Texto pouco comPacto
Arthk
Ora viva estimados colegas desta espécie de jogo,
Achei propícia aqui esta minha "breve" intervenção face aos acontecimentos dos últimos meses.
Tenho me mantido em silêncio ingame sobre o polémico Pacto Ibérico por pura falta de paciência, mas cá vai a minha destilação de ideias quanto ao mesmo.
Preparem-se que a viagem vai ser grande (para o jules é a viadagem que é grande).
Começo por falar num acontecimento histórico da vida real. Eu sei que é perigoso fazer comparações da vida real com o jogo, mas vou arriscar, até porque é um factor social que está aqui em causa.
Falo-vos da era 1919 a 1924, altura em que acaba a primeira grande guerra e é assinado o polémico Tratado de Versalhes.
A Alemanha de Weimar e o seu bloco aliado sai derrotado. O modelo de Vestfalia cai e cria-se um desiquilibrio de forças na Europa, enquanto este velho continente perde influência para as forças emergentes de então, como os EUA e o Japão.
É criada a Sociedade das Nações, com o objectivo de promover a paz entre povos e o capitalismo, quer-se evitar a todo o custo que uma guerra de tal maneira desastrosa se repita.
No entanto, o tratado que marca o fim da mesma decreta que os derrotados são os culpados de tudo, causadores de todos os males e, por essa mesma razão, estão em dívida absoluta para com os vencedores. França, que era considerada a maior potência militar da época, recebe 55% das reparações de guerra mais a região da Renânia, que usa para potenciar a sua economia.
A filosofia é a de espremer a Alemanha fazendo-a pagar a sua dívida monetária e moral, e para isso vale tudo. Os rios Alemães passam a ser monopolizados por estrangeiros, ai de alguma embarcação Alemã que lá passe! A indústria local é gerida por outrém, todos os anos mais de 20% das exportações são dadas ao bloco vencedor.
Torna-se rapidamente visível a hipocrisia das relações internacionais de então, quer-se paz através da subjugação dos perdedores. Não é díficil prever que em nada contribuiu para as boas relações entre os povos Europeus.
A Alemanha, isolada do resto do mundo, vira-se para a URSS, igualmente isolada por causa da sua revolução Soviética de 1917, Itália de Benito Mussolini (que chegou ao poder em 1922) eventualmente descola-se da SdN e alia-se à Alemanha, o senado americano rejeita o tratado de Versalhes e decide não entrar na Sociedade, a Grã Bretanha começa a torcer o nariz a França com medo que esta domine a Europa através da Alemanha.
A Sociedade das Nações, fundada sob um princípio de paz e respeito cai aos bocados e torna-se inerte, impotente e inútil. Um projecto falhado. A razão? Um tratado que para promover a paz favorecia a injustiça e a humilhação da força derrotada. Algo que se queria que unisse apenas dividiu. Entretanto um jovem de nome Adolf Hitler aproveita a onda de indignação e o resto da história já a conhecem.
Pontos a retirar daqui: A subjugação não é caminho para a aproximação (a não ser que sofram do sindrome de estocolmo)
Prosseguindo agora para o jogo, e voltando uns meses atrás. Gossypt é eleito Presidente depois de um mandato desastroso de Helder "juve leo" Medeiros. Um dos pontos do seu programa foca a aproximação a Espanha e o possível desenhar de um tratado. Nada de específico no entanto, apenas essas palavras "aproximação a espanha", não se sabe bem como.
Eu nunca fui contra essa ideia, acho que não podemos descartar essa hipótese, agora a questão prende-se no "como fazer isso".
Antes de avançar permitam-me muito rapidamente relembrar-vos uma das raras situações aqui no jogo em que um país se vira para o lado de quem o conquistou. Falo-vos da Argentina.
Ainda durante a operação French Toast (invasão da Atlantis à França) o Brasil e e a Indonesia (PEACE GC) atacaram as regiões da Argentina (então membro da Atlantis). Foi uma guerra devastadora para os Argentinos, mesmo com MPP's da sua Aliança não foram capazes de fazer frente à Indonésia e ao Brasil sozinhos.
A Atlantis teve uma postura quase indiferente, o presidente americano Benn Dover mandou as suas forças lutarem pela Argentina sem armas, mesmo depois de publicamente expressar a intenção de ajudar nas batalhas com tudo.
Os Argentinos, descontentes com a sua Aliança, prontamente ameaçaram sair, no entanto iriam ficar sem aliados e sozinhos no mundo. O ponto de viragem faz-se quando Indonésia e a PEACE lhes estendem a mão. Oferecem-se para devolver todas as regiões sem qualquer contrapartida, apenas sob a perspectiva de neutralidade Argentina. No meio da confusão da guerra ainda fresca quem lhes abriu portas foram os atacantes, quem tomou uma postura pacífica foi quem conquistou. Não houve tratados, não houve fundos de confiança, nem promessas de se juntarem ao quer que fosse, apenas devolução de tudo.
Com isto, os Argentinos por sua própria vontade quiseram juntar-se à PEACE GC. Não por terem perdido a guerra mas sim por acreditarem na aliança e pela boa vontade vir da mesma. Não houve subjugação, apenas abertura de espírito.
Voltando à actualidade, quando Gossypt assinou aquele tratado cometeu 3 erros fulcrais:
1. Esconder-se atrás do seu programa para justificar tudo sem consultar a população. Um bocado como o Élderzito fez com o seu programa (e deu no que deu). As eleições em si não davam essa legitimidade, pois por "aproximação à espanha" pode-se entender muita coisa. Aceito que estávamos numa posição nada favorável, aceito que se calhar não se arranjaria melhor. No entanto, à falta de melhor a população poderia já não concordar com uma aproximação deste tipo. E nisso houve uma falha clara.
2. Condicionar o futuro da nação ao prontamente ceder os 500k. A partir daí os governos seguintes ficaram com as suas políticas restritas ao que o tratado ditava. A opinião dos mesmos poderia ser diferente, mas ou era aquilo ou nada de 500k de volta.
3 e mais importante: Dar toda a margem de manobra à TWO. O mediador é dos mais fieis aliados da Espanha e no entanto é o que tem o poder de decidir para onde vai o dinheiro. A Espanha até poderia quebrar a sua parte do contrato que em nada seria prejudicada (mesmo que a Polonia cumprisse com a sua parte... perdia o quê? nada). Pior, a Espanha poderia forçar a que Portugal não cumprisse o contrato ("oops, reconquistaram-nos o norte, que maus estes tugas!"). Seria tudo muito subjectivo e a polonia poderia (e ainda pode) ser seduzida a ficar / dar o dinheiro à Espanha por uma suposta "quebra" de contrato.
Agora que quebramos o contrato por (veja-se!) assinar uma aliança com o Canadá já perdemos 100k, e se houver RW's mais desse dinheiro será gasto. A continuar assim, de desculpa em desculpa esse dinheiro a modos que se desvanece.
Para além disso é necessário focar que, numa altura em que se prevê mudanças radicais na distribuição de forças mundiais, não se sabe qual vai ser o bloco dominante. Estamos sob esta pressão toda quando tudo pode mudar de um dia para o outro. Estamos a vender a alma sem saber se compensará.
Perdemos autonomia de tomar as nossas decisões, estamos restringidos ao nosso cantinho sem ter mais nenhum vizinho para além dos espanhois.
Sim, ganhámos algumas regiões, ganhámos congresso (que irónicamente já nos fez perder 100k lulz), ganhamos alguma margem de manobra em termos de execução orçamental... no entanto nada disto contribuiu para a tal aproximação à Espanha.
Primeiro porque quase ninguém se sente companheiro dos Espanhois. Estamos que nem a Alemanha do Pos-I Grande Guerra. Somos os culpados e somos nós que temos dar provas que seremos um bom aliado. Os espanhois bem que se podem estar a marimbar, mas ai de nós se assinarmos um MPP que eles não gostem! Não existe confiança, antes pelo contrário, existe desconfiança. E nestes termos será impossível cimentar boas relações com "nuestros hermanos", vulgo taçardos.
A não ser que Espanha de um momento para o outro dê provas claras de abertura sem pressupostos nenhuns (tal como a PEACE em relação à Argentina) nada disto mudará. Continuaremos a ver os taçardos como opressores, como fonte de humilhação, tudo por causa de um congressozito, de uns milhares de CC e meia duzia de regiões isoladas do resto do mundo.
Agora eu ponho aqui a pergunta: É isto que queremos fazer no jogo? Se for, óptimo! Aí o têm! No entanto sinto que já passámos por isto antes. O medo de perder regiões ou dinheiro supera a vontade de jogar a sério, de correr riscos. Ah, e da última vez que nos sentimos assim acabámos por fazer um ataque suicida aoos EUA e a Espanha, de proposito para levar wipe, tal era o desespero.
Mas o que está feito está feito. Cabe-nos decidir se o pedaço de terra virtual que temos compensa tudo o resto, pois não vamos ficar amiguinhos da Espanha.
A aproximação tem de ser feita com base no respeito mútuo, não na subjugação de umas das partes.
Havia muito mais a dizer, mas já estou farto e estou atrasado para o Bingo dos velhadas,
Até uma próxima malta!
-Arthk,
O gajo que esteve 2 anos sem produzir uma muralha de texto
Comments
Sim, caguei de alto para os bolds e para a formatação da coisa. Lidem com isso
Tem parágrafos e pontuação, good enough.
Não e muito grande e intende-se beni.
De resto tem coisas que concordo outras que discordo, mesmo na VR a SN apenas fazia o que os países vencedores queriam, os outros nem tinham vós nela.
É um pouco como a ONU.
Mais ou menos, a SdN é bem diferente da ONU, até porque a ONU cede direito de veto a várias potências distintas.
a SdN não tem nada a ver com a ONU...
Várias potências não significa todos os países e reconhecerem países que são países mas que não lhes dá jeito.
Nem evitam guerras.
han?
o engraçado é saber que foram os EUA quem criou a SN, e passados todos estes anos já com a ONU não aceitam ser julgados no tribunal dela.
muito bem
oh pa não tomas-te os comprimidos...xDDD
então não vez os beneficios estratégicos da COISA...
1. passamos a ser uma Ibéria unida e imparaveis..
.hmmm os taçardos não precisam de nós, realy?? porque ja tem Aliados como Polonia, Servia Hungria...e por isso continuaremos a ser uns inuteis para eles??
2. Assim teremos apoio para conquistar novas regiões...
hmmm, Canada no can do...colonias taçardas, Venezuela no can do colonias taçardas, Mexico no can do aliado tradicional taçardo....talvez o Brasil...xDDD ou um AirStrike pena é não haver ligação com a capital e como tal ser uma inutilidade.....
3. assim temos congresso
hmmm que fixe tem sido muito bom
enfim Arthk tens mesmo que ver bem a COISA porque isto é um acordo so pra visionários a longo prazo, pode não ter 1 so objectivo estratégico mas é melhor que esperar em wipe até se consolidarem as novas Alinças...xDDD
esta tudo resumido aqui---> http://tinyurl.com/ctend8s
Não sejas mau assim ... xD
teXou não estou a ser mau, é para avisar os mais distraidos, de que não façam muitas ondas
porque não tem capacidade de perceber O Grande Plano da COISA..LOOOOOOOOOOOOL
xD
A politica agora tem sido de considerar apenas que ou somos wiped ou fazemos tudo o que a Espanha e TwO quer. E criticar o Tratado é querer ser wiped. Quando trivializam a situação nesses termos é impossível haver discussão e criticas sobre as opções tomadas.
Querem unir o pessoal em volta de uma única resposta à situação quando esta tentativa de união apenas polariza ainda mais a comunidade.
visinho visinho visinho visinho visinho visinho visinho visinho visinho visinho visinho visinho visinho visinho visinho visinho visinho visinho visinho visinho
mas a culpa é do jules...
😮 do jules?????????? E eu que julgava que A CULPA DE TUDO ERA DO Judazs
Erros ortográficos do Arthk são claramente culpa do Jules...
bem visto, capitão
brasile brasile brasile brasile brasile brasile brasile brasile brasile brasile brasile brasile brasile brasile brasile brasile brasile brasile brasile brasile
opá só me dão trabalho voceses
expremer expremer expremer expremer expremer expremer expremer expremer expremer expremer expremer expremer expremer
PUDIM PUDIM PUDIM PUDIM PUDIM PUDIM PUDIM PUDIM PUDIM PUDIM PUDIM
Há muito para comentar neste artigo mas agora tou com sono e vou dormir sobre isso.
Como o respeito que tenho por ti Arthk, o GossypPT foi o CP com mais tomates nos últimos meses, a verdade é que está a pagar por isso.
Acho que quem está a pagar por isso são os contribuintes ou foi o GossypPT que pagou a caução? 😛
Mas quais contribuintes? O valor dos impostos não é significativo!
ePortugal ganhou regiões e um Congresso e o GossypPT é que ficou com a má fama, é isso que ganha toda a gente que quer tentar mudar algo por aqui....
Mudança por si só não é algo positivo, porque há sempre a possibilidade de mudar para pior.
Claro que o valor dos impostos é significativo, sem eles como é que pagavas a caução?
Portugal ter ganho regiões e um congresso, não podem ser avaliados apenas por si só, pois Portugal não ganhou nada no sentido em que recebeu por prémio, estas foram obtidas a um custo. E a questão está se não foi um custo elevado demais. E este custo não é apenas a caução.
"Mudança por si só não é algo positivo, porque há sempre a possibilidade de mudar para pior."
- (como falado no artigo), o Bkk_on mudou o nosso estado de sempre com regioes para wipados
- o Elder mudou o nosso estado de kinda sozinhos para sozinhos e com ma cara
- o gossypt mudou o nosso estado de subjugados militarmente para subjugados diplomaticamente
- o equilibrium mudou o nosso estado de uma populaçao estavel para o primeiro babyboom
- o nuno vieira mudou o nosso estado de totalmente dependentes de MUs privadas para alguma autonomia militar com exercito estatal
- o lucifel mudou o nosso estado de limitados as nossas regioes originais para imperialista com colonias conquistadas
temos regioes e sabemos sempre onde nao lutar
temos congresso mas so nos fez perder 100k pte e motiva ainda mais a discordia intriga e divisoes entre cidadaos/congressistas
"Mas quais contribuintes? O valor dos impostos não é significativo!"
Então os 500l vieram de ondem? Caíram do céu nos cofres do estado?
Lá tomates teve, mas não quer dizer que tenha feito a escolha mais acertada.
Nunca saberás se a tua escolha seria melhor ou não, não estiveste lá porque não quiseste...
Qmé não sabia que tinhas aderido à moda do voters club lol
Eu já ando no voters club, mas este artigo não o meti lá. Agradeço no entanto quem investiu no mesmo (que desconheço quem tenha sido)
Pode ter tido muitos Tomates, mas num jogo de estratégia, seria interessante ter um pouco mais de cabeça. Aquele tratado não tem pés, nem cabeça. Não serve de nada, ninguém em Portugal diz: "agora vou lutar por Espanha"
Todas as MUs (mesmo com os MPPs com a Espanha, Polónia e Servia) punham as DO nos antigos aliados (através das Prios)
Sem o apoio do resto da população, sem o mínimo de consenso o GossypPT tomou uma decisão que efectivamente limita todos os governos seguintes. E não tem a ver apenas com os 500k, tem a ver com a clausula de auto renovação se os dois países não se entenderem. Tem a ver com as limitações de MPPs, etc. É que a alternativa para quem não concorda com o tratado, é quebrar esse mesmo tratado, não há middleground.
O GossypPT e acompanhantes. Ele deu a cara, verdade, mas não estava sózinho! E ainda sabemos quem avançou com o guito não sabemos?
Não só quem avançou o guito sem procurar o consenso sobre o tema ... mas também quem "negociou" (se alguém pode chamar "negociar" a essa submissão).
O GossyES é a parte visível desse "grupinho" ... nada mais.
Excelente artigo! Fazes muita falta a este jogo ):
Bem vindo de novo ao papel de comentador, é sempre vantajoso quando alguem expressa as suas ideias de forma clara. Até agora os principais comentários contra o acordo foram insultos e chamar espanhol a quem o assinou, ou criar cenários absurdos alternativos.
De resto, o cenário que o Arthk menciona como cenário alternativo, ficarmos em wipe, é um cenário que conhecemos bem. Creio que o Citizen99 questiona esta ligação directa, mas a realidade é que facto imediato a quebrarmos o que acordamos com Espanha é que perderemos as regiões. A questão não é se isso vai acontecer, a questão é se ísso é pior que a situação que temos hoje.
Passando ao comentário mais elaborado do Arthk, que é o paralelismo do acordo da Indonésia e do Brasil com a Argentina comparado com o nosso acordo com Espanha. Na realidade tinhas um exemplo bem mais recente, USA/Brasil com Espanha.
Em ambas as situações, o Brasil/USA e o Brasil/Indonésia derem uma paz com condições muito vantajosas para o país dominado, porque o queriam que esse país se tornasse seu aliado, e sabiam que a melhor forma de isso acontecer era adoptarem esta posição benevolente e funcionou !!!! se bem qu no caso do Brasil-Espanha isso acabou por ter consequencias graves para a união da comunidade brasileira, até porque quem fez o acordo não considerou as implicações do que estava a fazer.
A situação Portugal/Espanha é bastante diferente, porque a maioria da opinião pública espanhola não está interessada em ter Portugal como aliado, e apesar de haver partes do governo, que sim percebe que existe aqui vantagens, nunca poderia assinar um acordo que não fosse extremaente vantajoso/humilhante para nós. Não passaria no congresso.
O ponto de partida é diferente, mas o ponto de chegada poderia ser semelhante se após o acordo, o governo espanhol tivesse promovido uma aproximação a Portugal e uma melhoria da imagem de Portugal na opinião publica espanhola, e viceversa.
Só me dás trabalho Bokinski, já é a segunda vez que te estou a responder, da primeira a sessao expirou 😨
Anyway, quanto ao Brasil, Espanha e EUA arrisco-me a dizer que foi mais o conquistado a seduzir o conquistador.
Os Espanhois com muita manha detectaram algum descontentamento dos EUA e no Brasil e souberam capitaliza-lo muito bem (no brasil foi mais arranjar um grupo dominante meio acefalo, nos EUA foi pura exploração do descontentamento. Mas percebe-se, os americanos são muito manipuláveis, já no meu tempo eu brincava com isso).
Quem ficou a ganhar foi a Espanha, não tanto os invasores. Aliás, a ideia de uma aliança alternativa foi o isco para depois criar o ponto de viragem para dar a vantagem ao bloco da TWO. A nova ngodoaliança em si era um mito, um embuste como diria o "engenheiro"
Portanto são casos bem distintos, pois no caso da Argentina havia a genuina vontade de se mudar de lado, na espanha havia a genuina vontade de enganar o invasor. É diferente,
Continuando no reply ao proximo post.
Concordo que na criação da CTRL, quer o Brazil e os USA perderam e Espanha ganhou, mas discordo quando dizes que a CTRL era um plano de Espanha. A CTRL é um projecto do Brasil e dos USA, mais precisamente do Vigon, do lado do Brasil, e de várias personalidades do lado dos USA incluindo o LS. O motivo era sentirem-se excluidos das decisões da EDEN. Obviamente que os espanhois quando viram as intenções nos brasileiros e americanos nem acreditaram na sorte que tinham, mas não creio que tenho sido acefalia do outro lado, foi mesmo dor de corno.
Vigon & Co não é Brasil ... é/era uma parte dele.
Os tempos mudam ... xD
Se ambos os governos tivessem vontade de ser aliados, e o obstáculo fosse a opinião pública, as coisas poderiam ser remediadas, mas o problema é que durante estes ultimos 2 meses não temos visto qualquer vontade do governo espanhol em aproximar as duas comunidades. Nesse aspecto o governo Português tem tentado algumas coisas, mas sem cooperação, não pode fazer nada. Se os espanhois estão à espera que lutemos por eles quando só recebemos desdém, então fiquem à espera.
E sem uma força motora governamental que deseje que a aliança entre os 2 países ocorra, então concordo que há primeira hipotese vamos roer a corda. Disse isto logo quando o acordo foi assinado.
O que falta, a meu ver, no artigo do Arthk é profundidade no cenário alternativo. Ok ficamos em wipe e esperamos que o mundo mude... fizemos isso durante 6 meses... e nada mudou. As coisas parecem hoje com grandes probabilidades de mudar, mas será que Portugal lutar contra Espanha fomenta a mudança ? Pessoalmente acho que não, lutar contra Espanha hoje apenas fomenta o apoio dos países CoT a Espanha e faz com que o link entre a CoT e a TwO não se quebre. E enquanto esse laço não se quebrar, enquanto não houver verdadeira guerra, o mundo não muda e o cenário actual que temo é Portugal sem aliados e Espanha com aliados que valem por 70% do dano do jogo.
Mas, se não tivessemos assinado o acordo com Espanha, eu provavelmente concordaria com o Arthk, para que é que vou assinar algo que acho que não vai funcionar ? mas é preciso reflectir que o cenário hoje é ligeiramente diferente:
1º O acordo está assinado e quebrar o acordo tem um impacto nas nossas opções futuras, e não estou a falar das financeiras, estou a falar de que se quisermos caminha para uma aproximação a Espanha quebrar um acordo vai nos custar bastante em negociações futuras.
Focaste um bom ponto. A opinião pública tem de querer. Totalmente de acordo, no entanto falas apenas da opinião pública espanhola. Ou seja, para a seduzir é preciso que nós passemos por uma fase de humilhação? Pá, ao passar por essa fase é a nossa opinião pública que deixa de querer.
E eu sei que pode parecer meio estranho, mas o assédio à opinião púlica espanhola faz-se antes de se assinar o que quer que seja. É possível, já aconteceu antes. Já tivemos bastantes vezes a opinião pública espanhola do nosso lado apesar de sermos inimigos. É claro que nada iria aconteer numa época em que estavamos intrinsecamente na PEACE, mas no entanto há essa possibilidade.
É dificil? É! É lixado como o camandro. Demora tempo? Muito. No entanto se queres uma verdadeira aproximação a espanha tens de passar por isso.
Se a opinião pública espanhola não quiser ser nossa aliada não há nada a fazer, neste momento parecemos um jovem adolescente a tentar conquistar uma rapariga que não está nem vai estar interessada nele, portanto fazemos todos os favorzinhos na esperança que dê em alguma coisa, no entanto a realidade dita que não.
O cenário alternativo é claramente só um, e infelizmente é pobre. E estamos assim sem hipoteses de escolha porque o primeiro tratado restringiu-nos imenso, como disse no artigo. Não acho que se nao tivessemos assinado a TWO e a COT quebravam menos facilmente, já que somos de tal maneira insignificantes que a COT ta-se marimbando para nós.
No entanto, continuando assim como estamos, ou se dá rapidamente a mudança a nivel mundial ou vamos desejar eventualmente estar em wipe! Se virmos bem, neste momento nada se passa na mesma. Estamos temporariamente entretidos com as quezilas do congresso, mas isso vai-nos aborrecer em breve.
No fundo estamos como se estivessemos em wipe, mas com o circo do congresso a entreter-nos.
(continua)
2º A larga maioria da população votou na assinatura de um acordo, semelhante ao proposto pelo Gossyp com algumas melhorias. Não quer dizer que gostem do acordo, mas preferem isso a quebrar o acordo.
Portanto quando dizemos que não existe mínimo consenso para assinar o acordo (pelo menos o actual) estamos a desconsiderar os resultados do referendo. E se é verdade que o referendo só teve 150 ou 160 votos, então onde estão os veêmentes opositores ao assinar o acordo.
3º Em que é que mantermos este acordo limita as nossas opções de futuro ?
Eu estou cada vez mais convencido que dificilmente o nosso futuro é como aliado de Espanha. Mas o que é que ganho em quebrar o acordo, perco as regiões e fico aliado do Canadá ? ou da Colombia ? ganho realmente alguma coisa com isso ? eu acho que não, mas na realidade posso estar errado.
Não vale é a pena andar a apontar os erros do acordo do Gossyp, eles existem, mas apesar de tudo o acordo actual foi referenciado e aceite pela população.
Queremos discutir os 500k ? sabem quantos milhões de PTE já gastámos com a guerra com Espanha ? só em 2 ou 3 RW no governo do Latino foram 900k. O problema não é os 500k, irrita-me perder 500k porque congressistas infantis manobram nos bastidores para que Portugal quebre o acordo com Espanha só porque isso lhes causa divertimento pessoal (estou a falar do Paisana, gosto de por os nomes nos bois). Mas na realidade, se estratégicamente decidirmos que o caminho é guerra com Espanha, os 500k serão um problema ? vale a pena perdermos tempo a discutir se isto é um erro ou não ? Na minha opinião, não. É um pormenor.
O que deviamos estar a discutir, é como queremos posicionar Portugal no futuro. E qual o caminho a seguir, mas isso estranhamente poucos querem tocar.
E tem de haver aqui uma distinção. O novo contrato é claramente mais favorável, não haja dúvidas. Não nos restringe tanto diplomaticamente, no entanto ainda o faz.
E ponto positivo, foi claramente sufragado. Algo essencial, no entanto o referendo deu-se na perspectiva de "ou assinamos ou levamos wipe e perdemos os 500k". Isso acaba por restringir muito a nossa escolha. Aqueles 500k não deviam constar lá, mas o erro disso vem do outro tratado. Eu votei não por andar numa sonda negativista e achar que aqueles 500k já estão perdidos, basta arranjar mais meia duzia de desculpas espanholas e puf..
E não, neste momento não ganhas claramente nada em quebrar o contrato, aliás, perdes 400k.
Eu critico agora a atitude do Gossyp porque na altura estava para o fazer mas não fiz. Senti a necessidade disso, pois como tu disseste nunca houve verdadeira oposição ao primeiro tratado. Falha minha e dos demais opositores, no entanto espero aqui também por alguns pontos importantes na mesa para que no futuro haja mais cabeça na altura de fazer este tipo de decisões. Vale sempre a pena olhar para trás e ver o que foi feito de errado.
O futuro é negro de qualquer das maneiras, estamos dependentes de outrém, de eventos que nós não controlamos. É frustrante eu sei, mas é a dura realidade. No meu entender é manter a neutralidade e ver bem o que se está a passar no mundo. Sofrer um pouco. É ingrato ... mas não estou a ver outro caminho.
Querido Jonny, deixa me dizer-te que se fosse essa a minha intenção, já o teria conseguido à muito. Continuações de boas fantasias.
Muita gente fala que se nos aproximarmos de Espanha depois não poderemos atacar ninguem. Mas nós achamos que podemos ou queremos atacar alguem ?
Durante anos Portugal não atacou ninguem e foi uma comunidade mais activa e organizada do que é hoje. O Bkkon carregou no botão não foi por desespero, foi por burrice (mais valia ter ganho o Camões, levavamos wipe mas pelo menos com estilo).
O desespero do Bkkon era fruto de estarmos a perder uma geração que governou o jogou durante muito tempo e a nova geração faltava-lhe ideias para fomentar o divertimento. E viram na guerra uma chance de gerar divertimento, acho que quem jogou nesse tempo se lembra do buraco em que nos enfiamos e quanto custou sair dele.
A realidade é que não temos uma estrutura nesta comunidade. Basta olhar para Espanha e nota-se que o número de jogares responsáveis por manter a nação em pé é 10 vezes os que nós temos nos nossos governos. As diferenças começam ai.
Nós não somos uma nação, somos um conjunto desgarrado de pequenos grupos que adoram guerrear uns com os outros. Agora construir um futuro comum... quem é que quer pegar nisso ?
Não tenho dúvidas que tu Arthk eras capaz de fazer algumas coisas. Mas não é olhar para trás, é perceber o presente e mobilizar a comunidade para o futuro.
>O Bkkon carregou no botão não foi por desespero, foi por burrice (mais valia ter ganho o Camões, levavamos wipe mas pelo menos com estilo).
lulz, rin.me. No entanto discordo. Na altura havia de facto um deficit de participação. Aquelas eleições foram das menos participadas da história (acho que nao chegou aos 300 votos) e a comunidade andava a morrer. No entanto uns míseros meses depois recuperámos, e perdemos o medo de arriscar.
Com isso aproveitamos bem a mó de cima da nossa aliança e eventualmente tivemos um império.
E sim, precisamos de uma estrutura bem mais completa, pois claro.