[Partido Portugal] Entrevista ao CP CaioMario

Day 2,370, 09:18 Published in Portugal Portugal by NiederHaven



Boa tarde Portugueses,

Num momento em que Portugal se prepara (ou não) para enfrentar mais uma guerra no seu território, o Partido Portugal decidiu tentar entrevistar o Presidente de Portugal, o CaioMario.

Sabendo do seu temperamento por vezes explosivo, e cuidando sempre da saúde e bem estar dos nossos militantes, o Partido Portugal mandou o nosso Bitorino por esse Portugal fora, artilhado até aos dentes, em busca do presidente português.


O Bitorino à saída da sede do Partido Portugal

Sabíamos que esta era uma missão de risco, mas enchemo-nos de coragem e fizemos as perguntas que se impunham. Sempre de dedo no gatilho, claro, não fosse necessário reagir a alguma investida do CP.

Esperemos que gostem, porque nós também gostámos.

Ah, é verdade, o Bitorino regressou são e salvo desta missão.



Partido Portugal: A tua candidatura a CP foi, de certo modo, uma surpresa para muita gente. O que te levou a candidatar a Presidente de Portugal este mês? Unicamente o receio de ver um jogador como o Álvaro Cunhal voltar a ser CP ou havia aí uma vontade de fazer algo mais pelo país para lá do dano que dás no campo de batalha?
CaioMario:
Já andava há algum tempo a pensar candidatar-me. Foi uma mistura de haver possibilidade de o conciliar com a RL com o aproveitar a ocasião que se apresenta. E sim, teve a ver com impedir esse jogador que já foi CP, de o voltar a ser. Qualquer ePortuguês se lembra que, durante o mandato dele, desapareceram meio milhão de cc dos cofres do Estado que nunca foram justificados. Isto são factos.

PP: Como avalias estes primeiros 15 dias do teu mandato? O que tem corrido como esperavas, melhor do que esperavas e pior do que previsto?
CM: De facto, o primeiro dia é avassalador. A passagem do testemunho do ex-Cp para o novo implica tomar conhecimento de assuntos que desconhecemos completamente, mas que estão em curso e que terão que ser acompanhados pela nova equipa. Montes de passwords, gdocs, 20 canais de IRC a acompanhar constantemente… Só me ocorreu “O que é que eu fui fazer à minha vida?”

Tem corrido muito melhor do que esperava. Tenho uma super-equipa que me ajuda imenso. o Andre3567, o Thydan e o Absinthium têm sido absolutamente inexcedíveis. Falta ver como se portará esta malta, a começar por mim, sobre pressão.

Não esperava o NE do Chile, mas também ninguém o esperava. Mas é para isso que se é CP, é para tomar decisões quando o imprevisto acontece, e fazer o melhor possível, dada a situação.

PP: Não é de todo desconhecido que, por vezes, no passado, tomaste determinadas atitudes fruto de alguma impulsividade. Como tem sido gerir os impulsos no dia a dia como presidente?
CM: Não me posso dar ao luxo de ser impulsivo enquanto for CP.

PP: Aparentemente, temos à porta uma guerra com o Chile, algo inesperado. Como olhas para esta ameaça chilena e como a avalias?
CM: Pessoalmente acho que o Chile se aborrece. E acho que o Trico se aborrece ainda mais. Portanto, vieram ver as nossas praias. Logo se vê se alugam quartos para toda a época balnear ou se é só para um fim-de-semana.

PP: Há quem acredite que, com muito apoio dos aliados, com boas Combat Orders e distribuição de armas seremos capazes de fazer alguma frente ao Chile até porque eles já não têm o bónus de determinação. Outros defendem que tal acção apenas servirá para esbanjar dinheiro do Estado sem grandes consequências no campo de batalha. E tu, o que pensas de tudo isto?
CM: Não vou responder a isto porque tem a ver com o que penso fazer e não o quero tornar público ainda.

PP: Estamos a poucos dias do fim do NAP com a Venezuela e há necessidade de devolver as duas regiões que ainda ocupamos. Que novidades podes adiantar aos portugueses neste campo diplomático e militar?
CM: Renegociámos o NAP com a Venezuela. Neste momento está à discussão e votação em ambos os países. Se passar em ambos os congressos, tornaremos público o acordo.

PP: Jogas eRepublik desde Novembro de 2011 e contas já com algumas participações (6) no congresso. Como olhas para este órgão enquanto jogador e como tem sido a tua relação com o congresso, enquanto CP?
CM: A piada que corre é que o congresso é uma daquelas bolas com uma corrente que atavam aos tornozelos dos condenados para os impedirem de fugir. Globalmente, há bom senso que baste.
Há um congressista que põe a mesma ideia à discussão vezes sem conta, ideia que é chumbada com a mesma regularidade pela esmagadora maioria do congresso. Tirando a perda de tempo que é ler tópicos idiotas (atenção, é o tópico que é idiota, não a pessoa), tem sido giro e tem dado para rir.

PP: Falemos um pouco da comunidade portuguesa. Como olhas para a sua evolução, enquanto comunidade apenas, ao nível social?
CM: Não vejo grandes diferenças entre o que encontrei quando comecei a jogar e o que vejo agora.

PP: E em termos políticos e militares, que avaliação fazes do seu desenvolvimento?
CM: Houve um trabalho pioneiro espantoso, ao nível da primeira divisão, feito pela LUP. Trabalho esse que muitos outros e não só em Portugal, se apressaram a imitar. Esse trabalho que é feito pelas MUs tem dado muito bom resultado. A primeira divisão é a única em que estamos em igualdade com a taçardia.

PP: Como é o CM fora do jogo? Fala-nos um pouco de ti. Aquele lema “O melhor dos amigos… O pior dos inimigos” também se aplica na tua RL?
CM: Sempre foi o meu lema. Sou uma pessoa honesta, com princípios e convicções muito fortes. Quando gosto, gosto muito, quando não gosto, não gosto nada. Abomino hipocrisia e para mim, “politicamente correcto” rima com hipocrisia. Tenho poucas amizades e as que tenho são como irmãos. Sou verdadeiro, leal e directo. Se não gosto de alguém, não o escondo. E não me chateio nada por não gostarem de mim, nem faço por agradar.

PP: É, de algum modo, inevitável olhar para o episódio ocorrido entre ti e o Zé Alface, na Vida Real. O que te levou a tomar aquela decisão e até que ponto te arrependes, ou não, do que fizeste? Hoje voltavas a fazê-lo?
CM: Hesitei bastante antes de responder a esta pergunta. Nunca publiquei a minha versão do ocorrido nem a minha opinião sobre o assunto. É o ponto mais polémico da entrevista e vou responder com honestidade:

O que motivou a minha decisão foi a impunidade que estar atrás de um écran, confere.
Depois de ter sido insultado e agredido verbalmente vezes sem conta por esse jogador, depois de o ter visto insultar dezenas de pessoas, depois de o ter visto chamar montes de vezes “pu**” e “filha da pu**” à Valkirya Vala (MoFA dos mandatos do Justino) no #assembleia e no #pt e a vangloriar-se do facto, ocorreu-me verificar se ele era tão valente, ao vivo. Não é. É um triste, exactamente como me disseram que seria.

Não sou adepto de recorrer à violência física, por mais que isto possa parecer incongruente.
Mas há vezes que não há outro jeito. Posso não gostar de alguém, mas se essa pessoa entende que é necessário um ajuste de contas físico comigo, não fujo. Se levar, levei. Tenho mais respeito por alguém que fica e que luta do que por quem foge.

Tratei sempre dos meus problemas sozinho, durante toda a minha vida. Nunca mandei amigos resolver as minhas situações. Mas entendo que haja quem se sinta melhor ficando lá atrás e mandando os outros à frente.
Como é óbvio, estou à disposição dele para regularizar contas que ele entenda ter em atraso comigo. Assim ele venha sozinho.

PP: Ao longo destes quase três anos de jogo terás feito boas amizades no jogo e ganho alguns “ódios de estimação”. Três pessoas que colocarias em cada um dos lados.
CM: Muitas pessoas no lado bom, com vários encontros RL. Tugavenger e MarySi, Justino, Sucateir0, DuasNagasaki, Gu480, Csc11, JoséDurão e uns magníficos olhos cinzentos, a Adrii 😃

Tenho uma francesinha prometida pelo Cidadão, quando for ao Norte que faço questão de cobrar. Aliás, um dia que a LUP faça um jantar no Norte, estarei obviamente presente e tentarei combinar com pessoal não LUP, porque tenho curiosidade de os conhecer.

No lado mau, o legume e o artista do voters club.

PP: Que mensagem queres deixar aos portugueses?
CM: Obrigado por me terem eleito e por me darem esta oportunidade de servir o país.



Gostaram desta entrevista?



Esperemos que sim, porque nós também gostámos.

Não podemos terminar, naturalmente, sem agradecer ao CaioMario pela sua disponibilidade e, sobretudo, por aceder a responder às questões mais polémicas.

E, claro, em breve prometemos voltar à carga com mais algumas perguntas importantes e outras incómodas.

Departamento de Eventos e Dinamização Interna do Partido Portugal
Bitorino, ReiLusitano, couveflor, LEOnidasGTAs e SanosukePT
17.Maio.2014


Queres fazer a diferença na Política Portuguesa? Junta-te ao Partido Portugal em Partido Portugal

~~~~ DIVULGUEM ~~~~
[Partido Portugal] Entrevista ao CP CaioMario
http://www.erepublik.com/en/article/2400586/1/20