[Desvaneio] A verdade na realidade e na ficção.

Day 1,805, 17:17 Published in Portugal Portugal by Draconem

Abaixo estes cortes orçamentais. Criem ministérios que se interessem e apoiem o empreendorismo. Provavelmente se isto continua assim vou emigrar. É uma pena pois sinto que neste país não sou apoiado. Vejam em Inglaterra que também atravessou momentos difíceis conseguiu prosperar. Como? Não destruindo as ideias do seu povo.

Só espero que a minha geração não desista e que avance contra tudo e todos. Podemos ser todos magikarp por agora mas só aqueles que não desistem chegam um dia a ser gyarados. E os Afortunados podem até ser shiny. Mas isso tira-se com skip. Pois por cada dia a que me levanto eu penso, o que posso eu fazer para que o meu amanhã seja melhor? A resposta é simples, nada acontece e acabo por ser incandiado pela luz do sol a caminho da casa de banho para a minha higiene. Lavo os meus dentes para retirar o açúcar sintáctico que não deixa de ser açúcar por isso deve cultivar colónias de tártaro e a eventual cárie que obrigam ir a dentistas boazudas que comem cheeseburgers do McDonalds que custam um euro e que são certamente fonte de lucro para quem gere esse local. Isto chama-me a atenção para os pepinos no cheeseburguer. Eu adoro aquilo e confesso que como quando os meus companheiros de refeição os deixam de lado. Aquilo que muita gente vê com desagrado eu agarro e transformo numa oportunidade. Pois são estes momentos que alteram uma vida tanto para melhor ou para pior.

Tudo isto me deixa realmente angustiado. Porque sei que somos capazes mas à nossa volta existe um negativismo e uma falta de força de vontade. Parece que fomos completamente brutalizados numa sessão de tédio equivalente a faltar electricidade e uma pessoa não pode ligar as luzes para ver, e daí advêm consequências nefastas como bater com o dedo mindinho do pé numa mesa e ver toda a nossa vida passar à frente e quase tudo o que te aparece é fraco e pobre porque sinceramente achas que tudo na vida é fruto do acaso. A tua vida não faz sentido até que finalmente encontras aquela que o teu coração bate mais. Bananas. Uma placa gráfica de última geração pode ser excelente mas à medida que envelheces achas menos piada a sair à noite e mais piada a um café. Por falar em café um dia ia pegando fogo a um estabelecimento em Telheiras mas tudo acabou bem porque bati palmas apagando o fogo nas minhas mãos. Doeu, mas interrogo-me o que não dói nesta e que não nos traz uma recordação? Claramente uma pancada na cabeça que nos cause amnésia. Dói mas não sentes. Sinto uma tristeza extrema por não recordar certos eventos da minha infância mas acho que isto faz parte do processo de envelhecer.

E qual será a minha vida a partir de agora? Usando uma frase bastante dita, tudo a seu tempo se irá revelar. Todos os pequenos pedaços, que são um puzzle do quadro da vida. Os mesmo pedaços que te podem matar e são disfarçados em iogurte. Uma coisa verdadeiramente letal tal como os pepinos acima mencionados. Provavelmente é por isso que ninguém os come. Afinal todo o mundo está certo e eu errado. De novo, lanço o dado no jogo da minha vida, e calho na casa recue oito passos ou volte à casa de partida. Muito parecido com o jogo da glória. Que é onde espero acabar, repleto de glória e de coisas materiais que podem talvez não trazer a felicidade, mas que ajudam imenso a ultrapassar o dia-a-dia do comum idiota português.

Em resumo, não sei o que vou fazer da minha vida e se tenho as capacidades necessárias para ser feliz e ter uma vida confortável que é tudo o que eu quero. Não vos peço que pensem como eu, longe de mim pedir isso. Somente acho que a vida é para ser vivida independentemente da tua ideologia. Só peço que me respeitem.

Obrigado pela atenção, pois a vida é tão bonita.