Orpheu, Ad discendum - 2ª Edição / 2nd Edition

Day 2,118, 21:47 Published in Portugal Portugal by Shao Lin


Senhoras e Senhores sejam muito bem-vindos à 2ª edição deste Orpheu, Ad discendum.

Como podem ver efectuei algumas alterações na estrutura incluindo um banner, dois separadores e uma assinatura. Trabalho espetacular realizado por Manel Hortalica.

Bom, espero que gostem desta nova edição e que subscrevam para podermos culturalizar o eRepublik 🙂

English version

Ladies and gentlemen, welcome to the 2nd edition of this Orpheus, Ad discendum .

As you can see I did some changes in the structure including in the journal a banner, two separators and a signature. Spectacular job made by Manel Hortalica.

Well, I hope you enjoy this new edition and subscribe so we can continue to insert some culture in eRepublik 🙂



Sinto
sinto-me sozinho
sinto-me perdido
alma ferida
corpo destruído

no escuro eu penso
mas que será de mim?
no escuro eu pergunto
mas afinal quem sou eu?

nao consigo responder
nao consigo pensar
muito menos agir

nao encontro uma luz
que me guie
nao encontro nada mais
que me faça continuar

parece que tudo da errado
quando menos espero
parece que tudo se desmorona
quando penso tar seguro

fico sozinho
quando penso tar rodeado de pessoas

tento falar
exprimir o que sinto
mas as palavras não vêm

talvez porque seja um solitario
que sempre sofreu sozinho
que sempre aguentou sozinho
que sempre lutou sozinho

nao me orgulho disso
ou talvez devesse orgulhar
neste momento já nem sei
o que é melhor

estou cansado
arrasado
com o que a vida trouxe

tudo o que eu queria
nao é nada do que tenho
tudo o que podia ser
ainda tenho de conquistar

apetece-me chorar
mas por razao desconhecida
não o consigo fazer

apetece-me falar
mas não sei em quem confiar

penso no presente, no passado e no futuro
no que podia ter feito e nao fiz
no que podia ter dito e não disse

desejava voltar atrás
evitar alguns erros
aproveitar as oportunidades
ainda nao é tarde para recuperar
mas o tempo nao pára
e também já não é cedo

no escuro eu penso
quero ser feliz
nao quero ter de mostrar mais sorrisos
quando só quero chorar

até a pessoa mais forte
tem os seus momentos de fraqueza
até a pessoa mais corajosa
tem medo de algo

no escuro eu enfrento
os meus medos e fraquezas
o meu ódio e a minha raiva

e para quê?
para amanha voltar a acordar
sorrir como se tudo tivesse igual
andar como se nada me atormenta-se

questiono-me se isso será força ou estupidez
se os outros fariam por mim
aquilo que faço por eles

no escuro
esta é a minha sina
esta é a minha cruz
esta é a minha vida...

Anónimo/Anonym

Special girl
That special girl L.A.
I think about her every single day
I think about her over and over again
‘Cuz she doesn’t leave my head

Then the replay:
I see her go away
She always makes me pay
‘Cuz I chose the wrong way . . .

Carlos da Maia


PART 2 (Trito Fisher

Accusations
We accuse others
we fight and prove our point.

We’ll never find common ground
We’ll fight to keep ourselves above

the worthless scoundrels
that inhabit the same land
as us

Lost
Sometimes
you feel lost.

When
you look to the past
and
When
you look to the future.

Stay to the present
Stay to the truth

And you’ll never feel lost

again.

The Cast
The cast that protects me
or
Entraps me
Encloses me
Envelops me in fear.

The cast shows what
I can, not, do

it exists everywhere I go.

Why do you stalk me throughout my life?
I ask to
My Cast, the Cast of fear.

Hate
We all feel it
it's universal
there's no time to stop it
like a bulldozer destroying everything in its path
it's part of human nature
something in all of us
we express it in different ways
we kill, yell, depends on your personality
Is there an eon when it will pass away?
Or will it Haunt us Forever?

Love
Love is inexpressible.
Impossible to comprehend,
yet we all know it.
From birth to death,
we love others and ourselves.
Why love?
A question for Philosophers and Poets.
What defines a person?
Sentience, intelligence, technology, or civilization?
NO!
It is love that makes us different,
that makes us unique.

The End
In the end there is nothingness,
there is no I, no you, no us.

In the end, the cosmos, all that ever will be, all that ever was, and all that is
will fall into an abyss
an inescapable abyss.

In the end, there will be no present,
there will be no past,
there will be no future.

Yet, the end for one of us, is not the end of all.
Look through humanity's eyes, and there is no end at all.

That there is hope,

in the end.


Trito Fisher


Poema sobre as FAP
Descalça vai para a fonte
Maria, cheia de emoção
Vai formosa e segura
Com as pistolas na mão

Esperançada pelas FAP
Porque as tem no coração
Trás as pistolas à cinta
E pela liberdade grita:
Viva as FAP! Viva a nação!

eGovernos de ePortugal
O que andam a fazer?
As FAP são a MU estatal
E vocês não querem saber!

Em frente Portugueses!
Em frente sem temer!
Pelas Forças Armadas Portuguesas!
Triunfar ou perecer!

Maria da Fonte



A arte na vida do Homem

A arte tem um papel fundamental na vida humana. Desde os primórdios da humanidade que a arte é usada para demonstrar emoções, mitificar feitos como caçadas ou até insurgir-se contra ideias opostas ao da pessoa em causa.
Um dos casos mais antigos que existem de arte são, por exemplo, as pinturas rupestres. Este tipo de arte foi usado para recordar animais, locais de caça e/ou simplesmente mitificar uma caçada bem sucedida.
Dos vários tipos de arte que há destaco também a música que acompanha o Homem à milhares de anos de anos sem se ter uma certeza de quem foi o seu inventor. Dentro da música encontramos a de intervenção, talvez a mais importante alguma vez inventada. Muitos músicos como Sérgio Godinho e Zeca Afonso a usaram para se insurgirem contra os ideais políticos da época. Para além destes "intervencionistas" encontra-se Chullage, também em Portugal ainda que já no século XXI, que se insurge contra o governo com a sua música. Nos Estados Unidos Tupac e N.W.A que têm músicas contra a diferença de géneros (Keep Ya Head Up) e contra a brutalidade policial contra os negros e outras minorias étnicas (Fuck the Police, respectivamente.
Por vezes a arte apenas pretende mostrar o belo, parafraseando Gustave Flaubert, "a moral da arte reside na sua própria beleza". Em outras ocasiões, a arte é usada como um meio de unir povos e/ou pessoas, a arte é de todos e qualquer um pode fazer arte, segundo Alfred de Musset "os grandes artistas não têm pátria".
Assim, com o texto apresentado podemos concluir que a arte não existe sem o Homem mas também que a humanidade não existiria sem a arte. Posto isto, posso afirmar que, tal como a Magnum opus de um escritor é arte, a arte é a Magnum opus do ser humano.

Carlos da Maia










COPY AND SHOUT

Orpheu, Ad discendum
2º Edição - 2nd Edition
http://tinyurl.com/o9srwze