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Em entrevista para o Brazilian Observer o e😜residente encarou com naturalidade sua derrota para o atual Presidente, afirma ter obtido votos da USB e deixa no ar sua futura candidatura à presidência.

BO: Presidente, como o Sr. encarou a derrota nas últimas eleições. Era uma resultado esperado? Se sim, por que decidiu concorrer ainda assim?

Bunaly: A derrota nas ultimas eleições não foi uma surpresa muito grande. Afinal estávamos concorrendo contra o USB, o PDB, o PRN e o CBR. Isso era mais do que 75% dos votos no Brasil. O que foi uma surpresa foi à quantidade de votos que recebi. Nunca esperava tantos votos. Foram 106 pessoas dizendo sim a democracia e sim a divergência de idéias.

Um dos principais fatores que me levaram a concorrer era a falta de opção para o eleitorado brasileiro. Já que os principais partidos na época tinham decidido apoiar apenas um candidato à presidência. Logo quando retornei de férias estava na duvida sobre se eu iria me candidatar ou não, mas devido a pressões na minha vida particular eu tomei a decisão de não concorrer. Mas após uma semana conversando com as pessoas e principalmente com representantes do DEM escolhemos que seria interessante apresentar uma alternativa para a população.

BO: Com o apoio dos Democratas e, como mais tarde se viu, de uma boa parcela do PRN, o que parecia inicialmente impossível, em um determinado momento, até trouxe emoção à disputa. Como o Sr. vê agora a participação dos Democratas no governo e como o senhor acha que seria o seu relacionamento com um Congresso fortemente oposicionista em caso de vitória.

Bunaly: Vale lembrar que recebi muitos votos vindo do USB e do CBR também. O DEM é um partido novo e cheio de força, tenho grandes esperanças nesse partido. As pessoas que estão envolvidas nele querem um Brasil melhor e estão dispostas a trabalhar para conseguir isso. Sem contar que foi o partido mais participativo das eleições, mais de 85% dos membros votaram.
No caso da eleição ter gerado um resultado favorável a mim acredito que eu iria enfrentar grandes problemas. Mesmo tendo apenas real oposição do PDB não acredito que os partidos iriam ficar contentes com um resultado desfavorável ao combinado e tentariam fazer a gestão ser um caos para o país. Mas tinha a esperança de podermos trabalhar juntos em prol do país. Contudo acredito que os resultados das eleições foram bons e espero grandes melhorias no nosso país, especialmente na questão legislativa. A constituição tem que sair de qualquer forma nesse mandato, somos um dos poucos países grandes sem constituição. Essa ferramenta é imprescindível para possibilitar intervenção dos admins no país quando houver alguma infração.

BO: Aparentemente sua postura mais neutra com relação ao Presidente Tex durou aproximadamente uma semana. O que se nota agora é uma crítica bastante contundente aos projetos do presidente. A população brasileira deve entender que essa será a tônica do relacionamento entre vocês a partir de agora?

Bunaly: Tentei evitar ao máximo criticar o governo que ganhou as eleições. Exatamente por que eu estava concorrendo contra ele. Eu odeio essa imagem de governo e oposição querendo entrar no governo. Por isso esperei tanto tempo para falar qualquer coisa.
Se eu tiver tempo, qualquer projeto ou qualquer evento que mereça comentário eu vou comentar. O presidente apenas teve a má sorte de lançar um projeto muito controverso logo quando eu resolvi escrever o merecido artigo sobre a IERS que infelizmente foi levado para o lado político. Minha postura é a seguinte, fez algo bom eu elogio fez algo errado eu apresento os meus argumentos falando por que está errado. Espero apenas que o governo apresente contra argumentos defendendo a sua posição. Por afinal isso é uma democracia. Isso não é valido apenas para o governo e sim para todos os artigos publicados no jornal. Quando consigo o tempo eu leio todos e geralmente comento.


BO: Como era o seu relacionamento com o Presidente Tex antes das eleições?

Bunaly: O meu relacionamento com o Tex sempre foi bom. Sempre o tratei com o maior respeito e cordialidade. Trato todos os novatos dessa forma, ainda mais um que entrou no jogo escrevendo artigos pomposos sobre economia. Fiquei parecendo um garotinho que arrumou um amiguinho para brincar. Mas meu relacionamento com o Tex mudou drasticamente quando eu voltei das férias. Nossas conversas sempre acabavam em discórdia.
Ficou muito triste em ver que as minhas criticas as políticas do governo foram levadas para o lado pessoal e que um debate sobre idéias se tornou uma discussão sem frutos.

BO: Bunaly para Presidente em setembro? Quem apostar nesta hipótese tem grandes chances de ganhar?

Se sim, por qual partido?
Buscará ampliar seu espectro de alianças para aumentar suas chances?

Bunaly: Sem chance. Pretendo me candidatar para o governo de Manaus nas eleições locais. Acredito que não tem como um prefeito se candidatar a presidente.