Join the new world

Há algum tempo estou relativamente quieto, em parte por não ter o que dizer, em parte por não ter tempo para elaborar o que gostaria de dizer.
Esperei até agregar alguns fatos, que julgo relevantes e que não tenham sido tratados de maneira adequada por outros jornalistas (por isso a falta do que falar), e com eles montar uma coluna divulgando e comentando-os.





Debate político no ARES
Já faz uma semana e um membro do ARES lançou-se candidato a PP.
Nosso amigo Permanentemente banido resolveu fazer esse grande sacrifício (e isso deve ser reconhecido – todo aquele que se candidata a um cargo executivo está realmente abrindo mão de muito de seu tempo) e trabalhar pelo Partido com maior empenho e seriedade.

Mas, como isto é política, e acredito que se deve fazer Política com “P” maiúsculo, não pude deixar de manifestar meu descontentamento com a candidatura dele.
Os valores que ele vinha defendendo no seu projeto “A Ordem” eram incompatíveis com a visão do partido, e (espero) com a de seus membros. Na verdade, defendo que as pessoas que compartilham desse tipo de opinião, deveriam se reunir em um partido próprio, deixando claro o campo de opções políticas no país e possibilitando um real debate de ideias.



Era um projeto que, embora possa ser considerado como relevante diante do recente risco de entrada de interesses privados exóticos na nossa vida política, tinha tudo - da concepção ao discurso - claramente identificável com os aspectos mais negros de uma política fascista: preconceito, xenofobia, nacionalismo míope (elementos que se juntam com facilidade quando começam a ser postos em movimento).

Por isso fui veemente, quase agressivo, na crítica da candidatura dele no fórum do partido, dizendo que só poderia apoia-lo se ele abandonasse o projeto.

Achei que fosse um blefe muito fraco de minha parte.
Pensando no comportamento estatístico das pessoas do eBrasil, e na minha irrelevância política, nunca julguei que minha declaração fosse render algo mais do que alguns pessoas ofendidas.



Para minha surpresa um debate político interno foi iniciado e o companheiro Perma-ban assumiu de público que abandonava o projeto (deixando claros os motivos certos para ter tomado essa decisão).

Refaço aqui meus elogios a essa demonstração de grande maturidade e clareza de nosso companheiro e, de certa forma, do ARES, e declaro meu apoio a sua candidatura a PP e me coloco a disposição para auxiliar (dentro de meu tempo escasso) em sua gestão.





A “Solução Final” para o problema do dano brasileiro
Por falar em Fóruns, tenho uma grande dúvida: Há certas áreas do Fórum, como, neste exemplo, o Plenário do Congresso Nacional, nas quais posso ler as postagens, mas não posso comentar. Isso quer dizer o que? Posso ou não “vazar” essas informações para o campo público?

Em todo caso, está sendo debatido um tema que julgo extremamente importante: como melhorar a distribuição do dano entre um maior número de cidadãos, diminuindo o peso dos Tankers (e caçadores de BHs).

A proposta do colega e ministro Sulejmani embora apenas esboçada para a apreciação do plenário, é quase óbvia: Distribuir gold para os cidadãos menos experientes para que atinjam níveis de dano menos ridículos se comparados com os dos membros da elite militar.



A dificuldade está nos detalhes de como distribuir esses recursos sem favorecimentos e injustiças.

Mais importante é que o debate mostra claramente que há espaço para posições ideológicas distintas dentro do eRepublik. Seria fundamental que o governo trouxesse a público esse debate.
Ao contrário do que muitos dizem, a história não acabou.






Profetas do apocalipse mudam de endereço
Por falar naqueles que sabem de tudo, na brilhante entrevista feita pelo Rayan Cullen com o presidente Kongha, ficou demonstrado que o eBrasil não acabou só porque foi eleito um segundo governo do PERSONA.
Era o que, em sua maioria por motivos meramente eleitorais, vários “gênios” de nossa política estavam prevendo que ia acontecer, com a sabedoria dos que sabem que “quando um membro de um grupo político, ele é automaticamente compartilhado por todos os membros desse grupo político, DESDE QUE não seja o nosso grupo político”.

Eleger o Kongha seria o apocalipse e a derrocada final do poderio e-brasileiro.

Agora esses profetas do final dos tempos buscam outras terras para fazer suas previsões catastróficas, oferecendo seus conselhos para outros países.
Com certeza irão errar lá também.





Obrigado pela atenção!