[TLD] Estruturas De Poder E EDEN

Day 1,888, 09:05 Published in Brazil Brazil by Leeooam


Uma musica para o artigo 🙂

Boa tarde caros erepublikanos!

Hoje gostaria de falar sobre um recente acontecimento, e de maneira “objetiva”, tentar explicitar minha opinião sobre.
Vamos ao que interessa.



Caso Argentina.

Recentemente (quer dizer, algumas semanas atras), recebemos a saudosa noticia de que a Argentina estava de malas prontas para deixar a falida EDEN.

Bom, até ai não existe nenhuma surpresa. A EDEN vem se auto destruído as próprias estruturas desde o momento de sua criação.
E com isso, gostaria de aplicar uma pequena aula sobre diplomacia e estruturas de poder.
Como muito sabem, mas poucos dizem, o jogo da diplomacia é sujo, porém acertivo.



Na diplomacia e relações internacionais dividimos a forma de poder em 3 categorias.

Poder Brando, Poder Duro e Poder Inteligente.

Classificando as estruturas de poder:

Seguindo a o pensamento de teóricos do poder como Nye, Powell e Kissinger temos a seguinte classificação e formula;

Poder Percebido = (População + Território + Economia + Militares) x (Estrategia + Vontade)



Poder Duro –

É literalmente o poder “militar”, ou de maneira centrada, a execução de manobras militares, ameaças, influencia militar, recursos, etc.
O poder duro se opõem diretamente as politicas do poder brando e a retorica diplomática, não havendo necessidade de conversas ou/e ações diplomáticas.

Antropologos, psicólogos e outros teóricos acreditam que o poder duro (ou militar) é de preferencia a nações e/ou lideres que enfatizam o desejo de dominação e rendição total (estudiosos da segunda guerra mundial atribuem o poder duro como o principal fator e ação da “teoria do espaço vital”).
Um outro exemplo de Poder Duro (mais recente) é a ultima administração do governo republicano nos EUA, ou seja, o que muitos chamam de Bushismo.

Bushismo é como normalmente se denomina o conjunto das posições políticas defendidas por George W. Bush, e😜residente dos Estados Unidos da América. Bushismo tem um significado diferente nos EUA, onde é utilizado ironicamente para identificar as palavras, frases ou construções gramaticais idiossincráticas do Presidente Bush. (fonte wikipedia).

Porém o poder duro é falido e tem um fim trágico. Como David Hume costumava a dizer em suas citações ao longo do século XVIII – “Nenhum humano é forte o bastante para dominar todos os outros agindo sozinho”. O poder duro necessita da diplomacia (fator brando) e de maneira mais obvia, a “Democracia”, para conquistar seus seguidores (excluindo o fator crise politica ou dificuldades econômicas).

E outro fator que diminui o uso do poder duro são os altos custos empregados para a mobilização de tropas e ações militares.



Poder Brando –

Significa ações diplomáticas, conversas bilaterais, populismo, assistência e, não menos importante, democracia.

Hoje é a classificação mais usada por lideres das mais diferentes nacionalidades. Substituindo assim boa parte do uso do poder duro, porém não todo.

O poder brando deve ser entendido como um meio para alcançar um fim, mas um meio livre de gastos e ações.

Classificamos o poder brando de maneira errada, pois ele não é em sua totalidade bom. Ele pode ser utilizado para fins errados. Como foi o caso de Hitler, Stalin e Mao. Possuiam grande poder brando aos olhos dos “acólitos”, mas isso não os tornava bons.

Hoje o maior simbolo de poder brando na “realidade” é o presidente Obama e a União Europeia. Teóricos acreditam que são os principais agentes públicos do poder Brando.

Porém o poder brando não é apenas uma ferramente da politica. Ele pode ser utilizado por multinacionais, ONGs e organizações multiculturais (como é de costume no cenário europeu).

As duas principais ferramentas do poder brando são;

Assistencialismo – Em termos bilaterais, ajuda montearia, treinamento de soldados, assistência médica, ajuda contra crises politicas. E em termos “internos” classificamos o assistencialismo como a principal ferramenta do populismo.

Cultura – Diversificação e aprendizado de varias culturas ao longo do tempo (sem valorizar uma em questão) e de maneira democrática lidar com os problemas culturais.




Poder Inteligente –

Nada menos que a combinação do poder duro e poder brando. Trabalhando em perfeita harmonia e tempo.
Sendo o mais importante e principal fator para a formação de alianças militares e econômicas.

Baseando nas características de cada situação para a elaboração de ações estratégicas e de fácil resolução.
Poder inteligente (seria) o que o conselho de segurança pratica, mas sabemos que não funciona da maneira correta.

Não podemos entender o poder inteligente como o poder brando 2.0, pois o poder brando nega qualquer ação militar ou paramilitar.



E de tudo isso o que tiramos para o erepublik?

Bom, simples. A EDEN pode ter um poder militar quase funcional, mas deixa a desejar em termos de poder brando, pois nega ajuda a seus aliados (matando assim o assistencialismo).

E para uma aliança funcionar ela depende da perfeita relação entre ser duro e brando, praticando o poder inteligente.

Concluímos que a falta de atitudes brandas causa a EDEN a morte do poder inteligente, consequentemente a queda de suas estruturas como aliança.
Como dito em um artigo de minha autoria “...a EDEN morrera de dentro para fora”

Sendo assim a falta de inteligencia em suas lideranças.

Um abraço ao meu caro leitor, e agora vou voltar a beber minha cevada!