Preços e Salários: Poder de compra nacional

Day 842, 06:29 Published in Brazil Brazil by Dio Vigon

Pensando em fazer um panorama bem simplificado dos preços praticados hoje (dia 842) pela economia do Novo Mundo, peguei os valores mínimos dos mercados dos 7 principais países: Brasil, Polônia, Sérvia, Espanha, Estados Unidos, Hungria e Rússia.

Na primeira tabela, em vermelho estão os valores mais altos e em verde os mais baixos.

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O que é possível perceber com esta tabela?

O Brasil tem os preços mais altos de 4 dos 5 produtos manufaturados, com exceção dos gifts (embora a diferença em relação ao preço sérvio esteja pequena). Opostamente a isso, a Rússia tem os preços mais baixos em 4 dos 5 produtos manufaturados, com exceção das casas, em que o menor preço é polonês.

Isso é interessante de se ver, pois Brasil e Rússia são exatamente os dois países que tem todos os recursos HIGH em suas regiões (embora fique bem evidente que o mercado russo está mais consolidado).

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Já os preços mais altos das matérias-primas ficaram divididos entre Polônia, Sérvia e Hungria. Enquanto os menores ficaram com Espanha, Estados Unidos e Hungria. Esse é um quesito em que o Brasil tem preços competitivos (fazendo idêntico ao Brasil real, vendendo matéria-prima barata).

Esta segunda tabela nos mostra o Salário Médio recebido pela população desses sete países

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A análise feita aqui é clara: com os preços praticados pelo Brasil no setor de matéria-prima e de manufatura, aparentemente é favorável ao pequeno e médio empresário. Porém, mesmo com essa conjuntura, os salários não conseguem ser aumentados, pois o mercado nacional está “frio” e o poder de compra limitado dos novos e velhos trabalhadores não dá perspectivas favoráveis também a longo prazo.

Além disso, mesmo entre as matérias-primas, produtos dos quais o eBrasil pratica preços competitivos, nós temos uma disparidade de vendas. O Ferro e as Armas são o produto mais fabricado no país e no mundo – e não a toa, pois é indispensável para a defesa nacional – mas os outros setores realmente carecem de investimento e de atenção maior.

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Aqui nós podemos ver claramente o quão fundamental é o mercado de Armas e Ferro para o eBrasil. Este gráfico se assemelha muito nos demais países também.

Acredito que hoje o eBrasil tenha uma economia muito verticalizada, mas com potencial para se estruturar e ser extremamente competitiva tanto interna quanto externamente. É evidente que as taxas de importação mantidas altas protegem o mercado interno, mas também o impedem de crescer exponencialmente. Quem sabe, com esse babyboom não possa ter aparecido novos jogadores com perfil empreendedor, buscando seu espaço nesse mercado, para que o eBraisl gere empregos competitivos e consiga sempre crescer e buscar sempre o PROGRESSO.

Qualquer um que tenha uma empresa, seja ela grande, pequena ou média, é bem vindo para comentar, debater e sugerir o que acredite ser o melhor para o eBrasil e para o setor empresarial. Se possível, indiquem artigos que abordem o tema para que o Panorama eBrasil possa ficar cada vez melhor.

Um grande abraço.
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Vigon

Outros jornais sugeridos:
O Arauto
Economus
O Jacobino
JD Press