[Bitorino] Portugal em Números - 2014

Day 2,639, 06:41 Published in Portugal Portugal by General Destroyer


Boa tarde caros amigos

Como algumas luminárias se têm mostrado incomodadas com os meus últimos artigos, e porque estamos na hora de almoço, hoje decidi publicar uma coisa um pouco diferente e que, acredito, será do interesse de todos.

Colectando uma série de dados dispersos por inúmeras sheets existentes no nosso País, resolvi visitar o ano de 2014 em números. Espero que os donos das mesmas não se melindrem, mas nem me dei ao trabalho de os avisar que ia usar os dados.

Para esta revisitação, compilei os dados referentes à População Activa, à Receita de Impostos, às Contas do Estado e ao Income Diário.


Fonte: Sheet Income Tax Portugal 2012, do Governo Português

Desde logo, no que diz respeito à população nacional activa, verificamos que se registou uma queda muito significativa, na ordem dos 52%, no número de jogadores com cidadania nacional. Isto explica-se não só pela saída de muitos portugueses para outros países, mas também pela perda constante de jogadores face ao desinteresse que a maioria vai tendo por um jogo em que o uso de dinheiro real é, cada vez mais, uma “obrigação” para quem pretende manter-se competitivo.
Não só para os mais novos, que se sentem impotentes no início do jogo e têm pouca paciência para recorrer a estratégias de fortalecimento das contas a longo prazo, mas também entre os jogadores mais velhos, sobretudo aqueles que acabaram relegados para uma Divisão 4, desde a sua criação, com pouca força e, por isso mesmo, limitados em termos de impacto no campo de batalha.



Este é um problema que não tem uma fácil resolução e que passa, essencialmente [na minha opinião] pela introdução de alterações significativas pelos administradores, deixando o dinheiro real de ter um papel tão essencial como tem tido, sobretudo, neste último ano e meio.

No que diz respeito aos Cofres do Estado (http://www.erepublik.com/en/country/economy/Portugal), verificamos que ao longo de 2014 se registou um crescimento ainda significativo das verbas existentes na tesouraria portuguesa, registando-se um acréscimo de 32%.


Fonte: Sheet Income Tax Portugal 2012, do Governo Português

Estes dados só não ainda melhores devido aos elevados gastos registados ao longo do ano com algumas guerras. Em especial as registadas em Março de 2014, em que Portugal chegou a estar em guerra simultânea com o México, Venezuela e Brasil.

De assinalar também as guerras mantidas com a Venezuela entre Agosto e Outubro, bem como o apoio dado ao Canadá na guerra com o Reino Unido em Novembro.
Num ano com forte actividade militar, para o que era usual nos últimos anos em Portugal, o país fechou o ano com a ocupação de várias províncias espanholas.

Estas guerras e, sobretudo, a ocupação de terrenos estrangeiros, teve naturalmente impactos nas receitas fiscais registadas. Para tal analisar socorri-me dos dados compilados pelo ReiLusitano, referente às Receitas Fiscais. Infelizmente ele só dispõe de dados a partir de Março de 2014 e eu tenho quase a certeza que a Tax Revenue foi implementada pelos administradores antes disso.



Como podem ver nesta tabela, Dezembro foi o mês com melhor receita fiscal angariada, como aliás o ReiLusitano (já mostrara num seu artigo, fruto da ocupação de diversas regiões espanholas, as quais nos chegaram a conferir receitas fiscais diárias na ordem dos 9000 PTE.

Seguiu-se o mês de Abril como o segundo melhor mês de receitas fiscais, muito fruto do trabalho desenvolvido em Março na assinatura de um acordo de paz com o México, o fecho da guerra com o Brasil e o início da ocupação total da Venezuela, que veio a confirmar-se na primeira quinzena de Abril. Estas receitas fiscais só não foram ainda mais elevadas devido à [inteligente] estratégia adoptada pela Venezuela de reduzir todas as taxas fiscais para os valores mínimos.


Fonte: Sheet Income Tax Portugal 2012, do Governo Português

Para finalizar deixo-vos uma evolução do Income diário ao longo do ano. Este reflecte não só as receitas fiscais angariadas ao longo dos meses, mas também os gastos feitos pelo Estado e as receitas angariadas por via de doações de particulares ou prémios ganhos em torneios.

Aliás, logo no primeiro quadro é também possível verificar a evolução das reservas de ouro existentes nos Cofres do Estado, com meses em que se registaram ganhos de 2000 e 3000 gold, fruto de torneios militares.

Bem, espero que tenham gostado mais deste género de artigos e agora disponham da caixa de comentários para tecerem as vossas considerações.

Abracinho a todos que eu vou voltar para o sarcófrago!


10.Fevereiro.2015

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[Bitorino] Portugal em Números - 2014
http://www.erepublik.com/en/article/2495961/1/20