[BS] Errar é humano, insistir no erro...

Day 2,255, 11:17 Published in Pakistan Brazil by Dio Vigon
I apologize to my friends that don't speak portuguese. This is a articles to my brazilian readers. Hope you guys understand and support it 🙂




Caros brasileiros,

O eBrasil teve um 2013 catastrófico e está, há mais de 7 meses, apagado. Momentos de crise como esse são sempre responsáveis por alguns efeitos coletivos que variam de acordo com o país. O nosso país, especificamente, tem uma tendência a minguar durante crises. Foi assim no início da V2 (quando muitos desanimaram por causa do novo formato do jogo) e vem sendo assim há mais de um ano (naquela que pode ser considerada a maior crise da história).

O objetivo aqui, entretanto, não é falar da crise e sim em como sair dela. Para isso, é preciso fazer, inicialmente, um exercício para recordarmos as iniciativas militares propostas no período.



Em julho, com o país wipado, a ChaingunMAX foi para o governo com uma equipe bem distinta da que trabalhou no mês de fevereiro de 2013, com uma proposta de coalizão e um verdadeiro blitzkrieg financeiro durante todo o mandato. O resultado no curto prazo foi positivo, pois o eBrasil recuperou suas regiões, mas não conseguiu mantê-las por muito tempo e, aliado ao pouco apoio interno de alguns grupos, voltou ao wipe.

Em agosto, tivemos o primeiro governo do Thunder, uma proposta de gerenciamento coletivo de seus líderes, mas que também contou com pouco interesse dos grupos de oposição em ajudar, quase como uma retaliação pelo mês anterior e por repulsa à centralização das decisões e ao isolamento em que o próprio governo se colocou.

Setembro, ao contrário dos meses anteriores, foi um período em que as tentativas militares foram colocadas de lado e alternativas diplomáticas foram propostas. O resultado foi ínfimo perto do pretendido e a não continuidade do trabalho no mês seguinte recolocou o país de novo na estaca zero.

Outubro foi o mês da primeira tentativa imponente de recuperar o congresso lutando forte entre os dias 20-24 do mês. Faltou ao país uma organização coletiva, já que os grupos ainda estava rachados. O governo usou a verba disponível para lutar e bate de frente com a Argentina, mas não era suficiente.

Como se pode ver, foi um mês em que o país estava sem congresso e que os gastos passaram a comer a verba disponível do Controle Nacional.

Novembro foi um mês em que o eBrasil lutou intensamente apenas durantes os dois dias para os quais o governo se preparou, visando recuperar uma região e conseguir eleições ao congresso. O preparo não foi tão bem executado quanto havia sido no mês anterior.

Os gastos com MPP acabaram aumentando em 50% e, além disso, o governo focou muito em Combat Orders, um quesito que, sozinho, foi responsável por 100.000 BRL.

Em dezembro, com um mandato sequencial do mesmo CP, esperava-se que a estratégia dos dois meses anteriores seria modificada, já que não funcionou, mesmo com o grande aporte financeiro do governo. O que se viu foi um país parado, de férias, que só acordou para tentar se libertar para o congresso, entre os dias 20 e 22 de dezembro, mas que logo adormeceu novamente, depois de mais uma tentativa falha.

Os gastos acabaram sendo maiores que os do mês anterior (que já havia sido maior que os gastos de outubro) e o resultado foi o mesmo: fracasso. Houve aumento de mais 25% em MPPs e o uso de 90.000 BRL para mais distribuições em batalhas perdidas.



Depois de 3 meses de governos investindo pesado na mesma estratégia, esperava-se que o mês de janeiro fosse diferente e se usasse a experiência negativa dos outros mandatos para fazer diferente.

300.000 BRL usados em outubro,
390.000 BRL usados em novembro,
430.000 BRL usados em dezembro,
todos com a mesma estratégia, todos com o mesmo resultado: fracasso.

Qual seria a maneira mais lógica de proceder depois de 3 insucessos dessa magnitude? Mudar o plano, certo?

Porém, qual foi a forma com que o governo brasileiro decidiu proceder? Sim, repetir a mesma estratégia dos três mandatos anteriores.



Hoje é dia 22, portanto, nós já passamos da metade do mandato e os gastos foram, até o momento, de mais de 350.000 BRL.

Claro, parte dessa verba corresponde a custos fixos e/ou necessários, mas pelo quarto mês seguido tivemos um montante considerável desperdiçado em Combat Orders e distribuições para batalhas perdidas. Considerando que a mesma estratégia gerou resultados pífios em meses anteriores, era de se esperar que houvesse uma mudança na estratégia.

E a falha do Presidente e de quem o aconselhou nessa empreitada não foi o desperdício imenso de dinheiro, mas sim a insistência em uma estratégia que já nasceu morta e que, pelo quarto mês seguido, comprovou que não funciona.





São muitos os fatores determinantes para uma vitória ou uma derrota no campo de batalha. Há quem diga que o eBrasil está apagado por ser menor que a Argentina, mas se fosse o caso, o país não teria apagado os hermanos durante 3 meses no começo de 2013 (já éramos menores), o Uruguai e a Colômbia jamais teriam entrado no eBrasil. O fator chave para as vitórias são os aliados, uma verdadeira soma de forças.

É verdade que tivemos muitos aliados lutando anteontem, ao contrário dos outros meses, em que os brasileiros não tiveram o mesmo apoio. Porém, ainda é bastante aquém do necessário. O eBrasil precisa ter uma maior presença de seus aliados em suas RWs, se não estará fadado ao insucesso constante.

Quem tem mais tempo de jogo sabe que o eBrasil sempre foi considerado um dos aliados mais presentes nos campos de batalha. Quando os prime times tinham mais relevância, a presença brasileira nos combates era fundamental e todos almejavam ter o eBrasil ao seu lado.

Por que será que os aliados não estão lutando tão forte pelo eBrasil? Alguns vão dizer que é porque o país está mais fraco, outros porque não confiam mais em nós, mas a verdade é bem simples: ninguém luta forte por um país que só luta por si.

Os dados da última semana no egov deixam bem claro a importância que os brasileiros dão para seus próprios objetivos e a importância que dão para os objetivos de seus aliados:

Constam apenas os brasileiros com CS brasileira, mas mesmo assim a discrepância é grande demais para não ser óbvia. O país passou dias e dias lutando o suficiente, fazendo uma média de pouco mais de 2 bilhões de dano e, quando teve uma batalha de seu interesse, esse número subiu para 13 bilhões. Curiosamente, até a quantidade de gente lutando aumentou consideravelmente e não só o dano total.

Durante todos os meses os brasileiros ficam lutando moderadamente, onde há BH fácil, onde é a Daily Order ou onde está indicado na planilha, mas nunca com organização, nunca concentrando dano para vencer um round importante para um aliado, virar uma barra ou pelo menos mostrar avatares brazucas piscando loucamente na tela de combate.



Não há visaplayer que aguente sustentar um país que não tem uma boa diplomacia e não há boa diplomacia suficiente para sustentar um país que não tem organização militar.

Repararam que nesse tempo todo, não houve um único artigo agradecendo o apoio dos aliados? Se nem o básico vem sendo feito, para que gastar dinheiro a toa?

Está na hora de fazer diferente. Ajudar nossos aliados de forma objetiva, mostrar que eles podem contar conosco. Caso contrário, não adianta torrar todo o dinheiro do país com batalhas perdidas. É preciso deixar o eBrasil atraente para seus aliados: mostrar no campo de batalha que nossos cidadãos podem, sim, ser organizados e fazer a diferença em qualquer batalha do eRepublik. Chega de pegar sempre o caminho mais fácil.




Um abraço,
Vigon,
a Ovelha Negra do eBrasil

In Omnia Paratus