[Sterben4kk] Um artigo de segunda linha

Day 4,388, 02:38 • Published in Portugal Portugal • by Sterben4kk
Segunda Linha
1.
linha de batalha atrás da linha da frente, responsável pelo seu apoio e controlo de perdas.
"A sua captura iria permitir penetrar a segunda linha das defensas inimigas."
2.
Em segundo lugar em força, eficácia, habilidade, ou valor.
"Nao leio artigos de segunda-linha." - AnonInternetMan2019
É uma questão a nível de física quântica. Se algo não é lido (seja porque motivo for), tem qualquer classificação qualitativa?
Segundo algumas linhas de pensamento, parece que sim. E não é nada menos que o usual "argumentum ad hominem", porque quando tudo o resto falha, o melhor é questionar as qualidades/defeitos de outrem.

Os argumentos (de ambos os lados, digo), já esbranquiçados pelo tempo debaixo do Sol Ibérico, deixam de ter impacto e relevância. A partir desse momento, e sobretudo quando se é confrontado com uma opinião discordante, que provavelmente provocaria dúvida dentro da formatação interna do individuo, é preciso atacar o preponente de uma proposição.


É um normal "ad hominem":
X diz P
Y diz que X é burro
Logo P é falso

Parafraseando a voz do bom Moraldogma: "É mais fácil discutir pessoas que ideias." (Desculpa IDEIAS, não te estamos a discutir a ti)
Este artigo poderá ser considerado um "ad hominem" em si mesmo. Mas é anónimo

Problemas de compreensão ou nem sequer leu o título?


A recusa em ler artigos considerados de segunda-linha é em si, um acto intolerante. Quando a definição da qualidade deste se prende com a opinião pessoal de quem a escreve e não com o conteúdo em si, devido à recusa da sua leitura e não interpretação da proposição proposta ou até referente à qualidade de escrita (ambas extremamente subjectivas, digamos de passagem), revela intolerância extrema, o que torna, portanto, uma pessoa em intolerante.
É difícil criticar a ideia sem a sua compreensão, por isso, a intolerância surge como mecanismo de defesa. Surge o medo da opinião diferente, e por si mesmo, é necessário criticar o proponente. Esta é a morte da democracia.
Este artigo é um ataque pessoal. Descubram a quem.
Discordar não é o mesmo que odiar.
Dou evidência anedótica:
Sou agnóstico, já namorei com uma fervorosa católica (big tits make up for anything)
Sou liberal euro-federalista (Guy Verhofstadt português? Nascemos apenas com 1 dia de diferença[exceptuando o ano]), o meu melhor amigo é comunista eurocéptico (comunista genérico).
Um dos meus músicos preferidos é socialista, continuo a gostar das músicas dele.(Just shut up, Rog)
Aturo o Hortaliça apesar de ele ser um pothead.
Quis escrever este artigo como um artigo de segunda, de forma a chatear algumas existências. Não revi. Escrevi o que me vinha à cabeça durante uma aula de Administração de Sistemas Informáticos. O objetivo é ter um comentário do AnonInternetMan2019.
Goodbye.