Um Pouco Sobre Poder Parte 2 - Experiencia.

Day 2,604, 12:45 Published in Brazil Brazil by Leeooam


Boas novas caros erepublikanos !

Anteriormente fiz uma analise sobre poder estratégico e poder moderador. Como prometido, e gosto de cumprir, irei escrever sobre as minhas atitudes no campo diplomático ingame.

Se não esquecido no passado, acredito que muitos aqui têm o conhecimento que participei ativamente nos governos de fevereiro/2013 a janeiro/2014, pegando uma fase conturbada da diplomacia tupiniquim.
Muitas das decisões tomadas no campo internacional interferiram na nossa sociedade e, de maneira errônea, foi criada uma grande rachadura em nossas estruturas internas. Acredito, que foi a pior crise de qualquer nação no erepublik, pois o inimigo era interno. Nenhuma outra nação passou pela mesma situação.



Saída da EDEN:

A decisão de sairmos da extinta aliança EDEN foi totalmente um poder estratégico, visto que, a aliança estava sendo corroída por dentro e apenas alguns membros eram favorecidos, no caso, Romênia e Croácia.

A aliança trabalhava apenas para estas duas nações, inúmeras vezes, esquecendo-se do poder e influencia que outros países exerciam (Brasil e Argentina).

A EDEN foi consumida por poder e ódio transformando-os em irritabilidades entre nações amigas e cansaço diplomático (descaso com a política internacional). A saída da EDEN era óbvia e uma atitude necessária para o nosso desenvolvimento, já que o Brasil era um dos países com mais danos no erepublik.

Porém, a decisão não caiu bem para os brasileiros, pois muitos ainda demonstravam certo amor pela EDEN, especialmente, para países como Argentina e Portugal. Iniciando-se neste momento uma pequena disputa entre grupos políticos e, pela primeira vez, grupos militares (Trolls x CAT).



Formação da CTRL:

Enquanto o Brasil experimentava o inicio de uma crise, nós do campo diplomático, arquitetávamos mais um passo. Aproximação com Polônia e Espanha (nossos eternos inimigos), porém, era a atitude mais coerente para a nossa evolução diplomática,

o Brasil precisava caminhar com as próprias pernas.

Estrategicamente era algo interessante e necessário, pois formularíamos uma aliança muito mais grande e poderosa quanto qualquer outra que existia ou existiu (o passo era tão interessante, que automaticamente o EUA foi arrastado).

O grande problema que essa atitude estratégica custou à lucidez da sociedade, a aproximação com Espanha e Polônia foi o estopim para a grande “guerra fria civil” que enfrentamos. As discussões aumentaram, o ódio entre brasileiros aumentou, as rixas partidárias aumentaram, as milícias (unidades militares) começaram a interferir na política tudo estava a beira da loucura, tanto que as atitudes nacionais começaram a interferir no campo internacional.

A CTRL desabou, acabou e não se formulou.

Acredito que neste pontos pecamos em usarmos o poder estratégico e não o moderador, faltou-nos algo que (particularmente eu desprezo) populismo.

Este é aquele tipo de erro que você aprende e carrega a cicatriz pelo resto da vida.



Neutralidade:

Após a não afirmação da nova aliança, optamos pela neutralidade.
As grandes alianças não nos interessavam. EDEN já estava praticamente destruída e a ONE era uma impossibilidade (também já estava acabada).

Existia a política da boa vizinhança, mantivemos boas relações com as mais variadas nações (exceto algumas ao exemplo de Portugal que cultivou um ódio por nós após a saída da EDEN). Não nos envolvíamos em guerras, o que trouxe o apelido de “farmville”, pois o jogo estava calmo e sem emoção.

A política de neutralidade (conhecida como Vigonismo por muitos) nos carregou por meses e, por pressão popular, iniciamos uma ofensiva no sudeste asiático, contra Taiwan, o que nos custou caro. Fomos derrotados e mandados de volta ao nosso continente. Uma falha do uso do poder moderador, pois por pressão iniciamos uma guerra na qual não poderíamos sem uma aliança.



CoT e TWO:

Duas grandes alianças que nasceram no pós era EDEN e ONE. Durante nosso período de neutralidade ambas disputavam o Brasil.

Nosso dano chamava atenção das duas alianças (que se tornariam inimigas). O grande problema era que:

EUA era um grande parceiro e fazia parte da CoT e ao mesmo tempo Espanha e Polônia (na época parceiras) eram as fundadoras da TWO. Qualquer movimento tupiniquim custaria a perda de um dos parceiros.

A disputa entre CoT e TWO foi uma peça fundamental para o nosso tempo de “farmville”.

Internamente no Brasil, grupos políticos se dividiam:

ARENA: Apoiava a firmação em uma das duas alianças, como o candidato Bozolation deixou claro em sua campanha.

Partido Militar: Defendia a manutenção do vigonismo, ou seja, neutralidade.

PDB: Liderados por Chain e Suriatex eram a favor da reaproximação com os antigos países da EDEN.

Eu (fazia parte do ARENA), mas defendia a neutralidade, porém, se houvesse o fechamento com uma aliança, com toda certeza apoiava a TWO, por questões pessoais e estratégicas.

O problema que a rotação de poder entre tais grupos com diferentes ideias custou caro, pois perdemos o prestigio internacional e ficamos com o papel de “grande ator dramático”. A cada mês estávamos optando por novas direções.



Considerações:

Foi um pedaço da minha historia, acertei muitas vezes, mas errei também. Hoje talvez faria algo diferente, porém, sempre valorizando o poder estratégico.

Após algum tempo por motivos pessoas (ingame) e cansado de estar a tanto tempo na política, decidi me aposentar.

Foram 12 meses apenas na espreita, observando e como muitos dizem “2 clicks”.
Decidi retornar recentemente (mês passado), pois acredito que minha experiência pode ajudar em muitas coisas. Hoje estamos passando por uma fase de evolução novamente, nos tornamos um país diferente e eu gostaria de cooperar.
Estou mais maduro e acredito que posso ajudar em nosso desenvolvimento.

O artigo não ficou tão bom quanto eu esperava, talvez muitos erros de concordância, foi escrito as pressas.
O importante é a essência do texto.

Muito obrigado.