TODA A VERDADE - Os Abusos do Diácono de Sanfins sobre o Piqueno Elder

Day 1,925, 19:11 Published in USA Portugal by Rubicon8


EDIÇÃO EXTRA - TODA A VERDADE

Na edição de hoje do Bonito, Bonito apresentamos em exclusivo a cobertura do escândalo que está a abalar a igreja mundial – A história dos abusos do diácono de Sanfins sobre o piqueno Elder.

A nossa equipa de reportagem deslocou-se ao norte de Portugal, para recolher em primeira mão os depoimentos mais chocantes sobre este caso.



“Ê avusei-o!”

É assim, sem rodeios que Emanuel da Purificação, ex-Diácono da Congregação dos Beatos do Santo Clolne de Sanfins nos fala da relação escandalosa que manteve com o ex-CP Português Elder Medeiros, quando o mesmo era ainda um inocente rapazinho.

Recebe-nos na gruta do monte Crasto onde se refugiou há cerca três semanas, e onde passa os dias em intensa oração, para como diz “ispiar os pecados que acometeu sobre o mundo”.

E que pecados foram esses?” - atiramos nós.

O qu’Ê fiz c’aquele menino num tem perdãoi, ele confiaba em mim e ê avusei-o bezes sem conta”, caindo de seguida num desconsolado pranto que nos força a interromper a entrevista.

Após uma pausa, acede finalmente a contar-nos todos os pormenores da história que em Sanfins se sussurra em segredo há já muitos anos.

Tudo começou há mais de trinta anos, quando uma família de gente respeitadora da Feira veio aqui depositar-me o seu petiz para que eu o instruísse nas artes dos Beatos de Santo Clolne”.

Desde cedo qu’aquele rapaz me chamou a atenção”.

Era sobredotado?”, perguntamos.

Nã senhora, era um grande palonso! Lebába porrada de tudo o que era colega, e era incapaz de fazer qualquer coisa vem!

E foi aí que o senhor diácono se aproveitou da fraqueza e da proximidade com o rapaz para satisfazer os seus obscenos desejos?”, questionamos.

Quoem? Êui? Nã Senhora! Atão a senhora tá a pensari qu’ê afagaba a vilha ao rapaz? Ó balha-me Santo Clolne! Ê seria incapaz disso e olhe c’o petiz acho q’até gostaba dessas coisas invertidas”.

Surpreendidos com a resposta, prosseguimos o interrogatório – “Mas se não se aproveitou dele como é que diz que abusou dele?”.

Ê avusei-o... porque o conbenci qu’ele era um menino tão vom com’os outros.

Como daquela vez que lhe pedi para escreber uma redacção para o dia da mãe – mãe há só uma!”.

E o energúmano achega-me no outro dia com uma coisa assim: Hoje a minha muãe amandou-m’ó frigorífico buscar duas cervejas. Tcheguei lá e disse-lhe Muãe, há só uma!”.

Ê debia ter bisto logo que tava ali um sinal de Santo Clolne, mas nãum, insisti no erro”.

Cada bez qu’o diacho do garoto me daba mais uma proba da sua inaptidão, eu daba-lhe mais encorajamento”.

Dizia-lhe qu’ele era especial, melhor que os outros meninos e que ainda habia de ser alguém importante”.

Um dia disse-lhe – Elder tu ainda hás-de ser Presidente de Portugal – Beja vem, o qu’ê fui fazer, alimentei a vesta!”.

E o que aconteceu?” perguntamos.

Desde esse dia qu’o miúdo se transformou. Ganhou confiança e nunca mais parou. Os outros meninos até fugiam dele porque passaba a bida a enganá-los. Se houbera uma maneira de fazeri vatota ele habia de descubrir”.

Entraba nas salas de aula e gritaba – TASSE? e antes qu’os outros respondessem saia a gritar – TÁ TUDO.

Depois começou a desaparecer o dinheiro das caixas de esmolas de Santo Clolne, era sempre que lhe calhaba a ele estar a tomar conta da capela, e ele binha-me sempre com a conbersa que era culpa era dos outros meninos porque escondiam e aldravabam as contas da capela”.

Quando as freiras do conbento das birgens do alto nos bieram bisitar, conbenceu-as a despir os hávitos e a vanharem-se em pelota no tanque da congregação porque Santo Clolne assim lho tinha dito num sonho. Mas acho que o Santo Clolne não o mandou covrar vilhetes aos outros meninos e nem vender os hávitos das freiras”.

Até a mim m’enganou quando me disse que se o nomeasse chefe da turma habia de trazer mais de 6000 almas para a congregação”.

Conbenceu também os outros meninos a nomeá-lo capitão da equipa de futevol, que habiam de ganhar sete jogos seguidos e ser campeões. Só ganharam um ou dois e foi porque trouxe meninos de outras congregações para jogar por nós, desconfio que lhes pagaba com o dinheiro que rouvaba das esmolas

Um dia andou pela bila de Sanfins a fazer uma colecta a fabor da congregação de Santo Clolne, dizia que o Santo lhes habia de conceder uma graça e que lhes pagaria 5% ao mês sovre todas as dádibas que fizessem”.

Foi a gota de água. Naquele dia, temendo pela reacção do povo de Sanfins, limpou os cofres da congregação, deixou um vilhete a dizer que o seu sucessor como capitão da equipa de futevol e chefe da turma era outro menino quase tão ingénuo como ele tinha sido e fugiu daqui, nunca mais o bimos!

Dizem que se refugiou lá pr’ás vandas de Santa Maria da Feira. E durante muitos anos bibemos em paz, na graça de Santo Clolne, orando de quando em beiz por aquele nosso irmão desfaborecido”.

E quando já o habiamos esquecido, caímos em choque quando nos apercevemos que por artes do demo ou de Santo Clolne aquele moço habia sido eleito o nobo Presidente de Portugal”.

A culpa é minha, ai Santo Clolne perdoai-me, ê abusei da vrutidade daquele povre moço! Se lhe houbera dito a berdade, que era um desfaborecido, ao menos habia de librá-lo a ele e ao mundo de tanta desgraça”.

E irrompe novamente num pranto desesperado, do qual já o não conseguimos arrancar.



Dirigi-mo-nos então aos aldeães de Sanfins a fim de recolher mais depoimentos sobre o pequeno Elder.

Um Cepo!” remata contundente um dos aldeães (que diz ser imigrante na Argentina), opinião logo partilhada pelos restantes habitantes.

Na ânsia de descortinar outros pontos de vista desloca-mo-nos a Santa Maria da Feira, onde no entanto 98,8% das opiniões recolhidas foram de teor idêntico ás dos habitantes de Sanfins.

Conseguimos ainda assim descobrir opiniões divergentes.

Uma jóia de moço, um génio, um incompreendido!”, é o depoimento do dirigente do PCP local, Cassete Latina, que curiosamente parece simpatizar com as artes capitalistas e esquemas de ponzi do piqueno Elder.

Outra opinião elogiosa é a que nos é dada por Civila, Presidente da Associação de Amizade Portugal-Sérvia de Santa Maria da Feira, que chega ao ponto de o equiparar a D. Afonso Henriques, para logo de seguida confessar que “Mas sou eu que comando tudo o que ele faz!”.

O depoimento recolhido pela nossa equipa de reportagem revela meandros obscuros do panorama eclesiástico e político eNacional, mas estamos em crer que a procissão (com a devida vénia a Santo Clolne) ainda vai no adro e que até ao dia 5, ou mesmo depois, novos detalhes escabrosos serão revelados.

Por hoje é tudo, voltaremos quando houver novidades.

O Jornalista
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