[BdRA] A decadĂȘncia do MdC (part. 2)

Day 3,436, 16:31 Published in Brazil Argentina by Rick Adams


eBrasil, 17 de abril de 2017, dia 3436 do Novo Mundo.

Saudações amigos e leitores,

Hoje vamos continuar com nossa série de artigos falando sobre "a decadência do MdC", comentando sobre mais um fator que influenciou neste fenômeno: a falta de interesse em auxiliar nos ministérios.


Assumir um cargo de ministro ou qualquer outro dentro de um governo é uma tarefa muito complicada. Primeiro porque você assume uma responsabilidade, que em nada se difere das que você assume em sua vida real, salvo o fato de que este é um jogo virtual. Talvez, por isso, seja mais complicado ainda. Porque por mais que seja um simples jogo virtual, atuar num governo exige um compromisso de quem assume, e ninguém está muito disposto a abdicar de seu tempo para se dedicar a um "trabalho virtual" cansativo e não remunerado.

Aos que se dispõe a tal tarefa, faço aqui um reconhecimento, porque sei das dificuldades em se atuar num ministério, é muito tempo investido para criação de artigos e projetos, que muitas vezes não produzem o resultado esperado, fora o jogo político, que cria críticas infundadas, que ataca o bom trabalho, que fazem - ao fim - com que aquele que se dedica ao trabalho ministerial fique desestimulado em prestar este serviço.

Vejam que não faço uma repulsa a crítica, afinal ela é necessária para o crescimento de qualquer um. Mas há de se diferenciar a crítica construtiva da crítica destrutiva, esta última que tem como único fim desmerecer de forma arbitrária o trabalho dos outros. (Recomento a leitura do artigo "Os desafios dos govenos (part. 2)" para entender melhor esse parágrafo.)


Como vimos o trabalho ministerial não é algo muito agradável, toma tempo, nem sempre esse tempo é recompensado e, por questões políticas, o seu trabalho pode não ser reconhecido. No entanto, existe algo de muito bom por traz do trabalho ministerial, porque ainda que seja cansativo, é também uma das melhores formas de manter jogadores ativos no jogo, sobretudo os jogadores novatos. Já que o módulo militar é extremante restrito, o módulo econômico não existe e o módulo político está quase que sepultado, aos novatos resta a mídia e os ministérios, dois braços do que conhecemos como módulo social. Na mídia o usuário interage, discute, tem uma atividade constante. No ministério ele aprende, conhece melhor o funcionamento do governo, tem maior projeção na comunidade e, assim como na mídia, tem algo a mais para fazer no jogo, além de treinar e trabalhar.

A grande missão então é convocar esses jogadores para os ministérios, é criar projetos dentro dos ministérios, impedir que o fenômeno da decadência se expanda mais do que já se expandiu. O MdC e o MdE podem fazer bem esse papel, porque são ministérios mais ligados a mídia, que tem projetos e publicações constantes. Todos foram afetados pela perda de jogadores, pela defasagem da mídia e pela falta de interesse no trabalho ministerial, mas ainda há esperança. Vi vários artigos do MdC, a volta de bons projetos inclusive, que podem ser substanciais para esse trabalho de reavivamento da comunidade.

Importante ressaltar que o fator de desinteresse no trabalho ministerial parte também da comunidade como um todo. Não adianta alguém chegar no MdC, por exemplo, e criar novos projetos ou publicar bons artigos, é preciso para além dessa dedicação um interesse coletivo em participar de tudo isso. Sem adesão ao que se é criado, de nada vai adiantar criar. Daí então quem vai querer se dedicar a algo que não produzirá nada, senão perda de tempo de quem produziu?

Finalizo com a pergunta acima, que possamos refletir. No próximo artigo pretendo concluir o estudo que fizemos sobre o fenômeno batizado de "a decadência do MdC", um estudo específico sobre o MdC, mas que pode ser expandido para tentar explicar a decadência da própria comunidade, quiçá, do jogo.



ÚLTIMOS ARTIGOS DA SÉRIE

- A decadência do MdC (part. 1)
- Introdução a decadência do MdC