Guerra da Bolívia, ou a aventura dos hermanos sem-noção

Day 616, 12:34 Published in Brazil Brazil by H00LIG2NS

Pequeno Resumo dos Fatos:

25/07:

> Termina a proteção "de iniciantes" para os novos países sul-americanos.

26/07:

> 20h: o Presidente do Chile submete ao seu congresso a declaração de Guerra à Bolívia.

> 21h: o Presidente da Argentina anuncia apoio ao ataque chileno e diz que as Forças Armadas Argentinas (FAA) darão total apoio ao seu aliado

> 23h: Os esquadrões GEO, Fenix e Ethan das FAA recebem ordens de se deslocar para o eChile


27/07:

> Congresso chileno aprova declaração de guerra e o eChile ataca o Altiplano Boliviano

> Turquia, Eslovênia, Polônia e Brasil propõem MPPs com a Bolívia


Justificativas oficias dadas pelo governo eArgentino:

"A Bolivia ocupa um lugar mais que importante geograficamente na América do Sul, e seus constantes erros fizeram com que o país não tenha população ativa além de um par de estrangeiros, sendo um convite a que se faça um TO.
Com a situação mundial atual, não podemos permitir esse perigo tão próximo de nossas fronteiras"



Análise e Razões por trás da Guerra:


Especulações não faltam, mas uma coisa é certa: a Bolívia é um país fraco, que sofreu um TO logo em sua criação e teve todo seu gold roubado. Atualmente, têm a menor população da América Latina, e não possuem nem mesmo um Hospital. O governo boliviano é muito mal visto internacionalmente, e colecionou desavenças com seus vizinhos sul-americanos, principalmente devido ao perfil do presidente Ernesto Guevara.

A Bolívia havia decidido, inicialmente, pela neutralidade. Ernesto Guevara disse que seriam "a Suiça da América", enfurecendo vizinhos ansiosos pela integração latino-americana através da AHA. Argentinos e Chilenos criticaram duramente o que consideraram uma "presunção megalomaníaca".

Então, vieram as desavenças internas do governo boliviano. O governo de união nacional rachou entra a corrente "comunista" do Presidente Ernesto e a centro-direita liderada por Fabrizzio e Sir Louen. Estes últimos acusavam Ernesto de recusar ajuda de outros países latino-americanos, responsabilizando-o pelo TO que sofreram. Já Ernesto acusava-os de pouco se lixar com o destino da Bolívia, que queriam apenas se promover politicamente às custas da destruição da imagem internacional do governo boliviano.

Fabrizzio e Sir Louen foram demitidos do governo, e deram início ao que eles chamaram de "guerra civil contra a ditadura ernestiana". Acusações se multiplicaram de ambos os lados, e uma grande crise institucional parecia se instaurar. Os opositores foram para o "exílio" e se mudaram para o eChile, aonde permanecem até hoje.

Pouco antes de acabar a proteção de iniciantes da Bolívia, o MoFA desse país anuncia no fórum da AHA a candidatura oficial do país para a aliança. As negociações entre Bolívia e AHA, cabe dizer, já aconteciam há algumas semanas, e no início de julho, assim que o atual MoFA boliviano, Arjay Phoenician, substituiu Sir Louen, havia começado no fórum da eBolivia uma discussão sobre a entrada ou não na AHA.

Pois então, chegamos finalmente à crise latino-americana de hoje. A Bolívia, candidata oficial à AHA, mas cuja adesão ainda não foi aprovada, é atacada por membros da mesma aliança, por motivos até agora muito mal-explicados.

Claro que, além dos motivos "oficiais", existe um objetivo claro desta guerra: a conquista de recursos high. A Bolívia tem uma região de grain high (que o chile não tem) e uma região de wood high (que nem a Argentina, nem o Chile têm)

Essa busca por recursos ficou clara quando, em uma conversa com o presidente da Bolívia, o presidente chileno ProfetaVI disse que o seu trabalho é cuidar da economia chilena, e fazê-la crescer.

Esta posição do presidente chileno causou muito incômodo entre as comunidades sul-americanas, já que outros países novos temem ser os próximos alvos do expansionismo argentino-chileno (o Peru, por exemplo, tem iron high), enquanto a Argentina e o Chile asseguram que respeitam a AHA e seus membros, pois a Bolívia ainda não foi aceita e, portanto, pode ser atacada.

Finalmente, outro motivo que apareceu na mídia chilena é pela “diversão” (for the lulz?), pois o país está cercado de aliados e esta pode ser a última chance que terão de fazer guerra de verdade, e de expandir um pouco.

Pois bem, o último capítulo desta pequena novela andina deu-se ontem após o ataque chileno, quando a Bolívia denunciou formalmente o Chile e a Argentina, e pediu sua expulsão da AHA e da PEACE:

"As Minister of Foreign Affairs of Bolivia, a nation having completed the process of membership and awaiting final confirmation from the Security Council, a nation which has just had war declared upon it by Chile (and by extension, Argentina), I formally denounce Chile and Argentina, and I demand the Security Council consider revoking their membership into AHA.

A similar denouncement will be made at the PEACE forum, and the same demand will be made to the PEACE Security Council, to revoke their membership from the alliance.

I strongly urge the Security Council, not just for the sake of Bolivia, but to maintain the integrity of AHA, to bestill the honor of this alliance, and to restore its integrity, in the hope of averting war in South America, to vote Bolivia in as a member, before the Chilean and Argentine armies storm the border into Bolivia.

Sincerely,
Arjay Phoenician
Minister of Foreign Affairs, Bolivia"

AH ESPERA, eu falei ultimo capítulo? Pegadinha hehehe ontem mesmo foi proposto, tanto no Chile quanto na Argentina, o impeachment de seus respectivos presidentes. A população de ambos os países está dividida entre expansionistas e pacifistas, sendo que muitos condenam este ataque não –provocado contra um colega sul-americano, inclusive figuras de peso da política local, como o e😜residente chileno Iliaco. O Impeachment não deve passar em nenum dos países, mas em torno de 40% dos congressistas mostraram seu descontentamento com a decisão presidencial.

AGORA SIM ACABOU, espero


E aí, e o Brasil faz o quê??


Na opinião deste humilde novato, ao Brasil cabe a difícil tarefa de apaziguador. Não podemos deixar nossa vizinhança virar um "free for all", um tabuleiro de países se matando pra conseguir mais recursos high.

Até agora, essa foi a grande vantagem do Brasil: nossa "retaguarda" está segura, então podemos nos preocupar com coisas mais importantes: durante a última guerra, ajudamos a Indonésia com a África do Sul, e agora participamos ativamente do fronte Russo (e estamos fazendo bonito, é só olhar os danos por país e verão que o Brasil é o terceiro maior atacante, atrás só da Indonésia e a própria Rússia).

O Presidente junecaz tomou uma ótima decisão ao enviar um MPP para a Bolívia "por precaução", em suas próprias palavras. Isso deve acalmar os ânimos expansionistas um pouco. Ao mesmo tempo, devemos fazer um esforço diplomático e levar a questão para os conselhos de segurança da AHA e talvez até da PEACE (não a denúncia boliviana, mas a validade dessa guerra).

Digo mais: talvez seja caso de votar ASAP a adesão (ou não-adesão) da Bolívia na AHA. Se a Bolívia for aceita, o ataque é ilegal e devemos combatê-lo. Se a Bolívia não for aceita, o Brasil deveria ajudar seus aliados chilenos e argentinos a melhorar sua economia.

É isso, e que se resolva o mais rápido possível essa brincadeirinha meio sem-noção dos nossos queridos hermanos .

E que venha a Espanha!


*Fontes: Fórum da eBolivia, Fórum da AHA, artigos da mídia argentina, chilena e boliviana