que temos de aproveitar

Day 1,645, 07:26 Published in Portugal Portugal by John Bokinski

Há umas largas semanas escrevi um artigo que falava sobre baby booms e o racional que frequentemente estava por detrás destes babybooms. Também reflectia que ePortugal já tinha apresentado um par de pequenos Babybooms e de como os tinhamos, em larga medida, desaproveitado.

Quem consultar as estatísticas do jogo hoje (algumas estão erradas) verifica que ePortugal está de novo no Top20 em população e tem quase 4300 cidadãos. Há muito tempo que ePortugal não estava no Top20 e 4300 cidadãos penso ser o máximo que me lembro de termos como ePaís. Obviamente que existe um grupo que está morto mas as limpezas são regulares, por isso termos 25% do país mais populoso do eRep é encorajador como estatística. Teriamos que recuar bastantes anos para estarmos numa posição de tão pequena inferioridade relativa em relação aos maiores países.

Este crescimento ocorreu de repente ? não me parece. Tanto quanto acompanhei o crescimento é gradual com muito jogadores a tentarem o jogo, não por efeitos de um "grande evento" mas por um consistente esforço de divulgação do jogo por parte de vários jogadores. O facto de estarmos em guerra com eEspanha também tem provavelmente ajudado, quer na divulgação, quer no interesse dos cidadãos mais jovens.

Mas será que o clima de guerra é suficiente para que consigamos aumentar a retenção de novos jogadores. Uma dinamica de vitória ? este ambiente ajuda, mas não é suficiente. A guerra iniciada com eEspanha prevê-se longa e é natural que existam períodos em que as coisas nos correm bem e períodos em que as coisas nos correm mal, ao sabor das prioridades das alianças a que cada país pertence. A guerra entre ePortugal e a eEspanha é uma guerra entre a Eden e a One e advinho que o nosso território e o eEspanhol passarão a ser parte de um campo de batalha permanente, o frágil equilibrio que existia entre os 2 países foi definitivamente quebrado com o ataque Espanhol e a paz só será encontrada sob um novo paradigma.

Neste clima tão importante como conduzir as nossas tropas na guerra é dar apoio aos novos cidadãos. E quando falo de apoio não estou a pensar em dinheiro, armas e comida. Isso ajuda, mas o apoio que os novos precisam é mesmo a presença dos jogadores mais experientes, que percebem o que se está a passar e que possam explicar porque é que determinadas decisões são tomadas, que possam contar histórias sobre o passado e ao mesmo tempo participar nos disparates.

No passado as FAP eram um dos focos deste ambiente de integração dos mais jovens. Era uma área apolítica e segura para que os mais jovens crescessem com apoio do estado mas sem constrangimentos de ideias. No entanto, actualmente as FAP estão muito despidas de calor humano. Muitos dos elementos mais carismáticos sairam para outras MU's e os jogadores disponíveis para as distribuições estão curtos e pouco tempo têm para fazer mais que a sua função. Mas o acolhimento a cidadãos jovens não tem de ser feito como parte das FAP, apesar de já termos provado que esse modelo também funciona.

Independentemente de concordarmos, ou não, com as ideias dos seus lideres, existe uma MU que sempre se especializou na recepção a jovens cidadãos. E parte do seu crescimento deve-se a essa atitude. Acho que devia haver um esforço de todas as MU's para acolher os jogadores mais novos, mesmo que estas estejam viradas mais para jogadores de força elevada, se queremos investir no futuro de ePortugal, temos de aproveitar a nova geração que aos poucos entra no país. E como mencionei, não acho que seja uma questão económica, uma gargalhada substitui facilmente a comida.

Obviamente que existem outras estruturas que têm um papel a desempenhar neste acolhimento, o estado, os partidos, etc. Mas estamos em guerra, estamos numa trincheira comum, mesmo que sejamos comandados por sargentos diferentes. Por isso as MU's têm um papel decisivo a desempenhar nesta fase.

Vamos lá assaltar a trincheira traçarda e conquistar mais um pouco de terra queimada.

Por ePortugal