My 2 Cents..

Day 2,005, 05:48 Published in Portugal Portugal by Madvieri

Boas,


Após a Fundação do MOVIMENTO REVOLUCIONARIO, sinto que existe a necessidade de escrever este Artigo.


Recentemente, saíram alguns artigos de grandes jogadores Portugueses, como o John Bokinski e o Jules (aka qualquer coisa maluca) que vieram cimentar o meu pensamento sobre o actual estado deste jogo.


O eRepublik é um jogo de sociedade, onde podes ser militar, político, jornalista, ou enveredar pela componente social.


Esta definição do que nos prende aqui, a esta plataforma, parece-me desadequadamente interpretada por grande parte dos novos jogadores. Parece-me que se opta por um caminho somente, quando a combinação de múltiplas possibilidades é muito mais relevante e interessante.


Actualmente Portugal passa por um síndrome de abandono, fruto da saída de muitos dos jogadores mais activos da sociedade para países exteriores, quiçá por cansaço de quezílias internas infantis e desgastantes, quiçá pelo desconhecimento do plano a médio-longo prazo existente para o País. Esta saída de jogadores pode não ser notada pelos novos jogadores (vulgos Novatos) mas é notada sobremaneira pelos jogadores com mais tempo de jogo (1-3 anos) e pesa no compromisso pessoal e entrega para a resolução dos nossos problemas.


Este jogo, sendo uma sociedade virtual, acaba por reflectir muito do nosso posicionamento na RL, onde existe também uma síndrome do abandono, ou de “come e cala-te”, de grande maioria da população. A postura típica do Português de critico de bancada sente-se de que maneira neste jogo. Todos temos opinião a dar (ou critica barata) mas poucos temos vontade ou capacidade para arregaçar as mangas e fazer algo para mudar, de acordo com aquilo em que acreditamos ser o melhor.


O facto de nos apresentarmos perante uma sociedade quebrada, desmotivada e sem rumo, leva ao surgimento de fenómenos de aproveitamento da incapacidade de mobilização da sociedade. Fenómenos como “Portugal são 7 Regiões” ainda hoje pairam sobre nós, mostrando que com futilidades inexequíveis é possível alcançar o inimaginável na nossa sociedade.


Hoje reina o Troll, o despotismo, a acefalia junto da maioria dos jogadores mais activos, que arrastam franjas significativas da população nestas cantigas fáceis, e na esperança de um futuro melhor.


Existem grandes jogadores, pensadores e mobilizadores entre nós, que optam por não arregaçar as mangas, fruto da constatação evidente que serão alvos fáceis para os trolls e demagogos. Assim perde a sociedade, perde o jogo, perdemos todos nós.


Estando já na Divisão 4 deste jogo, e tendo maioritariamente optado pela componente militar do jogo, cheguei à conclusão, como numa sociedade, que é dever dos mais experientes cimentar os conhecimentos dos mais novos, de forma concisa, precisa e estruturada. Esta minha postura, penso ser repartida por muitos dos grandes jogadores nacionais, que vêm aqui uma oportunidade de ensinar e partilhar a diversão que pode ser este jogo.


Actualmente Portugal enfrenta a realidade de ser um país pouco relevante no panorama internacional, fruto das alterações do Jogo, que potenciam unicamente a componente militar, virando-a para o Consumo de Gold. Longe vão os tempos de estratégia de guerra, alianças e verdadeiros amigos. Agora com Gold és Rei!


Tendo visto reduzida a sua influência internacional, cedo percebemos que somente com um incremento de jogadores activos poderíamos fazer a diferença. Sucessivos Baby Booms foram implementados, e sucessivas campanhas de incentivo ao Referal foram lançadas. Estes movimentos permitiram um incremento das nossas divisões inferiores, e hoje estamos melhor preparados do que à 8 meses atrás. Existe porém a necessidade de desenvolver o acolhimento e ensino a todos estes jogadores. Todos sabemos que no início o que “dá pica” é ir para o campo de batalha. Isto destrói por completo o futuro de muitos jogadores, pois evolui-se rapidamente (em termos de experiência) e subimos a divisões superiores sem qualquer relevância de força para o futuro, esperando-nos um longo e penoso caminho de recuperação de força, para voltarmos a ser relevantes nos campos de batalha, esse fim último.


Tenho presenciado um correcto ensinamento dos novatos, para não gastarem à toa o Gold que ganham no início, e concentrarem-se em treinar e lutar somente com Rockets (não aumenta a experiência) que potencia o crescimento do nosso potencial nas divisões inferiores e médias.


Até aqui parece-me bem esta postura, mas isso levanta uma questão. Então se o jogo está claramente orientado para a componente militar, e se não luto, o que faço?


É aqui que afirmo que a combinação das múltiplas componentes do jogo é deveras mais interessante. Poder participar activamente na política nacional, no jornalismo de lazer ou investigação e mesmo na interacção social é pois crucial.


No entanto, será isto possível? Será que existem estruturas, ou condição para as criar, que permitam aos novatos explorar verdadeiramente todas as restantes componentes?


Penso que não. Certamente recordam-se de muitos primeiros artigos de novatos que são criticados ou ignorados, certamente se recordam de participações políticas completamente desadequadas da realidade, ou posturas perante a sociedade totalmente descabidas...


Eu acredito que é este o meu Papel. Promover o ensinamento, a partilha e os conhecimentos que permitam aos mais novos perceber o que é isto que chamamos de ePortugal no eRepublik.


Acredito seriamente que existe sempre espaço para Movimentos que permitam no curto-médio prazo um aumento do prazer do jogo. Acredito que existem formas e capacidades para isso, e acredito seriamente que existem muitos por aí que pensam como eu.


Nós nascemos sozinhos. Nós vivemos sozinhos. Nós morremos sozinhos.
E qualquer coisa neste intervalo que possa nos dar a ilusão de que não estamos sós, nós nos agarramos a ela.
Voltaire



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Até Breve

Madvieri