[BdRA] A decadĂȘncia do MdC (part. 1)

Day 3,428, 18:24 Published in Brazil Argentina by Rick Adams


eBrasil, 09 de abril de 2017, dia 3428 do Novo Mundo.

Saudações amigos e leitores,

Hoje dou início a mais um artigo da minha recente série "a decadência do MdC", onde procurarei através deste artigo comentar alguns fatores que influenciaram nesse fenômeno, a começar pela saída massiva de jogadores.


Logo quando entrei no jogo já se comentava sobre muitos jogadores que deixaram de jogar devido as várias atualizações que o eRepublik passou ao longo do tempo, sobretudo as responsáveis pelo fim do "módulo econômico". Apesar disso, ainda quando eu jogava efetivamente era possível perceber uma certa movimentação na comunidade, muitos partidos por exemplo, como o NERD, realizam constantemente projetos de interação, o próprio MdC e jogadores através de jornais particulares, faziam o mesmo, obtendo sucesso em alguns eventos. É verdade que a comunidade já não era tão ativa, como fora no passado, mas ainda assim conseguia caminhar com publicações constantes, eventos e discussões.

Vale recordar a 7° edição do podcast "A Voz do Brasil", publicada pelo MdC em novembro de 2015, na primeira passagem do Marx.Descartes como ministro das comunicações. Neste podcast, comentamos sobre os jornais ativos da época, os projetos que estavam em voga e a nova classe de jornalistas que estava surgindo, parecia haver ali uma esperança de que a mídia estava mudando, e de fato houve uma mudança, inda que passageira.


Eis que com algumas mudanças o jogo foi se tornando menos atrativo. Em verdade antes os novatos não tinham muita expectativas quanto seu crescimento no jogo, visto que uma ascensão no módulo militar a curto e a médio prazo seria impossível, ainda que tivesse seus CTs full e trenassem todos os dias. Apesar disso, se dedicavam a outras atividades: trabalhavam no seus partidos, publicavam artigos na mídia, atuavam em equipes ministeriais, entre outras. Era desestimulante saber que não poderiam ter uma conta forte mesmo com muito esforço e que nunca chegaria a força de um veterano ativo, ainda assim havia um empreendimento em manter esses novatos no jogo, em se buscar outras formas de participação na comunidade, que os mantinham ativos ingame.

Ocorre que muitos jogadores pararam de jogar e migraram para outras plataformas. Com a implantação do "modo ditatorial" por Plato e a morte do "módulo político", tantos outros também desistiram, e essa "migração e saída massiva" foi um grande choque na comunidade. Com a supervalorização dada ao módulo militar, os outros módulos e atividades acabaram por decair, dessa forma um novato que antes não tinha expectativa em crescer no jogo, acabou por ter menos relevância ainda. Muitos deixaram de jogar e os novos dificilmente iriam chegar, porque nem mesmo um BabyBoom seria justificável, já que não seria rentável algo desta natureza.

Sem muitos jogadores, dentre veteranos e novatos, a mídia se viu largada as traças. Cadê os reality shows do FFress e do Gabriel? Os artigos econômicos do Jyuzo? Os podcats do Pedro? O quiz do NERD? A batalha naval do FENIX? Os artigos pra novatos do Hugo? O jogo de chapéus do Andreatta? As opiniões do Isaak? O 10 por 1 do Abdon? Enfim, a mídia nacional perdeu grandes jornalistas, grandes projetos, perdeu atividade.


Por fim, talvez me perguntem, e o MdC nisso tudo? Ora, o objeto de atuação do MdC é a mídia nacional. Se ele informa, precisa de leitores. Se realiza um projeto, precisa de adesão. Em qualquer que seja sua direção, ele necessitará de pessoas. Tanto para realizar, quanto para participar. Sem muito interesse dos jogadores no jogo, não haverá interesse para ajudar no ministério. Com a mídia defasada, não há Prêmio Jornalista de Ouro. Sem muitos novatos ativos, não existe Giro com Novatos. Sem jornalistas e articulistas que publicam constantemente, como haveria de se fazer um Jornal do Planalto? A decadência da atividade do MdC, está inteiramente ligada a saída de jogadores e diminuição ou quase nenhuma retenção de novatos.

Vi hoje que o MdC irá reviver alguns projetos antigos, fiquei feliz de ver o empenho do governo e do então ministro, Rocha XI, em trazer de volta ao ministério essas atividades. Espero profundamente que os projetos alcancem bons resultados, e que outros futuramente possam ser novamente realizados.



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