Sobre União
John Bokinski
(Este artigo foi escrito no passado Sábado, mas o tema tem pouco a ver com o tempo em que foi escrito, na realidade acho que partes dele são muito semelhantes ao que escrevi à mais de um ano atrás nos meus primeiros artigos. Atrasei a sua publicação para evitar mistura-lo no incidente da passada 6ªFeira)
Falamos frequentemente sobre Portugal precisar de união para atingir os seus objectivos. O facto parece-me óbvio mas é sempre bom entendermos porque é que a união é necessária ?
Cada um de nós pode alegar que isto é um jogo e por isso eu vou fazer o que me apetece de forma a maximizar o meu divertimento. E não é obrigatório que a maximização do meu divertimento se adapte às barreiras colocadas pela necessidade de manter a união entre a comunidade.
Na realidade é isso que tem acontecido ao longo dos tempos. Normalmente, não numa perspectiva do indivíduo mas na perspectiva de grupo. Grupos de jogadores com menor ou maior dimensão vão fazendo o que querem e criando as suas próprias comunidades e focalizados na união dentro do seu sub-grupo. No eRepublik estes grupos materializam-se através de Partidos, MU’s ou outras formas de associação menos estruturadas.
Este fenómeno não seria mau se os diferentes sub-grupos trabalhassem tendo por objectivo o atingir de resultados. Infelizmente não tem sido isso que se tem verificado, por questões que me ultrapassam muitos dos “lideres” destes sub-grupos preferem seguir uma política de crítica constante aos outros grupos como forma de angariar de novos elementos e de manter a união dentro do seu sub-grupo. Isto cria ciclos viciosos de critica e contra-critica e poucos ciclos virtuosos de resultados.
Por certo muitos dos mais novos jogadores já notaram que se investe mais tempo a discutir temas triviais e por vezes mesquinhos, do que a tomar acções que gerem resultados, até porque essas acções quando estão a ser tomadas são pouco visíveis para a sociedade e dá ainda uma aparência mais forte que nada se faz. O que pode ser injusto para as pessoas que efectivamente estão a fazer alguma coisa.
É por isso que estou convencido que se continuarmos nesta direcção não iremos atingir os objectivos de nenhum de nós e que a união é fundamental para o futuro da nossa comunidade.
Há dias o Nuno Vieira escreveu um artigo sobre as características que ele considerava serem as ideais os futuros governantes terem e algumas estruturas que deveriam ser criadas de apoio à governação. O Nuno optou por não explicar profundamente as estruturas que falava mas estou certo que as óbvias até já existem, apesar de para muitos estarem subdimensionadas e não responderem realmente às necessidades do país.
Eu concordo com a generalidade das coisas que o Nuno diz mas acho que antes de se pensar em líderes e em estruturas temos de pensar em algo fundamental: uma missão para Portugal.
A missão é o mínimo denominador comum da união. Já no passado discutimos isto, se queríamos um Portugal imperialista, se queríamos um Portugal mais focalizado nas relações com os seus aliados, ou mais focalizados da comunidade interna. Mas eram outros tempos, hoje a nossa missão provavelmente é mais clara e fácil de encontrar um consenso mas considero que não se encontra totalmente formalizada.
Creio que existem duas questões que se misturam quando procuramos falar da missão para Portugal:
i) A primeira está claramente associada à necessidade de colocarmos Portugal no mapa de forma sustentada, não apenas algumas regiões durante uns dias. E aqui podemos discutir se Portugal são 7 regiões, 14 regiões ou se Portugal é um misto de regiões que permitem uma produção económica tão vantajosa quanto possível face às condições geo-estratégicas do momento. Ou será Portugal algo que não precisa de regiões para existir ?
ii) O segundo aspecto é os valores pelos quais Portugal tem pautado a sua conduta para com os seus aliados. Uma conduta que historicamente se tem baseado essencialmente na lealdade mas que nem sempre tem sido pragmática. Estamos dispostos a mudar de comportamento ? a nossa lealdade tem tido correspondência.
Na minha perspectiva, é na conjugação de i) e ii) que se pode verbalizar a missão de Portugal e qualquer verbalização de missão sem os 2 elementos não é suficiente.
Curiosamente esta questão da missão é um pouco aquilo que o HM tem andado a fazer com a história de Portugal são 7 regiões. Os problemas que vejo no movimento 7 regiões é que não considera as duas vertentes que falei, apenas uma nem se preocupou em encontrar um consenso e o segundo é que não parte de uma reflexão estratégica do governo, mas sim de um elemento que tem uma credibilidade baixa aos olhos de grande parte da comunidade. Por isso dou-lhe o mérito de tentar seguir um caminho que faz sentido mas não acho que seja a pessoa certa para o liderar. Ou melhor, este tipo de coisas não deve ter lideres, deve ser coordenado pelo governo e ter uma ampla participação da sociedade.
É à volta de uma missão que a união deve ser realizada, porque se todos concordamos sobre o queremos ser no futuro então é muito mais fácil estabelecer um caminho para lá chegar. E não me parece que o caminho a percorrer dure apenas 1 mandato de CP, ou a missão que nos tínhamos proposto era pouco ambiciosa.
O caminho a seguir inclui um conjunto de medidas políticas algumas de carácter mais estratégico e outras de carácter mais táctico. Criar consenso sobre as medidas a realizar para atingir a nossa missão é muito mais difícil, assim como, a pessoa escolhida para liderar a equipe responsável por implementar as acções. Esta parte é claramente a área de intervenção política e de diferenciação entre os partidos. Mas se não estabelecemos uma missão acima destas acções que seja aceite por todos vamos andar sempre a discutir na estratosfera e não o mérito (ou sua ausência) de acções específicas.
A eficiência e eficácia do governo são outros aspectos que precisamos de analisar. Mesmo em governos que a equipe de trabalho tem poucas alterações, existe sempre uma inércia inicial quando voltam a arrancar os trabalhos, quando existe alterações significativas à equipe maior é a inércia. Sendo normal a rotação da equipe de governo urge criar um conjunto de estruturas que apoiam o governo e não mudam, excepto se o jogador não quiser/poder continuar no posto. Dou exemplos disto:
- As forças armadas estatais: independentemente do nível de financiamento, deve funcionar com uma estrutura totalmente autónoma. Tem se falado muito disto e algumas coisas já estão feitas mas acho que existe um longo período a percorrer. Por exemplo, todos os CP’s pedem distribuidores e procuram definir a forma de distribuição quando o que eles devem fornecer é um orçamento, regras de reporte de gastos e os objectivos a atingir. Tudo o resto deixem com o comandante das forças armadas e a máquina nunca pára. Caso haja alteração significativa do orçamento deve ser o Comandante a propor as implicações dessas alterações. Devem ser também criados planos de sucessão dentro das FAP sem intervenção política.
- A rede de embaixadas, deve ser autónoma do governo. Os embaixadores devem continuar a trabalhar com os países em que trabalhavam independentemente do governo. Provavelmente era útil ter um embaixador júnior para acompanhar o embaixador e o substituir quando ele não quisesse continuar ou estivesse ausente. Existem países ou assuntos que pela sua importância o governo tem de tratar (aconselhado ou não pelo embaixador) mas o embaixador tem de estar no seu dia a dia em contacto com o governo do país da sua responsabilidade, etc.
Poderíamos falar de muitas outras estruturas independentes do governo, o acolhimento de novos jogadores, o MDS, o apoio ao desenvolvimento de noobs, ministério da comunicação, etc.
Estas estruturas são interessantes porque uma vez solidamente montadas é muito mais fácil envolver os novos jogadores nas mesmas, e integrá-los na comunidade. Não tenho nada contra MU’s privadas, mas canalizar a aprendizagem dos jogadores essencialmente para a área militar é redutor e faz com a principal motivação do jogador seja sempre lutar envez de uma integração mais completa na comunidade.
Acho que existem bastantes jogadores novos, que querem fazer coisas para melhorar a comunidade, mas não têm nem o conhecimento suficiente, nem enquadramento, acabam por frustrar. Estas estruturas são mais importantes do que parecem para dinamizar a comunidade.
O tema do artigo é união e eu falei quase exclusivamente sobre organização. Comecei por isto porque se conseguirmos mostrar resultados na construção de uma organização já estamos a dar passos importantes para quebrar os ciclos viciosos de crítica e passarmos a criar ciclos virtuosos de resultados.
Mas existe um passo fundamental que se prende com a natureza humana. Tem a ver na forma como nos relacionamos uns com os outros. O respeito e a confiança são coisas que evoluem aos poucos e normalmente no mesmo sentido. Existem pessoas às quais eu dou confiança para terem determinado comportamento para comigo e existem outros que não dou. Saibam respeitar a diferença.
Nem todas as ideias são boas. Os jogadores mais experientes já pensaram em muitas das ideias novas e sabem que elas não funcionam por uma ou outra razão. Mas por vezes, existem obstáculos inultrapassáveis do passado que desaparecem e um novo jogador pode desbloquear um caminho que alguns já tinham desistido.
Mas mesmo que o caminho que o jogador aponta não seja possível de seguir, apontem os defeitos de forma construtiva, trabalhem com eles para melhorar a ideia. Quando eu entrei no jogo, existiam alguns jogadores com um profundo conhecimento da mecânica do jogo, que sempre que um noob trazia uma nova ideia, os desancavam forte e feio. O resultado disto foi o fraco crescimento de uma comunidade que de inicio era relevante e que tinha alguns dos melhores jogadores do jogo. Podemos ter perdido jogadores top mas melhorámos bastante na recepção a noobs, podemos fazer mais ainda.
A comunidade não pode sobreviver sem novos jogadores. No passado falávamos de babybooms agora temos de criar estruturas para manter um constante fluxo de novos jogadores, é mais fácil reter jogadores quando todos os dias entram 80-100, do que quando de repente tens 500 a criar uma conta e ninguém que os consiga convencer a um segundo log in.
O que atrai jogadores ao eRep são coisas muito diferentes, uns gostam de trolling, então trollem, mas respeitem os outros. Outros é o módulo militar, outros a política, etc. Existe espaço para todos serem respeitados e valorizados desde que orientem as suas acções no atingir do objectivo que propomos para a comunidade.
Independentemente da forma como nos comportemos no futuro, vão subsistir velhas rivalidades e desavenças entre jogadores que à muito estão cristalizadas e eu já não tenho paciência para perder tempo com elas. Como eu, penso que estão uma maioria de jogadores que não se encontram envolvidos nessas confusões.
Se esses jogadores quiserem alterar o seu comportamento e envolver-se nas estruturas de boa fé, melhor, se não quiserem fazer isso, pelo menos não atrapalhem. Estou convencido que se a comunidade demonstrar união e capacidade de fazer obra junta, mais tarde ou mais cedo esses jogadores também contribuirão. Enquanto pensarem que a única forma de contribuir é tomando controlo das coisas, dificilmente vão a algum lado.
Neste momento as acções que podemos fazer têm um impacto muito limitado no nosso fututro. Que melhor altura para investir os nossos esforços na organização. Na segunda feira vai existir uma reunião dos principais responsáveis políticos da comunidade, porque é que não começam por ai. Criem sub-grupos com tarefas organizacionais a realizar se possível envolvendo pessoas de diferentes sensibilidades e mostrem resultados.
Bom jogo a todos
Comments
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V
"temos de pensar em algo fundamental: uma missão para Portugal."
Sem duvida o passo mais importante,
Uma missão e ou uma mission statment capaz de envolver, não apenas as linhas de pensamentos da maioria da comunidade existente, mas também dos membros que com o tempo vão integrando este grupo/jogo.
Algo simples que todos consigam compreender e aberto de forma a se adaptar a todos os ciclos do jogo.
Votado.
Votado!
Votei, o problema é que esse grupo de tal falas e do qual fazes parte tem a cabecinha formatada e não conseguem evoluir e adaptar se as novas mudanças do novo mundo por isso é que estamos onde estamos.
Formatação é lixada é um modo de conforto, por vezes tens que passar uma zona de desconforto para evoluíres.
Tu assumes que eu tenho a cabeça formatada. Na realidade estás muito longe da verdade, e acredito que o que vale para mim vale para a generalidade dos membros da comunidade. Também não sei a que grupo achas que pertenço. Eu sou um cidadão com um conhecimento do jogo suficiente para avaliar as implicações de muitas das medidas que podem ser propostas, mas não de todas, sobretudo o módulo económico eu não domino totalmente.
As minhas principais limitações são duas: principios éticos e tempo.
Existem valores dos quais não prescindo na minha vida pessoal, mas reconheço que podem existir diferenças entre os meus valores e os valores da comunidade e eu respeito as decisões de maioria. Tudo o resto para mim é discutível, e avaliavel numa base custo/benefício.
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Votado.
Acho que deve haver um compromisso por parte dos dirigentes políticos e haver uma equipa governativa, com um núcleo duro, que fique no mínimo 3 mandatos. Penso que o mandato de um mês é um pouco redutor na nossa actual situação.
Eu votei neste artigo.
Toca a arregaçar as mangas e a trabalhar em conjunto independentemente de filiações politicas ou militares!
votado
se não fosse pela vida emilitar que levo já tinha deixado de jogar isto!
Bom artigo como sempre votado.
Pt pra frente e ao melhor ritmo possivel tem a ver com a forma como gastamos as nossas energias que tem sido gastas mais no inutil do que no util.
O estado de desuniao e desmotivacao a que ept chegou e grande. So assim se explica que candidatos as eleicoes com ideias ocas, que nao fazem um esforco para serem crediveis e que nao se aproximam das estruturas existentes para ver como se faz levem tantos votos.
O objectivo comum nao e dificil de ser encontrado desde que seja um objectivo exequivel e nao ideias que nao passam de frases, por exemplo, acho piada a ideia das 7 regioes, quem tem a ideia esta a espera que lhe paguem o projecto o que com os valores exorbitantes envolvidos bem pode esperar sentado, e uma ideia sem nexo caso nao diga quanto custa, quanto e que tem para entrar e quanto e que temos de juntar.
Bem....mesmo que os tempos presentes nao sejam famosos, penso que nao e dificil os varios compartimentos estanques entenderem-se em torno de um objectivo comum exequivel. Em frente.
Impressionante com seu discurso sobre liberdade de opinião e para fazer diferente eh diferente quando você comenta sobre o Brasil.
quem é este?
Votado!
Mais um vez um excelente artigo.
Concordo que seja importantíssimo encontrar e definir da maneira mais clara possível uma missão para Portugal mas, na minha opinião, tão importante como isto é encontrar um líder ou um conjunto de lídere. Um bom líder, além de diversas outras qualidades, deve ser alguém como uma visão concreta para o país e com a capacidade de envolver os restantes no caminho que pretende.
Sobre a união e a falta de abertura que diversos jogadores gosta apregoa, enganam-se aqueles que pensam que podem fazer valer as suas ideias e opiniões quando as expõem de forma agressiva e quase sempre com um ataque latente a alguém ou a algum grupo em particular. É óptimo e é imperativo haver pluralidade de opiniões mas tão importante como isso é haver capacidade de as discutir de forma serena e civilizada.
Só há união quando se tem um PROJECTO.
Como pelo momento não há projecto (sim há um ... esperar que tudo caia) ... então não há união.
O resto é blá-blá e dissertação estéril.
Votado.
Antes de tudo falta a capacidade de discussão séria para se poderem debater os problemas e procurar as soluções.
Como encontrar missões, soluções, consensos e compromissos se a comunidade não consegue à volta de um assunto criar uma discussão com principio meio e fim?
A única coisa em que todos estão de acordo é que discordam de todos os outros.
@ Marcelo "Impressionante com seu discurso sobre liberdade de opinião e para fazer diferente eh diferente quando você comenta sobre o Brasil."
Tenho alguma dificuldade em perceber o teu comentário. De entre os vários comentários que eu faço sobre o governo Brasileiro (e não sobre o Brasil gosto pouco de generalizar) em nenhum deles restrinjo a sua liberdade de fazer as suas escolhas. Os comentários vão no sentido de afirmar que um conjunto de dirigentes mentiu e manipulou a comunidade brasileira para que esta aceitasse abandonar os seus aliados históricos e se aproximar de Espanha.
Quando se usam mentiras para influenciar a opinião das pessoas eu não acho honesto e critico. Mas o trabalho nesse aspecto já está acabado por isso não há nada mais a discutir no assunto aliados. Obviamente que jogadores que usam esse tipo estratégias não têm o meu respeito e continuarei a visitar os vossos foruns sempre que tenha oportunidade para identificar algumas das mentiras que lá são ditas, algumas delas mesmo hilariantes.
@ Diogo - Não questiono as vantagens que um líder tem para motivar a atrair os jogadores a fazer coisas. Mas neste momento, com todo o respeito para as figuras mais destacadas da nossa sociedade, acho que esse líder capaz de lidar com todas as tendências e coordenar todas as áreas, não existe. Por isso envez de criar grandes expectativas quanto à liderança, deviamos encontrar soluções alternativas para fazerem-se coisas sem um superlider. (ou então peçam ao Judazs para voltar)
@ Texou - Existe união quando existe um projecto que uma maioria alargada concorde, se é um projecto que só eu e tu concordamos nada se faz. O que estou a propor é que concordemos numa missão para que seja mais fácil criarem projectos que contribuam para se atingir o objectivo comum. Sem objectivo comum bem verbalizado e pensado não sei se estou a criar projectos que contribuam para isso.
Lamento se a verbosidade da minha escrita te aborrece, pelo menos dá-me um ponto por ter advinhado que os USA iam entrar na CoT (aquilo que discutimos à umas semanas atrás)
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V!
Muito bom, para os noobs como eu, ver que nem so de trolls e egomaniacos se faz ePT!
O meu comentário não sei porquê foi apagado...
Dizia algo do género:
As tuas opiniões publicadas em artigos são sempre válidas e aproveito para deixar uma questão (novamente) a todos os que lerem o artigo.
O que fizeram para melhor o país ou o que fizeram para promover a união?
V!
Artigo a fazer 1 reflexão aprofundada do "fado" eportuguês, c/ origens na RL aqui tão perto.
P/ haver união tem q haver reflexão e bom senso. Tudo assente sobre factos e números. Mas os factos têm q ser comprovados e os números de confiança, o q nem sempre acontece. Mtas vezes trata-se apenas de meras afirmações, sem outro fundamento além das próprias palavras. Mas sentimo-nos compelidos a argumentar e a responder, mesmo assim. Até pq mtas dessas afirmações n são ingénuas e insinuam, podendo chegar a ser ofensivas. E vamos perdendo tempo, nas trocas de argumentos e nas respostas e contra-respostas.
C/ isto, fica desde logo o debate inquinado, sem q ainda se tenha chegado à veracidade dos factos e à correcção dos números. Aí, continuamos a perder tempo c/ discussões estéreis e fora de contexto, caindo n menos vezes nos vícios anteriores. E mais inquinado fica o debate, já em vias de se atingir o limite suportável.
É claro q toda e qq reflexão q se pretendesse fazer já n será possível. O bom senso, esse, nem sequer chegou a ser visto nem ouvido.
lol a teoria do Ze Alface...
mania que é inteligente. só te fazes passar por mais burro do que já és.
Votado,m amigo!
Artigo muito interessante
votado
Votado, bom artigo como sempre e não podia concordar mais com tudo o que foi dito.
No caso das FAP o que falaste está a cerca de 75% pronto e preparado para que qualquer equipa futura assuma sem qualquer problema ou período de carência para começar a trabalhar pelo processo de transição.
Havendo tempo e vontade é algo que fica pronto num ápice.
O artigo é bastante bom em geral... Mas na minha opinião ao tentar ser "optimista" perde um pouco de foco.
Fala de coisas sem as coisas sem as quais não vamos a lado nenhum, nomeadamente união e capacidade organizativa, quer seja na recepção a novos jogadores quer na coordenação de acções dos mais experiente.
Mas fala de coisas que mesmo que se tenham não resolvem todos os problemas.
Espanha é muito poderosa, e na conjentura atual com aliados demasiados poderosos.
O desafio é conseguir que Portugal tenha mais jogadores, jogadores que fiquem apesar de estarmos em wipe, jogadores que fiquem apesar das lutas contra espanha acabarem sempre em derrota, jogadores que fiquem em vez de voltar para o Brasil ou para outros lados. O desafio é apesar das dificuldades conseguirmos ficar mais fortes para num momento em que a conjectura mude, sejamos vistos como valorosos e dignos de ocupar um lugar na nova ordem e desempenharmos um papel nas novas regras que sempre há. Esse papel são 5 regioes? sao 7? sao 15? são na europa? são noutro lado? Veremos...
Quem resume a luta a tentar derrotar os Espanhois armados em Dom Nuno Alvares Pereira para além de viver na lua, ou não é muito esperto, ou pensado que é um iluminado acha que consegue enganar os outros com meia duzia de balelas. Os meus parabens por nao teres isso por esse caminho.
Confesso que só li agora o texto todo, acho que concordo contigo a 90 por cento.
Mas isso dos grupos vão continuar a existir, como sabem eu era do Grupo Helder Medeiros e não deixei de o ser, no que ele precisar hei-de sempre ajudar.
Assim como outro grupo é o do Paisana e outro grupo por exemplo do Smash3r.
A questão aqui é que eu (com quase todos) consigo interagir e existe respeito entre nós (eu e outras pessoas).
Mas se analisarmos as coisas, as criticas que recebi no meu mandato não recebeu o presidente seguinte e não deixou de errar, mantive-me fiel às minhas caracteristicas e não andei aos 7 ventos a criticar o governo, mas outros que não faziam parte do governo não o criticaram porque estava no poder um do seu grupo.
Isto sim é o cancro da nossa sociedade, quem for contra esse grupo é enxovalhado.
Acho que tu (john brokinwski) já reparas-te nisso, além de como falas-te agora o HM muitas vezes tem razão no que fala (embora acho que ele peca por exagerar) e nunca é compreendido porque faz-lhes jeito passar a imagem de um Helder Medeiros completamente desconcertada, como se fosse um maluco ou um lunático.
lido e votado
... é pena que ainda existam gajos [😁] que só vem grupos :/
o helder tem um grupo?... o paisana tem outro?... e o Smash3r outro?... ai que lolada.
do comentário anterior é o reflexo da nossa comunidade... se não consegues fazer valer a tua opinião é porque o outro grupo [ou o gang] não deixa... enfim.
já agora explica-la O que fizereste para melhor o país ou para promover a união? foste buscar o helder medeiros, contra todas as sugestões da comunidade [leia-se dos outros gangs]... a conversa é linda as acções é que deixam muito a desejar.
Alexandre não tinha objectivo de ser otimista, mas não acho que fazer artigos deprimentes resolvem problemas. Deixo-te abaixo 3 artigos que foram escritos entre Maio e Julho do ano passado e que previam à mais de 6 meses o que hoje está a ocorrer (obviamente que nem tudo aconteceu como está descrito mas as mais importantes alterações geopoliticas sairam certinhas). Se calhar muitos dos que os leram acharam pessimistas. Sei que muita gente na EDEN HQ confiava que conseguiria mudar cenários que eu descrevia e no entanto....
http://www.erepublik.com/en/article/o-vento-nada-me-diz-2076114/1/20
http://www.erepublik.com/en/article/ventos-de-mudan-ccedil-a--2084686/1/20
http://www.erepublik.com/en/article/sobre-integridade-e-perseveran-a-2093786/1/20
é verdade que eu pensava que este processo ia ser mais rápido do que foi. A EDEN apesar de tudo deu luta.
Compreendo a necessidade de se ser objectivo/prático. Materializar as coisas e não teorizar apenas, mas o que tu propões como "desafio" pode ser lido parte como missão e parte como estratégia. Eu concordo com quase tudo o que propões, mas achas que uma maioria alargada considera que esses pontos são os fundamentais ? é que no passado já se definiram projectos, algumas pessoas deram-se ao trabalho de os desenvolver e depois surjem uma serie de desacordos porque o projecto não foi desenvolvido de acordo com um objectivo partilhado.
É por isso que no artigo digo para definirem uma missão, porque a forma como o projecto/acção contribui para a missão acaba por validar a sua bondade.
Dou-te um exemplo que o Elvimonte aflorou no seu comentário. A estratégia definida para as FAP incluí uma parte que incentiva os novos jogadores mais regulares a investir em campos de treino tipo 2 (0.19g). Alguns jogadores alegam que investir nesses campos não é financeiramente rentável e deviam investir apenas em campos de treino tipo 1 (free).
Parte desta discussão é puramente financeira, mas mesmo dentro da componente financeira existe uma variável associada ao valor que atribuímos ao acelerarar do ganhar de força de jogadores mais jovens. Se tivermos uma missão que diga, vamos lutar por reconquistar o território de Portugal já, o valor que atribuimos a esta aceleração será maior do que uma missão em que assumimos que a recuperação de território é essencialmente um trabalho diplomático e acelerar o ganho de força dos D1 e D2 é bom mas não valorizo tanto.
As especulações acabaram ... HOJE é oficial: http://www.erepublik.com/pt/article/-cot-new-trial-member-2194923/1/20
olá john brokinwski.
Texou a Fingerguns tinha-me dito isso na Segunda, até estranhei levarem tanto tempo a anunciarem.
votado e subcrito!!
Bom artigo 😉
Votado!
Também sabia ... de maneira "informal".
Mas como no jogo tudo pode mudar de um dia para o outro. xD
Bom artigo 🙂