[MdC] Manifesto Militar

Day 3,348, 07:56 Published in Brazil Brazil by Ministerio das Comunicacoes



eBrasil, 19 de Janeiro de 2016.
Dia 3,348 do Novo Mundo.


Caros brasileiros,

O dia 17 de janeiro de 2017, dia 3346 do Novo Mundo, será para sempre marcado como um ponto de partida para o recomeço desta nação. Pela primeira vez na história, o eBrasil se afasta do modelo tradicional de governo, que perdurou durante mais de 9 anos e apresenta um modelo baseado naquilo que o jogo realmente nos oferece como ferramentas.

Durante muito tempo, por conta das limitações que o jogo oferece, a própria comunidade tratou de expandir seus limites, de criar instrumentos mais complexos de governo, de leis, de regras de conduta. A cada nova atualização do eRepublik, nós nos adaptamos, seja reestruturando nossas leis ou mudando nosso comportamento ingame, mas sempre criando leis e regras que o jogo, em si, não comporta.

Se já havia essa auto-regulação social por parte dos jogadores, essa característica aflorou ainda mais depois das alterações ocorridas em 2015. Em especial, após a inclusão do módulo ditatorial. Não tardou para que dezenas de pequenos países fossem engolidos por grupos militares e econômicos com força suficiente para tomar o poder e nem para que os grandes países instaurassem ditaduras por conta própria, para impedir que seus rivais pudessem dominá-los.

O eBrasil não foi diferente. No dia 11 de março de 2015, teve início o que se batizou de "auto-ditadura". Convencionou-se que todos os presidentes eleitos receberiam, no dia de sua posse, também o poder da Unidade Militar que controlava o país: a BrNuke. Durante quase dois anos, salvo duas interrupções, o país foi liderado por ditadores democraticamente escolhidos.

Infelizmente, a sociedade passou a se auto-regular cada vez mais do lado de fora do jogo, criando regras e especificidades que, ao invés de ajudar, apenas criavam amarras desnecessárias. O governo, em especial o Ditador que, na prática, teria liberdade para agir a seu bel prazer, passou a depender cada vez mais de decisões legislativas, pois assim convencionou-se no congresso. O objetivo era conseguir controlar o governo através do medo de ser mal visto por descumprir as regras.

Só que ao longo desses quase 2 anos, ao invés de tornar-se parceiro do governo, o congresso tornou-se um entrave para o país. A inutilidade dos congressistas ingame (já que não votam nas propostas diretamente) afastou a maioria dos jogadores mais experientes e deixou que, em sua maioria, apenas jogadores sem tanto conhecimento fossem eleitos e reeleitos a exaustão. Jogadores bem intencionados, mas sem a bagagem necessária para interferir em decisões tão importantes isentos de responsabilidade.

O ditador é quem carrega toda a responsabilidade do sim e do não, do sucesso e do fracasso, do erro e do acerto. Nada mais justo que ele esteja cercado apenas por pessoas que possam auxiliá-lo, não pessoas que possam criar empecilhos para seu trabalho. No Brasil real nós já vemos todos os dias os poderes executivos e legislativos brigando por poder, um atrapalhando o outro e impedindo que a sociedade cresça. É nossa responsabilidade fazer diferente ingame e promover, na medida de nossas capacidades, o melhor país possível para os jogadores.

Pensando nisso, um grupo de jogadores, de vários partidos e origens do eBrasil, se uniu em prol de um projeto que pudesse integrar três características indispensáveis: organização, socialização e desenvolvimento. A pretensão é integrar todos aqueles dispostos a transformar o eBrasil em um país estável e respeitado, sem os vícios traiçoeiros das disputas políticas. Todos podem participar, oferecendo ao país o que tiver de mais benéfico.

Durante muito tempo, por causa da política, muita gente deixou de lutar a favor do eBrasil e passou a lutar a favor de seu grupo, tratando com desdém e ofensas os que pensavam diferente. A difamação é algo que reina no mundo da política.

Porém, é preciso lembrar que partidos e unidades militares podem ser ambientes muito legais, são importantes para a dinâmica do jogo, mas eles não são eternos. Partidos e unidades militares são nomes, cores e propostas inventadas. A única coisa que sempre esteve e sempre estará aqui para protegermos é o nosso país, a nossa bandeira, o nosso orgulho.

Entendemos que exista o receio de que o grupo que está no controle do país possa exigir que toda a nação se renda a seus caprichos, mas a proposta não é essa. Queremos servir ao povo, como temos servido há tantos anos, mas com uma diferença: sem que o receio de ver alguém atrapalhar o país por questões políticas. Este é um país de brasileiros, para brasileiros. Sem intermediários e sem interferências.

Vamos devolver ao país o respeito que ele merece!

CONSELHO MILITAR