[Roleplay] As Empresas Mercenárias e os Republicanos

Day 1,143, 09:29 Published in Brazil South Korea by Isseei

ROLEPLAY. Esse artigo visa apenas instalar uma pequena brincadeira de RPG dentro do eRepublik para torná-lo mais divertido e atraente tanto aos novatos quanto aos veteranos. Como em um teatro improvisado, onde cada um encena o seu papel de forma livre e espontânea, requerendo apenas um pouco de bom-senso, de imaginação e criatividade.

Ao entrar no Roleplay você poderá assumir um papel dentro de uma facção, que por enquanto se baseia principalmente nos conflitos entre Imperialistas/Monarquistas contra os Republicanos/Liberais. Há ainda a facção um tanto obscura de Suriat, outra formada por um ex-monarquista, Khev, e uma nova religião/ seita ocultista, os Illuminati, entre outros...

Aos que não apreciam a brincadeira, somente peço que ignorem esse artigo e que não trollem. Respeitem a brincadeira alheia!
[**E se por acaso ainda estejam aborrecidos pelos “Spams” do Roleplay, só me resta pedir, ao menos por mim, desculpas formais...]

Aos que ainda estejam interessados, recomendo participarem do RPG, entretanto se não forem suficientemente criativos para elaborar uma história e personagem próprios, recomendo que contate alguns dos roleplayers para ajudá-lo a se integrar a brincadeira.
Se este for o seu caso, recomendo que, para ajudar ao roleplayer, indique:
Caráter e comportamento de seu personagem;
Sua facção, cargo, partido e localização;
Uma breve história que se desenrolará de seu personagem;
Vícios, vestimentas e aspectos físicos.


A história que se desenvolve neste artigo é sobre o meu personagem, Walker Alone, membro da baixa nobreza e Vice-Superintendente da Coordenadoria de Segurança Pública (CSP) da região Sudeste do eBrasil, que foi enviado à Western Cape como um emissário para relatar, auxiliar e talvez até solucionar os problemas de segurança da província colonial. Os documentos a seguir são referentes ao seu livro de anotações pessoais...



Cape Town, 20 de Dezembro
Final de Dezembro, do alto de uma colina, pude vislumbrar a paisagem sempre abrumada da Cidade do Cabo em Western Cape. Era realmente uma vista de perder o fôlego...

Entretanto não havia mais tempo para admirar o cenário, a minha missão era urgente e de suma importância à Coordenadoria de Segurança.
Apresso-me e apanho a minha bagagem com um pouco de dificuldade, pois a carona turbulenta em um cargueiro militar, certamente não foi nada agradável...

Ao me aproximar da cidade pude observar as marcas ainda recentes dos conflitos que assolaram esse território tão disputado. Os colonos húngaros que aqui ingressaram como imigrantes conseguiram fazer um belo estrago tanto à outrora bela cidade quanto aos seus antigos habitantes. Está claro que ao recuperarmos a nossa antiga colônia retomaremos gradualmente a antiga prosperidade e organização, imposta pelo poder do Império Brasileiro.
[**A reconstrução da colônia exigia em um trabalho hercúleo, que se iniciaria logo após a garantia da ordem e da paz para a população local.]

Mais ao leste no meu campo de visão é possível ver os campos de concentração que antes abrigavam os africanos originais, um dos palcos dos grandes genocídios promovidos pelos húngaros, que agora eram utilizados pelo governo monárquico brasileiro para acolher os grupos insurgentes tanto da eÁfrica do Sul como do eBrasil. Pois o Império preferia que essa corja estivesse bem distante (de preferência realizando trabalhos forçados dignos de um Gulag Soviético), afastados e esquecidos da opinião pública brasileira, ao mesmo tempo em que era uma precaução e medida de segurança adicional para a própria nobreza.

Não me agradava os métodos de encarceramento um tanto desumanos empregados pela monarquia. Infelizmente não vivemos em um pleno estado-de-direito e por hora, havia outras prioridades aos quais estava encarregado...


Cape Town, 23 de Dezembro
A minha missão nesse território tão hostil é garantir a ordem pública e a pacificação da colônia, auxiliando a polícia local. O maior problema agora não era mais aos milicianos húngaros, mas, os revolucionários republicanos que se encontraram na eÁfrica do Sul, um território que se demonstrou perfeito para reorganizar as forças desta facção criminosa.

Nos últimos dias houveram vários atentados terroristas às instalações militares e do governo. Não era preciso ser muito inteligente para perceber que os verdadeiros alvos não eram tais instalações (ao que me parece, os meus alertas foram um tanto inúteis).
Como conseqüência da ineficiência da polícia local, vários rebeldes conseguiram escapar dos campos de concentrações e das prisões locais. Agora tínhamos um verdadeiro problema em mãos...
...
Os insurgentes estavam atualmente escondidos nas montanhas e bosques do interior da colônia africana. E em Western Cape funcionava um de seus principais núcleos de resistência. Várias emboscadas e atentados terroristas (cada vez mais freqüentes) eram realizados contra as forças governamentais. A situação se tornara insustentável... Muitos membros da CSP agora temiam que a colônia se tornasse novamente em uma nação independente, agora, pelas mãos dos revolucionários republicanos.


Cape Town, 27 de Dezembro
Western Cape se tornara em uma terra sem lei, as autoridades locais tinham dificuldades em manter a ordem e assegurar a segurança dos colonos brasileiros. Apesar dos inúmeros reforços policiais (com parcos soldados completamente mal adestrados) enviadas à província colonial, todos os esforços das Forças de Segurança se demonstraram inúteis.

Não estávamos preparados para os conflitos e táticas de uma guerrilha, não tínhamos muito conhecimento da geografia local e nem possuíamos um efetivo à altura para combatê-los da forma mais eficaz. Os recursos financeiros para sustentar todo o aparato administrativo e militar que eram enviados à província colonial eram suficientes apenas para os salários e soldos...

Um tanto incompreensível a atitude do governo monárquico de ignorar e subestimar as forças rebeldes e de prestar tão pouca assistência às forças governistas para combatê-las.
...
Os dias se arrastam e os meus pedidos de ajuda ao governo não eram atendidos, estávamos quase que sem munição, armas e equipamentos, como que esperavam que se fizesse algo nessa situação?


Cape Town, 02 de Janeiro
A situação exigia alguma medida, por esse motivo, nos últimos dias iniciei uma investigação por conta própria...
Entretanto, não foi preciso investigar muito para perceber que essa situação estava beneficiando exclusivamente alguns setores da nobreza. A grande maioria das empresas e companhias que se instalaram na colônia era de membros da nobreza e de algumas autoridades e bilionários brasileiros, esses fatos eram evidentes a qualquer leigo, porém...

Esse mesmo grupo empresarial, antevendo a situação de insegurança nas províncias africanas, acabaram por criar alguns bandos paramilitares formados por ex-criminosos e ex-soldados. Esses agrupamentos paramilitares acabaram por evoluir em verdadeiras empresas de segurança privada, aos quais muitas vezes se tornaram mais rentáveis que as próprias empresas de exploração de recursos naturais.

Algo estava errado, as companhias extrativistas não poderiam estar garantindo todas as receitas das empresas mercenárias, obviamente estes tinham outras fontes de renda...

A princípio, se imaginaria que as empresas sustentariam seu próprio aparato de segurança, mas a realidade é que o lobby desse poderoso grupo conseguiu convencer o congresso a aprovar uma ementa secreta favorecendo as empresas mercenárias, onde o próprio Estado se tornaria responsável pelo pagamento dos serviços prestados por estas companhias (??)...

Repentinamente, logo as províncias africanas se tornaram totalmente dependentes dos serviços de segurança privada das empresas, realizando desde escoltas de comboios de suprimentos à proteção das autoridades locais...

Por sua vez, para garantir a segurança de seus “serviços”, as empresas de segurança pagavam subornos aos grupos rebeldes republicanos para que estes não atacassem os seus interesses... Ironicamente quem acabava financiando os grupos rebeldes era justamente o governo monarquista...

Pude ainda constatar que as empresas mercenárias eram também responsáveis por ajudar os revolucionários republicanos em seu lucrativo negócio de tráfico de pedras preciosas. Jóias que no final iriam adornar o hedonismo monárquico brasileiro. Por outro lado, os mercenários lucravam vendendo armamentos e equipamentos militares aos revoltosos.

Isso explicava o cenário atual da segurança pública na colônia, pois o status quo era benéfico ao grupo empresarial (e aos revolucionários republicanos) que lucravam à custa da população brasileira e de sua segurança...

Ao constatar essa realidade só me restava concluir o meu relatório e enviar um pedido urgente de transferência à Coordenadoria, pois temo que a minha vida aqui esteja em sério risco. Alguns mercenários estão cercando e rondando a delegacia ao qual me encontro...



Cape Town, 03 de Janeiro
Estava em meu quarto de hotel, quando recebo um telegrama de um funcionário da delegacia local...
Estranhamente, algo inesperado ocorreu. Além de meu pedido de transferência ser aceito com uma rapidez um tanto incomum, fui promovido na Coordenadoria de Segurança [**Superintendente Geral da CSP da região Centro-Oeste]... Tal premiação seria por causa de minha investigação contra a corrupção monárquica? Ledo engano...
Alguém bate em minha porta...
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Bem, já estou atrasado para a viagem em um veleiro[** cedido gentilmente por uma das companhias de segurança]...
Nesse momento tenho outra missão referente aos últimos acontecimentos ocorridos na monarquia...



Nota: Pergunto-me o motivo dos Imperialistas resolverem instalar um palácio na Região Centro-Oeste do eBrasil a essa altura do campeonato, ainda mais próximo ao Pantanal. Será que não observam que o terreno argiloso e instável do charco brasileiro não é propicio para uma construção tão pesada? Vai se entender o ego da nobreza... Só espero que o castelo seja resistente as freqüentes cheias pantaneiras...