História de ePortugal

Day 1,514, 12:43 Published in Portugal Portugal by Julio de Matos
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INTRODUÇÃO
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Devido a não estar presente em alguns dos acontecimentos, como os do Antonio Moutinho, poderão dar-se lapsos de informação, que peço aos cidadãos para corrigirem, se possível com factos ou artigos.

Tentei também ser o mais imparcial possível, excepto na conclusão. Qualquer erro, por favor avisem.

Também devido ao sistema de dias no eRepublik, não consigo apontar datas para muitos dos acontecimentos






A meu entender existem três períodos fundamentais na história da nação: O período beta, o período pré-wipe ("velha democracia") e o período pós-wipe ("nova democracia").



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PERÍODO BETA: Nascimento da nação e a ascensão do proletariado
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Muitos jogadores antigos recordam a beta com saudade, pois o método de gestão político e económico era mais permissivo, o que gerava diferentes correntes ideológicas no ePaís.
Apesar da população se situar nos 100 (oficialmente 400 devido à proliferação de clones), foi na beta que a actividade dialética e o combate ideológico atingiu o seu pico, tendo sido criadas as bases fundamentais para a política na v1 pré-wipe.

Inclusive deu-se o primeiro roubo: krostyf, primeiro presidente do país, esvaziou as contas do estado e vendeu tudo no Monetary Market.

Os partidos mais activos incluíam o: Partido Deixa Andar, Social Democracia Portuguesa, PORRA/PReC, Nova Republica Bazulista e, já no final, deu-se a ascenção do Partido Renovador Democrático que devido à inactividade do SDP e à sua voz crítica contra o sistema económico comunista PeNICO, ganhou rapidamente fôlego.
Mês após mês, a coligação PDA+PReC obtinha a incrível maioria dos votos, perpetuando um estado marxista-leninista.


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O que era o PeNICO e a sua relevância na beta
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O PeNICO (Portuguese eNational and International Companies Organization) foi a resposta dada à crise económica no país de então. Não era mais que um conjunto de empresas com um sistema idealizado pelo PORRA/PReC com as figuras de proa Ligtez, Lebowski e o vosso mal-amado Judazs (não se esqueçam de ler os jornais de todos) e posto em prática pelo então-presidente PHuSiOn9, do Partido Deixa Andar, originalmente um dos maiores produtores nacionais em conjunto com outros magnatas portugueses.
Infelizmente, os artigos de PHuSiOn9 na beta foram eliminados.
As PeNICO dominavam com punho de ferro a economia nacional.
Contrato, 16 Junho 2008


Nota importante: Não confundir o PHuSiOn9 da beta com o PHuSiOn9 de agora. Embora a conta seja a mesma, foi presumivelmente comprada por Helder Medeiros. O PHuSiOn9 não é, nem nunca foi, de extrema-esquerda.


Adaptado do sistema /v/aquistanês (país na altura sob o domínio do 4chan), o PeNICO consistia na concentração das forças de produção (trabalhadores) em empresas geridas pelo estado, de forma a maximizar a produção individual.
As regras do eRepublik definiam que quantos mais trabalhadores a empresa tinha (podia contratar um número ilimitado), maior era a produção de cada trabalhador, logo, o lucro.
Tudo isto suportado pela impressão de dinheiro ao desbarato e uma política de impostos agressiva de modo a abafar a iniciativa privada.



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PERÍODO PRÉ-WIPE: A destruição lenta do modelo económico marxista-leninista
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Com a introdução da versão 1 vieram as ferramentas que impossibilitaram o exploit da produção (limitando o número de funcionários por empresa) e impressão da moeda (necessitando de gold para imprimir e retirando o limite de desvalorização da moeda), pregando o primeiro prego no caixão do PeNICO.

Mais tarde, existindo ameaça de um PRD que promovia o desmontar do PeNICO e a retirada da mão do estado da economia, o então-detentor legal das PeNICO Judazs retirou todos os materiais e quantias económicas do colosso empresarial, despedindo todos os trabalhadores e deixando as contas vazias.

Graças ao esforço do presidente Arthk, presidentes partidários e da pressão social em torno do assunto, foi feito uma Constituição e assinado um contrato feito pelo cidadão hideway que protegia as PeNICO, doravante chamadas orgPT do desmantelamento, passando o controlo a ser feito pelo estado, mas a posse por Judazs.


As orgPT passariam então a ser emprestadas, sendo automaticamente devolvidas em caso de rescisão entre governo e Judazs ou venda de património próprio (organizações ou jornais).


O sistema empresarial estatal foi continuando a funcionar, muito devido ao esforço de Antonio Moutinho (16 vezes ministro da economia), coexistindo agora pacificamente com um mercado livre e com a função de regulação de preços e salários de forma a "controlar" a ganância da iniciativa privada.



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PERÍODO PRÉ-WIPE: A crise política e social que culminou na destruição do ePaís
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Continuando a tendência que vinha da beta, o PDA era o maior partido português, seguindo-se do PRD, do PReC, do SDP, posteriormente do Partido dos Parvos, movimento anarquista criado e idealizado por Judazs e wooooo, do eBloco de Esquerda (criado por Nuno Vieira?) e mais para o final do Movimento Libertador Democrático - MLD (criado e idealizado por Marcelo Rodrigues).

Quem se lembrar de mais que me corrija.

A vitória do PDA, embora que menos expressiva e posteriormente sem o apoio do PReC, era constante: o PDA tornara-se um partido demasiado grande para contornar.

Só em Novembro de 2009 a tendência se inverteu, conseguindo a Coligação de Esquerda (coligação do PReC, eBloco de Esquerda e Partido Socialista Português - Julio de Matos, Nuno Vieira e Judazs a encabeçar as listas) ganhar, pela primeira vez num longo percurso que data dos primórdios da beta, uma presidência sem o apoio do PDA.

Embora uma governação sem nada de substancialmente novo, pavimentou o caminho e esperança - há muito perdida - num eGoverno sem o PDA. Podemos então dizer, sem papas na língua, que ao criar pluralidade política, foi um dos percursores da crise que mais tarde se avizinhava.

Depois de sucessivos governos PDA ou PReC, foi a vez do Partido Renovador Democrático.
Com a ascenção à presidência partidária de um já conhecido jogador e dezenas de vezes ministro da economia, Antonio Moutinho, o PRD conseguiu (com o apoio do PDA) a presidência pela primeira vez.

Contando com o seu trabalho nas orgPT e com o combate à desvalorização que se criou com a impressão doida de PTE, tinha tudo para ser um bom presidente consensual.





O tanas.






Era conhecido como um jogador directo e de pavio curto, mas até então tinha feito o seu trabalho na pasta da economia relativamente sossegado, salvo críticas acesas de heilel, Mighell e Aronfly que as pessoas (inclusive eu) se recusavam a ouvir.
Controlando as orgPT, grupo empresarial estatal, e a 5 Star Corp, grupo empresarial pessoal, detinha assim um satisfatório monopólio do mercado nacional.

Como alguns de vocês sabem, o trabalho de presidente é muito diferente de o de um ministro da economia.
Enquanto que antes trabalhava silenciosamente na economia, ao assumir a presidência tinha de prestar contas, o que não fazia e, ainda pior, insultava opositores.

Deu-se o caso de um presidente que sabia comandar, mas não sabia comunicar. O PDA teve vários presidentes com o mesmo estilo de governação (exemplos: Raikael e Ace Ventur4), no entanto nunca teve uma oposição à altura a pressionar.

Se moderadamente criticado no primeiro mandato, no seu segundo e terceiro mandato deu por si severamente escrutinado pela oposição da extrema-esquerda (PReC e eBE) e por diversos cidadãos que insultava no IRC (não é Mighell?), acicatando ainda mais a população e, acima de tudo, o congresso.

Piorando uma relação já de si frágil entre o congresso e o governo, as doações rotineiras de dinheiro para o normal funcionamento do aparelho económico do governo (Governo ePortugues, Banco ePortugues, orgPT e Forças Armadas) foram sucessivamente rejeitadas fruto de uma maioria da extrema-esquerda no congresso.
Fontes: Desabafo... por Antonio Moutinho

Encostado à parede e cercado por opositores, Antonio Moutinho cedeu à pressão e devolveu as orgPT a Judazs, formalmente eliminando de vez a mão do estado na economia.

Mais tarde mesmo sem plano nem equipa apresentadas foi eleito pela 2ª vez, sendo dias depois com a entrada contestatária do PRD e do PDA, impugnado pelo congresso com sucesso.
Com receio do seu arqui-rival Partizanne do PReC, congeminou um plano para roubar o dinheiro do Banco, aumentando ainda mais a contestação social em torno da sua candidatura.

Analisei este caso mais a fundo no seguinte artigo: António Moutinho, tens aqui dicas sobre o caos!



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A CRISE POLÍTICA E O DESMORONAMENTO DA "VELHA DEMOCRACIA"
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O resultado de diversas polémicas e traições foi uma população fragmentada, destroçada e desanimada.

Se antes a eNação foi palco das maiores revoluções mundiais, tinha-se transformado num esqueleto. Novos cidadãos saíam, velhos morriam, alguns ainda permaneciam e, como foi o meu caso, alguns renasceram.

As vozes do Partido dos Parvos que antes se ignorava já se começavam a sentir. Desde sempre a favor de luta directa contra Espanha, começaram a fazer mais sentido fruto da contestação e falta de actividade.

Subtilmente e ao longo do tempo, deparados com uma estagnação política e social, os cidadãos queriam acabar com tudo e criar uma sociedade com uma "tabula rasa".
A teoria era que ao atacar a nação, o caos servisse para destruir todos os partidos e como motivo para unir o povo.



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O WIPE
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À frente da plataforma de cidadãos que queriam acabar com o país estava o Partido dos Parvos que por muito pouco elegia o Camoes como presidente.

Para presidente a população escolheu o bkk_on, que em princípio era contra a guerra sem qualquer vantagem militar ou económica, apoiando antes uma batalha contra a venezuela.

No seu mandato deu-se novo roubo que voltou a dar que falar.
Enquanto uns afirmavam que foram hackers espanhóis, outros culpavam cidadãos dentro do governo com acesso.

Após reports aos admins, as contas foram entregues ao governo, sendo o dinheiro devolvido 3 meses depois.
Não foi claro se o GOLD foi devolvido ou não. O bkk_on poderá explicar este assunto.

Na mesma altura, atendendo às vozes que pretendiam guerra com Espanha, foi delineado um plano de invasão.
Devido aos elevados custos que comportava a decisão de atacar Espanha, foi atacado os USA, antigos inimigos de ePortugal e aliados de Espanha.

Começa efectivamente a invasão taçarda e yankee, e o fim da nação.

Uma nota curiosa: enquanto o país era invadido deu-se as eleições à presidencia onde, pela primeira vez no eRepublik, foi eleita uma Organização com uma equipa de organizações que, por sinal, eram todas minha. A anarquia em tempo de guerra estava lançada.
(Org - Devido à antiga impossibilidade do cidadão mudar de país caso tivesse empresas, foram criadas as Orgs. Eram contas que guardavam empresas mas que não ganhavam níveis nem podiam votar para eleições)
Filmes:
Camarada Kim Jong-Il, Candidato a Imperador pelo Partido dos Parvos
A reacção na Luta contra Julio de Matos

O Retorno do Herói[/b]



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O PÓS-WIPE: "NOVA DEMOCRACIA" E CONCLUSÃO
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Graças à ajuda do eBrasil para afastar os invasores, um povo que perdeu muito ao brigar consigo mesmo teve a chance de começar de novo.

Excepções à parte, todos os antigos jogadores foram unânimes e suportaram o criar de uma democracia e de uma política livre dos vícios do passado: sem paizinhos, sem PeNICOs, sem uma orientação política polvilhada com anos de ódios domésticos.
Foi criado quase um pacto silencioso em não repetir os erros do passado.


Dos antigos partidos não sobra quase nenhum.
O Partido Renovador Democrático, criado pelo bkk_on e abusado pelo Helder Medeiros, já não é reconhecido pelas bases do anterior, logo, sem relação directa.
A saída de militantes históricos como o marcelosantos veio segregar ainda mais o seu papel, afastando-o da história que o prendia a uma das fases mais negras do país.

O MLD, partido com uma breve passagem pelo antigo TOP5, foi uma das vítimas do wipe. Tendo pessoas moderadas no leme, o seu renascer não foi tido pelos velhotes como cáustico mas como uma lembrança de melhores tempos, pois sempre esteve afastado de polémicas e brigas internas.


Pessoas como eu ainda hoje criticam o sistemático reavivar de partidos como o PDA, eBE ou PReC, considerando-os um hino a uma velha democracia sem interesse.


Podia, ao invés de fundar o Partido Bovino, reavivar o Partido dos Parvos. Mas era trair o esforço dos meus compatriotas em virar a página.

Podia inclusive envolver-me na política e aproveitar a experiência para tentar estabilizar o país, mas tal era incutir aos e-cidadãos mais novos o vício dos mais velhos.

Que este artigo e subsequentes correcções sirvam não como modelo, mas como um aviso.

Obrigado.