O vento nada me diz
John Bokinski
Têm vindo a público diversos artigos que abordam a eminente criação de um nova aliança que incluiria pelo menos o Brasil, os Estados Unidos da América, Espanha e Polónia. Por ser uma aliança que cobre a zona geográfica em que Portugal se insere, a não inclusão do nosso país na aliança deverá ter impacto quase imediato na nossa soberania, que actualmente já se encontra ameaçada independentemente da criação, ou não, dessa aliança.
Eu sou ecidadão de ePortugal à bastante tempo, e já passei por diversas fases da inserção do nosso país neste eMundo. Das várias experiências pelas quais passei, algumas constantes se mantiveram, entre elas que a eEspanha sempre foi “o inimigo” e que o eBrasil e eFrança sempre foram os principais aliados de ePortugal, aqueles que sempre nos apoiaram e aqueles que ePortugal sempre apoiou na medida das suas possibilidades.
Ignorando as primeiras alianças que ePortugal pertenceu, para a maioria de nós a primeira aliança marcante que ePortugal pertenceu foi a PEACE, uma aliança que professava o apoio dos seus membros para garantir a sua soberania, e quando se afastou desses ideais implodiu. Com a implosão da PEACE e a posterior ineficácia da aliança que a sucedeu, a PHOENIX, Portugal acabou por se afastar de muitos dos seus antigos aliados de sempre, como a eHungria e a eIndonésia e aliar-se a novas geografias, em grande parte seguindo o caminho que o eBrasil e o eFrança seguiram.
A entrada na EDEN se foi pacífica para muitos dos jogadores que actualmente são responsáveis pela gestão do ePaís, foi bastante difícil para muitos jogadores mais antigos. A ideia de lutar pela eRoménia e pela eCroácia contra a eSérvia e a eHungria não era algo que nos tenha agradado, existiam antigas amizades e um passado de respeito mútuo entre nós e alguns dos actuais países inimigos, e a mudança de paradigma se não tivesse sido faseada, estou certo que teria provocado grande discussão em ePortugal. Mas a nossa entrada na EDEN seguiu um caminho, houve um tempo de distanciamento e quando aconteceu acabou por ser quase natural, até porque muitos dos grandes tanques portugueses que tinham sido fundamentais nas batalhas PEACE/Atlantis já tinham abandonado a vida activa.
Quando olho para esta nova aliança que se está a formar vejo com esses olhos. Vejo que nesta aliança vão se inserir um velho amigo (eBrasil), um adversário distante (ePolónia), um velho adversário que actualmente até é aliado (eEUA) e “o inimigo” (eEspanha). Como aliança parece-me pouco atraente por questões afiliativas e não critico quem já veio mostrar descontentamento da posição que o eBrasil está a tomar, mas é preciso compreender que nós também já deixámos de nos inserir em alianças de aliados com os quais tínhamos uma longa história. Quando a chama da união morre, é muito difícil manter um casamento. Independentemente, das campanhas realizadas por alguns ecidadãos brasileiros para promover a discórdia, a realidade é que a chama de união entre ePortugal e EBrasil já estava muito baixa no últimos tempos e a culpa tem muito a ver com o distanciamento das duas eComunidades e não apenas a elementos detractores de ambos os países.
O segundo ponto é a inserção geográfica. Nesse aspecto é evidente que poderia haver vantagens em entrarmos nesse bloco.
Mas para que valha a pena, estabelecer um objectivo e lutar por ele, é preciso saber qual o objectivo desta aliança ? e se a nossa integração nela é uma possibilidade ou apenas uma questão académica ?
Cabe ao governo informar os cidadãos disto. Sem reacções demasiado emotivas, é o governo que nos deve apresentar os caminhos que vê, as suas vantagens e desvantagens e a sua opinião e cabe ao mesmo governo receber a opinião dos cidadãos (eventualmente por referendo se sentir que existem divisões significativas) a agir em consonância com essa vontade.
Pessoalmente eu nunca apoiarei uma decisão que considere que vende a alma de ePortugal, mas simultaneamente sei que os tempos mudam, e que há que perceber que mudanças rápidas são difíceis de aceitar mas que não podemos deixar de ver as coisas numa perspectiva global. Ao governo peço cabeça fria e objectividade, ao cidadão comum tem de se aceitar a revolta e a emoção quando se sente “traído” a um governo pede-se serenidade e avaliação objectiva da situação.
Confesso que me faria muita confusão apoiar eEspanha, mas lutar contra o e Brasil também. Sinto-me dividido.
Força ePortugal
Comments
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Votado! bom artigo e boa reflexão. A criação desta aliança fará nos perder de qualquer das formas.
1. Caso não nos aliaremos passaremos a sofrer de uma doença chamada wipite aguda crónica;
2. Se nos aliarmos, perdermos bons aliados históricos, o respeito e a dignidade.
Tough one...
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Bem, tendo em conta a nossa situação actual (a caminho de outro wipe) este mês será decisivo para o n/ Presidente e para o MoFA. Em breve essa aliança será criada, disso não tenho dúvidas, estão envolvidos países interesseiros com o único objectivo de assegurar os seus preciosos bónus e não temem pisar quem quer que seja para os conseguirem.
Assim sendo, Portugal deverá também ser agressivo perante este ultraje e adiantar-se pegando nos nossos aliados de maior confiança (Canadá e Argentina, juntamente com a França) e formar também uma nova Liga para proteger os interesses de cada um de nós. Neste momento, nós, EDEN & TERRA, estamos mais enfraquecidos desde que ingressei no jogo.
É altura para uma mudança radical, e isso não implicaria a extinsão da EDEN & TERRA, mas uma reforma a nível destas alianças, para que a cooperação quiçá deixe de ser militar, comprovado que não dá resultado, há países que olham bastante para o umbigo deles mesmo e assinam acordos unilaterais, deixando membros da aliança com quem lutam ao lado, desamparados.
Temos excelentes diplomatas, há que usar isso para vencermos noutros campos que não o militar, pois de momento não conseguimos acompanhar o ritmo que estas novas potências que surgem, vide o caso chileno, espanhol, turco e muitos outros que este ano sofreram um monstruoso e assustador babyboom.
Bom artigo com uma boa análise sobre a situação actual! Votado!
pmo.almeida
"1. Caso não nos aliaremos passaremos a sofrer de uma doença chamada wipite aguda crónica;
2. Se nos aliarmos, perdermos bons aliados históricos, o respeito e a dignidade."
x2
Votado. Uma opinião bastante ponderada que me faz questionar o porquê de não fazer parte do rol de conselheiros.
Pessoalmente e lendo os artigos sobre rivalidades do RizonPT considero qualquer tipo de aliança conjunta com Espanha um tiro no pé bem como um cheque em branco às agressões contínuas por parte de um notório "bully".
Sem aliança com espanha já quase que vejo o Norte, a minha bela terra, a ser arrendada aos sarracenos
Eles querem-nos para quê? Vão nos dissecar pelos bónus, os USA até gostariam do peixinho açoriano...
E qualquer pensamento da nossa parte em nos juntarmos é absolutamente repugnante.
É certo que não vamos subreviver mas temos de lutar, e de esperar que os nossos aliados nos ajudem, mais tarde ou mais cedo a nova aliança vai-se desmoronar, quando todos tiverem batalhas importantes por bónus e só poder haver 1 prio esses cães vão começar a ladrar entre eles...
Se essa aliança acontecer estamos f***s... Não me parece que essa aliança tenha interesse em ter Portugal... não vamos ser mais do que um pasto para recursos das três grandes potencias que nos rodeiam.
No entanto tudo depende de outras potencias mundiais, se ficarmos na aliança mais poderosa ( não se esqueçam de paises como a Servia ou Bulgária), talvez tenhamos a hipótese de ganhar umas batalhas de tempos a tempos.
votado, bom artigo
"Assim sendo, Portugal deverá também ser agressivo perante este ultraje e adiantar-se pegando nos nossos aliados de maior confiança (Canadá e Argentina, juntamente com a França) e formar também uma nova Liga para proteger os interesses de cada um de nós" x2
Além disso não vejo a Argentina a trocar facilmente de aliados, o que pode ser um sério problema para o Brasil. Se o Brasil for nessa direcção corre o risco e perder o seu maior aliado.
É esta a Trova do Vento q Passa do emundo.
"(...) e o vento nada me diz."
Como houve eleições ontem, acho q é hora de aguardar pelas posições dos novos governos, q podem n ser coincidentes c/ as dos anteriores. Essa nova potencial aliança gera polémica em todos os países futuros membros. Este é 1 momento de grande incerteza.
Simplesmente neste jogo não pudemos olhar para as alianças com o "coração".
Hoje são nossos amigos, amanhã inimigos. Temos é de nos juntar com quem temos interesses comuns e fazer uma aliança forte com 3/4 países max
Compreendo o que dizes PC mas pensa em quão fracas são essas alianças que são suportadas apenas por interesses comuns pontuais. Interesses comuns desalinham-se com alguma facilidade, será que devemos descartar aliados à mesma velocidade ?
John eu penso que o Passo tem razão e que caminhamos para alianças mais pequenas que vão se juntando aqui e ali por questões estratégicas.
x2 ao Passos.
"O segundo ponto é a inserção geográfica. Nesse aspecto é evidente que poderia haver vantagens em entrarmos nesse bloco."
Quem é que convidou?
Prefiro levar wipes e não abdicar de princípios que definem a nossa entidade enquanto nação.
Não é o tamanho ou o número de cidadãos que definem a grandeza de uma nação, mas sim os seus actos e a sua história.
Como é que quereremos ser recordados?
Como aqueles que sempre lutaram para se manterem fiéis, com honra e perseverança, ou como uns pobres vendidos e cobardes?
Secundo o fmigpaulo e o Pretender.
Votado, boa reflexão!