, 12:27 Published in Portugal Portugal by Arthk

Olá malta,

Eu a modos que fui obrigado a escrever este artigo (este enorme artigo!!) por causa de uma tentativa descarada de re-escrever a história por parte de quem quer que seja que escreveu este artigo para (a meu ver) ganhar alguns pontos políticos no presemte.

Quem o escreveu (escondido atrás de uma org partidária) está a falar sem conhecimento de causa, sem saber o que se passava na altura e as circunstancias do surgimento desse partido.

Eu por outro lado nasci em pleno PeNICO, ainda antes do PRD existir. Apesar de quando entrei ter desconfiado daquele sistema acabei por o estudar e inevitavelmente cheguei à conclusão que era o melhor sistema (de longe) para a altura.


Agora... antes de chegarmos ao PRD precisamos de ver...


em que é que consistia o PeNICO ?

(Atenção não confundir PeNICO com orgPT, apesar de serem as mesmas empresas nada tem a ver)

O PeNICO (Portuguese eNational and International Companies Organization) surgiu na beta depois de passar por 2 fases anteriores.

O modelo económico da BETA (que na opinião da maioria que viveu esse período foi o melhor momento do eRepublik) era completamente diferente do que temos agora.
Em primeiro lugar não existiam recursos naturais, podíamos ser facilmente auto-suficientes sem ter de importar nada do estrangeiro. Mais importante ainda era a fórmula da produtividade, que ditava que quanto mais trabalhadores uma empresa tinha mais cada trabalhador produzia, ou seja, quanto mais dispersa estivesse a mão de obra menos produção se teria, os produtos seriam mais caros e os salários mais baixos.

Ao inicio, Portugal vivia num sistema capitalista selvagem, como temos agora. O problema era que na altura, para a pouca população que tínhamos este sistema não era de confiança. A prova disso foi na primeira guerra em que Portugal participou (em conjunto com a então Aliança Mediterrânea na qual o nosso país era membro), entre EUA e Canadá.

Mal o aumento da procura de comida, gifts e armas aumentou os preços dispararam. Alguns comandos (militares portugueses da altura) ficaram sem dinheiro para voltar do Canadá, e nem quem tinha skill maior conseguia comprar comida de pior qualidade. A população começou a morrer à fome. E digo isto sem exagerar, os únicos que conseguiam sobreviver eram os poucos empresários que lucraram com a guerra. (Um exemplo, o meu irmão começou a jogar na altura, recebia 7 PTE por dia e a comida mais barata situava-se nos 20 PTE !!!).

A partir daí tornou-se óbvio não só para a população em geral mas também para os próprios empresários que este sistema não era de modo algum sustentável.

Apresentou-se então o Plano Portugal Super Potência, a primeira fase do PeNICO.

Este plano não foi nada mais nada menos que uma coordenação entre os empresários da altura para poderem trocar entre si mão de obra de modo a que se pudessem produzir de uma maneira mais eficaz os produtos essenciais à população, contra o seu próprio lucro e a favor do fortalecimento da produção nacional. Algumas empresas fecharam em benefício de uma maior produtividade, começou-se a organizar a concentração de mão de obra em poucas empresas (lembrem-se que na altura quantos mais trabalhadores na mesma empresa = maior produtividade para cada um).


Do plano Portugal Super Potência passou-se para o Plano Sieg'Alho, que consistiu na centralização efectiva de apenas as empresas essências à estabilidade da produção, onde todos os empresários doaram as suas empresas para orgs geridas em conjunto para uma maior eficácia.

Nesta altura já obtínhamos índices altos de produção, a população já recebia mais que suficiente para viver e começou-se a guardar stocks estratégicos de armas.

A versão final do PeNICO deu-se após uma efectiva intervenção do governo.

Ligtez, um dos grandes pensadores da altura, chamou à atenção para o facto de, ao sermos totalmente auto-suficientes tornava completamente inúteis (e até prejudiciais) as importações de produtos do estrangeiro, e que uma moeda valorizada apenas poria entraves à nossa exportação e consequente lucro. Algo que na altura era completamente indiscutível.

A passagem para o PeNICO ficou marcada com o início da impressão de PTE. O objectivo aqui era simples: dar salários altos e preços baixos de modo a que todos os trabalhadores se sentissem motivados para trabalhar para as empresas PeNICO, aumentando assim a nossa produtividade geral. O desvalorizar da moeda foi apenas um bónus que nos veio ajudar na época, já explico o porquê.

Com este sistema os índices de produção de Portugal dispararam. Toda a gente consumia comida da maior qualidade possível, toda a gente tinha gifts com fartura e casas de qualidade. Isto fez com que quase todos os trabalhadores (tirando alguns 2 cliquers que n prestavam atentção à coisa) tinham wellness máxima, aumentando ainda mais a sua produtividade.

Chegámos a ter empresas de armas, hospitais e comida com 100 trabalhadores cada uma (todas de qualidade máxima, e na altura eram das com mais trabalhadores no mundo), isto fez com que começássemos a produzir em excesso.

O próximo passo foi o de guardar stocks e gold para guerra e exportar o excedente das qualidades inferiores. Com esta sobreprodução toda e com a moeda super desvalorizada conseguíamos exportar para qualquer mercado capitalista a preços ridiculamente pequenos e ainda sacar lucro.

Um bom exemplo disso foi o nosso despique com o Brasil, pois o PeNICO começou a exportar para lá comida q1 para sacar lucro (sem fazer dumping) e as empresas locais de comida começaram a falir. Isso não agradou o governo brasileiro da altura, mas tudo acabou em bem.


Nesta altura toda a gente em Portugal bastava querer para ter 30 armas de qualidade máxima no seu inventário (na altura podia-se ter 30 unidades de cada item), uma casa de qualidade máxima, comida de qualidade máxima todos os dias e ainda sobrava imenso para o que der e vier.

Com o sistema de troca de gold por PTE pelo governo e com as exportações, acumulou-se quase 10 000 (dez mil) GOLD nos cofres do estado.

Na altura se Portugal quisesse poderia destruir qualquer mercado capitalista no mundo, fazendo de nós sem qualquer dúvida a maior potência económica do jogo (mesmo com uma população reduzida), seguida do Paquistão com um sistema semelhante.


Era esta a situação que se vivia. Em nenhum outro país se conseguia poder de compra tão alto e uma qualidade de eVida tão boa.


É nesta situação economico-social que surge o PRD.

O artigo já está enorme até aqui, vou escrever o resto no próximo artigo só para não cansar a vista a alguns. Deverá sair daqui a pouco tempo mas fiquem pelo menos com esta contextualização daqueles tempos. Se tiverem algumas dúvidas vão perguntando que responderei às pertinentes no próximo artigo.

(e sim, peço desculpa por ter escrito isto tudo, mas era necessário situar os meus leitores para poder continuar)