O que se pode dizer sobre o impacto do babyboom
John Bokinski
Em primeiro lugar, este artigo é escrito com base em informação do eGov. Como é do conhecimento de todos o eGov não é uma ferramenta que tenha dados completos sobre o que se passa no eRepublik no que respeita a estatísticas de dano dado por países, divisões, etc, essencialmente porque nem todos os jogadores estão inscritos no eGov e a falta de informação é natural que seja mais relevante para os jogadores mais jovens.
O meu objectivo foi analisar o impacto que teve na nossa actividade militar o mais recente babyboom. Para os menos atentos ao longo da última semana Portugal passou de cerca de 3350 de população para quase 5700 cidadãos. Tal como apenas 750-800 dos 3350 eram activos é óbvio que das 2250 contas que foram criadas muitas nunca irão ter qualquer actividade. São jogadores que seguiram os links e criaram conta mas não terão actividade.
Por isso o meu enfoque foi analisar aqueles que têm apresentado actividade e comparar com os dias anteriores. Utilizei também dados do número de jogadores e não de dano, porque o dano é um dado mais volátil.
Devido à minha falta de paciência para aprender a por quadros nesta porra os dados são apresentados de forma desagregada.
Dados absolutos:
Nº médio de lutadores (total):
Mês n-3: 599
Mês n-2: 580
Mês n-1: 599
Após BB: 626
Nº médio de lutadores D1:
Mês n-3: 146
Mês n-2: 140
Mês n-1: 147
Após BB: 198
Que conclusões poderemos tirar imediatamente, é que o crescimento que tivemos no número de lutadores nos últimos 8 dias, isso deve-se apenas aos nossos babies. Na realidade em todas as outras divisões tivemos uma redução dos lutadores, o que não é nada de demasiado surpreendente dado estarmos na época do natal. Em resumo, em Portugal, nos 8 dias após o bb o nº de lutadores cresceu 4.4% em relação à média do mês anterior. No mundo eRepublik o número de lutadores decresceu 5% durante o mesmo período.
Destes números eu depreendo que crescemos durante este período cerca de 60 lutadores registados no eGov. O número poderá ser maior se contarmos com jogadores não registados. E se pensarmos que 60 representam 10% da nossa população activa, apesar de parecer pequeno, não é um número a desprezar.
Passemos aos dados relativos:
Nº de lutadores por divisão em % nº total de lutadores:
D1
Mês n-3: 1.69%
Mês n-2: 2.02%
Mês n-1: 2.05%
Após BB: 2.82%
D2
Mês n-3: 1.25%
Mês n-2: 1.28%
Mês n-1: 1.29%
Após BB: 1.31%
D3
Mês n-3: 1.03%
Mês n-2: 1.02%
Mês n-1: 1.01%
Após BB: 1.00%
D4
Mês n-3: 0.84%
Mês n-2: 0.82%
Mês n-1: 0.84%
Após BB: 0.87%
É óbvio que esta análise é muito mais interessante quando incluímos dano, no entanto, tendo em consideração as megas guerras nos açores, preferi trabalhar apenas com números de lutadores e não com dano. Daqui a 3 semanas já se poderá trabalhar com dano de forma menos enviesada. No entanto, em D1 número é muito importante porque não existem tão grandes diferenças de força entre estes jogadores.
O que se pode concluir destes números é que comparativamente ao resto do mundo a nossa D1 é a divisão mais forte e se conseguirmos manter a D1 no nível que mantivemos na passada semana e transferir esses jogadores para as divisões superiores então podemos ser mais fortes no futuro.
É de salientar que mesmo que mantivéssemos esta média de 282 jogadores a lutar na D1 continuaríamos a perder para a Espanha que tem cerca de 375 jogadores nesta divisão. Mas esta diferença é muito mais pequena que a diferença global que temos para Espanha de 3 para 1.
Por isso, sabendo que o impacto dos novos jogadores não é imediato, a realidade é que existem novos jogadores, devemos ajudá-los sejam eles de que MU forem e faze-los perceber que numa fase inicial o jogo é difícil e o impacto que se tem parece muito pequeno, mas o seu papel no jogo evoluí se tiverem paciência. E não se pode pensar que sozinhos podemos decidir as coisas, precisamos do apoio de muitos. Nomeadamente precisamos de aliados, porque os nossos adversários também têm esses aliados.
Comments
Juntos somos mais fortes!!!
Votado
Votado,
Mas o babyboom foi pequeno, Portugal precisa de mais.
V!
v.
Votado!
Mais uma excelente análise tua..as quais já nos habituaste..e ás quais já tinha saudades...
Votado e subscrito
Boa Análise
😉
Excelente análise. Olhando para estes dados parece óbvio que é preciso arranjar forma de recrutar mais jogadores. Não seria má ideia fazer uma lista de todos os fóruns onde os jogadores o poderiam fazer. Melhor ainda seria se o governo lançasse a ordem para os eCidadãos trazerem malta para o jogo.
E não seria preciso fazer SPAM, porque muitos foruns têm páginas dedicadas ao tópico "outros jogos". Acrescente-se ainda que fazendo disto um debate aberto a todo o universo de ePortugal, com ideias criativas seria possível encontrar soluções de recruta.
\o/
v
votado...
Concordo. Há que aplaudir o falconet que é o grande responsável por este babyboom. Não só conseguiu gold suficiente para ele mesmo fazer muitos upgrades à sua conta, sendo que se vai tornar um jogador com uma força acima da média nas divisões que tiver, mas trouxe vários jogadores para ePortugal, criando uma geração que será muito util para as ambições de ePortugal.
Concordo com o Lisandro Mota. É necessário mais e melhores jogadores. Por um lado, temos de sugerir modos de trazer mais jogadores para ePortugal e por esses planos em acção, por outro, as MUs e partidos politicos têm de se preparar para o baby boom, visto que pequenos detalhes podem fazer com que uma maior percentagem dos novos jogadores, fiquem por cá.
John, bom artigo. Votado 😉
Pessoalmente acho que mais do que partidos políticos é necessário o Estado ou as MU acompanharem os novos jogadores e explicarem-lhes as melhores forma de poderem ajudar Portugal. Porque o tempo que vivemos é um tempo de guerra. Existe espaço para o envolvimento político, mas eu diria que é mais importante ter um conhecimento bom de como funciona (ou não funciona) o modulo económico, as nuances mais importantes das alianças internacionais etc são mais importantes que ideologia.
Vejo muitos jogadores jovens a gastar tudo o que têm em batalhas algumas delas nem são particularmente importantes. Seria melhor ajudá-los a fazer a DO nem que seja 1 de 2 em 2 dias e ajudá-los também a obter distribuições de aliados, já que as nacionais não são tão regulares.
Bom artigo John.
Na minha opinião a "coisa" mais importante neste jogo é a força. E ninguém mudará a minha maneira de pensar. Lógicamente que para um político poderá não ser a força assim como para um empresário, por isso respeito quem tem opinião contrária à minha.
Quanto ao babyboom, poderia ir para a frente o projeto de apadrinhamento dos novatos ou outro projeto qualquer que tenha fundo e sentido. Para já só vejo cada MU por si e cada partido por si só, o que já não é mau. Se fossemos todos juntos conseguiríamos 200% mais resultado que o presente.
Feliz Ano Novo a todos
v
V+S
Interessante, e creio que se sentiu bem nas batalhas, especialmente na D1 os efeitos do BB.
Análise muito interessante. Agora é necessário apoiar esses babies e fazê-los interessar pelo jogo.
Votado.
pessoal caso o gov de portugal esteja interessado em melhorar a população posso ajudar, como criar programas de formação ao pessoal de pt para recrutar jogadores
Talvez faça um jornal quando tiver um pouco de tempo 🙂
votado. sem dúvida um artigo interessante e útil!
continua o bom trabalho!
VOTADO UITO BOM
Infelizmente isto não é mais que um mau jogo de guerra. E não ajuda essas missões em que precisamos de lutar por aliados, onde o diabo perdeu as botas, gastanto em transporte o salário de quatro dias de trabalho.