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A primeira das revoluções liberais deu-se no Reino Unido, em 1688, quando se estabeleceu o primado do Parlamento sobre a acção do soberano. Este passou a ter os poderes limitados, passando a exercer a acção governativa apenas na medida em que tal fosse consentido pela população.
A segunda revolução liberal e filha directa daquela é a da Independência dos Estados Unidos.

Tudo começou pela Boston Tea Party (na imagem), pela qual os colonos norte-americanos recusaram pagar um imposto sobre o chá, lançado pelo parlamento britânico onde as colónias não tinham representação. Ou seja, os cidadãos recusaram pagar um imposto para o qual não tinham dado o seu consentimento. No taxation without representation. E passados 4 anos acabou por ser o parlamento britânico a reconhecer que os colonos tinham razão, aprovando a independência daquelas colonias como um direito que lhes assistia.

Isto a propósito das recentes alterações das regras do erepublik. Não sei se consciente ou inconscientemente, mas a verdade é que o Plato provocou uma generalizada Tea Party um pouco por todo o mundo.
Croácia, Albânia, França, Itália, Bélgica, Alemanha, Holanda, Indonésia, pegaram em armas contra a ocupação dos seus territórios originais. Não aceitam estar a pagar impostos para sustentar o seu invasor.

Em 2 dias a Polónia e a Sérvia perderam quase duas dezenas de províncias.
E o impensável ainda há poucas horas aconteceu: a Polónia perdeu os seus bónus!




Ao perder a Bavaria para os alemães, a Polónia viu o seu aparentemente inatacável império cortado a meio, perdendo acesso directo às suas colónias europeias e americanas.
Será situação para durar ou apenas um episódio fugaz? Conseguirá dar a volta? Não se sabe. É que para além da questão dos impostos, as novas medalhas dos Freedom Fighters incentivam, e muito, a revolta e atrai lutadores em busca de medalhas em caso de vitória eminente. Todos estes factores estarão naturalmente a perturbar a até agora hegemónica aliança TWO. A qual já tinha as suas divisões internas, mas que nas últimas horas se vieram a gravar, quem sabe de modo definitivo.

Não é apenas a perda de tantas colónias. É a impossibilidade de a aliança funcionar, pois ninguém consegue ajudar a ninguém, cada um ocupado com as suas revoltas internas. E a tendência será para fazerem acordos com os povos emergentes, a fim de evitar danos maiores. O que acrescentará divisões internas, pois que os interesses de cada nação tenderão a entrar em conflito uns com os outros.
O que provocará novos arranjos internacionais ao nível de alianças.

O certo é que as novas condições tornam extremamente difícil a um grande país conseguir manter colónias.
Afinal, o que foi anunciado como um tempo deImpérios, pode na verdade ditar que nenhum subsista.