[Partido Social] Guerra/Paz: Qual o melhor caminho para Portugal?

Day 2,681, 08:43 Published in Portugal Portugal by General Destroyer


Boa tarde portugueses

Depois do primeiro conjunto de entrevistas sobre a questão da Diplomacia, o Partido Social prossegue hoje a sua iniciativa de entrevistar personalidades da comunidade portuguesa sobre temas que consideramos serem do interesse de todos e que, acreditamos, podem suscitar interessantes debates.

Hoje decidimos, como o título do artigo indica, debruçarmo-nos sobre a questão da Guerra e da Paz, das suas vantagens e desvantagens para o País, dos caminhos a seguir, etc..

Para nos falar deste tema, hoje decidimos entrevistar o Passos Coelho e o eGo Topo, dois jogadores bem conhecidos da comunidade e que, acreditamos, são uma voz a escutar sobre este tema. Quer se concorde com eles ou não.

Tal como no artigo sobre a diplomacia, pretendemos que este seja um ponto de partida par ao debate e não um ponto de chegada, pelo que o mesmo será tanto mais interessante quantos mais cidadãos participarem dele.

À semelhança do que sucedeu na primeira série de entrevistas, também neste caso os entrevistados não tiveram conhecimento prévio das respostas do seu colega de debate, de modo a que não existissem quaisquer condicionamentos às respostas dadas pelo convidado que entregasse as respostas mais tarde.

As respostas podem ser encontradas mais abaixo e, acima de tudo, esperemos que motivem um debate sério e constructivo sobre o tema.

Entrevista - Guerra/Paz: Qual o melhor caminho para Portugal?

1.) A diferença de poderio entre Portugal e Espanha tem levado sucessivos governos a preferir manter um cenário de paz com os nossos vizinhos. Achas que essta situação é realmente benéfica para Portugal?

2.) Estamos rodeados de países mais próximos de Espanha, nomeadamente a Venezuela, que tem sido um alvo preferencial das nossas incursões militares. Fará sentido, no actual contexto, procurar novamente a guerra com este país?

3.) No passado lançamos um Airstrike que nos levou a ocupar algumas províncias japonesas durante algumas semanas, numa altura em que estávamos totalmente ocupados pela Espanha. Fará sentido, no actual contexto militar e diplomático do País e do Mundo lançar outra iniciativa militar deste género?

4.) No que à guerra e paz diz respeito, as opiniões da comunidade dividem-se. Há quem diga que só será possível crescer - em termos de número de cidadãos e de regresso dos emigrantes - se vivermos num quase constante cenário de guerra. Outros defendem que é preferível usar os períodos de paz para fortalecer os novatos, melhor preparar os recursos. E na tua opinião, qual a melhor estratégia para o País?

5.) Na eventualidade de Portugal se lançar numa guerra, quais seriam para ti os melhores alvos para atacarmos, seja por Airstrike ou Natural Enemy?

6.) Faz sentido manter o actual cenário de paz com Espanha ou o jogo, na verdade, só tem efectivamente piada se andaramos à porrada com os taçardos?



eGo Topo


1.) Sim e Não. É preciso compreender que este jogo, tal como esta actualmente, é 90% militar/guerra, logo um ePaís sem guerra ou sem inimigos é um ePaís «morto» que passa a fazer nada mais que «farmville», logo pouco interessante a 90% da população nacional/internacional.
Se o jogo, por updates de m*rd*, já tem pouco interesse e a população eMundial está pelas ruas da amargura, se se opta por estar em «farmville» constante por medo de wipe, então estamos a dizimar ainda mais a nossa comunidade e os jogadores que ainda nos resta.
Por outro lado, é verdade também que estar sempre em guerra é desgastante e muito custoso, quer a nível dos cofres do eEstado quer a nível pessoal (comprar muito gold custa $$$), quer a nível motivacional, manter a ePopulação motivada numa guerra durante muito tempo é difícil.
Para mim o melhor a fazer é realizar pequenos períodos de guerra e de « farmville » assim teremos tempo de recuperar depois das guerras e de nos prepararmos para a próxima. Umas 4 a 5 guerras por ano por exemplo é algo ideal para a nossa comunidade e para a sua sustentabilidade.

2.) Depende do que consideras «o actual contexto», se com isso quiseres dizer o último update sobre as ditaduras, digo que neste momento o efeito surpresa já passou, logo as «velhas» guerras estão de volta, por isso não vejo nenhum mal em atacar os vuvus ou outro qualquer. Se por outro lado estiveres a falar do contexto global das coisas, ai já te digo que neste momento pouco interesse tem em atacarmos os vuvus, vejo com melhores olhos um AS a um pais diferente, mesmo que seja só pelo fun e termos uma guerra durante algum tempo, do que estar a atacar neste momento um dos nossos velhos inimigos.

3.) Tal como respondi na pergunta anterior, neste actual conjuntura acredito que será melhor para nós fazer um AS que atacar um dos nossos velhos inimigos.
No entanto, devo precisar, espero que não se cometa os mesmos erros desse tal AS em terras nipónicas, se se fizer um AS espero que esse seja bem estudado e preparado para não haver «caramelo queimado» no fim.

4.) As duas. Desculpa lá estar a ser repetitivo, mas quando respondo a algo sou talvez demasiado abrangente nas minhas respostas por isso o que falei na primeira questão responde perfeitamente a esta questão.
Mas só para os mais esquecidos eu relembro, nenhum ePaís mantém os seus activos só com PAZ nem só com GUERRA e isso todos sabem que é verdade, podem até defender o contrário, mas no fundo sabem que as duas realidades devem «coabitar».

5.) HUM, vejamos NE, eEspanha são os nossos velhos inimigos de sempre, se no contexto actual é uma boa iniciativa? Não, não é, de momento não vamos lá fazer nada, aliás podíamos ter «problemas» com alguns «aliados», se me faço entender.
O AS, novamente em terras nipónicas pode ser uma alternativa, mas existem outras que por motivos de confidencialidade não vou enunciar.

6.) Tem muita mais piada quando sabemos o que fazemos e porque o fazemos, quer seja contra os taçardos, vuvus, mexicanos, etc etc. quer seja em tempo de paz ou de guerra.
Ter objectivos definidos e estruturados a curto prazo é que torna o jogo atrativo para todos, saber o que fazer nos períodos de paz e saber que em breve teremos guerra e vice-versa é o que faz que o povo não perca a pica deste jogo.


Passos Coelho


1.) Na minha opinião o país só se desenvolve e cresce com guerra constante, os momentos de maior crescimento de ePT foram sob ocupação taçarda e neste momento a diferença de força não é a do passado, as alianças não são as do passado e nem as regras do jogo são as mesmas (determinação) logo é impossivel que eles nos ocupem meses seguidos.
Pelo contrário, julgo que é possível Portugal com os aliados actuais conseguir conquistar regiões deles e aumentar os nossos bonus.

2.) Julgo que em termos de bónus a Vuvuzela já não é tão apetecível, no entanto não consigo encontrar nenhuma razão para não entrarmos em guerra com eles já.
Cada dia que continuamos sem guerra é mais um dia de pasmaceira no jogo e "obriga" muitos jogadores que gostam de ser ePatriotas a procurar outros interesses no jogo.

3.) Se houver algum alvo interessante faz sentido, mas os AS têm piada quando é para ajudar aliados ou procurar alguma vingança, se forem como os do Japão a comunidade não se interessa e acaba por não durar muito a presença de ePT lá.

4.) Guerra, Guerra, Guerra. Não conheço um país forte neste jogo que esteja meses a fio sem guerra, conheço é muitos que eram fortes e começaram longos períodos de paz e tornaram-se muito mais fracos.
Os maiores exemplos até nos são próximos como Brasil e Espanha (especialmente Brasil).

5.) NE Espanha ou Vuvuzela. No caso de Espanha estar ocupado pela Serbia vamos à Vuvu.
AS como disse em cima é mais difícil mas o UK parece-me uma possibilidade, ou a Austrália para ajudarmos a tirar os taçardos de lá e ajudarmos também a Argentina contra o Chile e a Colombia contra a Indonésia se necessário.
Não consigo ver uma opção evidente para AS neste momento.

6.) Os melhores momentos do jogo para mim foram as guerras com Espanha, nomeadamente nos mandatos do Lucifel e Justino (fds tou belho), logo, sim o jogo tem mais piada quando temos guerra com eles.

Está agora aberta a caixa de comentários a quem quiser participar.

Quero apenas agradecer, mais uma vez, ao eGo Topo e ao Passos Coelho por se terem disponibilizado a participar neste desafio!

Abraço a todos!


24.Março.2015

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