[Governação] A Cada Qual o Seu

Day 1,517, 14:27 • Published in Portugal Poland • by Mrs. Hazelnut


Boa noite a todos,

Com os sucessivos artigos feitos acerca do TO e das opiniões expressas, venho expressar também a minha.

O Módulo Político do Erepublik determida que existem 3 órgãos vigentes: Partidos, Congresso e Governo.

O problema que persiste na política deste país, que apenas confirma a condicionante cultural real a que todos estamos sujeitos, é a área cinzenta para a qual atiram as responsabilidades de cada um perante os problemas que não sabem ou não querem resolver. Isto muito porque não há nem uma verdadeira organização dos interesses e ideais, e muito menos uma concreta legislação que determine as responsabilidades.

É evidente que a mesma deveria ser delineada com o progredir do jogo, sendo definida entre a população, partidos, congresso e governo, para que as responsabilidades de cada um não caissem na tal dita zona cinzenta, e não fossem analisadas consoante visões pessoais. O jogo está em constante mutação e evolução, e as mentalidades deveriam acompanhá-lo. Apesar de o módulo Político não ter evoluido muito, o facto é que os factores circundantes mudaram, e a Política em Portugal deve adaptar-se aos mesmos. Já não se trata de uma brincadeira de crianças, mas de uma séria planificação e organização dos órgãos vigentes.



O Congresso não deve ultrapassar os seus poderes em determinados pontos envolvendo-se em assuntos governamentais, e por outro lado deve exercer um papel activo naquilo que de facto lhe compete. Quanto aos Partidos o seu papel é tão simples quanto avaliar o trabalho quer do Congresso, quer do Governo, e trazer a lume as críticas construtivas, definindo as suas estratégias na formação dos seus ideais e dos seus candidatos Congressistas.

Sendo assim deverá ser da responsabilidade dos Partidos o papel activo na resolução dos problemas inerentes relativamente ao TO. A selecção dos candidatos a congressistas é só por eles feita, portanto a sua responsabilidade é do primeiro grau. O Congresso terá uma responsabilidade posteriormente sobre os congressistas eleitos, mas já do segundo grau no que toca às CS, muito embora o trabalho que pode fazer se situe mais ao nível da modelação das mentalidades e na ostracização de quem alegadamente vai contra o País. O Governo nesse aspecto tem uma responsabilidade do terceido grau, como conselheiro e direccionador, mas não pode nem deve interferir no trabalho nem dos Partidos nem do Congresso, impondo a sua posição, pelo menos enquanto existir um vislumbrar de soluções.



Existem formas no jogo, bastante radicais e polémicas, de um Governo tomar as rédeas da situação, mas isso colocaria em causa a Democracia em que vivemos. Medidas extremas só devem ser utilizadas em casos extremos.

Assim sendo é primeiramente do interesse de todos que se debata e esclareça qual é o galho de cada macaco, permitam-me a expressão. Definir leis concretas para todos os órgãos vigentes e definir uma Constituição. Não é nem por sermos pequenos nem por termos uma evolução menor que devemos descurar esta necessidade premente.

O desafio fica lançado.