[Partido Social] Diplomacia: Que futuro para Portugal?

Day 2,675, 10:38 Published in Portugal Portugal by General Destroyer


Boa tarde portugueses

Tal como afirmamos no lançamento do Partido Social, não pretendemos ser apenas mais um partido no marasmo que é a política nacional.

Vai daí, iremos promover ao longo dos próximos tempos uma série de iniciativas que sendo lançadas sob a égide do Partido Social, se destinam a promover o debate sobre o País junto de toda a comunidade.

O primeiro artigo, agora lançado, debruça-se sobre a diplomacia portuguesa. Para tal fomos ouvir dois jogadores que já ocuparam cargos governativos e que têm uma palavra importante, e interessante, a dizer sobre o tema.

As respostas podem ser encontradas mais abaixo e, acima de tudo, esperemos que motivem um debate sério e constructivo sobre o tema.

Entrevista - Diplomacia: Que futuro para Portugal?

1.) Ao longo dos anos, os aliados de Portugal foram mudando. Já fomos inimigos da Sérvia, agora somos aliados. Já fomos aliados do Brasil, depois inimigos e agora regista-se de novo uma aproximação a este país. Faz sentido este tipo de mudanças, ou deveria haver uma maior estabilidade do país em termos de aliados que deve manter?
2.) Portugal está actualmente, de forma oficial, fora de qualquer aliança militar. Que vantagens poderá o país tirar desta situação?
3.) Faz sentido, na actual mecânica do jogo, manter esta “neutralidade” aparente do País? Ou era preferível Portugal integrar uma aliança militar?
4.) CUA. Esta tem sido uma aliança informal - inexistente de forma oficial no sistema de jogo -, mas que tem funcionado de forma muito interessante ao longo do último ano e meio. Deveria ser dado um passo maior no sentido de fazer da CUAP uma aliança oficial no jogo?
5.) Guerra. Actualmente o país volta a viver um clima de aparente paz com Espanha. Deveriam ser estudadas outras intervenções militares de forma a, inclusive, motivar a população?
6.) No teu entender quais deveriam ser os principais aliados de Portugal?



Madvieri


1.) Tens assistido a algo diferente do que falas. Não se trata da alteração de “aliados” mas sim a alteração da jogabilidade do eRep. No inicio era um jogo de comunidade, com comunidades pequenas e unidas, em que a honra, dignidade, amizade e outros bons princípios prevaleciam, e onde os aliados eram de facto amigos. Posteriormente a jogabilidade foi alterada, e originou várias mudanças, entre as quais os MPP’s e os “aliados” de ocasião = dano. Passaste de amizade genuína e antiga para a procura do maior dano para proteger ou fazer prevalecer a tua posição no jogo. Assim ser inimigo da Sérvia ou seu aliado prende-se unicamente com esta última realidade. Portugal tem aliados ainda amigos, genuínos, e tem outros que não vinculadamente são aliados, mas somente amigos. É uma posição que proposera independentemente do Sr. Que tem a medalhita de CP. Ponho neste grupo países como França, Colômbia, entre outros.
Em termos de estabilidade, penso que a estratégia recente (ultimo ano e meio) é a correcta, mesmo com percalços como fundar alianças e abandoná-las, ou seja manter um conjunto estável de MPP’s e boas relações com um conjunto mais alagado e estável que o citado nos MPP’s. Assim torna-se possível influência diplomática e militar.

2.) Nenhuma. Apoio militar é crucial e relevante para a prosperidade neste jogo. Resta perceber o que a diplomacia pode compensar… Os MPP’s acima referidos, conjugados com boa diplomacia e reconhecimento mutuo podem valer mais que “nomes” e “alianças” – resta esperar pela capacidade e desejo de quem nos “governe”.

3.) Neste momento a mecânica do eRep é algo que se aproxima do abismo, pelo que esta questão acaba por ser menor. É mais relevante ter acções concretas de auxilio e suporte aos nossos “aliados” do que integrar uma “aliança militar” para a qual não contribuímos. Depende das nossas acções e forma de encarar os países amigos, uma eventual futura ajuda e apoio. Não podemos encostar ou deitar à sombra da bananeira, esperando que num aperto venham a correr ajudar. Títulos é só para alguns, o relevante é mesmo as acções.

4.) Não. Estive envolvido e sou acérrimo defensor desta irmandade, pelo que sei que no momento em que se “institucionalizasse” a mesma, esta morria, pois iam todos os sorvedores de tachos correr para lá, inutilizando algo que é muito bom. Se pode ser melhorado? Isso sim. Pode e deve ser criada uma forma de incrementar a proximidade entre os irmãos da CUAP.

5.) Sempre – Guerra é vida, Guerra é prosperidade.

6.) Os nossos verdadeiros e genuínos amigos… 😉


cold31


1.) É certo que ao longo dos anos os aliados de Portugal foram mudando, mas há sempre aqueles países que ficam por assim dizer “no nosso coração”. E como tal, tem sido por esse caminho que temos vindo a trilhar toda a nossa diplomacia.
Já em 2010, pelo pouco que me lembro, os nossos maiores aliados eram o Brasil, França e Sérvia. Como tal são esses 3, juntamente com os países CUAP, que guardo alguma afinidade.
Contudo, a estabilidade que o país deva manter, ou não, entre aliados está dependente de factores internos e externos. Primeiro de tudo, o importante é saber o que Portugal (no seu todo) pretende.
Acho que o nosso caminho passa pela estabilidade, mas uma estabilidade que seja sustentável. Acho que Portugal deveria definir um grupo de países que tenham entre eles condições de camaradagem e de ajuda militar. Bem sabemos que a procura de bónus condiciona a formação de alianças. Como tal, se queremos preservar a estabilidade deveremos ter isso em conta, para que não haja atritos entre aliados. A estabilidade, se bem planeada, sem dúvida que poderá erguer uma irmandade bastante sólida entre países. Contudo, esta irmandade também poderá causar o isolamento, se ela se tornar individualista, o que nos poderá colocar numa má posição geo-política.
Concluindo: Portugal deve sim encontrar a sua estabilidade no seio de um grupo de países e formar a sua irmandade, mas esta irmandade também deve procurar saber aproveitar as mudanças geo-políticas, de modo a posicionar-se de forma favorável contra os oponentes.

2.) Nenhuma.

3.) Estou convicto que enquanto a asteria existir não faz sentido a formação de uma.

4.) CUAP como aliança não digo, mas vejo de bom agrado uma aliança com os 4 membros.

5.) Esta é para mim uma não pergunta, pois a resposta é mais que obvia. Infelizmente, há muito que não temos um plano militar na mesa.
Os nossos governos em questões diplomáticas são exímios no que toca ao paleio, mas em acções militares ficam muito a desejar. Posso dizer que nestes últimos 2 anos quase toda a nossa diplomacia foi feita pelo que as MUs ofereceram e não pelo que os governos ofereceram.
Há muito que Portugal vive uma situação de completo desnorte. Tudo é feito num espaço chamado fórum, onde o que se discute são aparências. Acho que antes de se estudar possíveis acções militares primeiro é preciso voltar a compreender quais os ingredientes necessários para se efectuar um bom estudo. E os ingredientes são 4, MoF, MoFA, MoD e MUs. Quando estes 4 ingredientes estiverem juntos aí sim, podemos discutir tudo o que toca ao plano militar.
Portugal não precisa de uma intervenção militar, mas sim de uma VERDADEIRA intervenção militar CONTINUA. Uma intervenção militar reside em qualquer batalha, seja nossa ou de nossos aliados, em que se mobilize a comunidade a atingir dada vitória. Contudo, em todas as intervenções militares devemos ter em conta a nossa força, tanto bélica como económica, e saber até que ponto conseguimos suportá-la.

6.) Colômbia, Argentina, Uruguai, Canadá, França, Sérvia, Eslovénia e também gostaria de ver um dia o Brasil, mas este último por enquanto não, existe ainda muita coisa para ser esquecida.
Também gostei de lutar pela Bielorrússia e Austrália, seriam bons país a ter-se em conta, já que têm países inimigos recíprocos.

Está agora aberta a caixa de comentários a quem quiser participar.

Quero apenas agradecer ao Madvieri e ao cold31 terem aceite o desafio!

Abraço a todos!


17.Março.2015

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