Reformando a Ecônomia. Mudando o eBrasil.

Day 3,172, 13:52 Published in Brazil Brazil by Paulo Mineiro

É fácil perceber que o momento do eRepublik não é dos melhores. A participação dos jogadores e o número de novatos vem caindo cada vez mais, e isso cria uma crise sistemática que castiga a todos nós neste eWorld. Essa crise é visível nos três pilares que norteiam este jogo: política, guerra e economia.




Posso dizer que a maior e mais perigosa queda é a do setor econômico do jogo, que dita as regras reais do jogo. Muito capital na mão de poucos e pouco na mão de muitos. Com a queda na participação, este capital tende ainda mais a permanecer na mão dos maiores jogadores e a fugir da mão dos novatos. O mercado continua estagnado, sendo controlado pelos mesmos jogadores que possuem o poder de ditar preços como bem quiserem, já que são os únicos produtores de alguns artigos básicos do mercado, como armas e comida.




Isso é um efeito dominó. O novato não tem condições de arcar com os preços do mercado, já que recebe pouco de seus patrões, e consequentemente compra menos. Os ricos continuam portando muito dinheiro, e seu dinheiro não foge de forma alguma de suas mãos.



Uma forma de minimizar este problema econômico é uma intervenção estatal em duas frentes: criação de companhias estatais e aumento do salário mínimo. Em um primeiro momento isso parece uma loucura socialista qualquer, mas não é. Vou lhes explicar como isso pode funcionar aqui no eBrasil.



As estatais seriam responsáveis por manter o mercado em equilíbrio, com preços acessíveis a todos os jogadores, principalmente aos novatos. Uma equipe econômica nomeada pelo presidente entre os congressistas criaria uma tabela única de preços, que contaria com um preço mínimo para todos os itens comercializados no mercado sem acréscimos de lucro e um preço teto para estes mesmos itens. Exemplo:



Armas Q7- Preço mínimo: 12.49
Preço máximo: 13.49



Caso o menor preço registrado para o item no mercado for igual ou superior ao registrado na tabela da equipe econômica, a companhia estatal responsável por produzir Armas Q7 seria acionada para introduzir no mercado o item em questão no preço mínimo da tabela, fazendo com que o próprio mercado trabalhe para se aproximar do preço da estatal, comprando o item da estatal ou abaixando o preço de seus itens.



As estatais não sairiam perdendo. O seu papel seria de regulação do mercado, e seu funcionamento seria bancado com a taxação sobre os produtos que ela mesmo produziu e que os outros jogadores estão contribuindo. E mantendo cada vez mais novatos no jogo, a arrecadação só tende a crescer.




Já na reforma salarial, o ideal seria que o salário mínimo ebrasileiro fosse igual a 90% da média salarial atual no Brasil. Assim, o salário mínimo passaria de míseros 1.00 BRL's para 90.96 BRL's. Além de eliminar várias ofertas de emprego descabidas (metade das ofertas no mercado de trabalho não passam dos 50 BRL's), inibir a criação de redes de contas, colocar potencial capital no mercado e proporcionar a fuga de capital dos ricos para os mais pobres, esta medida proporcionaria melhores condições de desenvolvimento econômico aos novatos. Mais novatos aumentam o potencial de crescimento de todo o jogo, beneficiando a todo eWorld, e principalmente, o eBrasil.




Essas medidas requerem estudo aprofundado do assunto e um maior controle da máquina administrativa. Queremos governantes capazes de lidar com a real situação do eBrasil, e não pessoas pra dançar a dança das cadeiras do poder. Criar soluções e colocá-las em prática já é um bom começo para que a realidade virtual seja incrementada e se torne cada vez mais produtiva. Que um um mulhor eBrasil para os ebrasileiros?

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