O mundo é composto de mudança
John Bokinski
Escrevo este artigo por nenhuma razão em particular, que não seja a tomada de consciência que os últimos meses do erepublik refletem uma atividade militar frenética sem uma aparente ordem ou alinhamento real de blocos contra outros.
É claro que existe um conflito declarado entre a Aurora/Sirius contra a Asteria/Leto/Asgard, mas enquanto que no passado a batalha era claramente de um bloco A contra um bloco B, hoje esse alinhamento não é perfeito. A Aurora tem interesses muito próprios e concentra os seus ataques em objetivos específicos, nos quais, frequentemente tem o apoio da Sirius, mas não sempre. A Aurora não é a CoT subordinada à ONE/TWO, a Aurora é uma aliança com gestão própria e não depende da Sirius mais do que a Sirius depende da Aurora.
A Asteria/Leto/Asgard são um bloco num sentido mais tradicional do termo, mas a Asteria também apresenta caraterísticas muito particulares. A saída da Hungria e o conflito interno da Grécia são os elementos mais visíveis de uma aliança criada para deter dano elevado mas que tem dificuldade de o mobilizar de forma consistente. A Sirius sofre de problema muito semelhante, e o reflexo desta situação é a variância do sucesso dos seus elementos, que já levou à saída do Brasil e à perda de congresso por parte de Espanha.
A Aurora apesar de em dano puro, ser a aliança mais fraca, é, na minha opinião, a aliança mais bem sucedida nos últimos meses, e a explicação é simples: a Aurora tem raízes na CoT, os seus membros não têm dúvidas de quem são os seus aliados e não hesitam em dar dano pelos mesmos.
A Sirius e a Asteria são um conjunto de velhos aliados que se coligam com velhos adversários. É fácil colocar uma DO a favor da Croácia, mas é mais difícil que a comunidade polaca e espanhola lutem pela Croácia, ou vice-versa. Uma coisa é o que os líderes políticos desejam, ou mesmo a maioria da população, outra é a intensidade do dano e a vontade das Mu’s.
É provável que com o tempo, as linhas que unem os membros da Sirius e da Asteria se venham a engrossar, mas outra hipótese é que existam mais quebras, como aconteceu com o Brasil e Hungria.
E Portugal ?
Portugal terá sido dos países que mais criticaram a criação da Asteria na base em que foi criada. Penso que se os países da Asteria tivessem ligado a algumas das coisas que dissemos na altura teriam evitado alguns dos problemas que se vieram a materializar na Asteria. Mas Portugal dificilmente se teria encaixado numa aliança como a Asteria, por isso termos ficado de fora da Asteria não creio que tenha sido mau para Portugal. O mau foi a criação do bloco que incluí a Asteria/Leto & Asgard não ter sido efetuado de forma a maximizar o potencial desse bloco.
A criação da Leto, que eu pessoalmente não concordei, acabou por ser um catalisador da atividade dos elementos mais ativos no módulo militar da nossa comunidade. Eu discordei da Leto porque de alguma forma validava a Asteria, mas subestimei o poder catalisador da aliança para a aproximação a alguns outros países, com os quais tínhamos pouca ligação e para a motivação de parte da nossa comunidade. Globalmente o destaque que Portugal ganhou com a Leto por ser um dos países mais ativos da aliança, colocou-nos em maior evidência, e aumentou a nossa relevância global, se bem que sempre subordinada à nossa dimensão.
A nossa entrada na CUA (ou CUAP agora) reflete um passo na direção da integração de Portugal nas comunidades sul americanas, que para mim é um passo óbvio. Tendo em consideração que a Este temos o bloco Espanha-Polónia, com o qual considerámos aproximação e na minha opinião esgotámos totalmente essa hipótese após Novembro de 2013. Considerando que a comunidade americana sempre nos ignorou (com umas invasões pelo meio para chegar a algum lado), o único bloco óbvio que Portugal se pode alinhar é aquele que lentamente se tem formado na América do Sul.
Essa escolha é tão natural que nos últimos 2 anos a Argentina e a Colômbia têm sido constantemente os nossos aliados mais resilientes. E a nossa presença na Leto, apesar da presença da Argentina na Asteria em nada mudou isso. A entrada na CUAP consagra algo que parece ser uma tendência clara de a Asteria ter um bloco no centro da Europa liderado por pelo eixo Servia/Roménia, e um centro na América do Sul liderado pela Argentina. Na minha opinião se a Asteria tivesse sido criada como duas sub-alianças teria ganho, em muito com isso, resolvendo uma série de problemas internos existentes (provavelmente o problema entre a Hungria e Roménia e o problema grego seriam resolvidos desta forma).
A subida a “potências” da Argentina e do Chile advêm de um evento muito simples, um NAP entre 2 países que tinham passado a maior parte dos 2 anos anteriores em guerra contínua. Apesar de eu não ter tido qualquer influência no NAP, na realidade esta ideia foi muitas vezes por mim proposta nos media destes 2 países cerca de um ano antes de ele ter realmente ocorrido, ainda em plena guerra entre a TwO e a COT. Da mesma forma, defendi desde o início da ocupação argentina do Brasil, que o NAP da Argentina e Chile só poderia evoluir numa direção mais construtiva, se o Brasil fosse contemplado no mesmo. Aqui, não acertei totalmente, porque efetivamente houve evolução positiva da relação mesmo antes do NAP entre a Argentina e o Brasil, mas a realidade é que a própria Argentina compreendeu que enquanto não encontrasse uma solução para o caso brasileiro, as suas opções estratégicas estariam limitadas. O NAP reflete essa tomada de consciência.
A Argentina e o Chile criaram estabilidade na sua região para poderem ser relevantes em outros sítios, e Portugal ?
Portugal fez um pouco do mesmo. Enfrentámos ataques do México e da Venezuela e repelimos esses ataques, tendo forçado o NAP com esses 2 países em condições diferenciadas. No caso do México ocorreu só o encerramento da guerra, no caso da Venezuela que considerámos um ataque mais grave por não ter qualquer explicação “concursal”, exigimos o usufruto de duas regiões durante um mês.
Tenho consciência que aqui muita gente discorda da minha opinião, mas eu continuo a bater na mesma tecla. Os NAP que assinámos com estes 2 países, do bloco adversário, melhoraram a imagem de Portugal frente a adversários e aliados. O comportamento do México (contrariando o Chile para aceitar a TW com Portugal) e da Venezuela (não aproveitando a RW aberta pelo Chile para recuperar Guyana) são exemplos desse mesmo respeito. A recusa da Venezuela em aceitar novo NAP e em ceder as regiões está perfeitamente dentro dos direitos que lhe foram conferidos pelo NAP assinado no governo anterior e é um comportamento natural. Caso tivéssemos um NAP com Espanha nesses termos, acham que nós cederíamos as regiões ? penso que não.
É por isso que não concordo com um ataque à Venezuela. Tenho consciência que uma parte da comunidade portuguesa precisa de guerra para se manter motivada, e lutar na Leto, não chega. Mas procuremos encontrar algo que faça mais sentido e não impacte a imagem séria que temos construído nos últimos meses/anos. Pensemos também no impacto que isto pode ter no projeto de unidade da América do Sul que é do interesse de alguns dos nossos aliados.
E finalmente, pensemos que o inimigo é, e sempre será, Espanha. E se a conjuntura hoje parece favorável, também assim parecia quando invadimos a Venezuela pela primeira vez e sabemos como isso acabou. Foi divertido na primeira fase mas perdemos o congresso por muitos meses. Eu serei daqueles que liga pouco a congressos, mas acho que temos de admitir que os meses de wipe não foram bons para a comunidade.
Parece-me a mim, mais sólido concentrarmos as nossos forças no fortalecimento das nossas relações com a América do Sul de forma a fortalecer a nossa posição geo-estratégica (que é extremamente difícil como vocês sabem) e dar o passo seguinte na integração que seria promover a entrada de Portugal no “TETAS” (acho que este objetivo é consensual só baseado no nome).
Para isso existem 2 questões que têm de ser resolvidas: a nossa relação com o Chile e a nossa relação com o Brasil.
O Chile
Pessoalmente sempre tive bastante admiração pela comunidade chilena apesar de serem o principal adversário do nosso principal aliado, a Argentina. Admirava-os porque eram muito ativos nos media e com jogadores que publicavam artigos de qualidade, por terem conseguido fazer crescer a sua comunidade, criando gerações e gerações de jogadores com força bem acima da média, apesar de passarem bastante tempo em wipe ou com poucas regiões. Adicionalmente demonstraram serem aliados ferozes dos seus aliados mais antigos, não aceitando abandona-los mesmo quando lhes era pouco conveniente. A exceção a esta regra terá sido o Brasil, mas também por efeito de tensões criadas entre os 2 países que foram mal geridas.
Portugal sempre viu o Chile como um forte aliado de Espanha (relação que entretanto se deteriorou devido ao apoio espanhol em RW no Perú) e o Chile via-nos como um aliado sempre presente na ajuda à Argentina. Como nós respeitávamos o Chile por lutar pelos aliados acredito que o Chile nos respeitava por fazermos o mesmo.
No entanto, mais recentemente a rivalidade aumentou. Parte disto deve-se ao papel de Portugal nas forças móveis da LETO que enfrentam o Chile em várias regiões. Em parte por aparente troleio mútuo. Creio que a primeira situação é inevitável, faz parte das nossas posições nas alianças respetivas. O segundo acho que podemos lidar de forma mais inteligente, e evitar esses conflitos que enfraquecem a nossa posição desnecessariamente. Podemos usar a TW para atual para melhorar as nossas relações.
O Brasil
O Brasil foi o nosso aliado mais próximo durante 4 anos. Muitas vezes veio em nosso auxílio, e durante esses 4 anos várias vezes foram fundamentais para a soberania portuguesa. Mas há cerca de 2 anos tudo mudou, o Brasil iniciou uma aproximação a Espanha que foi muito mal recebida por Portugal (tínhamos as nossas razões). Rapidamente a troca de acusações levou a que a relação se quebrasse e isso foi imediatamente mau para Portugal.
Mas a aproximação a Espanha também se revelou desastrosa para o Brasil. A aproximação a Espanha representou a perca de quase todos os aliados do Brasil, e os novos aliados do bloco de Espanha que o Brasil pensou poderem sustentar a sua posição geo-estratégica, nunca os apoiaram verdadeiramente. O Brasil perdeu-se numa guerra interna e numa guerra com a Argentina criada desnecessariamente, num momento em que em que o “status quo” global mudou e deixou o Brasil sem proteção.
A guerra interna mudou o Brasil. Muitos da antiga comunidade desapareceram da vida ativa ou mesmo do jogo. A comunidade Brasileira após 7 meses em wipe aprendeu muita coisa, mudou a sua perspetiva das coisas e, sobretudo, rejuvenesceu.
A comunidade portuguesa mudou bastante menos. Muitos de nós ainda tem bem na memória o que aconteceu à 2 anos atrás. Mas não reconhecermos que o Brasil é liderado por uma nova geração, parecem estar finalmente capaz de ultrapassar muitos dos erros e enganos que cometeu no passado e está a criar uma nova história para a comunidade, seria um erro.
Este Brasil é diferente do Brasil que era nosso aliado/irmão. É um Brasil com uma relação forte com Espanha. Mas é também uma comunidade que aprendeu na pele que as relações mutuamente exclusivas não funcionam no Erepublik atual. Ter uma relação com a Espanha e com a Argentina não é impossível e como tal ter uma relação com Portugal também não o é.
Adicionalmente, existe muito que aprendemos com o NAP que realizámos com Espanha. Aprendemos com alguns dos erros que realizámos e percebemos em primeira mão os erros (alguns deles colossais) que Espanha fez. Quem melhor que Portugal para aconselhar a Argentina em como tratar o NAP com o Brasil ? ajudá-los a evitar alguns dos erros cometidos por Espanha pela sua arrogância, sendo certo que ao faze-lo também poderíamos trabalhar mais perto da comunidade brasileira.
Tudo o que somos e que sabemos demonstra quão interligada está a nossa comunidade à América do Sul.
Eu terei sido dos cidadãos portugueses mais chatos nos media brasileiros a apontar o dedo aos jogadores que mais influência tiveram na descaraterização do Brasil, mas quero ser também dos primeiros a admitir que o mundo está em mudança e o Brasil mudou. Ignorar isso seria um erro.
Bom jogo a todos
Comments
Votado
Dou-me bem com vários jogadores brasileiros ... mas daí uma aliança entre os nossos países dúvido que possa acontecer porque não vai ser verdadeira.
"E finalmente, pensemos que o inimigo é, e sempre será, Espanha. E se a conjuntura hoje parece favorável, também assim parecia quando invadimos a Venezuela pela primeira vez e sabemos como isso acabou. Foi divertido na primeira fase mas perdemos o congresso por muitos meses. Eu serei daqueles que liga pouco a congressos, mas acho que temos de admitir que os meses de wipe não foram bons para a comunidade."
Exactamente, lembro-me quando com a china lá fomos dar-lhes porrada, a china foi-se embora ... mas nós tivemos de ficar e sabemos o que aconteceu.
Mais vale estarmos oficialmente quietos e fazermos os nossos jogos, nem que se lute por aliados contra os interesses de espanha.
[removed]
Mas eu nem falei em jogadores brasileiros 😒. Eu só votei o artigo...
Deixa ... ele precisava dos 2 segundos de protagonismo .... xD xD xD
Pois preciso, não o queiras todo para ti.
Bom artigo.
Excelente artigo, votado!
É muito interessante saber a história do eMundo que aconteceu antes de termos enascido! Por exemplo, não tinha noção que já tínhamos sido aliados do Brasil, ainda por cima durante tanto tempo.
Brasil e Portugal foram Aliados desde o começo do Jogo, 6 anos e meio atrás.
Quando comecei a jogar, 6 anos atrás, o Brasil tinha poucos Jogadores e a maioria tinha acabado de começar o Jogo. Portugal não tinha muita gente, mas tinha Jogadores experientes/fortes como o Euphonix, que sempre apareciam para nos ajudar, por isso Portugal era considerado como um grande Aliado nosso.
Depois de alguns meses a População Brasileira cresceu muito, passamos a ter muito mais Força/Dano, mas nunca esquecemos a ajuda que Portugal nos dava no começo, então sempre corríamos para ajudar quando vocês precisavam...foi assim por vários anos.
Votado
Votado
Votado
No entanto, e sem falar da parte de Portugal, se quer ou não uma aproximação ao Brasil, eu muitas vezes me pergunto:
O Brasil quererá uma aproximação a Portugal? tendo em conta que tinha e continua a ter uma relação com Espanha? no caso de querer, que aproximação será essa, uma vez Espanha liberta e voltando a ter conflitos com Portugal? Que posição e que relação toma o Brasil?
Em relação ao NAP da Argentina com o Brasil, concordo em parte, em que poderia-mos "ajudá-los a evitar alguns dos erros cometidos por Espanha pela sua arrogância", no entanto, não revejo na Argentina, um País arrogante e tão prepotente como vi na Espanha, e acredito que as suas posições não serão nada semelhantes às da Espanha naquela altura.
Aparte disso, quererá a Argentina que Portugal ajude nesse NAP? Se sim, estou de acordo contigo, pois mais que não fosse, ficaria igual, mas acredito que a quererem, seria óptimo para ambas as partes, e que a entreajuda a lidar com esse NAP e com os conflitos que um NAP do género pode ter, seria vantajoso, pois temos o exemplo de como bem disseste, dos erros que Espanha cometeu por ser superior em jogadores, em dano, mas acima de tudo, por ser arrogante e prepotente, achando sempre que a mentira prevalecia por serem mais fortes no jogo e que por isso lhes dariam mais crédito.
Bom artigo boa retrospectiva, e boa análise John. 😉))
Precisa-se de estar mais atento as movimentações do Brasil, entender as mudanças em curso e apoia-las com nosso carinho, ajuda e aproximação.
De facto temos de reconhecer que o mundo muda invariavelmente pelas circunstâncias que tão bem relataste. Confesso que gostei particularmente da análise feita as relações com os nossos países vizinhos e alguns dos intervenientes na história portuguesa, porque me foram particularmente queridos e vividos muito de perto por circunstâncias políticas e militares.
Do que podemos esperar no papel activo de Portugal é sem dúvida um marco, que pelo conhecimento e experiência, existem valores intrínsecos que não podem ser negados e que Portugal para o seu "tamanho" já fez correr muita tinta e já fez todo o mundo olhar para a nossa situação, com preocupação, admiração e espanto.
Da relação do Brasil e da influência que Portugal possa ter no Brasil, de facto é algo dificilmente esquecido, e talvez se possa dizer que venha a ser perdoado. Nada fica exactamente no mesmo ponto e como disseste aliados nossos durante 4 anos que alinharam com a Espanha, fizeram um NAP com eles, não nos incluindo na protecção do acordo e deixando-nos vulneráveis a um wipe que ainda nos fez bastantes danos.
Apesar do que tudo acima foi dito, não deixa de ser um excelente artigo que me faz ter sede de uma proliferação da análise e rigor informativo na nossa comunidade fora de novelas e "side quests".
Abraço mate
votadissimo
Valeu bem a pena ler tudo.
Muito bom artigo!
o7
Votado grande artigo como sempre.
Vou comentar os diferentes pontos
ALIANÇAS
Quanto às alianças já defendi em vários comentários a artigos (internacional) dividir a LETO em 2 blocos.
1- Portugal, Colombia, França, Peru, Canada
2- Israel, Irão, MNE, Biolorussia, Moldavia, Taiwan
Esses países teriam inimigos e objectivos comuns e assim poderia-se formar uma verdadeira "irmandade".
Neste momento com tantos interesses e inimigos diferentes na LETO ela torna-se quase ingovernável, aliás este mês parece quase que não há actividade da mesma.
PORTUGAL
Acho que o NAP foi mal negociado.
Não sou nem nunca foi contra fazer um NAP, aliás sou grande apoiante de fazer um NAP mas não nas condições que foi feito.
Outra coisa que tu John não entendes e uma grande parte da comunidade não entende por não serem tão activos como outros é que para que os grandes jogadores estejam no país precisamos de guerra constante.
Ainda ontem antes de ser anunciada a TW, muita gente me dizia para mudar de CS para fazer a TP nas missões semanais.
Temos a maior parte dos jogadores fortes e produtivos fora, perdemos milhares de PTE todos os dias porque não os conseguimos manter cá.
E uma grande parte ficaria cá se os bónus fossem razoáveis (os 60/60 chegariam para muitos) e se houvesse actividade e guerra cá.
Os 2 principais objectivos de TODOS os governos deviam ser trazer novos jogadores e trazer de volta para PT os que estão espalhados pelo mundo.
Portugal ia ganhar muito com isso.
Mês após mês não se faz nada por inercia, porque dizem que falta dinheiro e por medo de Espanha, até quando estão em wipe se fala deles e se tem medo deles para fazer alguma coisa.
Eu discordo totalmente se limitas Portugal a ser inimigo de Espanha e a não fazer mais nada no mundo.
Infelizmente é esse o pensamento reinante em Portugal e é esse o pensamento que nos limita a fazer algo mais no mundo, a mostrar realmente a nossa força..
BRASIL
Acho que devemos nos aproximar e andarmos atentos às movimentações deles.
O mundo muda, os aliados mudam e julgo que os responsáveis pela merda que aconteceu já não fazem parte da liderança do país.
No entanto tenho sempre receio que eles não estejam a fazer isto para tentar a Arg, Col, etc a fazer uma nova aliança com Espanha.
Não os vejo ainda minimamente longe de Espanha e Espanha é o lado contrario ao nosso.
CHILE
É o país mais organizado e mais forte do eRep na minha opinião, não ganhamos nada em ser inimigos deles.
No entanto por informações que me chegaram recentemente além do trolling que houve, eles ficaram chateados durante o período que fui HMR da LETO.
Provavelmente por eu ser Português consegui mobilizar muitos Portugueses para lutar contra eles e os únicos dias de derrotas massivas deles nos últimos meses foram no mês passado e onde os Portugueses teve um papel muito importante.
Ficaram chateados comigo, com os meus shouts a dizer para lutar contra eles, no fundo com a minha acção enquanto HMR (que na minha opinião não faz sentido)
Teremos de ser inimigos deles enquanto ocuparem os nossos aliados, especialmente a França que é o nosso aliado mais antigo e não tem recebido da nossa parte o apoio que deveria ter (provavelmente por nos focarmos quase a 100% na América do Sul e na CUAP).
Gostaria de ser aliado deles no futuro, parece-me que estas alianças não serão duradouras..
A culpa do Chile nos querer atacar é do Passos Coelho.
Proponho que o capturemos e depois reunimo-nos à volta de um vulcão no qual derramaremos o seu sangue e em seguido sacrificamos o seu corpo em honra do Tric0
Não será só minha mas será uma grande parte minha, pelo menos pelo o que me disseram.
Se for verdade (o que duvido) só fico orgulhoso haha
Orgulhoso por prejudicar o país e iniciar uma guerra? 😮
É o caos!! xD
Em que foi o país prejudicado até ao momento?
E a guerra agora é TW, logo é amigável, não há nada de mal nisto.
Ri-te homem
Passos eu percebo as necessidades desse tipo de jogadores. A comunidade é maior e tem necessidades variadas.
Eu sempre defendi que deviamos ver a nossa aliança como uma extensão de nós próprios, e jogadores muito mais ativos que eu, percebem isso bastante bem. Por isso lutar por Portugal ou por Israel devia ser semelhante. São os menos ativos que acho terem mais dificuldade em lidar com essa necessidade de constantemente lutar pelos aliados e pouco por Portugal.
Quanto aos 60/60. Não sei se seria suficiente para fazer regressar os produtores. Mas a questão é se é crível que possamos manter esses bónus. Pessoalmente, não acho impossível mas tem de ser congruente com uma política muito bem definida sobre o que vamos fazer. É uma opinião.
John estás te a esquecer da medalha de True Patriot.
Há muita gente que luta quase só pelo país para ir aumentando a True Patriot.
Um jogador forte consegue ganhar 5 gold com FF todos os dias com a TP.
Ganhar 5 gold todos os dias e ainda ajudar o seu país de nascença era suficiente para alguns voltarem se os bonus fossem decentes.
E eu acredito que possam ser ainda melhores no futuro se aproveitarmos Cuba p.e.
Infelizmente há jogadores Portugueses RL com TP tão elevadas por países como a Argentina que dificilmente regressam, só se a Argentina perder os bónus o que duvido que aconteça durante bastante tempo.
Asumiendo como cierta la existencia de dos bloques de LETO, Bielorrusia y Colombia pueden actuar como puentes: no se puede hablar de hermandad,, pero las relaciones entre ambos países siempre han estado en puntos altos, en mi opinión.
Bielorrússia tem boas relações com quase todos os países LETO sem duvida.
Ah! y Taiwan es más del bloque 1 que del 2.
Taiwan pode ser dos 2 blocos, eles estão bem no "cantinho" deles na Ásia.
Y voce, Passos, está olvidando que apoyar aliados ayuda con las medallas de mercenario y el de libertador más héroe de la resistencia (en el caso de las RW), que se consiguen más fácil que la VP.
Não chega lutar nas RW para ajudar, temos de lutar nas directas também.
E as medalhas de mercenário e RW são feitas em aliados e inimigos, não são medalhas feitas só em aliados 🙁
Quanto a serem mais fáceis que a VP depende do dano de cada um
https://forum.erepublik.com/index.php?/topic/2943-true-ally-medal/
A relevância internacional da TP é nula.
O q realmente é útil para ePT é de lutarmos pelos aliados como se lutássemos por ePT ...
Gostamos de ver os nossos aliados com esse empenho nas nossas batalhas, então seria bom de sempre pensar em o devolver.
Fazendo isso ... ajudamos ePT a crescer internacionalmente. Só esse crescimento é proveitoso para ePT.
John, os anos passam e eu vou comentando o mesmo: o único problema dos teus artigos é não serem mais frequentes.
Votado, claro.
Sem duvida, são precisos artigos destes para informar a população e para nos por a pensar.
Chato é pouco
rs
Bom artigo como sempre!
Nunca podemos esquecer o passado para que possamos decidir melhor o nosso futuro.
V
v.
Deviamos planear um AS se tivermos garantias que nao nos sai caro.
V
Votado.
As estratégias devem ser definidas em coerência com os passos dados e pensando no médio e longo prazo. Só assim há hipóteses de sucesso e só assim se criam e consolidam alianças e irmandades.
Agradeço ao John os seus artigos pela sua lucidez, a sua capacidade comunicativa e por ter sempre presente o dito no anterior parágrafo.
Não descuidemos a estrategia global traçada desde há meses e havemos de continuar a ser um dos países mais relevantes deste jogo.
Como é sabido, não é apenas o tamanho o que importa 😉
Votado. Bom artigo.
Excelente artigo. Vale a pena ler
[removed]
Fiquei com mixed feelings ao ler este artigo. É verdade que acertas em muito do que dizes, mas discordo de quase outro tanto. Ainda assim, a análise foi reflectida e há pontos muito positivos a apontar.
O grande problema em aproveitar este tipo de informação para Portugal é muito simples: Ninguém tem capacidade para as relações externas nos últimos governos. Os poucos que a têm acabam por se tornar irrelevantes porque se deixam prender em memórias de outros tempos e, necessariamente, outro eRepublik.
Ainda assim, continuam a ser esses velhos do Restelo a comandar o nosso país e mesmo a pequena renovação que tem acontecido na política é feita pela sua mão. Na prática, apesar de mudarem os nomes e as caras, as mentalidades não mudam e tudo continua (e continuará) como dantes.
Se é verdade que estamos em posição favorável, não é menos verdade que os governantes que temos tido se assustam cada vez que se fala em wipe e cada vez que alguém nos tenta atacar. Somos um país de gente medrosa no comando - mesmo quando a comunidade defende que se avance!
Ainda assim, o objectivo da comunidade pode ser ficarmos sem congresso uns meses, ideia que é muito mais válida e útil do que muitos julgam...
A única aliança a considerar é mesmo a Asgard. O resto, podemos dizer que n há respeito entre membros. O caso da hungria foi o 1º exemplo de que as alianças não são alianças. Depois temos o bloco Asteria/Leto que supostamente deveriam-se ajudar mutuamente. Israel está há mt tempo ocupado pelo chipe, e o país que mais podia ajudar (grecia) não está muito voltada para esse campo. A turquia faz o que bem lhe apetece com o irão. A bulgária parece estar contente com o pacto que tem com membros da asteria, lixando-se para a macedónia. Ou seja, estas alianças estão desde o inicio condenadas.
Quanto a portugal, acho que devemos aproveitar o pacto tetas e tentar uma aproximação ao chile. Penso que o próximo bloco, num novo panorama geopolítico, seja constituído por argentina e chile. Mas a nossa diplomacia não se deve basear só nos sul americanos. Devemos alcançar boa diplomacia principalmente com países que façam fronteira com espanha e que partilhem a mesma inimizade, como o caso do canada, frança. Devemos manter boas relações com os países da asteria, apesar de não ver neles bons aliados, mas sim dano extra devido à sua enorme capacidade de nado. Além do mais partilham um sentimento de hostilidade contra espanha, o que é vantajoso para nós. Penso que os países da LETO serão possivelmente os aliados que nos poderão olhar como verdadeiros aliados. Apesar de muitos deles se encontrarem distantes de nós, será interessante ajuda-los e ser ajudados quando o panorama militar assim o permita. Poderiam ser países que nos possibilitassem argumentos para lançar algum AS, de modo a enviar ajuda directa.
Quanto à questão chile, para mim seria crucial uma aproximação, sem de facto causar dissabores no seio da LETO. Acho que a LETO pode chegar a um acordo diplomático, pedindo para deixar o peru ter congresso e sabendo que a frança não lhes dá qualquer rendimento facilmente poderia-se chegar a um consenso.
Quanto ao brasil, gostava de os ver como aliados, mas será um cenário não muito possivelmente para os próximos tempos.
O Israel assinou NAP com o Chipre.
O Canadá não tem fronteira com Espanha.
O Peru chegou a um acordo com o Chile para ter uma região originária. E está -com o Irão, o Canadá e o Uruguai, se não me engano- no refúgio que os Argentinos prepararam para países afins em risco na Índia.
As prioridades para as próximas semanas por parte de Portugal têm de ser:
- TETAS
- Chile e Venezuela
- Brasil
Let's go ... \o/